quinta-feira, 21 de julho de 2022

Ricardo Gondim transforma Igreja Betesda em comunidade inclusiva a LGBTs

Em sua conta oficial no Instagram, a Igreja Betesda, dirigida pelo pastor Ricardo Gondim, anunciou que se encaixa no conceito da “teologia inclusiva” para se opor à doutrina bíblica conservadora que reprova a prática homossexual.

Um vídeo gravado durante uma reunião da Igreja Betesda mostra Gondim declarando aos homossexuais presentes que a congregação passaria a abrir espaços para sua atuação e que os membros não manifestariam nenhuma hostilidade a eles:

“Eu quero dizer para vocês, hoje, que estão aqui, que nós da Betesda somos uma igreja afirmativa, inclusiva. Mas, claro, nós entendemos que há muito ainda a se percorrer nesse caminho. Então, nós estamos preparando como igreja, para crescer nessa dimensão, fóruns, nós teremos grupos de acolhimento”, introduz o líder da congregação.

Gondim, que por diversas vezes se declarou rompido com o movimento evangélico brasileiro, é conhecido por sua visão ideológica à esquerda e também por sua militância política contra o conservadorismo nas redes sociais.

O pastor que iniciou seu ministério ligado à Assembleia de Deus, vem ao longo dos anos indicando seu afastamento dos conceitos e valores cristãos tradicionais. Em julho de 2020, Gondim declarou que “não existe doutrina vinda do céu”.

Mais recentemente, afirmou que os textos em Levíticos e Romanos não significam a “proibição do amor entre pessoas do mesmo sexo” e acrescentou sua opinião: “Homossexualidade não é pecado”.

“Eu quero dizer a você, que está aqui conosco, que por algum motivo foi excluída da igreja por causa de sua identidade sexual, aqui na Betesda você está num lugar seguro, que ninguém vai rir de você, que ninguém vai usar de nenhum tipo de preconceito nesta comunidade”, acrescentou Gondim.

Na legenda do vídeo publicado pela própria Betesda, a doutrina bíblica sobre a sexualidade é tratada como “diabólica” e “opressora”, ecoando os mesmos princípios que os chamados “cristãos progressistas” abraçam e defendem:

“Historicamente a igreja hegemônica obriga as pessoas LGBTIA+ a fazerem uma escolha: para pertencerem a uma comunidade cristã, precisam anular a sua identidade e sexualidade. Em algumas dessas igrejas, elas até podem até assumir publicamente sua orientação sexual, mas sua pertença ao grupo será restrita ou anulada. ‘Você pode ser gay, só não pode praticar’”, introduz o texto.

Segundo a Betesda, “exigir essa escolha de alguém é diabólico, pois o pertencimento, a identidade, o afeto e os relacionamentos são direitos de todas as pessoas que foram criados a imagem e semelhança de Deus”.

“Na Igreja Betesda de São Paulo, seguimos o Caminho Aberto por Jesus e nos comprometemos a amar sem medidas. Lutamos contra todas as formas de opressão por que essa é a nossa vocação como igreja”, conclui o texto publicado pela congregação e assinado por Walter Pinheiro.

Fonte: Gospel+

domingo, 3 de julho de 2022

Justiça ordena o desligamento dos aparelhos de criança que fez ‘desafio da internet’

Holly Dance e Paul Battersbee são a mãe e o pai de um menino de 12 anos que agora luta pela vida. Inconsciente, declarado com “provável” morte e mantido por aparelhos no Reino Unido, o adolescente recebeu uma ordem judicial para o desligamento dos equipamentos.

O drama da família começou quando os pais do garoto chamado Archie Battersbee o encontraram inconsciente com um cordão no pescoço no dia 7 de abril passado. Isso, porque, o jovem teria aceitado fazer algo chamado “desafio do apagão”, divulgado pelas redes sociais.

A péssima “brincadeira” consiste em se asfixiar até desmaiar. Obviamente, o risco de danos permanentes ao cérebro por falta de oxigenação é real e potencialmente fatal, o que pode ter sido o caso do filho de Holly e Paul.

Possível morte cerebral

Como resultado do “desafio” da internet, Archie Battersbee foi diagnosticado com possível morte cerebral, ficando mantido apenas por aparelhos de ventilação pulmonar, oxigenação e cardiorespiração no Royal London Hospital.

Por não apresentar recuperação, segundo os médicos que lidam com o caso, a Justiça tomou a pior decisão que os pais do garoto poderiam esperar: o desligamento dos aparelhos.

“Parem de ventilar mecanicamente Archie Battersbee, cessem a administração de medicamentos e não tentem nenhum tipo de ressuscitação cardio ou pulmonar”, decidiu a juíza. “Os passos que descrevi acima são legais”. acrescentou.

Os pais da criança, agora, apelam pela vida do filho. Com o apoio de um advogado, eles argumentam que é um erro desligar os aparelhos com base num diagnóstico de probabilidade. A mãe de Archie também afirma que o menino chegou a segurar um dos seus dedos durante o período em que está internado.

“O coração dele ainda está batendo, ele segurou a minha mão. E, como mãe, eu sei que ele ainda está lá. A não ser que Deus determine do jeito Dele, eu não vou aceitar que ele vá embora. Eu conheço milagres de pessoas que voltaram da morte cerebral”, disse a mãe, segundo o Christian Post.

“Os pais de Archie acreditam que a hora e a maneira de sua morte devem ser determinadas por Deus e reivindicam o direito de orar por um milagre. Essa crença deve ser respeitada”, disse Andrea Williams, executiva-chefe do Christian Legal Centre.

Agora, Holly Dance e Paul Battersbee iniciaram uma batalha judicial pela vida da criança. Eles também pedem orações para que Deus recupere o filho o quanto antes, pois não acreditam que ele esteja realmente morto. Assista:


Especialistas cristãos apontam a erotização infantil como agravante para o aborto

O aborto na menina de 11 anos, realizado em Santa Catarina na semana passada, trouxe à tona mais uma vez uma série de debates sobre moralidade, proteção à vida e também a erotização infantil, apontada por alguns especialistas cristãos como um dos agravantes da gravidez precoce, consequentemente da morte de bebês no ventre materno.

A psicóloga cristã e escritora Marisa Lobo, pré-candidata à deputada federal pelo Paraná, escreveu um artigo onde explicou, por exemplo, como crianças e adolescentes são induzidos à prática sexual prematura, o que termina resultando em gravidez precoce.

“O que temos observado é o desenvolvimento de uma cultura de retrocessos no que diz respeito à erotização de crianças e adolescentes. Se antes havíamos compreendido que não basta ter um corpo preparado para manter uma relação sexual, mas também a mente (maturidade), essa compreensão, agora, parece estar sendo dissolvida”, diz Marisa.

A psicóloga explicou que a noção de infância e adolescência, desenvolvida e delimitada ao longo dos séculos, foi uma conquista em comparação ao passado. Ela também apontou a herança judaico-cristã como um marco nessa divisão em relação às fases da vida.

Contudo, para a especialista em Direitos Humanos e Saúde Mental, a cultura atual tem regredido ao difundir pautas como a dos “direitos sexuais das crianças”, que para Marisa representa uma espécie de preparação para a aceitação da pedofilia.

“De forma sutil, eles argumentam que as crianças devem ter cada vez maior autonomia ‘sobre seus corpos’. Daí, o que temos, na realidade, é uma apologia maliciosa, embora não explicita, à pedofilia”, diz a psicóloga.

“Lado a isso, a sexualização dos menores tem dado coro a esse discurso de ‘direitos sexuais infantis’. Isso acontece, por exemplo, sempre que vemos crianças expostas na TV com trajes erotizados, como se fossem adultos em miniatura”, destaca Marisa.

Consequências terríveis

O ex-Secretário Especial da Cultura e pré-candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro, Mario Frias, também apontou a erotização infantil como um agravante por trás dos casos de aborto e gravidez precoce no país.

Ele lembrou, por exemplo, situações onde crianças foram incentivadas a dançar músicas eróticas, ao estilo “pancadão”, em plena sala de aula.

“As crianças dançam ao som de MC Pepeu: ‘Então menina se prepara, primeiro toma Jack, depois leite na sua cara. Pir@nha treinada desce e vai na vara’”, lembra o ex-Secretário, se referindo a um dos vídeos viralizados nas redes sociais.

“A erotização infantil é um fenômeno social notável no Brasil. As consequências são terríveis: a vida sexual cada vez mais precoce, e uma epidemia de gravidez entre crianças e adolescentes, na faixa etária entre 10 e 17 anos”, observa.

“Acha bonitinho”

A psicóloga Marisa Lobo, por sua vez, também observou que a erotização infantil é estimulada pelos próprios pais em alguns casos. Isto é, não apenas pela TV e por celebridades que, segundo ela, ganham fama “empinando a bunda”.

“Isso também acontece quando a própria mãe, ou pai, acha ‘bonitinho’ a filha se vestir com roupas de adulto em miniatura, inclusive usando maquiagem e acessórios típicos de uma mulher sexualmente ativa. Com os meninos não é diferente, o que muda é o tom da ‘brincadeira’ e o estilo de vestimenta”, alerta Marisa no Pleno News.

Por fim, Marisa Lobo conclui fazendo uma série de questionamentos em relação ao papel dos pais na formação moral/comportamental dos filhos. Ela lembrou que a menina de 11 anos que fez aborto, por exemplo, engravidou de outra criança, um menino de 13 anos.

“Qual foi a responsabilidade da família sobre esse ocorrido? Houve ou não, portanto, negligência no cuidado dos menores?”, pergunta Marisa. Em todo caso, diz a especialista, que o aborto foi “uma tragédia dentro de outra. Essa é só uma das consequências de vivermos numa cultura onde a erotização infantil e à apologia aos ‘direitos sexuais das crianças” existem.”

Ativismo LGBT: Disney lançará desenho com romance homossexual entre adolescentes

O investimento da Disney no ativismo LGBT deixou de ser algo velado, como avaliam alguns especialistas, para se tornar explícito. Se antes a intenção era influenciar a formação moral de crianças e adolescentes de maneira sutil, agora a intenção parece cada vez mais agressiva.

Mais um anúncio recente feito pela Disney exemplifica essa realidade. Se trata do filme Strange World, previsto para ser lançado em novembro desse ano, um pouco antes, portanto, da data em que o mundo cristão comemora o nascimento de Jesus Cristo.

Ocorre que a produção não tem nada a ver com o cristianismo, mas sim com uma visão de mundo que contraria os princípios da Bíblia Sagrada: um romance homossexual entre adolescentes.

O desenhista de Strange World, Matthieu Saghezchi, comemorou o anúncio por meio das redes sociais. Assim como ele, vários representantes da comunidade e do ativismo LGBT.

“Acabo de ver pela primeira vez #StrangeWorld da #Disney no festival #Annecy2022. Apresenta o primeiro romance adolescente abertamente gay em um filme da Disney! #RepresentationMatters”, escreveu Matthieu.

Disney: um alerta aos pais

Lideranças cristãs dentro e fora do Brasil vêm alertando os pais sobre a “nova Disney”, bem diferente da empresa que décadas atrás a família tinha tranquilidade em deixar os filhos assistindo aos seus conteúdos.

“Familiarizar e normalizar crianças em idade tão precoce com relacionamentos homossexuais coloca em altíssimo risco o desenvolvimento saudável, tranquilo e normal de sua própria sexualidade”, declarou Pilar Escobar Varela, mestre em Ciências da Família pela Universidade de Málaga, na Espanha, à ACI Prensa.

O pastor e evangelista Franklin Graham, que já teve a oportunidade de conhecer pessoalmente o criador da Disney, já lamentou no que a empresa se tornou. Ele também pediu aos pais que “protejam seus filhos”.

“Espero que os pais acordem para o que a Disney está tentando fazer e protejam seus filhos e netos das mentiras que esta outrora grande empresa está agora tão disposta a promover”, disse ele em outra ocasião.

‘Ore pelo Brasil’, pede Michelle Bolsonaro ao dizer que o país tem promessas de Deus

No último sábado, dia 25 de junho, foi realizada a Marcha para Jesus em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Na ocasião, diversas personalidades do mundo gospel e também político estiveram presentes, como a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, que chegou a discursar para a multidão concentrada na orla da praia.

Como de costume, a primeira-dama pegou o microfone para se dirigir ao público com falas de agradecimento e orações. Ela ressaltou as “manifestações de carinho e palavras de bênçãos declaradas para nossas vidas”, em referência a sua família.

O presidente Jair Messias Bolsonaro também participou da Marcha para Jesus, mas ficou com Michelle Bolsonaro, que é evangélica, a responsabilidade pelas palavras em tom de clamor espiritual.

Ela disse que os ataques que o país vem enfrentando são “contra princípios e valores do nosso Deus, são contra o Reino de nosso Senhor”, motivo pelo qual “sem essa oração, sem essa intercessão nós não estaríamos aqui”, afirmou. “Tem sido muito difícil, mas Deus é por nós, continuaremos com foco na missão.”

“Que haja avivamento”

Michelle Bolsonaro, então, encerrou seu discurso argumentando que o Brasil é um país capaz de prosperar em muitos aspectos, visto que possui “promessas do Senhor”. Contudo, ela disse que é preciso haver “libertação” e “cura”.

“Orem para que haja libertação, orem para que haja cura, orem para que haja salvação, orem para que haja avivamento no nosso Brasil. A nossa nação é maravilhosa, é próspera, a nossa nação tem promessas do Senhor”, declarou a primeira-dama.

Ecoando declarações já feitas pelo presidente da República, de que o seu governo seria uma “missão” dada por Deus, a primeira-dama também frisou que a gestão atual não estaria em busca de poder político, mas apenas de cumprir este papel.

“Nós não estamos aqui por um projeto de poder, não estamos aqui por status, nós estamos aqui para cumprir uma missão que Deus nos chamou”, disse Michelle. Assista a fala completa, abaixo: