quinta-feira, 28 de março de 2019

Crucificação: medicina detalha horror vivido por Jesus em seus momentos finais

Com a proximidade da Páscoa em 2019, um antigo artigo sobre a crucificação do ponto de vista médico foi resgatado para ajudar na compreensão do sofrimento ao qual Jesus foi submetido no Calvário.

O texto, produzido pelo Dr. C. Truman Davis e publicado em 1982 na revista New Wine Magazine, foi compartilhado pelo portal cristão The Gospel Herald essa semana. O artigo destaca que a crucificação é “um método de execução lento, doloroso e fatal”, em que o condenado era amarrado ou pregado a uma grande viga de madeira e deixado lá por vários dias até a morte por exaustão e asfixia.

A crucificação foi inventada pelos persas em 300 a. C., e aperfeiçoada pelos romanos em 100 a. C., sendo aplicada nas diversas nações onde o Império se impunha. Confira os detalhes da morte de cruz a partir do ponto de vista médico, reunidos por Truman Davis:

1. É a morte mais dolorosa já inventada, excruciante!;
2. Era restrita inicialmente aos piores criminosos;
3. Jesus foi despojado de suas vestes que foram divididas entre os guardas romanos – Salmos 22:19 – “Repartem entre si as minhas vestes e sobre minha túnica tiram a sorte”;
4. A crucificação deu a Jesus uma morte lenta, extremamente dolorosa, agonizante;
5. Os joelhos foram flexionados a 45 graus e Jesus foi forçado a suportar seu peso com os músculos da coxa, e por não ser uma posição anatômica, em poucos minutos leva a cãibras nos músculos da coxa e panturrilhas;
6. O peso de Jesus estava todo em Seus pés, com os pregos cravados. Assim com o estiramento dos músculos dos membros inferiores, o peso do Seu corpo era transferido para os pulsos, braços e ombros;
7. Em alguns minutos após ser colocado na cruz, Seus ombros foram deslocados e alguns minutos mais tarde, Seus cotovelos e pulsos também se deslocaram;
8. O resultado deste deslocamento dos membros superiores levou a um alongamento de 22,8 cm em Seus braços, como se vê nitidamente no Santo Sudário;
9. Nas profecias há citações em Salmos 22:15 – “Como água sou derramado, deslocam-se todos os meus ossos”;
10. Após o deslocamento dos pulsos, cotovelos e ombros, o peso de Seu corpo sobre os membros superiores levou à tração do músculo peitoral maior em seu tórax.
11. A força da tração causou deslocamento da caixa torácica para cima e para fora. Seu tórax se manteve em posição respiratória de inspiração máxima e para poder respirar, Jesus requeria um esforço supremo de Seu corpo;
12. Para respirar, Jesus tinha que empurrar os pregos nos Seus pés para baixo, para poder levantar seu corpo permitindo que a caixa torácica se movimentasse para dentro e para fora para expirar o ar dos pulmões;
13. Seus pulmões estavam em posição constante de inspiração máxima. A crucificação é uma catástrofe médica;
14. Jesus não podia facilmente se mover em torno dos pregos pois os músculos de suas pernas, dobrados a 45 graus, estavam extremamente fatigados, com cãibras severas e numa posição anatomicamente comprometida;
15. Diferente do que se vê nos filmes sobre a crucificação, Jesus se movimentou inúmeras vezes na cruz, aproximadamente 30 cm, pois fisiologicamente se viu forçado a se mover para baixo e para cima para poder respirar;
16. Este processo de respiração Lhe causou uma dor excruciante e um absoluto temor de asfixia;
17. Na sexta hora da crucificação, Jesus estava cada vez menos capaz de suportar Seu peso e Suas pernas. Suas coxas e os músculos das panturrilhas se tornaram extremamente fatigados. Houve aumento do deslocamento dos pulsos, cotovelos e ombros, com elevação da parede do tórax, tornando Sua respiração mais e mais difícil, tornando-O severamente dispneico;
18. Os movimentos para cima e para baixo na cruz para poder respirar causaram dor intensa nos pulsos, pés, ombros e cotovelos deslocados;
19. Os movimentos se tornaram menos frequentes e Jesus se tornou extremamente exausto, mas o terror iminente da morte por asfixia forçou-O a continuar os esforços para respirar;
20. Os músculos dos membros inferiores evoluíram com cãibras intensas devido ao esforço para levantar as pernas com intuito de elevar Seu corpo e poder assim respirar, no comprometimento anatômico em que Se encontrava;
21. A dor dos nervos medianos dos pulsos, dilacerados, explodiam a cada movimento;
22. Jesus estava coberto de sangue e suor;
23. O sangue foi resultado da flagelação e o suor foi resultado de Seu violento e involuntário esforço para tentar respirar. Além disso, estava completamente nu e o chefe dos judeus, a multidão e os ladrões que estavam ao Seu lado, zombavam, blasfemavam e riam d’Ele, na presença de Sua mãe;
24. Fisiologicamente, o corpo de Jesus estava sendo submetido a inúmeros eventos catastróficos e terminais;
25. Como Jesus não conseguia manter uma ventilação adequada pelos pulmões, Ele entrou num estado de hipoventilação;
26. Seus níveis de oxigênio começaram a cair evoluindo para hipóxia, e devido à restrição dos movimentos respiratórios os índices de dióxido de carbono (CO2) começaram a se elevar levando à Hipercapnia;
27. O aumento dos níveis de CO2 estimularam o coração a bater mais rápido para tentar aumentar a entrada de oxigênio e a remoção do CO2;
28. O centro respiratório no cérebro de Jesus enviou mensagens urgentes aos Seus pulmões, para respirar mais rápido e Jesus começou a se tornar ofegante;
29. Seus reflexos fisiológicos faziam com que ele respirasse de forma profunda e involuntária, movimentando-Se para cima e para baixo na Cruz de forma rápida apesar da dor excruciante. Os movimentos agonizantes começaram em minutos, para delírio da multidão que d’Ele zombava, dos soldados romanos e do Sinédrio;
30. Contudo, devido ao cravamento de Jesus na cruz e o aumento da exaustão, Ele foi incapaz de aumentar a demanda de oxigênio para Seu corpo ávido por ar;
31. Os quadros de hipóxia e hipercapnia levaram o coração a bater cada vez mais rápido evoluindo para taquicardia;
32. Os batimentos cardíacos de Jesus cada vez mais rápidos, atingiram provavelmente 220 batimentos/minuto que é o máximo batimento possível para um ser humano;
33. Jesus não havia bebido nada nas últimas 15 horas, provavelmente desde as 18h da véspera e suportou uma flagelação que quase o levou à morte;
34. Ele sangrou por todo o corpo seguindo-se à flagelação, à coroação de espinhos, aos pregos em seus pulsos e pés e às lacerações que se seguiram ao espancamento e quedas;
35. Jesus já estava muito desidratado e sua pressão sanguínea começou a cair muito;
36. Sua pressão deveria estar provavelmente em 80/50;
37. Ele estava na primeira fase do choque, com hipovolemia, taquicardia, taquipneia e hiperhidrose;
38. Por volta de meio dia o coração de Jesus provavelmente começou a falhar;
39. Os pulmões de Jesus provavelmente começaram a se encher de liquido, causando edema pulmonar;
40. Este fato só serviu para aumentar sua respiração que já estava severamente comprometida;
41. Jesus estava em Insuficiência cardíaca e falência respiratória;
42. Jesus disse, “Tenho sede” porque Seu corpo estava clamando por líquidos;
43. Jesus estava desesperadamente necessitando de infusão venosa de sangue, plasma e líquidos para salvar Sua vida;
44. Jesus não podia respirar corretamente e foi lentamente se sufocando até a morte;
45. Neste momento provavelmente Jesus desenvolveu um hemopericárdio;
46. Plasma e sangue se acumularam no espaço que envolve o coração, chamado pericárdio;
47. Este líquido ao redor do coração causou um tamponamento cardíaco, impedindo também que o coração batesse corretamente;
48. Devido ao aumento da demanda do coração de Jesus e ao avanço do quadro de hemopericárdio, Jesus provavelmente sofreu uma ruptura cardíaca. Seu coração literalmente explodiu, e esta foi provavelmente a causa da morte;
49. Para retardar o processo de morte os soldados colocavam um pequeno assento de madeira na cruz, que permitiria a Jesus o privilégio de suportar Seu peso no sacro;
50. O efeito deste assento é que poderia levar até nove dias para morrer na cruz;
51. Quando os romanos queriam acelerar a morte, eles simplesmente quebravam as pernas da vítima, causando uma sufocação em minutos. Este proceder era chamado de crurifragium;
52. Às três horas da tarde, Jesus disse “Tetelastai”, que significa, “Está consumado”. E neste momento, entregou Seu espírito e morreu;
53. Quando os soldados vieram até Jesus para quebrar Suas pernas, Ele já estava morto. Nenhum osso de Seu corpo foi quebrado, em cumprimento à profecia (Salmos 34,21);
54. Jesus morreu após seis horas de agonia, da mais excruciante e terrível tortura já inventada;
55. Jesus morreu para que pessoas como você e eu pudéssemos ir para o Céu. Tudo o que Ele lhe pede é amá-Lo, ser Seu Senhor, Seu Deus com todo o seu coração e sua alma e com todas as forças de sua mente.


Fonte: Gospel+

sexta-feira, 15 de março de 2019

Projeto social de Igreja Batista vira reportagem na Globo e emociona repórter

A afiliada da TV Globo na Paraíba exibiu no último dia 31 de janeiro uma reportagem sobre o projeto “Missão Braços Abertos”, coordenado pelos pastores da Primeira Igreja Batista (PIB) em Igapó, de Natal (RN) e da Igreja Batista Braços Abertos, em João Pessoa (PB).

A matéria destacou a importância das igrejas no combate à dependência química e a transformação de vida dos ex-usuários de drogas. Com mais de 11 minutos, a reportagem foi apresentada pela jornalista Patrícia Rocha e exibida no telejornal Bom Dia Paraíba.

A apresentadora visitou a unidade da Missão Braços Abertos localizada em Santa Rita, onde fica a maior parte dos dependentes químicos durante o período de desintoxicação, em um sítio isolado.
Apresentadora do Bom Dia Paraíba, Patrícia Rocha visitou pessoalmente o projeto Missão Braços Abertos e ficou comovida com os testemunhos que ouviu

O projeto conta ainda com uma unidade localizada em Natal, RN, coordenada pessoalmente pelo pastor Roberto Marques. Nessa unidade é feita a triagem dos que chegam e também a preparação dos que estão na fase final do tratamento, após a estadia no sítio em Santa Rita.

“A gente tem que destacar o trabalho dessa ONG, que assim como várias outras aqui no estado, a sociedade civil organizada, cumprindo o papel que deveria ser assumido pelo poder público, não é”, disse a repórter, que no vídeo demonstrou estar emocionada pelos testemunhos que ouviu em Santa Rita
.
Alunos do projeto Missão Braços Abertos em processo de alfabetização

Patrícia cobrou a responsabilidade do poder público, ressaltando que a Missão Braços Abertos deve ser destacada não só pelo tratamento contra a dependência química, mas pelo “passo importantíssimo que eles estão dando agora, que é de alfabetizar, de preparar esses meninos depois da desintoxicação pra voltar ao mercado de trabalho”, disse ela.
Voluntariedade e doação

O “alunos” – como são chamados os internos – do projeto Missão Braços Abertos entram voluntariamente na missão, que oferece estadia com dormitórios, alimentação, acompanhamento espiritual e psicológico por um período de dois anos.

Antes de iniciar o tratamento, os alunos assinam um termo de responsabilidade se comprometendo com a metodologia do projeto, mas são livres para decidir ficar ou não. Alguns desistem, outros permanecem e têm suas vidas transformadas.
Doação de voluntários para o projeto Missão Braços Abertos (vestidos de azul, os pastores Júnior Meireles à esquerda e Roberto Marques à direita).

Grande parte do sustento fornecido ao projeto, inicialmente, foi resultado das doações do pastor Roberto Marques, que por várias vezes precisou pagar os custos para a manutenção dos trabalhos.

Atualmente, no entanto, apesar das dificuldades recorrentes, igrejas de Natal e João Pessoa, junto ao pastor Júnior Meireles, também auxiliam com doações, além de pessoas comuns e os próprios alunos e suas famílias, contribuindo para a estadia dos mesmos.
Agricultura e pecuária

Um dos objetivos da Missão Braços Abertos é a autossuficiência e o desenvolvimento de novos trabalhos. Assim, a unidade de Santa Rita em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), conta com a criação de aves, peixes e até bovinos. Também há a plantação de hortaliças e fruteiras, todos para o sustento da missão, segundo o portal G1.
Criação de animais no projeto Missão Braços Abertos

Os alunos são responsáveis pelo cuidado dos animais e plantação, como parte da chamada “laborterapia”, isto é, terapia por via de trabalhos diversos.

Finalmente, a recuperação dos ex-usuários de drogas também é marcada por alegrias e testemunhos de fé que inspiram centenas de vidas. Na própria unidade de Santa Rita, por exemplo, também já foi realizado o primeiro casamento coletivo de ex-dependentes químicos do Brasil, um momento especial que também virou notícia.
Casamento coletivo de ex-dependentes químicos realizado no projeto Missão Braços Abertos, PB

Para colaborar com o projeto Missão Braços Abertos, enviando doações ou saber mais informações, entre em contato com os coordenadores pelo número: 084 99686-0440 ou pelo siteclicando aqui.

Assista a reportagem completa feita pela jornalista Patrícia Rocha aqui. Abaixo, a gravação de um momento de louvor a Deus com os alunos da unidade Santa Rita, PB.


Fonte: Gospel+

sexta-feira, 8 de março de 2019

Ação judicial contra Gaviões da Fiel exige que escola se retrate

Advogado abriu processo por “desrespeito ao sentimento religioso”
A escola de samba Gaviões da Fiel enfrenta agora uma ação judicial após ter usado a figura de Cristo sendo derrotada pelo Diabo durante o Carnaval deste ano em São Paulo.

O advogado Carlos Alexandre Klomfahs abriu um processo, alegando que a escola “desrespeitou o símbolo e a religião cristã” com a representação em sua comissão de frente da “disputa” onde Jesus é aparentemente vencido.

Após ter gerado a maior polêmica do Carnaval este ano, a Gaviões chegou a publicar em suas redes sociais uma foto do desfile com os dizeres “Jesus venceu o mal. Ele vive”.

Não foi o suficiente para Klomfahs. Ele requereu que a escola paulista se “retratasse em 24 horas sobre o tema do enredo escolhido para sua Escola que apresentou a figura cristã de maior relevo ao cristianismo – Jesus Cristo – sendo vencido e humilhado por Satanás em nítido desrespeito ao sentimento religioso do autor e de milhões de brasileiros cristãos”.

Contudo, não obteve resposta. Ele pede na justiça que a Gaviões da Fiel seja obrigada judicialmente à “imediata retratação pública à comunidade cristã de todo Brasil, sob pena de multa diária de 30 mil reais”.
Fonte: Gospel+



quarta-feira, 6 de março de 2019

Pastor Renato Vargens diz que igrejas não devem criar “blocos de carnaval” para evangelizar

O pastor e escritor Renato Vargens, autor de 24 livros e conferencista internacional, explicou em um artigo a razão pela qual não aprova a criação de “blocos de carnaval evangélicos”, feitos por algumas igrejas sob à alegação de que são usados para evangelizar durante o carnaval.

Vargens lista 7 razões, ressaltando antes de tudo que não é contrário ao evangelismo, mas sim que há circunstâncias apropriadas para isso, sendo o relacionamento diário com pessoas a principal maneira.

“O que me preocupa efetivamente não é o desejo de evangelizar, nem tampouco a vontade de pregar as Boas Novas da Salvação Eterna aos que se perdem e sim a forma escolhida para o desenvolvimento dessa missão”, escreveu o pastor.

“Acredito que a evangelização se dá de forma contínua e de modo relacional, isto é, todos nós somos chamados a evangelizar os que se relacionam conosco através de palavras e testemunhos, durante todo o ano, e não em eventos esporádicos”, defende Vargens.

O pastor, que também estará no 21º Encontro Para a Consciência Cristã em Campina Grande, na Paraíba, entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, pregando sobre o tema “A prioridade do Reino”, lembrou também que “nem toda contextualização é bíblica”, referindo-se ao ambiente do carnaval.

Para Vargens, blocos evangélicos podem abrir portas para o “mundanismo”, podendo “dar ocasião à carne e ao ‘velho homem’, despertando em muitos o antigo prazer pelo pecado”.

De modo direto, Renato Vargens explica que nesses ambientes carnavalescos o foco principal, que seria a pregação do Evangelho, acaba se perdendo, de modo que os cristãos terminam atendendo os próprios interesses carnais, ao invés dos espirituais.

“Ainda que se diga que o objetivo é a evangelização, o que menos se vê é a pregação do Evangelho”, acrescenta o pastor em seu artigo para o Pleno News, concluindo com a passagem de Efésios 5.11-12, que diz:

“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha”.

Fonte: Gospel+