quarta-feira, 24 de abril de 2019

Resiliência é recolher os pedaços quebrados e se reconstruir novamente


Ninguém nunca saberá quantas vezes você conseguiu se manter de pé mesmo sabendo que estava caindo aos pedaços. Só você sabe onde estão as marcas das suas feridas, essas que você foi reconstruindo muito lentamente, com um fio muito fino e a agulha das decepções. Porque a coragem nunca é ausência de sofrimento ou dor, mas sim a força de continuar em frente apesar do medo…

Com frequência, os neurologistas e os biólogos nos lembram que o cérebro está preparado evolutivamente para sobreviver a todo tipo de adversidade. Mas cada vez que a amargura e o sofrimento batem à porta, nos perguntamos “por que eu”. Quando isto acontecer, procure substituir essa pergunta por outra melhor: “para quê”.

Dizem que é de corajosos sorrir enquanto se está em frangalhos, mas coragem é, acima de tudo, ser capaz de recolher cada pedaço desses sonhos quebrados e reconstruí-los novamente, para serem mais fortes, mais dignos, mais belos.
Poucos instantes vitais irão demandar tantos recursos interiores como esses nos quais de repente sentimos como se todo o nosso ser tivesse desmoronado por dentro e só restassem tristes escombros. As depressões, os traumas ou as perdas são momentos de grande dificuldade. Momentos nos quais a coragem pessoal é posta à prova.

Convidamos você a refletir sobre isto.
A Coragem de renascer com força a partir das fraquezas
No Japão existe uma técnica ancestral chamada “Kintsugi” com as qual se consertam os objetos de cerâmica quebrados. Isto se faz usando um adesivo forte, sobre o qual depois é aplicado pó de ouro. O Kintsukuroi é uma arte delicada e excepcional onde não se quer que a peça quebrada ou fragmentada recupere a sua forma original.

Ao contrário, para a cultura nipônica unir estes pedaços quebrados com ouro ou prata lhe dá uma vitalidade e uma história única. Além disso, um fato notável a considerar é que estas peças de cerâmica, antes tão frágeis, agora, além de belas, são incrivelmente resistentes. A laqueadura das suas feridas com ouro as torna inquebráveis.

Assim como disse Ernest Hemingway, “a vida nos quebra a todos em algum momento, mas apenas poucos conseguem tornar suas partes quebradas mais fortes”. Portanto, vale a pena incorporar esta simples mas maravilhosa metáfora: quando alguma coisa valiosa se quebra, se rompe ou se perde, uma forma de superar o problema é não escondendo nunca a própria fraqueza, a própria fragilidade.

Porque esses vínculos machucados podem ser reparados graças à resiliência, a essa habilidade de superar toda dificuldade para selar com ouro cada ferida, cada buraco, cada sonho quebrado, e reerguer-nos então como criaturas ainda mais fortes.

Estratégias para unir nossos “pedaços quebrados”
Segundo explica a psiquiatra Rafaela Santos no seu livro “Levantar-se e lutar”, apesar da neurociência dizer que todos podemos ser resilientes, essa capacidade não parece tão simples de colocar em prática. De fato, segundo seus próprios dados citados no livro, apenas 30% da população consegue, por exemplo, superar um trauma.

Recolher nossos “pedaços quebrados” não é fácil, mas também não é impossível. O cérebro humano tem milhões e milhões de neurônios que criam por sua vez bilhões de conexões neurológicas. Isto é algo maravilhoso.

Se aceitarmos que todos, de alguma forma, somos arquitetos dos nossos próprios cérebros, também aceitaremos que somos totalmente capazes de aumentar nossa coragem pessoal, nossa força e otimismo para favorecer a mudança. Sendo assim, acontecerá a cura que reflete a arte de Kintsukuroi, através da qual nos transformamos em pessoas muito mais fortes graças aos fios dourados da resiliência.

Reparar o trauma nos nossos próprios mecanismos psíquicos e cerebrais
Antes de mais nada, é preciso entender que o cérebro, além de ser um organismo regido pelas emoções, também é um afinadíssimo e complexo órgão que se comunica graças a impulsos elétricos. Quando existe um trauma ou uma depressão, ele funciona com outra intensidade. Por isso é tão difícil se “equilibrar” e por isso o mundo parece de repente ganhar uma velocidade que não somos capazes de acompanhar.

Compreenda que você precisará de tempo. 
De certa forma, a ideia dos “pedaços quebrados” se parece um pouco ao que acontece com o cérebro quando nos encontramos em momentos de crise. Mais do que quebrado, está “desconectado”.

Pouco a pouco iremos nos reconectando a nós mesmos e com a realidade que nos rodeia. 
Este é o momento mais difícil porque vão aparecer todas as emoções juntas: a ira, a tristeza, o choro… Não tente contê-los, facilite o desabafo emocional.

A terceira parte requer proceder à ação construtiva. É a hora de aplicar essa “cola” do Kintsukuroi para assumir o controle, aceitar ajuda, apoio e se mostrar novamente para a vida no seu próprio ritmo.

A última fase e a mais decisiva é a reintegração. 
Nessa hora precisamos ser capazes de reconhecer a nossa própria mudança. As experiências traumáticas são sempre como ossos quebrados da alma, feridas que devemos curar para voltar a caminhar, a nos reintegrarmos plenamente ao movimento da vida. É hora, nessa fase, de recobrir as marcas das nossas próprias feridas com pó de ouro.

Porque já não seremos os mesmos de outrora. Acredite se quiser, se tivermos feito todo este processo direito, seremos incrivelmente mais fortes.

Fonte: Resiliência Mag

Alexandre Pato e Rebeca Abravanel são batizados nas águas: “Seguindo a vontade de Deus”

O atacante Alexandre Pato e sua namorada, a apresentadora Rebeca Abravanel, professaram publicamente sua fé em Jesus Cristo e foram batizados nas águas na filial da Hillsong Church em São Paulo, no último domingo, 21 de abril.

Pato, que em 2019 acertou seu retorno ao futebol brasileiro para jogar no São Paulo, usou sua conta no Instagram para compartilhar a alegria pelo momento vivido. Rebeca, filha de Silvio Santos, é mais uma herdeira do empresário judeu que seguiu a fé cristã, assim como a mãe, Irís.

“O Batismo é quando nascemos para uma vida nova em Cristo, quando as portas do céu se abre (sic) para nós. Ele que nos leva para a salvação, seguindo a vontade de Deus em nossas vidas. A Deus confio minha vida e a Ele me entrego através da abençoada celebração do batismo. Eu quero por um ‘ponto final’ na minha vida velha e começar tudo de novo. Quero, com Cristo, ressurgir para uma vida nova. Eu acolho essa vida nova, Senhor. Amém”, escreveu o atleta.

“Ontem foi realmente um dia muito especial!! Vivas e mais vivas para essa nova vida junto com Deus!”, comentou Rebeca na publicação de Alexandre Pato. O culto de batismo foi dirigido pelo pastor Chris Mendez, responsável pelas filiais da Hillsong em São Paulo e Buenos Aires.

Outras figuras públicas também comemoraram a decisão do jogador de descer às águas: “Glória a Deus, irmão! Que Deus continue te abençoando”, escreveu o zagueiro David Braz, que atualmente joga pelo Sivasspor, da Turquia.

O cantor André Valadão resumiu a alegria pelo momento com uma mensagem simples: “Yeahhhh yeahhh”. O cunhado de André, Felippe, também aproveitou para deixar uma mensagem de aprovacão: “Boraaaaaaa meu craque mando (sic) muito”.

“Que lindo”, escreveu a atriz e jornalista Pérola Faria, assim como milhares de outros internautas que seguem o jogador.

Em uma publicação anterior às fotos e vídeos do batismo, Alexandre Pato compartilhou um versículo em uma foto de seu treino físico: “Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado’2 Crônicas 15:7”.

Fonte: Gospel+





segunda-feira, 8 de abril de 2019

Jejum e oração são ferramentas que canalizam bênçãos, ensina experiente pastor

A oração é uma parte primária da vida cristã, mas segundo o pastor e escritor Ronnie Floyd, líder de uma megaigreja nos Estados Unidos, não tem apenas a função de aprofundar o relacionamento do cristão com Deus, mas também funciona como um canal de bênçãos.

Em seu livro The Power of Prayer and Fasting (“O poder da oração e do jejum”, em tradução livre) o pastor Ronnie Floyd, da Cross Church no Arkansas (EUA), fala sobre algumas promessas de Deus declaradas na Bíblia em relação às bênçãos decorrentes da oração e do jejum.

Floyd afirma que ele próprio tem visto “estas promessas se tornarem realidade na caminhada com Deus”, de acordo com informações de um artigo publicado no portal Faith Wire. “Quando oramos e jejuamos, Deus promete que Ele nos libertará. Ele quebrará as correntes da injustiça, desatará os cordões do jugo e dará aos oprimidos sua tão esperada liberdade”, explica.

Há, segundo o pastor, a necessidade de nos tornarmos conscientes a respeito do poder da oração e do jejum, e entender que a prática nos torna sensíveis às necessidades dos outros: “Quando nos encontramos silenciosamente orando por pessoas, eventos e situações com o conhecimento de que nossas orações não apenas serão ouvidas, mas também que o Pai as atenderá, damos mais atenção a elas”, conceitua.

“Ao considerar o chamado de Deus para o jejum, você pode começar devagar, jejuando e orando por um período do dia e uma vez por semana até chegar, quem sabe, a 24 horas de dedicação do seu tempo para ficar sozinho na presença íntima de Deus”, sugere o pastor, enfatizando que trata-se de um processo de aperfeiçoamento pessoal, que ocorre em ritmos diferentes para cada pessoa.


Os fiéis com limitações por questões médicas têm outras opções, aponta Floyd: “Escolha outra coisa para se abster, como televisão, internet, redes sociais, etc. Ao fazer isso, Deus lhe dará graça, conforto e uma nova direção em sua caminhada cristã. No final, você será libertado”.

No livro, o pastor diz ainda que uma importante promessa na realização de oração e jejum é o aprendizado sobre doação, de nosso escasso tempo, a terceiros: “Quando jejuamos e oramos, Deus nos ensina a compartilhar com aqueles que têm necessidades físicas e espirituais”.

“A oração e o jejum podem construir dentro de você o caráter para dar. Dar é uma alegria que experimentamos quando aprendemos a entregar como Deus faz. Precisamos estar dispostos a nos entregar àqueles que não podem fazer nada por nós em troca, o que significa que estamos prontos para dar a qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar. Este é o coração de Jesus e precisa ser nosso coração. Oração e jejum constroem dentro de você o poder de dar”, contextualiza.

Floyd, que é um respeitado líder evangélico nos Estados Unidos (já foi presidente da Convenção Batista do Sul, a maior denominação do país e talvez do mundo) enfatiza que a “oração e o jejum” nos levam à oração respondida: “Ao orar e jejuar, você invocará a Deus e Ele lhe responderá. A oração respondida é a quintessência da oração e do jejum. Se eu fosse compartilhar com você as cinco ou seis páginas do diário de oração que preparei antes do meu primeiro jejum de 40 dias e, em seguida, acompanhasse meu diário desde então, você veria uma coisa: minhas orações foram respondidas. Elas ainda estão sendo respondidas”, compartilha.

Em suma, o pastor Ronnie Floyd observa que a construção de uma disciplina de oração e jejum é acompanhada de peculiaridades: “Eu poderia mostrar-lhe todas as experiências de jejum a longo prazo em que Deus respondeu aos meus pedidos feitos diante d’Ele. Isso não significa que eles foram respondidos como eu preferia, mas isso não importa. Ele trabalhou em meu coração e eu fui liberado, totalmente confiante de que Deus estava aplainando o meu caminho”.

Ao final, ele explica que dedicar-se ao jejum e oração demonstra compromisso e postura de humilhação diante do Eterno: “Quando Deus vê que estamos falando sério sobre entregar a Ele nosso espírito quebrantado, Ele começa a fazer coisas que nunca vimos antes. É poderoso”.

Fonte: Gospel+