Mark Armitage, um
cientista cristão, venceu uma causa na Justiça contra a universidade onde
trabalhava após ser demitido por questionar a teoria da evolução a partir de
evidências encontradas em um fóssil estudado pela equipe de pesquisa da
entidade.
Todo o imbróglio
começou em 2012, quando Armitage, que era pesquisador da Universidade
Northridge, no estado da Califórnia (EUA), descobriu tecidos moles em um grande
chifre de um triceratops, que de acordo com a bibliografia científica, teria
pelo menos 65 milhões de anos.
Ao reportar suas
conclusões, Armitage conta que a descoberta colocou “os evolucionistas em
fuga”, já que eles não tinham como explicar de que maneira “as células e
tecidos delicados” tinham sobrevivido “aos efeitos do tempo”. O fóssil pertence
a um animal que é descrito como dono de um crânio avantajado.
De acordo com
informações do Christian Today, Armitage terminou demitido de seu emprego após
publicar suas descobertas em um artigo de um jornal científico, pois seus
colegas ficaram furiosos por sua abordagem, alegando que ele estava promovendo
provas contra o evolucionismo por ser cristão.
“Na verdade, é
surpreendente que eles estejam lá, mesmo depois de milhares de anos, desde o
Grande Dilúvio de Noé. Mesmo se considerássemos que o dilúvio aconteceu há
apenas 3.000 anos, a existência desses tecidos moles é impressionante”, afirmou
o cientista.
Durante um
embate, seu supervisor teria dito “nós não vamos tolerar sua religião neste
departamento”, e assim, ele prestou
uma queixa em um tribunal de Los Angeles contra a Universidade,
alegando que sua demissão tinha ocorrido motivada por perseguição religiosa.
O presidente do
Instituto Pacific Justice, Brad Dacus defendeu Armitage, pontuando que “demitir
um empregado por causa de suas opiniões religiosas é um procedimento
completamente inadequado e ilegal”, e acrescentou que haviam agravantes: “Fazer
isso na tentativa de silenciar o discurso científico de uma universidade
pública é ainda mais alarmante. Isto deve ser um alerta e uma advertência para
todo o universo acadêmico”.
Após mais de dois
anos de processos, o caso chegou ao fim com a proposta da Universidade
Northridge de indenizar o cientista cristão com um valor “cerca de 15 vezes o
que Armitage ganhava anualmente, em seu emprego de meio período”.
O acordo foi
aceito pelo professor, segundo seu advogado, Alan Reinach: “Em nossa opinião,
eles certamente não teriam pago esta quantia se não reconhecessem que os
vencemos na justiça”, comentou o representante. “O Estado não estabelece uma
quantia tão grande para indenização (com mais de seis dígitos), a menos que
eles estejam realmente preocupados com a possibilidade de perder”, concluiu.
Fonte: Gospel+
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