A derrota de Hillary Clinton na eleição
presidencial dos Estados Unidos fez a organização não-governamental (ONG)
Planned Parenthood, que é a maior rede de clínicas de aborto no país, divulgar
um comunicado em que seus responsáveis anunciam risco de falência.
Na última quarta-feira, 09 de novembro, após
confirmada a vitória de Donald Trump, a Planned Parenthood disparou um e-mail
pedindo apoio financeiro. O texto, que demonstra certo desespero, relata que o
governo republicano provavelmente não destinará recursos à entidade.
Hillary Clinton expressou seu apoio público à
causa do aborto e participou de eventos promovidos pela Planned Parenthood,
como na ocasião dos 100 anos da entidade, em que esteve acompanhada do
presidente Barack Obama, segundo informações do LifeNews.
Nos últimos meses, diversas clínicas da
Planned Parenthood vêm fechando as portas, e no comunicado desta semana, os
responsáveis disseram que farão o possível para continuar promovendo abortos,
mas apenas as doações permitirão isso, pois os valores para cobrir as despesas
são altos e, atualmente, são custeados pelo governo federal. Com Trump
assumindo, essa verba deverá ser cortada.
Cecile Richards, diretora executiva da ONG,
afirmou que a gigante abortista está devastada e irritada com a “surpresa
desagradável” da vitória de Trump. “Vamos tirar todas essas palavras do
caminho: devastados; irritados; corações partidos; indignados; chocados;
tristes; enojados; envergonhados; desanimados; esgotados; quebrados; E agora
mais quatro palavras – as mais importantes: estas; portas; permanecem;
abertas”, afirmou, no e-mail, a defensora do aborto. “Sei que você e eu não
temos palavras suficientes para descrever nossos sentimentos sobre o que
aconteceu nesta eleição e o que está por vir”, acrescentou.
Provocativa, ela instigou os apoiadores da
clínica, de orientação “progressista”, a se manterem ativos: “Se você quer
ficar na cama ou se esconder do mundo, eu não posso culpá-lo. Mas espero que
não. Em vez disso, espero que você se junte a […] Cabe a nós continuar lutando
para proteger os centros de saúde da Planned Parenthood, para que eles possam
continuar a servir as pessoas que confiam nele”, afirmou, usando um eufemismo
para se referir a assassinatos de bebês indefesos.
Fonte: Gospel+
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