Apesar de a Argentina ter a liberdade religiosa garantida pelo artigo
14 de sua Constituição, o estado de Córdoba criou uma lei provincial, que
pretende prevenir qualquer situação de “manipulação psicológica”. Essa lei
gerou uma grande controvérsia, abrindo portas para a perseguição da igreja
cristã no país.
Segundo a missão Portas Abertas, essa lei tem sido aplicada de forma
abusiva contra as organizações religiosas. Segundo o artigo 3, a manipulação
psicológica pode ocorrer “em grupos que utilizam técnicas que exijam grande
devoção ou dedicação a uma pessoa, ideia ou objeto, onde se usa de
proselitismo, doutrina dinâmica ou técnicas persuasivas para promover a
destruição de personalidade”.
Pouco tempo depois de ser promulgada, o pastor batista Marcelo Nieva
foi acusado por políticos e pela polícia de dirigir uma “seita controversa.”
Ele conta que “por causa disso, as acusações e o ódio contra a igreja têm
aumentado significativamente, principalmente depois que a imprensa noticiou
isso. Pessoas quebraram as janelas da igreja e saquearam as propriedades dos
irmãos”, desabafa.
O pastor está pedindo orações pela nação. “Em meus 37 anos de
ministério, nunca imaginei que a igreja na Argentina poderia ser atacada. Nosso
país sempre se orgulhou de ser uma nação tolerante”, afirmou.
Cerca de 18 meses atrás, ele e um amigo foram alvejados enquanto
estavam fazendo uma viagem. Em abril deste ano, Nieva foi atacado enquanto ia à
igreja com a esposa, que está grávida do segundo filho do casal. Dias depois, o
abrigo de mulheres mantido pela igreja para mulheres vulneráveis, incluindo
ex-dependentes químicas e prostitutas, foi apedrejado.
Dois membros da força militar nacional têm montado guarda 24 horas por
dia em frente ao templo da igreja dele. Para o pastor, a polícia local só agiu
em seu favor por que os policiais vindos da capital estão lá. Ele disse que sua
igreja vem sofrendo quatro anos de perseguição religiosa das autoridades
locais. Com informações de Evangelicals Now e World Watch Monitor
Fonte: Gospel Prime
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