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domingo, 18 de dezembro de 2016

Agricultor encontra bálsamo de Gileade e volta a cultivá-lo em Israel após milênios; Confira

O bálsamo de Gileade é uma planta real que foi mencionada em algumas oportunidades na Bíblia Sagrada e era muito usada pelos hebreus para fins medicinais e cosméticos. Por um longo período, ela desapareceu do território israelense, mas agora voltou a ser cultivada por um judeu, que pretende fornecer a matéria-prima para os rituais do Terceiro Templo, quando este for erguido.
Guy Erlich é um agricultor que trabalhou durante anos para encontrar a espécie correta da planta que cientificamente é chamada de cistus creticus. Sua intenção é resgatar o uso que a planta teve no passado, dadas as propriedades que possui.
“Esta é a Fazenda Bálsamo da Gileade. Este é o berçário, a visão era fazer a agricultura do bálsamo de Gileade e depois fazer dela uma um produção em escala maior”, afirmou Erlich, em uma entrevista concedida à emissora Christian Broadcasting Network (CBN).
O cultivo está no começo, em que mudas da planta vêm sendo cultivadas em uma área de deserto, próxima ao Mar Morto e Jericó. “Ao longo dos anos, construí uma coleção de raras plantas bíblicas, com fins cosméticos e medicinais. Eu entendi que existem plantas mais interessantes em minha coleção, que têm potencial para beneficiar a humanidade”, destacou.
De acordo com o agricultor, os hebreus antigos foram os únicos, em todo o planeta, a cultivarem a planta exótica para uso medicinal e cosmético. “Eles sabiam como fazer dessa planta a medicação mais importante do mundo antigo, um perfume que era considerado o melhor perfume do Império Romano”, explicou Erlich.
“Conta-se que foi o primeiro ingrediente do incenso do Templo Sagrado e desde o período do Segundo Templo, [a planta era usada] como o óleo de unção dos reis de Israel. No sexto século, ela desapareceu daqui, juntamente com o povo judeu”, recapitulou Erlich, que conseguiu a primeira muda da planta com um cientista alemão, que a encontrou na Arábia Saudita e levou para Israel.
As técnicas modernas de cultivo permitem que Erlich cultive a planta na região do Mar Morto, apensar do calor intenso, clima seco e solo salgado. “Eu acredito que no futuro, elas serão usadas como um remédio. Além disso, também pode servir como o primeiro ingrediente do incenso no Terceiro Templo”, afirmou, manifestando confiança de que um novo local de culto será erguido em Jerusalém.

Fonte: Gospel +

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