terça-feira, 26 de dezembro de 2017

No Natal, ateu Gregório Duvivier provoca cristãos ao dizer que “Jesus era comunista”

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Gregório Duvivier novamente voltou a usar a fé cristã para promover alguns de seus ranços, e publicou um artigo no jornal Folha de S. Paulo, onde associa o ministério de Jesus a uma espécie de raiz do comunismo, repetindo os mesmos erros – em vários casos, intencionais – que outros defensores dessa filosofia cometem.

No curto artigo, com o usual tom de deboche e pretensão, Duvivier faz malabarismos para dizer que “só mesmo no Brasil que o país para pra celebrar o aniversário de um líder comunista”. A primeira provocação, no entanto, não fica por aí: “Um baderneiro terrorista bolivariano sem-terra defensor de bandido e da prostituição”, acrescenta.

Para justificar sua afirmação, Duvivier supõe que “o sujeito perdoava até o roubo, mas não perdoava a riqueza”, numa alusão à frase que Jesus usou para condenar o amor ao dinheiro. Ateu, o fundador do Porta dos Fundos deixa claro que se empenha em conhecer a vida de Jesus para, então, atacar quem acredita n’Ele como Filho de Deus.

“Olhem pra vida do rapaz: não acumulou riqueza, não se formou, ao invés disso vivia descalço cercado de leprosos defendendo bandido. Isso não significa, no entanto, que ele fosse paz e amor. O sujeito tava mais pra [Carlos] Marighella que pra Gandhi”, prossegue, associando a conduta de Jesus ao guerrilheiro comunista brasileiro idolatrado pela esquerda.

Sem pudores, Duvivier diz que Jesus “perdoou as prostitutas e, pior, garantiu que elas vão entrar no céu antes de você”. Como é comum entre os formadores de opinião adeptos da filosofia de esquerda, os esforços de reinterpretação não são tímidos: “‘Elas [prostitutas] e os cobradores de imposto’, disse o comuna, provando que, se tem uma coisa que comunista gosta mais ainda do que de putaria, é de imposto”.

Hipocrisia
Recentemente, Gregório Duvivier, Fábio Porchat, Antonio Tabet, Ian SBF e João Vicente de Castro venderam o controle do canal Porta dos Fundos para uma empresa norte-americana chamada Viacom. No negócio, cada um embolsou R$ 8 milhões, de acordo com informações do jornal O Globo.

Em seu artigo sobre Jesus e o Natal, Duvivier faz proselitismo político escancarado, exaltando a imagem pichada por comunistas ao longo do tempo de que o modelo socialista é o modelo que resolveria os problemas da humanidade.

Jesus, segundo Duvivier, “atendia leproso sem cobrar nada ou pedir a carteirinha do plano, como se fosse um médico do SUS”. Na sequência, o humorista milionário explicita sua paixão pelo Partido dos Trabalhadores: “Não só: atendia inclusive estrangeiros, como no caso do centurião romano, mostrando ser a favor do programa Mais Médicos”.

O arremedo de artigo produzido por Duvivier, no entanto, omite que o programa Mais Médicos, criado pelo governo Dilma Rousseff (PT), foi um enorme esforço de financiamento do governo cubano, com o repasse das verbas para a ditadura comunista. Os médicos cubanos que vieram trabalhar no Brasil viviam com menos de um terço do que era pago pelos contribuintes, e o grosso ficava nas mãos dos irmãos Castro.

Uma última provocação, então, é feita: “Ao transformar água em vinho, nada mais fez do que dar drogas à juventude —como bom comunista. Vamos lembrar que quem transforma água em vinho troca uma substância que não dá onda por outra que dá, como quem troca tabaco por maconha”, afirma Duvivier, sugerindo que Jesus incentivava o uso de drogas alucinógenas.

As alegações de Duvivier sobre Jesus, no dia da celebração de seu nascimento, não passaram despercebidas, no entanto. Nas redes sociais, inúmeros internautas comentaram a postura desrespeitosa que o humorista adotou em seu texto, de forma gratuita, como forma de enfatizar a fé deste ateu no comunismo.

O sociólogo e jornalista Thiago Cortês usou o Facebook para, rapidamente, refutar as alegaçõesdo ativista ateus e marxista: “Duvivier: ‘Jesus era socialista’. Jesus trabalhava? Sim. Jesus pagava imposto? Sim. Jesus dependia do governo? Não. Jesus fazia Deus chorar no banho? Não. Logo, Jesus não era socialista”.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O caminho sombrio para o suicídio de pastores

O caminho sombrio para o suicídio de pastores
Por que pastores se deprimem? Como pode um homem de Deus ficar tão abatido assim?

De acordo com o Instituto Schaeffer, “70% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, 71% se dizem esgotados, 80% acreditam que o ministério pastoral afeta negativamente suas famílias e 70% dizem não ter um amigo próximo”.
A causa mais comum noticiada para o suicídio de pastores e líderes é a depressão, associada a esgotamento físico e emocional, traições ministeriais, baixos salários e isolamento por falta de amigos.

DEPRESSÃO:
Por que pastores se deprimem? Como pode um homem de Deus ficar tão abatido assim?
– A Bíblia menciona homens e mulheres fiéis que ficaram neste estado e que desejaram morrer — entre esses estão Rebeca, Jacó, Moisés e Jó. — Gn 2522; 37.35; Nm 11.13-15; Jó 14.13. Especialmente Elias (1 Reis 19.4)
– Elias teve um ministério de sucesso: previsão da seca; ressuscitou uma criança; enfrentou os profetas de Baal; etc.
– Tinha vigor físico – correu à frente do carro de Acabe (1 Reis 18.46) – ou seja, não tinha problemas físicos;
– Uma ameaça real – jurado de morte – fez perder o sentido da vida em um escalonamento (1 Reis 19.3 e 4):
Preocupação com a vida
Isolamento social
Desistência da vida
– O medo de perder a vida paradoxalmente o fez perder o sentido da vida
– Escalonamento de vitimização:

Ocorre em relacionamentos simétricos quando não há concordância sobre as posições de superioridade e sujeição na relação
Podem brigar pelo controle em suas posições (de superioridade ou sujeição) – existe pouco consenso em relação às posições e ambos acabam se sentindo vítimas
A escalação sacrificial se dá quando quem ganha perde
– Ameaças reais que se interpõe na vida cotidiana – podem ser o ‘gatilho’ para desencadear a falta de desejo pela vida:
falência financeira
término de um relacionamento amoroso – divórcio
perda do emprego
perda de uma pessoa amada, de um filho
fracasso profissional – injustiças
abandono social – falta de amigos

ESGOTAMENTO FÍSICO E EMOCIONAL:
Descanso e saúde:
– Trabalho e descanso marcam um ritmo vital
São atitudes complementárias
Uma iniciativa humana que se articula complementarmente através do “descanso” com a natureza própria da vida
– Quando o homem descansa, ele não interrompe sua tarefa vital, apenas a significa
Outorga um sentido – trabalha confiante que sua tarefa é um prolongamento de uma bondade que se afirma no próprio Deus
O trabalho do homem não se assegura em um rendimento transacional, mas em uma mutualidade originada na doação do tempo que cada um de nós recebe com um presente.
– Descansar é um comportamento que surge de estar existencialmente “confiado”:
Crer que cada um faz o que faz a partir de uma “boa vontade”, ou seja, da própria espontaneidade da vida
É deixar que a beleza da rosa o atravesse, enquanto se trabalha e criar com o martelo que labora os ritmos de descanso que o florescer da rosa convida
Descansar é imprescindível para uma vida saudável:
Descansar significa “ser capaz de distanciar-se daquilo que nos torna obsessivos”
Esta disposição está ligada à nossa corporalidade e é independente de nossa vontade – não pode ser fabricado, apenas chega a nós
O descanso é aquilo que nos faz dormir em paz
As manobras da sociedade de consumo:
A tentativa de descanso através da “prótese”: excesso de álcool, tranquilizantes, compulsões (do turismo merecido até a religião tóxica, passando por uma sexualidade de performance)
O descanso é como uma visita que realça a hospitalidade própria do amor, criando uma nova fecundidade onde o cansaço havia obscurecido a esperança
Em síntese: descansar é RE-VIVER!

FALTA DE AMIGOS:
Pastores têm poucos amigos, às vezes nenhum.
Em reuniões exclusivas para pastores, a maioria conta proezas, sucessos, vitórias e conquistas na presença dos demais, num clima de competição para mostrar que possui êxito no exercício ministerial.
Na conversa íntima dos consultórios, o sofrimento se revela.
Pastores contemporâneos são cobrados como – e muitos se sujeitam a ser – executivos que precisam oferecer resultados numéricos às suas instituições.
Há uma relação circular perversa de falso significado de sucesso: pastor e instituição se conluiam em uma rota autodestrutiva
A figura do pastor-pai-cuidador está escassa; aquele que expõe a Palavra à comunidade-família, aconselha os que sofrem e cuida dos enfermos e das viúvas.
Há uma crise de identidade funcional entre o chamado pastoral e as exigências do mercado religioso institucional.

ALGUMAS ALTERNATIVAS:
Pastores:
Encontrar um amigo que o aceite como é, com suas bobagens e defeitos, com quem se possa “jogar conversa fora” e não se saiba explicar o porquê da amizade.
Encontrar um conselheiro ou terapeuta de confiança para abrir a alma.
Ter tempo para o SHABATT – fora do padrão compulsivo
Descobrir a importância do “descanso relacional”
Estar atento às relações de escalonamento sacrificial – especialmente com a instituição (representada por dirigentes/membros obsessivos)

Instituições:
Promover encontros de pastores que possuam caráter terapêutico/curador. Com facilitadores habilitados na condução de compartilhamento de emoções que afetam a vida pastoral;
Diminuir as pressões de resultados numéricos sobre a função pastoral.
Estar atenta a um padrão mínimo de orçamento-salário pastoral, para que ele e sua família não sofram privações.
Desmitificar pseudo-hierarquizações: papéis x poder, realçando a humanidade de todos e o pertencimento mútuo.

Fonte: Ultimato

domingo, 10 de dezembro de 2017

Casal é preso em Uberlândia suspeito de matar grávida que teve barriga aberta para retirada de bebê

Segundo a PM, corpo da vítima de 18 anos foi encontrado enrolado em colchão, que foi deixado no quintal de uma casa.
Jovem grávida foi encontrada morta nesta terça-feira (5) em Uberlândia, após ter criança retirada da barriga por suspeita de 37 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Jovem grávida foi encontrada morta nesta terça-feira (5) em Uberlândia, após ter criança retirada da barriga por suspeita de 37 anos (Foto: Reprodução/Facebook)
Uma mulher de 37 anos foi presa na noite desta terça-feira (5) suspeita de ter matado uma gestante, roubado o bebê e ido ao hospital em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, dizendo que teve um parto em casa.
O companheiro dela, de 34 anos, também foi detido por haver indícios de estar envolvido no crime. Não há informações se o casal tem advogado.
Segundo a Polícia Militar (PM), Gabrielle Barcelos tinha 18 anos de idade e o corpo foi encontrado caído no quintal da casa de Aline Roberta Fagundes, no Residencial Monte Hebron, depois que os militares receberam uma denúncia. A vítima estava sem a parte de cima da roupa e com um corte na barriga. O namorado da gestante disse ao G1 que a jovem estava grávida de oito meses.
Segundo a PM, corpo de jovem grávida foi enrolado em um colchão e deixado no quintal de casa em Uberlândia nesta terça-feira (5) (Foto: Bárbara Almeida/G1)
Segundo a PM, corpo de jovem grávida foi enrolado em um colchão e deixado no quintal de casa em Uberlândia nesta terça-feira (5) (Foto: Bárbara Almeida/G1)
Crime
A polícia apura que a jovem foi atraída até o local do crime com a desculpa de que receberia doações de roupas de Aline Roberta Fagundes, que, a princípio, simulava estar grávida. Ainda conforme a PM, depois de retirar a criança da barriga da mãe, a mulher chamou a ambulância em casa e foi levada junto com o bebê para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Bairro Planalto.
Funcionários da unidade perceberam que a criança estava em estado grave e a encaminharam com a mãe para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). A polícia foi chamada pela equipe da UAI, pois a médica que fez o atendimento desconfiou que a mulher não tivesse dado à luz nesta terça-feira.
No hospital, a suspeita, acompanhada de um homem que se identificou como o marido, disse que deu à luz uma menina.
Gabrielle Barcelos tinha 18 anos e estava grávida de 8 meses (Foto: Reprodução/Facebook)
Gabrielle Barcelos tinha 18 anos e estava grávida de 8 meses (Foto: Reprodução/Facebook)
Momentos antes, o corpo de uma jovem havia sido encontrado na casa da mulher no Residencial Monte Hebron. Conforme a PM, o filho da suspeita, um adolescente de 14 anos, ligou para a polícia após chegar em casa e encontrar sangue pelos cômodos. No quintal, ele viu um colchão que parecia estar com um corpo dentro. Ao chegarem no local, os militares constataram a existência do corpo da de Gabrielle.
Com base no cruzamento de informações sobre as denúncias recebidas, Aline Roberta Fagundes foi localizada no hospital e presa. Segundo a polícia, ela confessou o crime. O Conselho Tutelar esteve no HC-UFU, mas não quis falar com o G1 sobre o caso. O bebê, uma menina, foi internada na UTI Neonatal. O corpo da vítima foi encaminhado para o IML.

Mulher contou à PM que pesquisou como fazer parto na internet

Marido pode ter participação
No depoimento aos militares, a mulher disse que usou uma faca para retirar a criança da barriga da mãe e asfixiou a jovem com as mãos. A suspeita ainda afirmou que vinha sendo pressionada pelo marido a ter um filho após perder um bebê aos quatro meses de gravidez.
Vizinhos da mulher disseram à polícia terem visto o homem saindo de casa com um bebê nos braços. Ele também foi preso, mas não se manifestou sobre o caso. O casal foi levado para a Delegacia da Polícia Civil.
Fonte: G1 Triangulo

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Pastor Ricardo Gondim admite que não acredita no poder de Deus: “Acredito nas iniciativas humanas”
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Ricardo Gondim é um pastor que, ao longo das duas últimas décadas, apresentou à comunidade evangélica sua metamorfose interpretativa da Bíblia e da teologia: foi do pentecostalismo (quando ainda mantinha a igreja que lidera ligada às Assembleias de Deus) ao “progressismo” que defende a união civil homossexual e uma visão heterodoxa do cristianismo.
Em um artigo publicado em seu blog, Gondim revelou que não acredita mais que Deus intervenha nos destinos da humanidade, e frisou que agora considera-se, provisoriamente, um “humanista apofático”.
“Não creio mais na promessa religiosa de que livramentos sobrenaturais nos alcançarão, vindos de um Deus que se senta em um trono. Acredito nas iniciativas humanas, nos movimentos solidários, na busca incessante da justiça, na ação profética de instituições que defendem a dignidade humana. Sou irmão de quem arregaça as mangas e luta pelos desvalidos”, escreveu, transparecendo grande parte da influência de filosofias de esquerda que abraçou e, com frequência, compartilha nas redes sociais.
O humanismo, movimento filosófico surgido na Europa durante a Renascença e inspirado na civilização greco-romana, valoriza a busca pelo saber com o propósito de que a humanidade desenvolva uma cultura capaz de explorar o potencial da sociedade para o bem. Entre estudiosos cristãos, essa é uma filosofia controversa, pois para alguns seria uma espécie de mensagem do Evangelho “intelectualizada”, enquanto para outros, é uma distorção dos ensinamentos de Cristo que termina por negar a Deus.
“Sou humanista. Com isso, quero dizer que não espero milagres sobrenaturais para minha vida, família, cidade, país ou mundo. Descartei há muito tempo o Deus maquinista, o soberano que conduz a história nos trilhos da providência. O grave e tenebroso sofrimento que condena homens e mulheres esbofeteou a minha cara. Sofri na carne o impensável”, acrescentou Gondim.
Em seu artigo, o pastor da Igreja Betesda resume a visão apofática, à qual atualmente está alinhado: “A teologia apofática é, em termos bem simples, aquela que se recusa a fazer afirmações propositivas sobre Deus. Os apofáticos se contentam com o que se pode negar a respeito de Deus. Explico melhor. Não há como afirmar nada sobre Deus que seja conclusivo, taxativo, descritivo. Podemos dizer apenas o que ele não pode ser. Deus não pode ser mau, discriminatório, injusto, estúpido, dissimulado”, descreveu.
Gondim afirma que, em sua visão, “não há como ajustar a vida para resgatar a teologia”, e que a opção restante seria “ajustar a teologia para encontrar algum sentido em nossa vida banal”.
“Se minha espiritualidade desceu do altar do teísmo, ela pousou no chão das fábricas, nos cortiços malcheirosos das periferias urbanas, nos acampamentos de refugiados. Creio na religião como espaço de resistência. Sou defensor da religião que promove a compaixão, a sensibilidade e a gentileza. Afasto-me da que se alimenta do delírio metafísico de esperar por Deus, como uma ‘Mulher-maravilha’ ou um ‘Super-homem'”, asseverou, resumindo de forma simplista a fé no sobrenatural.
Na sequência de seu parágrafo conclusivo nas delineações de seu raciocínio, Gondim reitera que não crê no Deus que opera milagres: “Essa divindade que tira ônibus do barranco, cura, esporadicamente crianças condenadas pela leucemia ou faz com que o estuprador fique impotente na hora em que violenta a menina não existe. A bola está com a humanidade. Se não tomarmos vergonha na cara, destruiremos o planeta. Se não procurarmos criar uma cultura de acolhimento e cuidado, cultivaremos a intolerância. Se não fizermos valer o bem, o mal se alastrará e seremos os demônios de nosso próprio inferno”.
“Sou um humanista apofático. Amo tanto a Deus como o mundo em que vivo”, concluiu.

Texto: Site gospel+

Kléber Lucas diz no Encontro que ninguém precisa “crer igual”

Discurso do programa é que Deus criou todas as religiões
“Todas as religiões são muito parecidas, o que as diferencia é a prática” e “Deus criou todas as religiões”, estas foram as principais mensagens do programa Encontro, apresentado por Fátima Bernardes na manhã desta terça-feira (5).

Entre os convidados estavam Érico Brás, ator da Globo; Kenia Maria, adepta de religião afro e ativista; Ana Vilela, cantora que se declara agnóstica – embora não parecia saber bem o que isso significa, o artista plástico Vik Muniz, além do pastor e cantor gospel Kléber Lucas.

No início foram exibidas imagens de seguidores de várias linhas religiosas explicando aquilo que eles creem sobre a vida e a morte. Um umbandista, uma espírita, uma católica e um budista resumiram sua fé em poucas frases. Por causa da edição do programa, a impressão final é de que todos falavam sobre (quase) a mesma coisa.

Vestindo uma camiseta com os símbolos de várias religiões, abaixo, em letras garrafais a palavra “Respeito”, o pastor não falou sobre o aspecto único do evangelho entre os sistemas religiosos nem mencionou o nome de Jesus durante o programa.

O tom do Encontro foi dado por declarações como a do neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, que costuma participar do programa. Ele defendeu que todas as religiões “abrem um canal” com Deus para que “a energia floresça”.

Para a Kenia Maria, os negros – por questões históricas que remetem à escravatura – têm algum tipo de dívida com as religiões de matriz africana e quem não deseja conhecer é “racista” e preconceituoso”.

Surpreendeu ver Kléber Lucas chamando a candomblecista Kenia de “irmã” enquanto criticava a “bandeira de ódio” levantada por grupos protestantes contra os adeptos de religiões afro. Ainda que a intolerância religiosa seja uma lamentável realidade em todo o mundo, para o telespectador desavisado fica a impressão que as únicas vítimas são os fiéis de religião de matriz africana.

“Deus foi tão sábio e seus filhos tão diversos que, se ele fizesse uma religião só, não atenderia a todos”, filosofou Fátima. Nenhum dos convidados discordou.

Em seguida, Kléber acrescentou, enigmático: “Falar da intolerância é colocar Deus dentro de uma caixinha ou de uma gaiola”. Externou ainda que sua teologia é muito influenciada pelo humanismo. “Eu gosto da fala do Rubem Alves que dizia: a teologia não é uma rede que a gente tece para pescar Deus, por que Deus não pode ser pescado. A gente pesca a nós mesmos”, enfatizou.

O cantor contou ainda que, na infância, sua família que era evangélica foi muito ajudada por uma vizinha mãe de santo, sem que a religião fosse um empecilho para a solidariedade.

Como em várias edições do programa, o bloco seguinte foi sobre um tópico não relacionado. Usando uma conhecida tática de doutrinação, as ideias apresentadas apenas reforçavam – de modo indireto – o que havia sido dito antes.

O tema eram as ilusões de ótica e o processo de percepção da realidade pelo cérebro. Através de imagens e pequenos filmes, o telespectador foi convencido que a realidade pode não ser o que se vê. Ou seja, tudo é uma questão de perspectiva.

Em outras palavras, fiel ao discurso de Fátima: só existe um Deus, o que muda é a maneira como você olha para ele.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Pesquisa mostra que evangélicos mais jovens estão perdendo interesse pela evangelização

Levantamento aponta que pastores são responsáveis diretos por apenas 8% das conversões
Ainda que brasileiros e norte-americanos vivam contextos sociais e políticos bastante distintos, a “cultura evangélica” de ambos não é tão diferente assim. As centenas de livros de autores americanos que chegam traduzidos por aqui todos os anos e a presença frequente de pastores estrangeiros em grandes eventos, mostram que existe uma inegável influência no pensamento teológico.
Por isso, a pesquisa divulgada pelo Instituo Americano de Cultura & Fé (ACFI, na sigla original) esta semana merece atenção. A porcentagem de cristãos que se consideram “praticantes” continua caindo nos EUA e apenas uma minoria dos fiéis acredita que possuem uma “grande responsabilidade pessoal” em compartilhar o Evangelho.
“O cristianismo está passando por um momento de grande desafio. A Igreja muito provavelmente não crescerá no futuro, a menos que sejam feitas algumas mudanças fundamentais na sua prática”, avalia o pesquisador George Barna, em sua análise dos dados revelados no levantamento.
“Menos igrejas estão capacitando as pessoas para o evangelismo e ensinando sobre isso nos dias de hoje, por isso os resultados são óbvios e inegáveis. As implicações de se ignorar a divulgação clara do evangelho – especialmente entre as crianças, a audiência mais receptiva de qualquer mensagem – são enormes. Nem todas as estratégias de ‘crescimento da igreja’ do mundo poderão compensar a ausência de uma transmissão autêntica das boas novas do que Jesus Cristo fez pela humanidade”, destaca.
A pesquisa, que entrevistou 9.273 adultos, mostra que apenas 31% dos adultos que se identificam como cristãos também dizem ser “nascidos de novo”, seguindo a tendência de declínio em voga desde 2010.
A ACFI advertiu que esses dados demográficos não dão esperanças que a tendência possa ser revertida no futuro próximo, já que as pessoas das gerações mais novas demonstram menos preocupação com o assunto. Trinta e três por cento das pessoas na faixa etária com mais de 65 afirma que é preciso “nascer de novo” para ter a vida eterna ao lado de Jesus, enquanto 37% do grupo entre 50 a 64 pensa assim e somente 31% daqueles na faixa entre 31 e 49. O índice mais baixo está com aqueles entre 18 e 30 anos, e apenas 23% dos adultos.
“Crianças e adolescentes apresentam uma menor probabilidade de nascer de novo, que no passado, limitando a possibilidade de crescimento desse segmento”, afirma o documento.
A pesquisa da ACFI repete os dados de outras similares e indica que os jovens são mais propensos a aceitar Jesus Cristo como seu salvador antes de terminar o ensino médio, pois dois em cada três indivíduos que nasceram de novo fazem isso antes dos 18 anos de idade.
“Outros 8% o fazem durante o período onde tradicionalmente se frequenta a universidade (18 a 21 anos), 8% entre 22 a 29 anos, com outros 8% fazendo isso depois dos trinta. Apenas 9% dos adultos aceitam Cristo como seu salvador aos 40 anos ou mais”, observou a enquete.
Os pesquisadores acreditam que o declínio do número de cristãos nascidos de novo deve-se, principalmente, a visão dos membros de igreja em relação ao evangelismo e à salvação. Apenas 39% dos cristãos praticantes adultos afirmam possuir uma “grande responsabilidade pessoal” de compartilhar o Evangelho com pessoas que possuem diferentes pontos de vista.
“É perturbador o fato de adultos concordarem com a ideia que a salvação eterna pode ser obtida através de merecimento ou boas ações (25%), pois acreditam que a salvação não pode simplesmente ser recebida pela fé (20%)”, explicaram os pesquisadores.
Pouco mais da metade (55%) dos evangélicos e apenas 19% dos católicos disseram que a salvação eterna baseia-se unicamente na redenção por Cristo.
Uma mudança notável nas últimas duas décadas, afirmou a ACFI, é que 38% dos cristãos agora não se identificam nem como evangélicos nem como católicos, algo “praticamente inexistente no fim do século passado”.
“Essa mudança corresponde à diminuição generalizada da identificação das pessoas com as instituições e a rejeição dos rótulos tradicionais sobre questões de fé”, a pesquisa concluiu.
No tocante às razões de alguém decidir-se por seguir a Cristo, 29% dos cristãos nascidos de novo apontaram a influência de seus pais. Cultos e eventos da igreja influenciaram 20% das conversões, e familiares sendo responsáveis por 16% das decisões de alguém de tornar seguidor de Cristo. Pastores ou líderes de igreja foram citados por 8%. Além disso, 5% dizem que a maior influência veio de um amigo. Isso significa que pelo menos metade das conversões são resultado direto de um relacionamento próximo com outros crentes.
Barna chama atenção para o fato de os pais não conseguirem influenciar seus filhos a seguirem sua fé como ocorria nas gerações passadas. “Se você tirar a família e as igrejas como influências espirituais na vida de uma criança, são muito pequenas as chances dessa criança ter uma exposição positiva ao evangelho”, insiste.
Chuck Lawless, vice-presidente de Estudos de Pós-Graduação em Ministério do Seminário em Wake Forest, Carolina do Norte, acredita que os cristãos que não evangelizam não foram “ensinados genuinamente sobre o que significa crer em Cristo para a salvação”.
“No fundo, eles acreditam que há múltiplos caminhos para Deus – e ninguém intencionalmente, lhes mostrou claramente que isso contraria as Escrituras”, disse Lawless em outro momento. Com informações de Christian Post

domingo, 3 de dezembro de 2017

Programa de humor da Globo diz que Deus é LGBT e o diabo, conservador

Zorra ataca cristãos e conservadores com esquete que usa técnicas refinadas de associação

O programa humorístico dos sábados na rede Globo, o Zorra, voltou a fazer piada com temas religiosos. O esquete mais longo do programa deste sábado (2), era intitulado “Deus mulher”. Ele durou três minutos e meio, enquanto outras piadas foram contadas em menos de 30 segundos, o que mostra uma grande elaboração.
Nele, um pastor chamado Natanael (Welder Rodrigues) morre e vai ao céu. Lá, ele se encontra com Deus (Débora Lamm). Quando o Senhor se apresenta a ele em forma feminina, o pastor questiona, dizendo conhecer a Bíblia e que aquela imagem não correspondia ao que ele imaginava. Isso deixa o Senhor irritado, então ele acusa o líder religioso de estar pecando por não aceitar que Deus pode ser uma mulher.
Tentando mostrar que é poderoso, o personagem de Débora Lamm começa a fazer várias vozes diferentes, incluindo uma que seria de “revelação” e uma igual a do personagem Darth Vader. Diante da recusa do pastor em acreditar, Deus começa a tomar diferentes formas, afirmando que se apresenta como quiser.
Na sequência, diz: “Eu sou negro, negra, judeu, árabe, LGBTQ, menino, mendigo, deputado, maromba, gordinho, pastor”. Isso deixa Natanael irritado, que afirma que aquilo era um engano do “tinhoso”.
Ele passa então a simular um exorcismo, gritando “Sangue de Jesus tem poder, sai deste corpo”. Fazendo gestos desconexos, imita as línguas estranhas comuns em cultos pentecostais.
Deus então afirma que está farto e manda o pastor para o inferno.
Segue-se então uma sequencia no inferno, onde um ator caracterizado com a imagem popular do diabo (de chifres e tridente), dispara: “Você deu sorte, por que se pega Deus de TPM, aí rapaz…”
Desconcertado, Natanael começa a reclamar e o diabo diz simplesmente “é Sempre assim, Ele pode fazer o que quer. Ele pode ser o que quiser”.
Ato contínuo, o pastor diz que pelo menos o diabo é como ele imaginava. “Eu sou pela tradição, sou um conservador”. O pastor diz que poderia aceitar um “deus mulher”, mas tem dificuldades de imaginar um “deus judeu ou árabe”.
Simpático, o diabo convida Natanael para sentar e pergunta “Como andam os negócios?”

Fé cristã é uma piada?
Esta não foi o primeiro esquete do Zorra que zomba do cristianismo, algo que vem sendo recorrente desde o final do ano passado. Contudo, pode ser considerada a que traz a mensagem mais forte. Afinal, tenta minar a ideia de que Deus pode ser conhecido pela Bíblia e que existe apenas um Deus verdadeiro.
Estudos de semiótica e de análise do discurso poderiam mostrar muito bem que se trata de algo pensado minuciosamente, pois usa técnicas refinadas de associação. Welder Rodrigues já interpretou pastores em outros programas do Zorra, quase todos desonestos. Nesse esquete, o diabo se refere à atividade dele como “negócios”.
Também chama atenção para as ideias associadas a Deus tanto em palavras como em imagem. O Deus cristão é, também, o deus dos árabes (Allah), ainda que suas descrições na Bíblia e no Alcorão indiquem o contrário. A associação com um LGBT também é claramente associada com a frase “posso ser o que eu quiser” usada várias vezes no quadro. Trata-se de um dos lemas da ideologia de gênero.
Ao invés de simplesmente atacar a fé ou tentar dizer que Deus não existe, a opção é mostrar que todos os cristãos têm a ideia errada de Deus. E mais ainda: a associação do diabo com a ideia de “conservador” é parte do discurso libertário dos movimentos de esquerda nas redes sociais que, literalmente, demonizam o conservadorismo. Com as eleições se aproximando, é visível o objetivo aqui.
A grosso modo, o Zorra fez em 2017 o mesmo que o Porta dos Fundos fez em 2013 em um de seus esquetes mais famosos, onde revela-se que o deus verdadeiro é polinésio. Embora marcado pelo bordão “errou feio, errou rude”, a verdadeira mensagem era mostrar que ninguém pode saber como deus é na verdade. No final do vídeo, a mulher (Clarisse Falcão) diz que seu desejo era poder anunciar o engano ao pastor Silas Malafaia quando ele morresse.
Tanto na internet como na TV, os esquetes põem os pastores no “centro” do erro, numa visível associação com todos os seguidores da fé evangélica.
Quando foi reformatado, no não passado o principal roteirista do Zorra, Marcius Melhem, disse em entrevistas que a proposta era fazer um humor “popular e inteligente”. Para alcançar esse objetivo, disse que orientou os escritores das esquetes a evitar “o sexismo, as piadas homofóbicas e preconceituosas”.
Ao que parece, para a Globo ninguém pode ser ofendido, com exceção dos cristãos.

Fonte: Gospel Prime

sábado, 2 de dezembro de 2017

Coca-Cola põe foto de travesti no rótulo e ainda quer um lugar na mesa de Natal

Não tem Jesus, nem Papai Noel; o Natal da Coca-Cola quer entrar na sua casa com Pabllo Vittar

Depois de apoiar publicamente a Marcha LGBT usando até os seus produtos para isso – lembram do slogan “Essa Coca é Fanta”? – a Coca-Cola resolveu radicalizar um pouco mais e colocou a foto do travesti cantor Pablo Vittar no rótulo de suas garrafas e latas. E a marca fez isso justamente no mês do Natal.
Sabem aquelas imagens de família reunida em volta da mesa na ceia de Natal, rodeada de crianças, onde há uma garrafa de Coca-Cola bem no meio? Então, agora a foto do travesti cantor também estará lá, sorrindo para seus filhos.
Se você, cristão, crê que o ato homossexual é um pecado grave e não quer de jeito nenhum que seus filhos sigam por esse caminho, talvez seja a hora de sair do automático e lembrar da foto do moço na hora de comprar refrigerante para a família.
Os marqueteiros da Coca-Cola estão tripudiando na cara de todas as famílias conservadoras.
Vai ter Pabllo Vittar na Coca-Cola SIM! E quem não estiver gostando, que tome Dolly Guaraná!
Vai ter Pabllo Vittar na mesa da ceia de natal da familia brasileira?
*essa embalagem faz parte de uma campanha da Coca Coca com a Vevo. Além da Pabllo, tem
Valesca, Anitta e outras.

Fonte: Sempre Família