O projeto de restauração da
Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, iniciado há algumas semanas, foi tema
de reportagem do Fantástico, da TV Globo, que mostrou o local onde acredita-se
tenha sido o túmulo de Jesus por três dias, após sua crucificação.
O texto da matéria causou
estranheza aos cristãos mais atentos, pois estabelecia o local do túmulo como
“um dos mais importantes do cristianismo”. A afirmação, aparentemente
descuidada, era na verdade um indício do que viria a seguir na narração: a
alegação de que o corpo de Jesus estava “desaparecido”.
Ao sugerir um desaparecimento,
a matéria permite interpretações diversas, como a dos romanos à época que
acreditavam que o corpo havia sido roubado. Como até os arqueólogos que
conduzem a restauração já esperavam, não foi encontrado corpo algum porque
Jesus ressuscitou após o terceiro dia de sua morte na cruz.
O Fantástico acertou ao chamar
a atenção para os detalhes das descobertas acontecidas durante a restauração,
como a comprovação do texto bíblico de que Jesus foi sepultado em um túmulo
“cavado na rocha”. A matéria usou uma animação para mostrar que embora tenham
ocorrido mudanças no local, a sepultura era realmente de pedra.
Citando “várias passagens
bíblicas”, a matéria diz que o sepultamento de Jesus ocorreu num “túmulo novo”,
mas comete um erro grosseiro ao comentar a passagem de Marcos 15:46: afirma que
o corpo de Jesus foi colocado no local por José, “pai de Jesus”.
No mesmo capítulo, versículos
antes, o evangelho de Marcos diz que o sepultamento foi feito a mando de “José
de Arimateia, senador honrado”, que consternado com os eventos da crucificação,
“pediu o corpo de Jesus”.
Os demais evangelhos fornecem
mais evidências de que o José responsável pelo sepultamento era um homem de
posses, e não o carpinteiro que havia criado Jesus e jamais foi mencionado
depois que o ministério do Filho de Deus se iniciou.
Um ponto a ser destacado é a
descoberta de uma cruz entalhada na pedra que cobria o túmulo. Até esse projeto
de restauro da edícula, o argumento usado para construir o templo da Igreja do
Santo Sepulcro era a crença de que esse entalho existia. Agora, com a prova fotografada
e filmada, a crença torna-se fato.
Assista:
Fonte: Gospel+
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