Segundo jornalista, emissoras como Record, Band e Rede TV! poderiam
fechar as portas ou ter demissões em massa se não tivessem dinheiro dos
programas religiosos, que chagam a 35% do
Recentemente publicamos aqui uma matéria onde uma respeitada
jornalista, a Patrícia Kogut, publicou em sua coluna uma série de críticas
a programação da TV aberta, especialmente aos canais que possuem conteúdo
religioso, como a Record, Band e Rede TV. Esta semana, por outro lado, na
coluna de Ricardo Feltrin, no UOL, o jornalista revela que sem a programação
religiosa essas emissoras não fechariam orçamento.
O jornalista conta que sem o dinheiro gerado com as programações
religiosas, muitas TVs abertas, incluindo suas afiliadas, não fecham mais
as contas, correndo o risco de endividamento, o que poderia ocasionar uma série
de demissões em massa e até mesmo na falência das emissoras.
Não foi a toa, por exemplo, que a crítica de Kogut disse respeito
principalmente ao crescimento não apenas dos conteúdos religiosos na TV, mas
também a oferta de emissoras que utilizam esses recursos como forma de se
manter em operação. Na ocasião, escreveu ela:
“Os programas religiosos, outro clássico, ampliaram sua presença, que
já era tentacular. A CNT é um exemplo dessa indecência. A emissora dedica quase
a totalidade de sua programação a essas atrações.”, escreveu Kogut em sua
coluna online publicada no jornal O Globo.
Os números apresentados por Feltrin no levantamento feito por sua
coluna justificam a dependência das emissoras das programações religiosas. A
Record possui 30% da sua receita (R$ 1,8 bi) vindo da Universal. O Grupo
Band aproximadamente um terço do faturamento anual (R$ 500 milhões) vem
das igrejas, enquanto na Rede TV! esse recurso equivale à 35% de sua receita
anual (R$ 400 milhões).
Citando o vice-presidente da Rede TV!, Marcelo de Carvalho,
Feltrin informa que a razão dessa “dependência”, obviamente, além da audiência
conquistada com o interesse do público pelas programações, diz respeito também
a “discrepância” publicitária. Segundo o executivo, a Rede Globo detém a maior
parte do “bolo” publicitário, o que inviabiliza a manutenção de outras
emissoras sem esses recursos.
Fonte: Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário