quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Corinthians lançará "religião" com mandamentos e consulta até igrejas...


Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Corinthians usará a fé de sua torcida em ação de marketing com lançamento prevista ainda para 2019

O Corinthians pretende virar uma religião oficial em uma de suas jogadas de marketing em 2019. Segundo apurou a De Primeira, a devoção será chamada de "Corinthianismo" e contará até com uma placa de mandamentos na Arena, em Itaquera. Um dos pilares na orientação aos membros será "amar o Corinthians acima de tudo". O "Corinthianismo", que terá santinhos de jogadores e ídolos do clube, será uma espécie de marca do Alvinegro e foi aprovado após o time de Parque São Jorge consultar algumas igrejas para saber se ofenderia algum grupo religioso. Diante da sinalização positiva para seguir com o projeto, a ideia é que o mesmo seja lançado ainda no primeiro semestre de 2019. ..

Fonte: Uol Esporte 

A natureza dos demônios – agentes da maldade no mundo espiritual

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical da Lição 3 do trimestre sobre “Batalha espiritual”
Por que uma aula específica sobre a natureza e a atuação dos demônios? É mesmo necessário que dediquemos tempo a este assunto? Sim! A Bíblia, especialmente o Novo Testamento fala de modo abundante sobre a atuação dos espíritos malignos neste mundo e sua ambição por afastar os homens do caminho da retidão e arrastá-los ao inferno. Mesmo nós, os salvos, não estamos isentos dos assédios do inimigo. “O diabo anda em vosso derredor”, alerta-nos Pedro (2Pe 5.8). Os apóstolos do Senhor não ignoravam as intenções do diabo (2Co 2.11; Tg 4.7), por que deveríamos nós ignorar? Sem obsessões, fanatismos e crendices populares, estudemos hoje este assunto, sem ir além do que está escrito (1Co 4.6).

Antes de prosseguirmos, gostaria de te apresentar um conteúdo que pode lhe ajudar a melhorar suas aulas na Escola Bíblica Dominical. O curso produzido pelo Instituto Mundo Bíblico chama-se Bacharel Livre em Teologia. 

I. A origem dos demônios
A Bíblia é clara como a luz do sol quanto à atuação dos demônios desde os primórdios da humanidade, mas especialmente com o início do ministério de Jesus e subsequente trabalho da Igreja por ele fundada para suplantar o reino das trevas. É igualmente clara quando nos fala do fim destes demônios, sua derrota e eterna prisão no lago de fogo. Todavia, no que diz respeito à origem dos demônios, a Bíblia já não é tão clara como gostaríamos. Na verdade, quanto à origem dos anjos de modo geral a Bíblia não nos traz muitas informações. Trabalharemos, então, nesta lição contentes com a dádiva das Escrituras, submetendo a elas nossas convicções e evitando, como nos ensinam os bons hermeneutas, estabelecermos dogmas em cima de textos de difícil ou controversa interpretação.

Anjos caídos e os demônios
É certo que toda vida procede de Deus, e que nenhuma criatura inteligente há no reino dos anjos ou no reino dos homens que não tenha sido criado pelo Soberano de todo o universo. Não cremos em “geração espontânea” no mundo espiritual. Com exceção do pecado e da maldade, podemos dizer que tudo foi trazido à existência pelo poder, sabedoria e amor do grande Dominador, o Pai das luzes (Tg 1.17).

Entretanto, tudo o que Deus criou, Ele criou em estado de pureza e bondade (Gn 1.31). Visto que o Senhor é onibenevolente (totalmente cheio de bondade), é certo que Ele não criou satanás como satanás ou para ser satanás; nem criou os demônios como seres malignos, objetivando colocar propositalmente desordem na criação e embaraços diante dos homens. Ele os criou como anjos bons, criaturas belas, poderosas e dotadas de grande inteligência. Todavia, estes anjos “quando pecaram” (2Pe 2.4) e “não guardaram o seu estado original, mas abandonaram seu próprio lugar” (Jd v. 6), foram removidos de sua posição gloriosa, caíram em condenação e tiveram sua natureza pervertida pelo mal que abraçaram.

Acompanho a posição mais frequente entre os antigos Pais da igreja no que concerne à origem dos demônios, que é, segundo Esequias Soares, a de que “o diabo e os demônios são criaturas de Deus, [mas] a maldade deles não é inata, mas consequência do [mau uso] do livre-arbítrio” [1]. Embora seja difícil precisar em que momento exato se deu a queda destes anjos que se transformaram em demônios (há quem pense que ela se deu no céu, antes da criação do mundo; outros pensam que ela se deu após a criação), o fato é que nalgum momento se apartaram de livre vontade da justiça para que foram criados. Sua natureza foi pervertida irremediavelmente! A despeito do fatídico filme Noé (2014, direção: Darren Aronofsky) mostrar anjos caídos ajudando o patriarca Noé na construção da grande arca e finalmente sendo readmitidos na corte celestial – grotesca distorção da narrativa bíblica! -, a verdade é que para os anjos caídos não há qualquer propiciação ou redenção. Uma vez demônios, demônios para sempre!

A expulsão do querubim ungido
Orígenes, um dos pais gregos da Igreja no século III, costuma ser citado como destaque entre os cristãos na interpretação de que os textos de Isaías 14 (especialmente versículos 12 a 15) e Ezequiel 28 (especialmente, vv. 12 a 19) fazem alusões à queda do “querubim ungido”, que veio a ser satanás. Entretanto, como todos sabemos, Orígenes foi um grande teólogo alegórico, cujo método de interpretação das Escrituras muitas vezes abusava e extrapolava os limites do sentido original do texto.

A interpretação de Orígenes quanto aos textos de Isaías e Ezequiel foi acompanhada por outros antigos doutores, como Jerônimo, Ambrósio de Milão e Agostinho, considerado por muitos como o maior teólogo cristão do ocidente. Esta interpretação que vê referência à queda de satanás nas profecias de Isaías e Ezequiel é a que mais se popularizou entre os evangélicos, como se vê hoje, inclusive em notas explicativas de Bíblias de estudo, em comentários bíblicos e em manuais de teologia sistemática (com autores quase sempre reproduzindo o que ouviram e leram, e não fazendo uma exegese séria e profunda do texto). Não obstante, como pontuado por Esequias Soares, “grandes expositores da Reforma Protestante foram unânimes em não endossar essa ideia. Lutero e Calvino disseram que seria um erro aplicar o nome de Satanás aqui” [2]. Parece que o método histórico-gramatical de interpretação das Escrituras, tão preferido pelos reformadores, não tem sido levado em conta por muitos expoentes protestantes modernos.

Não disponho de tempo, espaço, nem condições suficientes para expor aqui uma exegese destes capítulos bíblicos dos profetas; todavia, adianto que estou muito mais próximo dos reformadores do que daqueles antigos Pais quanto à interpretação de Isaías 14 e Ezequiel 28 (ao final deste estudo disponibilizarei aos leitores um link do Youtube onde os interessados poderão assistir aquela que eu jugo ser a melhor exposição sobre demonologia, feita pelo Dr. Carlos Augusto Vailatti, onde ele inclusive explica estes capítulos dos profetas [3]). Não creio que estes capítulos possam estar nos oferecendo intencionalmente uma descrição dos motivos que levaram satanás ao precipício, ainda que para alguns “essas características [destacadas nos textos bíblicos] ultrapassam a de qualquer ser humano” [4]. Dou algumas razões da minha posição divergente:

1. Uma das regras básicas da Hermenêutica, que qualquer aluno curioso de Escola Dominical já aprendeu é: o contexto explica o texto. Qual o contexto de Isaías 14 e Ezequiel 28? Descrições sobre o mundo espiritual? Narrativas sobre a queda do diabo? Profecias dirigidas aos espíritos das trevas? Não! De Isaías 13.1 a 14.23 o que temos são profecias dirigidas ao império babilônico, cuja derrocada é prenunciada a despeito de sua força e glória pujantes. O contexto começa identificando o destinatário da profecia, que não é o diabo: “Advertência contra a Babilônia…” (Is 13.1, NVI). Igualmente Ezequiel 28.1-19 tem seu destinatário identificado: “…Filho do homem, diga ao governante de Tiro…”. Até onde sabemos, o diabo não é a Babilônia, nem nunca foi rei de Tiro, embora “o mundo jaz no maligno” e o diabo seja “o deus deste século”!

2. Nenhuma vez sequer estas profecias são citadas por Jesus ou pelos autores do Novo Testamento como sendo referências à precipitação do diabo. Aos que buscam uma “dupla aplicação” destes textos, pondero que de modo geral quando esta dupla aplicação existe sobre o texto veterotestamentária, ela nos é apontada pelos autores neotestamentários. O que definitivamente não ocorre neste caso. Deveríamos ser cautelosos ao dar interpretações à Isaías 14 e Ezequiel 28 que, além de não condizerem com os respectivos contextos, ainda não se podem ser sustentadas nos apóstolos do Senhor. Traçar um paralelo e concluir que porque Jesus via satanás “como raio, cair do céu” (Lc 10.18), as profecias daqueles antigos autores bíblicos devam necessariamente referir-se à queda do diabo é demasiadamente forçoso! Nem mesmo 1Timóteo 3.6, onde Paulo desaconselha a consagração do novo convertido ao episcopado “para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”, pode ser tomado para endossar a interpretação de que Isaías 14 e Ezequiel 28 necessariamente referem-se à queda de satanás. Isto porque além de não haver uma correspondência direta entre os textos, os exegetas sabem que é difícil precisar o que Paulo está dizendo: se o obreiro neófito, devido o orgulho, cairia na mesma condenação em que caiu o diabo (daí inferiríamos que o diabo caiu devido soberba), ou se o obreiro neófito, devido o orgulho, cairia na condenação que o diabo faria contra ele, visto que o diabo é o “acusador de nossos irmãos” (Ap 12.10).

3. A não ser que minha memória esteja enganada, não me recordo de nenhuma profecia dirigida diretamente à satanás. Sim, há profecias sobre a queda de satanás, como a do apóstolo Paulo aos romanos: “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés” (Rm 16.20). Todavia, esta profecia não foi destinada ao diabo, mas aos crentes romanos! Paulo não remeteu sua carta ao diabo. Certamente Paulo, ou os demais autores bíblicos, não cometeriam o erro grotesco que se vê hoje em muitas igrejas pentecostais e neopentecostais, onde pastores e pregadores sem instrução chamam o povo para dar gargalhada na cara do diabo, soltar “uma rajada de línguas na cara de satanás” ou “cantar bem alto pra satanás ouvir”. Seria estranho que Deus usasse seus profetas para levar uma mensagem ao diabo, falando diretamente a ele nos termos “ó estrela da manhã, filha da alva” (Is 14.12, ARC) ou “tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” (Ez 28.12). Creio que a regra aqui é simples: tudo o que Deus tiver de falar ao diabo, falará a ele pessoal e diretamente, não usando mediadores humanos para isso (a não ser nos casos de expulsão de demônios, onde, obviamente, a igreja está investida de autoridade, não para profetizar aos demônios, mas para manda-los embora no nome de Jesus – Mc 16.17).

4. As profecias de Isaías e Ezequiel, sobre as quedas respectivas de Babilônia e de Tiro, estão cheias de linguagem metafórica e de hipérboles – o que é comum na linguagem profética do Antigo Testamento. A beleza e a grandeza destes reinos são propositalmente exageradas nas descrições dos profetas tanto para mostrar a aparente imponência destes reinos vaidosos quanto para enfatizar a tragédia e vergonha de sua queda. É tão equivocado, a meu ver, pensar literalmente que o rei de Tiro fosse um “querubim ungido” (Ez 28.14), quanto é igualmente errado supor que tal descrição refira-se ao diabo, quando o contexto, como já dissemos, não trata de satanás, nem outro lugar algum da Bíblia fale de satanás como um querubim. É mais sensato pensar que estas expressões sejam linguagens figuradas para ressaltar a beleza, riqueza e poderio destes reinos.

Quanto aos que insistem que estas profecias podem se referir sim à queda do anjo de luz, que pesem as declarações dos próprios textos bíblicos sobre a natureza desse ser: “É esse o homem que fazia tremer a terra, abalava os reinos” (Is 14.16, NVI) e “Mas você é um homem, e não um deus” (Ez 28.2, NVI). É de homens que estas profecias falam, e não de um anjo caído! Mas não contenderei com os que têm opinião adversa.

II. A batalha no céu
O arcanjo Miguel e o dragão

O texto de Apocalipse 12, cheio de simbolismos como é típico deste último livro da Bíblia, fala de uma grande batalha entre Miguel e o diabo, com os respectivos anjos que acompanham cada um (vv. 7-9). Satanás, que está representado na figura de um “dragão” (gr. drakon, monstro, grande serpente), é derrotado, precipitado dos céus e lançado na terra para suas últimas investidas contra os planos do Senhor.

Embora alguns façam uma interpretação preterista deste texto, isto é, pensem que se trata da queda passada de Satanás do céu com os anjos que o acompanharam em sua rebelião, creio não ser esta a interpretação adequada, visto que as revelações do Apocalipse dizem respeito “as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1) e “as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4.1). Portanto, Apocalipse 12 fala de uma batalha que ainda está por acontecer, e não que já aconteceu no passado remoto.

Acompanho eminentes intérpretes das Escrituras como Stanley Horton, Paul Fink, Charles Ryre e Dave Hunt [5], para os quais este texto do Apocalipse trata de uma batalha futura na qual uma nova derrota de satanás já está prenunciada. Aquele mesmo Miguel que outrora não ousou pronunciar juízo de maldição contra o diabo quando contendia com ele pelo corpo de Moisés (Jd v. 9), agora estará investido, junto com seus anjos, de autoridade para impor derrota ao diabo, e proteger o povo de Israel durante o período tribulacional [6]! Se Miguel estará investido de tamanho poder para triunfar sobre o maioral dos demônios, quão grande não é o poder do Deus que investiu seu arcanjo de tal autoridade? Aleluia!

A vitória final sobre satanás

Parece razoável concluir que, a partir de uma interpretação futurista de Apocalipse 12, satanás ainda hoje continue apresentando-se diante de Deus para acusar os nossos irmãos de dia e de noite, isto é, incessantemente (Ap 12.10). Há um acesso restrito de satanás à presença santa do Deus todo-poderoso, porém, muito em breve tal entrada lhe será recusada e ele será banido para sempre!

Há muitas batalhas quem vêm sendo travadas contra satanás desde o princípio. A primeira delas ele já perdeu, quando foi removido de seu domicílio celestial. Muitas batalhas satanás perdeu quando Cristo e seus discípulos expulsavam demônios das pessoas possessas e colocavam-nas em liberdade. Tudo isso foram golpes na antiga serpente. Sua cabeça, porém, foi pisada com força na cruz do Calvário, quando Cristo bradou “Está consumado” (Jo 19.30; Gn 3.15).

Ali, na cruz, e não no inferno como alguns pregadores sensacionalistas dizem, satanás sofreu uma dura derrota! Porém, seu domínio no reino espiritual e entre os homens não foi totalmente removido, embora ele já esteja sob julgamento condenatório. A serpente de cabeça esmagada continua a sacudir-se e fará de tudo para arrastar tantos quantos puder ao inferno. Outras batalhas são e serão travadas diariamente, até que a guerra seja finalmente vencida após o Milênio. Todavia, se o resistirmos firmes na fé, ele fugirá de nós (Tg 4.7). Os últimos capítulos da Escrituras – que não podem falhar (Jo 10.35) – nos garantem: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10).

III. O maioral dos demônios
Sua identidade

Derivado do hebraico satan, ele é chamado de Satanás (que quer dizer “adversário”); derivado do grego diabolos, ele é chamado de diabo (que significa “acusador” ou “caluniador”, “aquele que provoca desacordo”). Os significados às vezes são intercambiáveis nos dois nomes. Ele é certamente nosso maior inimigo externo, que não cessa de procurar ocasiões para nos fazer pecar, desviar da verdade, lançar-nos em condenação ou privar-nos de seguir avante na obra de Deus.

Seu nome latinizado, Lúcifer, não é bíblico (embora algumas traduções tenham equivocadamente traduzido assim e acabem induzindo o leitor ao erro), mas respalda-se numa interpretação histórica, de que a “estrela da manhã filho da alva” (hb. helel ben shachar) de que fala em Isaías 14.12 seja o diabo (ao invés do rei de Babilônia). Entretanto, exegeticamente não há nenhum nome próprio citado no versículo 12 de Isaías 14, logo a tradução em latim mais adequada seria de um substantivo comum e não de um substantivo próprio: lúcifer (um título), ao invés de Lúcifer (um nome próprio). Aliás, diga-se de passagem que até mesmo Jesus é chamado de lúcifer, quando traduz-se para o latim a expressão “estrela da manhã” em Apocalipse 22.16. Mas alguém está disposto a chamar Jesus de Lúcifer?! É melhor nos despirmos desse equívoco!

Seu poder
É inegável que satanás seja um ser poderoso, mais até do que os homens e os demais demônios (2Ts 2.9), embora nenhuma criatura seja onipotente como Deus. É também inegável que existem “castas” ou “classes” de demônios mais poderosas que outras – as quais só se expulsa mediante oração e jejum (Mt 17.21). É pura infantilidade a atitude de alguns crentes ou igrejas que ficam “cutucando a onça com vara curta”, chamando o diabo pra briga, tentando expulsar demônios com línguas estranhas, ou pisando na cabeça do diabo durante os cultos, quando na verdade só estão dando aos descrentes motivos para riso e servindo de espetáculo para o reino das trevas. Reconhecer a força e as habilidades de nosso oponente é um dos primeiros passos para a luta e a vitória! Por isto é que Paulo diz: “não ignoramos os seus ardis” (2Co 2.11).

Veja que até mesmo Paulo reconhecia ter sido impedido pelo adversário de visitar os irmãos de Tessalônica (1Ts 2.18). Deus, porém, que é poderoso e sabe das trevas trazer a luz, encontrou nesse impedimento uma boa ocasião para a produção de tão importante carta apostólica que é esta primeira carta aos Tessalonicenses, onde inclusive temos preciosa informação sobre o arrebatamento da igreja (4.13-18)! Se Paulo tivesse logrado êxito em sua viagem à Tessalônica, esta carta não teria sido necessária e nós desconheceríamos o rico conteúdo dela. Quando satanás pensava estar embargando a obra de Deus, ele estava apenas dando pretexto para outra obra ainda maior! Bem dizia Lutero, o diabo está na coleira de Deus! O diabo pode colocar uma vírgula no nosso caminho, mas só Deus colocará o ponto final!

Seu domínio
Pelo menos de cinco formas a Bíblia evidencia ser satanás o grande líder do reino das trevas, sob cujo governo estão submissos os demônios. Satanás é chamado de:

1. Belzebu, o príncipe [isto é, o principal] dos demônios (Mt 12.24,26)
2. o diabo e seus anjos – o que demonstra que o inimigo tem os seus asseclas (Mt 25.41)
3. o príncipe deste mundo (Jo 12.31)
4. o príncipe da potestade do ar (Ef 2.2)
5. o deus deste século (2Co 4.4)

Na tentação de Jesus no deserto, o diabo mesmo declara ter proeminência espiritual sobre o mundo e suas glórias efêmeras: “… a mim me foi entregue [todos os reinos do mundo, v. 5], e dou-o a quem quero” (Lc 4.6). Jesus não refutou a satanás dizendo-lhe que ele estava enganado ou mentindo, pois, como o próprio Jesus afirmou, satanás é “o príncipe deste mundo”. A refutação foi contra a tentativa de comprar a adoração do Filho de Deus (v. 8).

Vigiar, sim; ter medo, não!
Pensando na monstruosidade de suas ações, o diabo é comparado a um dragão (Ap 12.7). Pensando na sagacidade e na ação de seu veneno, o diabo é comparado a uma serpente (Ap 12.9); de fato, ele foi a antiga serpente do Éden que seduziu Eva a comer do fruto proibido (2Co 11.3; Gn 3). Pensando ainda nas afrontas e ameaças, o diabo é comparado a um leão (1Pe 5.8). Todavia, sua monstruosidade, sagacidade e ameaças nada podem contra aquele a quem Deus guarda (1Jo 5.18), pois “maior é o que está conosco” (2Cr 32.7). O diabo é um valente, mas Jesus é mais valente que ele e já o venceu no deserto e na cruz! (Lc 11.21,22)

IV. O poder de Jesus sobre os demônios

Não me delongarei neste tópico, pois creio que ele será melhor e mais adequadamente trabalhado no tópico III da próxima lição. Todavia, é bom que ele esteja aqui como uma nota confortadora ao final de uma lição cujo assunto possa parecer indigesto para alguns irmãos ou até mesmo motivo de espanto para outros.

Uma parte considerável dos evangelhos, especialmente os sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), abordam as obras de Jesus no que concerne aos milagres, curas e exorcismos. Para a terra espiritualmente “seca” de Israel (Is 53.2), onde o formalismo religioso tomava de conta e a religiosidade vã aliada à avareza no coração das grandes lideranças judaicas tornava-as indiferentes às necessidades espirituais do povo, Jesus apresentou-se com graça e poder do Espírito para evangelizar os pobres, curar os quebrantados de coração, pregar liberdade aos cativos, restauração da vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor (Lc 4.18,19). E quantos cativos e oprimidos foram libertos por ele!

Sejam quais e quantos forem, Jesus é maior
Do moço lunático, Jesus expulsou um demônio que o oprimia com violência (Mt 17.14-18); de Maria Madalena, Jesus expulsou sete espíritos imundos (Mc 16.9; Lc 8.2). Do homem de Gadara, Jesus expulsou uma legião – talvez milhares de demônios estavam ali fazendo de domicílio o corpo daquele pobre infeliz! (Lc 8.26-33) Tantos demônios quantos Jesus encontrara a todos mandava embora! Os próprios demônios reconheciam Jesus, sua autoridade e poder para manda-los imediatamente para o inferno se assim ele quisesse (Lc 8.28,31).

Que Cristo mui poderoso o nosso! De tal modo é poderoso que ele reparte seu poder com a Igreja e não fica enfraquecido; ele dá e não sente falta; distribui e não diminui! Salvos por ele e em comunhão com ele, desfrutamos de seu imensurável poder, conforme declarou: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.19). Como dizia o Pr. Hernandes Dias Lopes, diante de Deus precisamos demonstrar humildade, diante do diabo devemos manifestar autoridade! Mas isso é assunto para a semana que vem, quando falaremos sobre a autoridade no nome de Jesus para expulsar demônios.

Conclusão
É certo que não podemos desenvolver obsessão por conhecer os espíritos das trevas além daquilo que nos está registrado nas Escrituras. Precisamos ter cuidado com a literatura mitológica (grega, romana ou africana), saturada de invencionices, superstições e engôdos; igualmente, devemos ser cautelosos quanto à literatura apócrifa, mesmo aquela produzida por antigos judeus e que eventualmente gozem de certo prestígio entre os teólogos, para que não incorramos no erro de dar demasiada confiança às “fábulas judaicas” (Tt 1.14; 1Tm 4.7). Também sejamos prudentes quanto aos supostos testemunhos de visões ou excursões ao inferno, que algumas pessoas, julgando-se muito espirituais, dizem ter vivido para depois sair por aí fazendo suas agendas, vendendo seus DVDs e apostilas sobre “as divinas revelações do inferno”. É melhor que nos contentemos com a dádiva das Escrituras, a inerrante Palavra de Deus, a revelação suprema e infalível!

Referências
[1] Esequias Soares. Batalha espiritual: o povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal, CPAD, p. 59
[2] Esequias Soares. Op. cit., p. 54
[3] Assista a aula do Dr. Vailatti sobre o tema demonologia neste link: https://www.youtube.com/watch?v=ebto2MUfwkk
[4] Esequias Soares. Op. cit., p. 55
[5] Stanley Horton. Apocalipse: as coisas que brevemente devem acontecer, CPAD, p. 159-170; Paul Fink em Enciclopédia popular de profecia bíblica (Tim Lahaye e Ed Hindson, eds.), CPAD, p. 102; Charles Ryre, Bíblia de Estudo Anotada Expandida, Mundo Cristão, Apocalipse 12.7, nota de rodapé; Dave Hunt. Em defesa da fé cristã: respostas a perguntas difíceis, 2° ed., CPAD, p. 221.
[6] Miguel é um arcanjo cuja referência na Bíblia está sempre atrelada aos cuidados com o povo judeu. Ele é chamado de vosso príncipe (Dn 10.21) e de o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo (Dn 12.1). Segundo Horton, a mulher que é alvo da fúria do dragão em Apocalipse 12 “provavelmente represente Israel (o remanescente fiel)”. Sendo assim, faz todo sentido pensar em uma batalha angelical entre o arcanjo protetor deste povo e o diabo, que tentará a todo custo impedi-lo de ter acesso à salvação no período tribulacional – o tempo de angústia para Jacó (Jr 30.7) – , talvez até acusando os judeus pelos séculos passados de idolatria, ingratidão e por haverem entregue o próprio Filho de Deus para morrer. Suas acusações, porém, não prevalecerão

Fonte: Gospel Prime

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Maioria dos pastores não disciplina membros por “comportamento pecaminoso”

Pesquisa realizada nos EUA mostra distanciamento de postura conhecida no passado
Pastor de ovelhas
Um novo estudo, realizado pela Lifeway Research, revelou que a maioria dos pastores norte-americanos não disciplina os membros da igreja que tiveram reconhecido “comportamento pecaminoso”, em especial após denúncias envolvendo atos sexuais.

O levantamento, que entrevistou 1000 líderes evangélicos, revelou que 55% dos pastores admitiem que “nenhum membro foi disciplinado formalmente desde que assumi como pastor nem antes, até onde sei”.

Isso mostra um distanciamento de postura conhecida no passado, onde tanto a disciplina quanto a exclusão de membros eram norma. O conceito, estabelecido no Novo Testamento, fazia parte da doutrina da maioria das denominações até algumas décadas atrás.

Apenas 3% dos pastores disseram que um membro da igreja foi repreendido no último mês, enquanto 5% disseram que sua igreja puniu um membro nos últimos seis meses. Ao mesmo tempo, 8% relatam terem membros disciplinados no ano passado e 5% disseram que um ou mais membros haviam sido punidos nos últimos dois anos. Já 21% dos pastores disseram que disciplinaram alguém nos últimos três anos e apenas 2% disseram que não sabiam a resposta para essa pergunta.

A pesquisa conduzida pela LifeWay foi realizada por telefone e tem uma margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Análise
“Esse é um dos tópicos sobre os quais as igrejas raramente falam hoje em dia”, disse Scott McConnell, diretor-executivo da LifeWay Research.

No levantamento, apenas 18% dos pastores disseram que suas igrejas “não possuem políticas oficiais para disciplinar os membros”. Mas a maioria reconhece que as diretrizes nem sempre são seguidas quando existe alguma “fundada suspeita ou acusação formal” de comportamento considerado pecaminoso.

A pesquisa mostrou que os pastores de igrejas que têm 100 ou mais membros eram mais propensos a disciplinar que pastores de igrejas com membresia entre 50 e 99 (20% e 13%, respectivamente).

Sessenta e cinco por cento dos pastores de igrejas que têm menos de 50 membros disseram que nenhum membro havia sido disciplinado enquanto ele era o pastor ou mesmo antes de ele assumir.

Em igrejas entre 100 e 249, o percentual de disciplina é de 48 %. Em templos com mais de 250 o índice é de 38%.

Outro aspecto destacado é que o índice dos pastores de igrejas mais liberais (11%) era menor que em igrejas que defendem uma teologia mais tradicional (19%). De acordo com os dados levantados, 29% dos pastores pentecostais, 23% dos pastores do movimento holiness e 19% dos pastores batistas disseram que suas igrejas disciplinaram membros no último ano. Apenas 4% dos pastores metodistas e 9% dos pastores presbiterianos disseram o mesmo.

“Há uma grande burocracia envolvida nas igrejas”, disse McConnell. “Parece que não é tão fácil ser excluído de uma igreja atualmente”.

Fonte: Gospel Prime


segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Método apresenta solução definitiva para o vício em pornografia

No Brasil, 22 milhões de pessoas consomem pornografia. Segundo pastor, epidemia já está tomando conta da igreja cristã.
Homem vendo pornografia no celular
No Brasil, há 22 milhões de pessoas consomem pornografia. Segundo pastor, epidemia já está tomando conta da igreja cristã.

O sexo se tornou o deus deste século. Nunca foi tão fácil ter acesso a conteúdos sexuais explícitos como hoje em dia. As ofertas são enormes e o anonimato da internet favorece [e muito] ao vício. Mas qual o problema disso tudo? O que há de errado com a sexualidade dos cristãos nos dias de hoje?

Partindo da premissa bíblica, as práticas sexuais devem ser voltadas para marido e mulher devidamente casados, o que foge disso é considerado adultério, portanto pecado. Além da questão espiritual, o vício em pornografia também desencadeia uma série de prejuízos orgânicos que vão desde a disfunção erétil, até a confusão com a orientação de gênero e a perda da atratividade sexual.

No Brasil, há 22 milhões de pessoas que assumem consumir pornografia. Desse percentual, 76% são homens e 24% são mulheres. Os números são da Quantas Pesquisas e Estudos de Mercado.

Preocupado com esses dados, o pastor, psicólogo e sexólogo Alemar Quintino desenvolveu um método terapêutico que promete resolver esse problema em 40 dias. O guia é composto de 15 capítulos com instruções práticas para o leitor utilizar no dia a dia.

“Desenvolvi esse método por conta da quantidade de pessoas que me procuram no consultório para serem atendidas. São crianças, adolescentes e casais com vidas destruídas, sexualidade comprometida de forma absurda e alarmante. Essa epidemia infelizmente já está tomando conta da igreja cristã”, pondera o autor.

O tratamento oferece mais de 20 benefícios, entre eles a melhora na vida afetiva, o fim da compulsão por conteúdos pornográficos, a normalização da libido e o fim da depressão e da ansiedade.

O método já ajudou centenas de pessoas no Brasil. Durante o período de lançamento, o e-book está saindo pela metade do preço, menos de R$ 79,90. O método tem garantia de sete dias, e se após isso o leitor estiver insatisfeito, todo o dinheiro é devolvido.

Fonte: Gospel Prime

Paul Washer: "Pare de se informar sobre a cultura, se informe sobre o que Deus diz"

Paul Washer disse que o dever da Igreja não é "se adaptar" à cultura que muda constantemente, mas sim se manter como uma agente de mudança.
A Igreja não precisa se amoldar ao mundo, mas sim se manter como agente de transformação social. Esta foi a tônica de uma pregação recente do pastor Paul Washer, que tem sido amplamente visualizada nas redes sociais.

Segundo ele, as crescentes preocupações de pastores em bolar novas "estratégias" de evangelismo, sempre atentos às mudanças culturais da sociedade onde vivem não devem servir de guia para a pregação da Palavra de Deus.

"A Igreja foi confiada com a verdade de Deus, com as suas maiores revelações, portanto, ela não se inclina aos caprichos e desejos de homens caídos em constante mudança e suas culturas, sempre em mudança", disse o pastor.

Lendo uma de suas reflexões recentes durante a pregação, Paul Washer falou sobre o movimento reformado moderno.

"Parece que muitos não estão apresentando a Igreja ao mundo como o pilar e o apoio da verdade, mas como algo intelectual, cultural e legal. Em tais casos o escândalo do Evangelho é perdido, a liberdade torna-se libertinagem e muito tempo é disperdiçado, tentando convencer o mundo de que não somos tão ignorantes, pouco sofisticados e pouco elegantes como se pensa que nós somos", afirmou. "No final o mundo não é convencido e nós simplesmente nos parecemos com idiotas".

Criticando as tentativas da Igreja "se maquiar para se infiltrar na cultura e na sociedade", Washer lembra que estas "estratégias" não são tão novas e ressalta os pilares bíblicos destacados na Reforma Protestante.

"Se isso signficava se adaptar a algum deus ou ritual pagão ou fazer o que fosse necessário para alcançar as pessoas, a Reforma vem e diz: 'Não! É Sola Scriptura. Não vamos edificar a Igreja de acordo com os caprichos de uma cultura ímpia. Nós mudaremos uma cultura ímpia através do poder do Evangelho imutável", disse o pregador, parafraseando os reformadores.

Washer falou sobre os dias atuais e destacou que a máxima "se informe sobre a cultura" tem sido proferida por pastores e outros cristãos de forma crescente, revelando uma busca em "adaptar o Evangelho" ao contexto pós-moderno e deu uma resposta a estas pessoas.

"Olhe, pare de se informar sobre a cultura, se informe sobre Deus, se informe sobre as Escrituras, se informe sobre o que Deus diz na Bíblia e apenas faça isto, faça o que Ele diz", ressaltou.

Fonte: Guiame

Maioria dos evangélicos diz que a Bíblia não proíbe bebidas alcoólicas

Pesquisa mostra o que os evangélicos pensam sobre consumo do álcool
Igreja que virou bar
As opiniões dos cristãos americanos sobre o consumo de bebidas alcoólicas permaneceram estáveis ​​na última década, de acordo com um novo estudo. Apenas 41% dos fiéis evangélicos admitem beber, aponta uma pesquisa divulgada pelo Instituto de pesquisas LifeWay, voltado para questões religiosas.

Em uma pesquisa similar realizada em 2007, a LifeWay descobriu que 39% dos evangélicos diziam consumir bebidas alcoólicas, enquanto 61% afirmavam que não.

“Enquanto o consumo de álcool continua a ser visto como algo comum na sociedade, as atitudes dos fiéis sobre o uso de álcool não mudaram muito na última década”, avalia Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay.

Quase 9 em cada 10 fiéis (87%) concordam que as Escrituras dizem que as pessoas nunca devem ficar bêbadas. Eram 82% em 2007.

Porém, quando se trata de abstinência, menos de um quarto (23%) dos evangélicos acreditam que as Escrituras indicam que as pessoas nunca devem beber álcool. A maioria (71%) discorda.

Quando os cristãos bebem socialmente, muitos fiéis acreditam que isso pode fazer com que outros crentes ‘tropecem’ ou se escandalizem. Segundo a Lifeway, 60% concordam com essa afirmação.

Os pesquisadores também constataram que mais da metade dos fiéis (55%) dizem que as Escrituras não tratam a ingestão de bebidas alcoólicas como pecado.

“As perspectivas das pessoas que frequentam a igreja sobre o álcool não estão mudando muito”, disse McConnell. “A maioria acredita que biblicamente podem beber, mas preferem não fazê-lo”.
Variações

As opiniões relacionadas ao uso de álcool variam de acordo com a idade, grau de instrução, afiliação denominacional e outros fatores demográficos.

Por exemplo, luteranos (76%) e metodistas (62%) são mais propensos a dizer que bebem do que os batistas (33%), frequentadores de igrejas não denominacionais (43%) e membros de igrejas Pentecostais/Assembleias de Deus (23%).

Metade dos evangélicos com idades entre 18 e 34 anos dizem beber álcool. O percentual vai caindo nas demais faixas etárias, com o menor índice (32%) entre os que tem 65 anos ou mais.

Evangélicos com educação superior são mais propensos a dizer que bebem do que aqueles com menos tempo de estudo formal. Os que possuem pós-graduação são mais propensos a dizer que bebem álcool (62%), seguido por aqueles com um diploma de bacharel (59%), e os que tem ensino médio ou menos (26%).

Fonte: Gospel+

66% dos jovens cristãos abandonam a igreja nos anos da faculdade

Segundo a pesquisa da LifeWay Research, 66% dos jovens deixaram de frequentar a igreja por pelo menos um ano entre 18 e 22 anos.
Maioria dos jovens cristãos abandonam a igreja nos anos da faculdade. (Foto: Pearl/Lightstock)

As igrejas podem estar cheias de adolescentes, mas um novo estudo publicado na última semana mostra que estudantes universitários podem ser mais raros nos cultos de domingo.

Segundo a pesquisa da LifeWay Research, 66% dos jovens deixaram de frequentar a igreja por pelo menos um ano entre 18 e 22 anos. Outros 34% continuaram frequentando duas vezes por mês ou mais.

Embora o índice de 66% seja preocupante para os líderes, os números podem parecer mais promissores quando comparados a um estudo de 2007 da LifeWay Research. Anteriormente, 70% dos jovens entre 18 e 22 anos saíram da igreja por pelo menos um ano.

“A boa notícia para os líderes cristãos é que as igrejas parecem não estar perdendo mais estudantes do que há dez anos. No entanto, a diferença na taxa de desistência não é grande o suficiente para dizer que realmente melhorou”, disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.

A taxa de saída da igreja aumenta com a idade, conclui o estudo. Enquanto 69% frequentava a igreja aos 17 anos, o índice cai para 58% aos 18 anos e 40% aos 19 anos. Quando chegam aos 20 anos, cerca de 1 em cada 3 frequentam a igreja regularmente.

Por que eles desistem?
Praticamente todos os que abandonaram a igreja (96%) apontaram sua mudança de vida como motivo para desistir. Outra parte das razões está relacionada à igreja ou pastor (73%); crenças religiosas, éticas ou políticas (70%) ou ministério de jovens (63%).

“A maioria dos motivos pelos quais os jovens saem da igreja reflete mudanças em suas prioridades e hábitos”, disse McConnell. “Mesmo quando as igrejas comunicam fielmente suas crenças através de palavras e ações, nem todo jovem abraça ou prioriza essas crenças”.

Quase metade (47%) daqueles que deixaram a igreja disseram que a faculdade desempenhou um papel em sua ausência por pelo menos um ano.

Cinco motivos específicos estiveram entre os mais citados: entrar na faculdade (34%); membros da igreja que parecem julgadores ou hipócritas (32%); não se sentir mais conectado com as pessoas da igreja (29%); discordar da posição da igreja sobre questões políticas ou sociais (25%); e responsabilidades de trabalho (24%).

Entre todos os que abandonaram a igreja, 29% disseram que a pausa foi planejada. Outros 71% afirmaram que sua saída não foi intencional.

“Na maior parte, as pessoas não estão deixando a igreja por amargura, influência dos ateus na faculdade ou a renúncia à fé”, disse Ben Trueblood, diretor do ministério de estudantes da LifeWay. “O tempo que eles passavam com as atividades na igreja foi simplesmente substituído por outra coisa”.

Onde eles estão agora?
Nem todos os adolescentes saem da igreja quando são jovens adultos. Um índice de 34% frequentou cultos duas vezes por mês ou mais aos 22 anos.

Quando questionados por que decidiram ficar, mais da metade disse que a igreja era uma parte vital de seu relacionamento com Deus (56%) e que a igreja ajudava a orientar suas decisões na vida cotidiana (54%). Quatro em 10 (43%) queriam seguir o exemplo dos pais ou outro membro da família.

Entre aqueles que desistiram da igreja por pelo menos um ano, 31% estão atualmente frequentando duas ou mais vezes por mês.

“Em algum nível, podemos ser encorajados que alguns retornem. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer que quando alguém desiste nesses anos, há uma chance de 69% de que eles fiquem fora”, analisou Trueblood.

Para evitar esse movimento, Trueblood afirmou que as igrejas devem ter um foco estratégico nos indivíduos durante os anos tradicionais da faculdade. “Em muitos lugares esta é uma área do ministério esquecida e sem recursos. O foco é colocado nas crianças, estudantes e só volta até que entrem no estágio de ‘família jovem’. Isso precisa mudar”.

Entre aqueles que frequentaram uma igreja protestante quando eram adolescentes, 7 em cada 10 dizem continuam sendo protestantes agora. Outros 10% se identificam como católicos, 4% são agnósticos e 3% ateus.

“Enquanto alguns jovens adultos que deixam a igreja estão rejeitando sua fé de infância, a maioria está escolhendo manter as crenças que tinham, mas com uma dose menor de igreja”, disse McConnell.

Fonte: Guiame

Caio Fábio deixa liderança da igreja Caminho da Graça

Pastor disse que nunca gostou da “organização eclesiástica” e que prefere pregar, evangelizar e cuidar das pessoas

Caio Fábio
O ex-pastor presbiteriano Caio Fabio, que já foi fundador e presidente da Associação Evangélica Brasileira (AEVB) e, atualmente, mentor do Caminho da Graça, anunciou através do Youtube que vai se afastar do movimento.

Espalhado por todo o Brasil há quase vinte anos, o projeto sempre visou “cuidar das pessoas”, como ele mesmo especifica. A justificativa do seu afastamento fica mais clara na descrição do vídeo do que através de suas próprias palavras.

“A fim de voltar a se dedicar ao seu ministério de evangelização, produção de vídeos bíblicos/históricos/arqueológicos e também acerca das crises humanas nas próximas décadas, bem como a fim de retornar à produção literária – coisas que mesmo muito amando não teve tempo para fazer satisfatoriamente nas últimas décadas”.

Além disso, diz que voltará a viajar duas vezes por mês a partir de março deste ano. “Tudo aos cuidados de seu filho Davi D’Araujo, com o apoio dos grupos do Caminho da Graça no Brasil e no exterior, bem como de inúmeras igrejas e denominações locais”.
Sobre Caio Fábio

O escritor e psicanalista disse que sempre soube que sua vocação não era ser pastor local, mas iniciou como ministro da Igreja Presbiteriana por sua facilidade em evangelizar. “Além disso, eu tinha todos os veículos de comunicação na mão”, lembrou.

Em 1984, passou a se dedicar ao que “realmente ama fazer, que é pregar e evangelizar todos os dias, de todos os modos e formas que eu posso”, revelou. Atender pessoas no particular é algo que Caio destaca e afirma ser algo melhor que a organização eclesiástica.

Em 2001, deu início ao programa “Café com Graça” e com o tempo veio o “Caminho da Graça. “Evangelista e mestre ensinador” são os únicos títulos que ele retém. “Tenho o dom de Deus de enxergar a alma das pessoas”, afirmou.

Sobre seu ministério resumiu assim: “Caminho da Graça é meu sobrenome”. Ao final do vídeo, porém, deixou um alerta aos que darão sequência aos seus trabalhos.

“Faço essa transição, essa passagem com absoluta naturalidade. Mas lembrem, não é para se inventar a roda, é só pra continuar rodando aquilo que no espírito do Evangelho foi ensinado a todo mundo”, concluiu.

Fonte: Gospel+

sábado, 19 de janeiro de 2019

Evangélica, Sandra Terena é a primeira indígena da história a ocupar secretaria no governo federal

A jornalista Sandra Terena, foi anunciada na tarde desta quarta-feira (2) como Secretária Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), do ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, capitaneado por Damares Alvez.

Indígena do povo Terena, de uma aldeia fundada há 102 anos, na qual seu avô foi um dos patriarcas, Sandra Terena – ou “Alieté”, como é chamada na língua nativa, se tornou a primeira jornalista indígena do Brasil em 2003.
Tornou-se uma das principais vozes brasileiras na construção de políticas públicas direcionadas à defesa de direitos de comunidades tradicionais.

Sua história é de superação. Sandra faz parte de uma minoria invisível que conseguiu cursar uma universidade, depois a pós-graduação e conseguir aplicar o conhecimento para implementar, na prática, a busca pela melhor qualidade de vida de seu povo.

Ela conta que escolheu a profissão como meio de defesa da comunidade indígena. Presidente da ONG Aldeia Brasil há 13 anos, utilizou seu aprendizado para produzir, com recursos próprios, um documentário em algumas aldeias, como na região do Xingu e no Amazonas, denunciando a omissão do poder público sobre a prática do infanticídio dentro de aldeias indígenas da região.
Prêmio Jovem da Paz

Membro da igreja evangélica ICP, de Curitiba, ligada à Rede Inspire, Sandra venceu outra barreira ao produzir o documentário “Quebrando o Silêncio”, fruto de mais de 80 horas de gravação e três anos de pesquisa de campo. O filme serviu como reflexão para que as lideranças tradicionais de diversas etnias passassem a orientar a comunidade para salvar a vida das crianças. O resultado deste trabalho rendeu a ele o Prêmio Internacional Jovem da Paz, em 2009.
Comunidades Tradicionais

Em 2013 recebeu mais dois prêmios por uma reportagem que trouxe visibilidade a uma causa dos pescadores, marisqueiras e catadores de caranguejo do litoral do Paraná que lutavam há mais de uma década para receber uma indenização causada por acidentes ambientais. Após a reportagem, mais de seis mil famílias conseguiram receber seu dinheiro e o Ministério Público, a partir da notícia, descobriu uma organização criminosa dentro do Fórum de Paranaguá, no litoral do estado. Os cartórios cíveis foram estatizados e o juiz da comarca foi preso.

Desde 2013, Sandra Terena atuava como diretora no setor de Mobilidade Urbana da prefeitura de Curitiba. Nesse período foi representante da pasta nas Conferências Municipais dos Direitos Humanos nas temáticas: Igualdade Racia e da Pessoa com Deficiência. A partir de agosto de 2017 passou a integrar o quadro da Fundação Cultural de Curitiba. Com informações de Agora Paraná
Fonte: Guiame

59% dos jovens da Geração Y criados na igreja abandonam congregações; Confira os motivos

Os motivos que levam os jovens da Geração Y a abandonar a igreja são diversos, mas sempre envolvem a forma como as instituições se comunicam sobre temas importantes da atualidade. Uma pesquisa recente apontou que 59% dos jovens criados no cristianismo estão abandonando suas igrejas.

Ao longo dos séculos, a igreja tem enfrentado lutas desafiadoras, e talvez, uma das mais traiçoeiras seja a atual, por cobrar uma revisão de linguagem sem abandonar princípios. A geração de jovens nascidos durante as décadas de 1980 e 1990 se mostra bastante sensível à forma, deixando de lado os porquês.

Há, também, a preocupação por parte de lideranças cristãs de que um movimento de abandono da fé cristã e busca por religiões ascendentes ao redor do mundo, como o islamismo, se fortaleça. Outro destino dos jovens que abandonam as igrejas é o ateísmo, segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).

Um dos programas da CBN News promoveu uma “mesa redonda” com jovens da Geração Y (também chamados de Millennials) que foram criados na igreja para trazer à tona os motivos que os levaram a abandonar a comunidade de fé. Os convidados foram Kelsey Spadaro, Austin Fédale, Stuart McCloud e Nic Reynolds.

Os quatro afirmaram sofrer desapontamentos com a igreja por conta da forma como os assuntos importantes para essa geração são tratados no seio da comunidade. Spadaro observou que tópicos como sexualidade e raça foram barrados ou mal tocados. Fedale ecoou esses sentimentos, afirmando: “Os pastores desejam abordar os tópicos difíceis, mas acho que em outros momentos também posso sentir que estamos apenas molhando nossos pés na água”, argumentou, apontando superficialidade.

Fedale deixou a igreja por quase um ano. Explicando o motivo de sua partida, ele disse que se sentia deslocado às vezes, mas também citou outros fatores pessoais, como seguir o caminho errado. Depois de experimentar Deus por si mesmo, ele testifica da redenção do Senhor para chamar Seus filhos ao lar, e ter uma postura correta de coração que é perdoar e oferecer graça.

“Eu não sei o que exatamente fez com que a Geração Y adotasse uma mentalidade de querer saber tudo”, comentou Fedale, levando outros no grupo a concordarem com a avaliação de que é preciso humildade da parte dos jovens ao expressar desejos de mudança e ter uma postura de aceitar correções para encontrar o crescimento.

“Podemos ter uma lista de todas as coisas que gostaríamos de encontrar em uma igreja, mas acho que a coisa mais importante é se submeter ao Pai e estar disposta a ficar desconfortável e ser esticada”, pontuou Spadaro, aderindo à constatação de que há arrogância por parte dos jovens.

Pastor Jeremy Miller, pastor do campus da New Life Church em Virginia Beach, Virgínia, é um dos que se tornou bem-sucedido ao lidar com a Geração Y. Sua estratégia foi buscar equilíbrio entre oferecer o discipulado adequado e abordar os tópicos difíceis dentro dos cultos semanais da ChurchLife.

Quando perguntado como eles foram capazes de atrair e reter a geração mais jovem, ele explicou que a igreja não tem como alvo o grupo, mas se concentra em ver as pessoas andarem na plenitude de quem elas são em Deus. Os resultados são impressionantes, pois os cultos tem uma média acima de 200 fiéis.

Miller acredita que a principal razão pela qual eles obtiveram sucesso é o alicerce de alinhar o desejo das pessoas por Jesus com relações reais e autênticas com os líderes da igreja. Ele acredita que a igreja hoje quer que a geração Y una-se ao sistema religioso, mas eles querem se juntar à “família” – uma família que discute as duras verdades da vida, mas ouve as perspectivas dos outros.

Reynolds concordou com o pastor: “Eu absolutamente acredito que há uma fome em nossa geração pelo discipulado, e acho que muito disso vem através de uma busca de autenticidade e busca de ser real”.

“Eu acho que existe uma enorme responsabilidade na igreja em não apenas desenvolver programas para o discipulado, mas para ser real e ser genuíno”, acrescentou Stuart McCloud.

Uma conclusão quase unânime entre líderes de igreja é que não há uma solução fácil para o declínio da geração Y, mas a construção de relacionamentos autênticos é um ótimo começo.

Jovens que participaram do programa comentam motivos que levam jovens da Geração Y a abandonarem a igreja

Portas Abertas divulga 50 piores países para cristãos; Rússia entrou na lista

Anualmente, a Missão Portas Abertas divulga um ranking com os 50 países com maior hostilidade aos cristãos. A Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2019 repete o cenário dos últimos anos, mas traz a inclusão da Rússia como novidade.

A LMP é uma ferramenta da Portas Abertas que ajuda a Igreja a planejar ações no campo missionário e também serve como uma espécie de guia para que os cristãos ocidentais intercedam pelos irmãos da Igreja Perseguida. A lista existe há mais de 25 anos, consolidando um trabalho realizado pela organização missionária desde os anos 1970.

Os parâmetros que ajudam a definir os países da lista vêm de um sistema de monitoramento que a Portas Abertas desenvolveu a partir dos relatos dos missionários. Assim, o grau de perseguição em cada país é medido por quatro fatores: número de categorias do cristianismo afetadas pela perseguição; proporção da população geral vivendo no território afetado pela perseguição; intensidade da perseguição; e frequência da perseguição.

“O cristianismo é organizado em categorias distintas: comunidades de cristãos expatriados, comunidades cristãs históricas, comunidades de cristãos convertidos e comunidades de cristãos não tradicionais. Isso é importante porque, dependendo do país, a perseguição pode ocorrer apenas a um determinado grupo de cristãos. A metodologia usa a proporção das categorias perseguidas do cristianismo como variável para pontuar o questionário final (que dá origem ao ranking dos 50 países da Lista Mundial da Perseguição), e não a proporção de todos os cristãos. Isso ocorre porque uma comunidade cristã vulnerável e muito pequena pode facilmente ser submetida a uma perseguição muito intensa. Ou dito de outra forma: uma comunidade cristã, como um grupo secreto de cristãos ex-muçulmanos (Muslim Background Believers, MBB) também pode ser muito pequena devido ao fato de que eles enfrentam perseguição muito intensa. O uso dessa variável possibilita, por exemplo, descrever situações em países com uma população de MBB que é fortemente restrita e uma população cristã mais ampla que goza de relativa liberdade”, explica a Missão Portas Abertas.

A partir desse conceito, uma escala de 0 a 100 pontos aplicada a diversos aspectos caracteriza o nível de perseguição por país e o tipo de hostilidade: opressão islâmica, nacionalismo religioso, protecionismo denominacional, antagonismo étnico, opressão comunista e pós-comunista, intolerância secular, paranoia ditatorial e corrupção ou crime organizado.

No relatório sobre a perseguição religiosa a cristãos, a Portas Abertas destacou que hoje 245 milhões de fiéis estão oprimidos por causa de sua fé, o que significa um a cada nove cristãos no mundo.

No último ano, 4.035 cristãos perderam suas vidas por motivos religiosos, um número 29% maior em relação a 2017. O crescimento da opressão também pode ser notado no aumento no número de igrejas atacadas, que passaram de 783 para 1.847 ao longo de 2018.

“Isto significa que no mínimo um cristão em cada nove no mundo sofre perseguição a um nível alto, muito alto ou extremo”, assegurou Ted Blake, responsável pela Portas Abertas na Espanha, de acordo com informações do Evangelical Focus.

Os cristãos também são perseguidos na Europa, onde o número de cristãos assassinados triplicou em 2018, passando de dois para seis. “Há duas coisas a ter em conta nesta situação. Primeiro, os cristãos que sofrem perseguição em outras partes do mundo chegaram à Europa, e aqueles que perseguem os cristãos em outras partes do mundo também vieram”, explicou Blake.

Além disso, “há uma radicalização no continente, com extremismo e populismo , cada um sendo intolerante à sua maneira”, observou. A Rússia – que passou a criminalizar o evangelismo em público – ficou em 41º lugar na lista, mas a Grécia é o país europeu em que morreram mais cristãos por causa de sua fé, somando quatro mortes, seguida da França e da Alemanha.

Confira a lista dos 50 países mais adversos para os cristãos, que é liderada pela Coreia do Norte desde 2002:

01 – Coreia do Norte
02 – Afeganistão
03 – Somália
04 – Líbia
05 – Paquistão
06 – Sudão
07 – Eritreia
08 – Iêmen
09 – Irã
10 – Índia
11 – Síria
12 – Nigéria
13 – Iraque
14 – Maldivas
15 – Arábia Saudita
16 – Egito
17 – Uzbequistão
18 – Mianmar
19 – Laos
20 – Vietnã
21 – República Centro-Africana
22 – Argélia
23 – Turcomenistão
24 – Mali
25 – Mauritânia
26 – Turquia
27 – China
28 – Etiópia
29 – Tajiquistão
30 – Indonésia
31 – Jordânia
32 – Nepal
33 – Butão
34 – Cazaquistão
35 – Marrocos
36 – Brunei
37 – Tunísia
38 – Catar
39 – México
40 – Quênia
41 – Rússia
42 – Malásia
43 – Kuwait
44 – Omã
45 – Emirados Árabes Unidos
46 – Sri Lanka
47 – Colômbia
48 – Bangladesh
49 – Territórios Palestinos
50 – Azerbaijão

Fonte: Gospel+

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Ponha um "Tubarão no seu tanque"

A imagem pode conter: céu, atividades ao ar livre, água e natureza
Os japoneses sempre gostaram do peixe fresco. Mas as águas próximas ao Japão não tiveram muitos peixes por décadas.
Por isso, para alimentar a população japonesa, os navios de pesca foram fabricados maiores para ir mar dentro.
Quanto mais longe iam os pescadores, mais era o tempo que lhes pegava voltar a entregar o peixe.
Se a viagem tomava vários dias, o peixe já não estava fresco.
Para resolver o problema, as companhias instalaram congeladores nos barcos de pesca.
Assim podiam pescar e colocar os peixes nos congeladores.
No entanto, os japoneses conseguiram perceber a diferença entre o peixe congelado e o fresco e não gostavam do congelado; por isso, tinham que vendê-lo mais barato.
As companhias instalaram então nos barcos tanques para os peixes.
Podiam assim pescar os peixes, metê-los nos tanques e mantê-los vivos até chegar à Costa.
Mas depois de um tempo os peixes deixavam de se mexer no tanque. Estavam chatos e cansados, ainda que vivos.
Os consumidores japoneses também notaram a diferença do sabor porque quando os peixes param de se mexer por dias, perdem o sabor fresco...
E como resolveram o problema as companhias japonesas? , como conseguiram trazer peixe com sabor de peixe fresco?
Se as companhias japonesas te pedissem assessoria, o que lhes recomendas? , e como resolveram o problema as companhias japonesas? , como conseguiram trazer peixe com sabor de peixe fresco?
(enquanto você pensa na solução.... Leia o que segue):
Tão cedo uma pessoa alcança seus objetivos, tais como começar uma nova empresa, pagar as suas dívidas, encontrar um casal maravilhoso, ou seja lá o que for, começa a perder a paixão. Já não vai precisar se esforçar tanto Então, só se relaxa.
Eles experimentam o mesmo problema que as pessoas que se ganham a loteria, ou o de quem herdam muito dinheiro e nunca amadurecem.
Como o problema dos pescadores japoneses, a solução é simples e resume-se nesta frase:
As pessoas prosperam mais quando há desafios em seu meio ambiente.
Para manter o sabor fresco dos peixes, as companhias de pesca colocam os peixes dentro dos tanques nos botes, mas agora colocam também um tubarão pequeno!
Claro que o tubarão se come alguns peixes, mas os outros chegam muito, mas muito vivos. Os peixes são desafiados! Eles têm que nadar durante todo o trajeto dentro do tanque, para se manter vivos.
Quando você atingir seus objetivos proponte outras maiores. Você nunca deve criar o sucesso para depois deitar nele.
Então, convida um "Tubarão para o teu tanque", e descobre que tão longe realmente podes chegar.
Uns quantos " tubarões " vão te fazer conhecer o teu potencial, que não te assustem os seus " dentes nem as suas armadilhas "... o teu continua alerta, mas sempre " fresco ".
Sempre haverá tubarões para onde fores...
Estamos todos no mesmo site, onde sempre teremos dificuldades e elas serão bem vindas se as sabemos olhar como as oportunidades para encontrar novos caminhos, para ouvir outras opiniões, para aprender novas maneiras de ver a vida, para fortalecer o nosso espírito e tirar o melhor de Nós mesmos.

Fonte: Internet

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Indígenas que se declaram evangélicos aumentam para 32%, segundo Datafolha

A porcentagem de indígenas que se declaram evangélicos saltou de 14% em 1991 para 32% em 2018, segundo pesquisas.

Pastor Edimar Pereira na igreja que lidera na aldeia Córrego do Meio, onde a população é majoritariamente evangélica. (Foto: Ian Cheibub/Folhapress)

Por causa dos esforços missionários, cada vez mais indígenas têm tido contado com o Evangelho. A porcentagem de indígenas que se declaram evangélicos saltou de 14% em 1991 para 25% em 2010, acima dos brasileiros em geral, segundo o IBGE. Em 2018, pesquisa Datafolha apontou uma proporção de 32%.

De acordo com o Conplei (Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas), houve três ondas missionárias nas tribos indígenas. Na primeira, estrangeiros evangelizaram indígenas, com início na década de 1910. Na segunda, brasileiros evangelizaram indígenas, com início nos anos 1950. E na terceira, os próprios índios buscaram evangelizar seus “patrícios” (outros índios).

O conceito das ondas missionárias é questionado por parte dos pesquisadores, teólogos e até mesmo índios convertidos ao cristianismo, já que a prática já acontece há mais de 40 anos de maneira pulverizada.

Por trás do aumento de índios cristãos está um debate antigo, que voltou à tona com a eleição do presidente Jair Bolsonaro e a nomeação da pastora Damares Alves como ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, que agora abriga a Funai (Fundação Nacional do Índio).

Nova estratégia de evangelismo
A Funai não autoriza a evangelização de tribos isoladas, o que pode ser revertido no novo governo. Diante da atual restrição, organizações como o Conplei e a AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras) propõem a liderança dos índios como nova estratégia para levar o Evangelho às 102 etnias não alcançadas no país, segundo estimativas.

“A pessoa que está no contexto é a melhor peça para fazer esse trabalho”, disse o pastor sul-coreano Joshua Chang, 53 anos, à Folha de S. Paulo. Chang faz parte do Conplei e está à frente do projeto Green Window, que pretende alcançar 200 povos isolados localizados na “janela verde” — região da linha do Equador com florestas tropicais.

“Assim, as três ondas, estrangeira, nacional e indígena, chegariam juntas com a força de um tsunami espiritual para que a mensagem salvífica do Evangelho chegue até aqueles que vivem em lugares distantes e restritos”, diz um livro de apresentação do Conplei.

Pastor indígena Jonas Reginaldo em culto na igreja da aldeia Limão Verde, em Aquidauana (MS). (Foto: Ian Cheibub/Folhapress)

“A relação do índio com o índio é bem mais aberta. Com o não índio, precisamos primeiro fazer uma leitura da pessoa”, disse o pastor Edimar Pereira, 40 anos, que lidera uma igreja na aldeia Córrego do Meio (a uma hora de Campo Grande), onde 90% dos cerca de 500 índios terenas são cristãos.

Na mesma região está localizado o Instituto Bíblico Cades Barnéia, a primeira instituição com foco no preparo de líderes indígenas evangélicos. Sob direção de índios desde 1980, o instituto oferece ensinamentos bíblicos e missionários aos jovens.

Preparo bíblico
O instituto pertence à Uniedas (União de Igrejas Evangélicas), formada apenas por pastores indígenas e pioneira em enviá-los às missões. São três anos de curso teórico e prático, o que inclui idas periódicas a outras aldeias, além de treinamentos de indígenas tradutores da Bíblia — segundo a AMTB, 58 de 181 línguas tinham traduções das Escrituras em 2010.

As igrejas defendem que as missões levam às aldeias serviços de educação e saúde , além de ajudar a preservar a língua e a cultura desses povos, muitas vezes já prejudicadas pelo contato com as cidades.

“Na cultura indígena, o Evangelho vem para valorizar a pessoa, tirar coisas que entraram de fora como o álcool e as drogas e reforçar a cultura inicial, que é de uma família bem estabelecida”, esclareceu o pastor Juliano Modolo.

“Eu sempre fui e continuo sendo índio, vivendo da mesma forma”, disse o pastor Jonas Reginaldo, que lidera há 34 anos a igreja da aldeia Limão Verde (a 2h30 de Campo Grande). “Apresentar o Evangelho é um risco para a sociedade indígena, mas ter uma antena parabólica, não?”, questiona o pastor Edimar.

Fonte: Guiame

Dilma promete 'aliança até com o diabo' contra Jair Bolsonaro

Ex-presidente discursou duranrte a abertura do 1º Forum de Pensamentos Mundial de Crítico na cidade de Buenos Aires
Dilma chamou Bolsonaro de "neofascista"
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) declaraou nesta segunda-feira (19) que fará “aliança até com o diabo” para combater o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
"A gente fará aliança até com o diabo para combatê-los. Agora, tem que ter uma espinha dorsal. Tem que ter um coração. E o coração é antineoliberal e antiautoritário neofascista. Essa a nossa solução”, afirmou Dilma durante a abertura do 1º Forum de Pensamentos Mundial de Crítico, realizado na cidade de Buenos Aires, na Argentina.
"Eles deixaram claro que não basta ganhar de nós eleitoralmente. Eles dizem, de forma clara, que querem agora destroçar o partido", afirmou.
Dilma disse ainda que a reação contra o PT surgiu porque a sigla é a de maior hegemonia na esquerda brasileira e afirmou que o partido não saiu derrotada das eleições gerais deste ano.
"Não tivemos uma derrota estratégica. Elegemos a maior bancada no Congresso. Elegemos, partidariamente, o maior número de governadores", avaliou a ex-presidente.

Fonte: Internet

Christian Bale agradece ‘a Satã’ em discurso no Globo de Ouro 2019

Ator foi premiado como melhor ator em comédia ou musical pelo filme 'Vice', no qual interpretou o ex-vice dos EUA Dick Cheney
Famosa por manter seus convidados bem servidos de álcool durante toda a noite, a cerimônia do Globo de Ouro tem a tradição de sediar os discursos mais inusitados da temporada de prêmios. No último domingo, não foi diferente. Christian Bale subiu ao palco para receber o prêmio de melhor ator em um filme de comédia ou musical por Vice e surpreendeu o público com um agradecimento incomum. “Obrigado, Satã, por me dar inspiração para viver esse papel”, declarou, diante de uma plateia perplexa.
O papel em questão é o do político americano Dick Cheney, vice-presidente dos Estados Unidos durante o governo de George W. Bush entre 2001 e 2009. Este é o segundo Globo de Ouro de Bale e, coincidência ou não, ambos foram conquistados por papéis marcados por extrema transformação física – em 2011, o ator perdeu cerca de treze quilos para o drama O Vencedor (em que levou a estatueta de melhor ator coadjuvante tanto no Globo de Ouro como no Oscar) e, para viver Cheney em Vice, ele engordou cerca de 18 quilos.
Em resposta ao discurso do ator, a igreja satanista The Church of Satan postou um agradecimento em sua conta no Twitter, enfatizando que a figura, normalmente temida e rejeitada pela religião cristã, é vista por eles como “um símbolo de orgulho, liberdade e individualismo e que serve como uma projeção metafórica de nosso maior potencial pessoal”. O grupo ainda concluiu afirmando que a referência foi bem colocada, já que foram o talento e a habilidade de Bale que lhe renderam o prêmio.
Não foi apenas a igreja satanista, porém, que reagiu ao discurso. Liz Cheney, filha de Dick Cheney, foi ao Twitter defender o pai e aproveitou para trazer de volta aos holofotes um caso de 2008 envolvendo o ator, então com 34 anos. Na época, Bale foi acusado pela mãe e pela irmã de agredi-las num hotel em Londres, mas a Justiça o declarou inocente. “Satã provavelmente o inspirou a fazer isso também”, ironizou Liz. O próprio Cheney, hoje com 77 anos, não comentou o discurso.
Além de Satã, Bale também agradeceu à mulher Sibi Blazic pelos conselhos a respeito de discursos polêmicos (como esse) e ao diretor Adam McKay, que, segundo o ator, o escalou porque precisava de alguém “absolutamente sem carisma” para o papel. Vice estreia nos cinemas brasileiros no dia 31 de janeiro.

Fonte G1

Israel ora por chuvas e Mar da Galileia é revitalizado após 5 anos de baixos níveis

No verão passado, a seca em Israel foi a pior em 100 anos, levando a um surto de incêndios florestais.
Vista da região de Kinneret, onde se localiza o Mar da Galileia. (Foto: Shutterstock)
As orações pela chuva parecem ter sido respondidas, quando os céus se abriram sobre Israel nesta semana, trazendo chuvas muito necessárias para a região próxima ao Mar da Galileia, atingida pela seca. Começando na terça-feira e continuando continuamente por dois dias, as fortes chuvas foram acompanhadas pela queda das temperaturas.

A maior parte das chuvas caiu no norte, revitalizando o Mar da Galileia (Kinneret) a principal fonte de água potável de Israel. O nível do Kinneret na última quarta-feira (10) foi registrado em 214,24 metros, 22 centímetros acima (8,66 polegadas) do registrado na semana passada.

Israel é um país árido, com cerca de 70% da chuva média entre novembro e março. Mas as chuvas de dezembro quebraram um recorde de 30 anos e a precipitação no norte e centro de Israel está atualmente em 60-80% de sua precipitação anual. Nos últimos dois dias, 7,3 polegadas de chuva caíram. O norte de Israel atualmente excedeu as chuvas normais para este período, com a maioria dos lugares no norte, registrando mais de 150% da precipitação média.

Israel sofreu cinco anos seguidos de chuvas abaixo da média, levando os níveis de água no Kinneret a permanecerem perigosamente baixos. No verão passado, a seca em Israel foi a pior em 100 anos, levando a um surto de incêndios florestais exacerbados por ataques aéreos incendiários de Gaza, que queimaram muitos campos e reservas naturais no sul de Israel.

Devido à grande seca, foram realizados cultos especiais de oração por todo o país.

Além da chuva, o norte de Israel também foi abençoado com neve. O monte Hermon relatou neve nesta semana, com níveis de neve de cinco pés no cume e quatro pés nas encostas mais baixas. Espera-se que as pistas de esqui do resort sejam abertas neste fim de semana após o desaparecimento das atuais tempestades de neve.

"As chuvas de hoje não apagam os últimos cinco anos", disse o porta-voz da Water Authority, Uri Schor. "Esperamos que este ano tenha a precipitação média, ou maior que a média. Isso não agrava o problema da seca, mas também não conserta o que já aconteceu".

Fonte: Guiame

Crianças saem ilesas de lancha desgovernada: “Jesus estava comigo o tempo todo”

Mãe disse que foi “milagre” e família testemunhou na igreja sobre o livramento recebido.
O Rio Tapajós, no Pará, foi o cenário de desespero para pessoas que testemunharam uma lancha desgovernada que estava com duas crianças a bordo. Elas saíram ilesas do incidente que aconteceu no primeiro dia do ano. Depois de aproximadamente uma hora, o barco foi parado por pescadores.

A mãe das crianças não estava no local e só ficou sabendo do ocorrido no dia seguinte. Ela atribui o livramento dos filhos a um milagre. “O tempo todo eu fiquei agradecida por eles estarem bem. Foi um presente de Deus, um verdadeiro milagre. Jesus não as deixou”, disse Thayane Maia de Albuquerque.

Crianças de fé
Os irmãos Renan e Giovana Maia, de 5 e 3 anos, estavam em um passeio e acabaram ficando sozinhos na embarcação após o tio, que pilotava a lancha, cair no rio. Apesar da situação em que se encontravam, as crianças não sentiram medo.

Giovana, que tem o apelido de Flor, disse que não sentiu medo e demonstrou muita . “Jesus estava comigo o tempo todo”, disse. Para consolar a vó, que chorava muito, a menina falou: “Vó, não precisa chorar. Eu não ia soltar, Jesus estava comigo”, contou Thayane.

Depois de o tio cair na água, o irmão de Giovana tentou desligar o motor da lancha e também foi jogado no rio. Sozinha na embarcação desgovernada por quase uma hora, Giovana se agarrou a um dos assentos e permaneceu quieta até ser socorrida.

O casal de tios que estava com as crianças na embarcação recebeu conforto de Renan: “Espero que Jesus abençoe vocês. Tia Thayse e tio Diego, não precisa mais chorar, está tudo bem”. A pequena Giovana agradeceu o milagre que já reconhece que viveu: “Jesus, obrigado por me salvar. Tudo que aconteceu foi só um arranhãozinho”.

Todos salvos
De acordo com o G1, o incidente aconteceu por volta das 18h30 e Giovana ficou dentro da embarcação por cerca de 50 minutos até ser resgatada por pescadores e outras pessoas que passavam pelo local em outros barcos. Todos que estavam na lancha usavam coletes salva-vidas.

As vítimas, que foram logo resgatadas, foram o piloto e Renan, de 5 anos. O adulto que ia na boia, logo após a lancha perder o controle, nadou cerca de 400 metros para a margem da praia.

O tio das crianças conta que orava e pedia para que os sobrinhos saíssem bem da lancha. “Naquele momento a fé dele foi tão grande que ajudou a salvar meu filhos”, enfatizou Thayane.

Os pequenos sofreram apenas hematomas nos braços, mas não apresentaram nenhum trauma com o acidente. Na quinta-feira (3) a família foi à igreja dar testemunho do “milagre”.
Fonte: Guiame

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Sonhos o desafio dos milênios!

Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.
Roberto Shinyashiki
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Sonhar! A quem de dera poder fazer com os mais belos sonhos se tornassem realidade, poder trazer a existência situações que só poderiam ser vividas dentro de um sonho. Sonhos com aquela pessoa que há muito se foi e que se fosse possível, somente um segundo seria suficiente para aplacar a dor da saudade. 
Transferir para a realidade aquele lugar que até então só se pode ver em sonhos. Ou quem sabe realizar aquele projeto que só existe dentro do seu mais profundo sonho.
A verdade que em mesmo a era "super moderna" em que a ciência dá explicação para quase tudo, esse mistério ainda continua a ser um mistério.
Abaixo que ordenar numa base de dados artigos e dissertações sobre os sonhos. Pode ser que aumente um pouco a luz daquilo que nem entendemos. Mais que possamos assimilar e absorver o que for de proveito para nós.
Podemos ter vários tipos de sonhos ou até mesmo aspirações, mais é muito importante no que depender de nós fazer todo esforço necessário para que esse sonho se transforme em uma meta mensurável e então possa ser realizado.

O que é um Sonho e Porque Sonhamos?
São muitas as definições. Leia a matéria e tire as suas conclusões sobre o que é um sonho.

Um sonho é, na verdade, uma encruzilhada entre ciência, cultura e religião. Para os neurocientistas, ele é apenas uma espécie de tráfego neuroquímico de informações cerebrais sem qualquer sentido formal, ocorrido durante a fase REM (Rapid Eye Movement) do sono.

Para muitas outras correntes, no entanto, nos sonhos, nós repassamos as experiência vividas durante o dia, para fixá-las: é um aprendizado. Mesmo bebês parecem estar revivendo, no berço, as “descobertas” do dia: agarrar, puxar, etc. Recentemente, descobriu-se que a fase REM ocorre mesmo durante a vida intrauterina.

Para as diferentes interpretações culturais e religiosas, no entanto, um sonho vai muito além: ele pode ter caráter premonitório ou ser um pálido reflexo de uma projeção astral, em que o corpo repousa enquanto o espírito vai buscar novos aprendizados – ou satisfazer seus vícios.

Para a psicanálise freudiana, os sonhos são expressões de desejos inconscientes ou reprimidos. A interpretação deles, no entanto, nunca é literal. Carl Gustav Jung (discípulo de Freud e criador da psicoterapia analítica) desenvolveu a teoria dos arquétipos, símbolos universais que permeiam os sonhos de todos os seres humanos.
Significado dos Sonhos
Os sonhos têm a capacidade de prender a nossa atenção. Muitas vezes, um sonho enigmático retorna ao nosso pensamento durante todo o dia. Talvez, a explicação mais provável seja a de que os sonhos sejam conselhos, orientações e até mesmo advertências do inconsciente sobre a forma como nós estamos conduzindo a vida.

Por outro lado, o inconsciente, apesar de misterioso, é integrante da nossa mente. por isto, o sonho pode não significar um diálogo, mas apenas a exteriorização de um desejo, de um temor ou mesmo de um problema mais sério, que ocupou tanto espaço em nosso pensamento que nos impediu de chegarmos a uma solução.

Mesmo durante o sonho, continuamos interagindo com o ambiente. Quando carros buzinando passam por uma rua próxima quando estamos dormindo, adicionamos os ruídos à paisagem do sonho. O mesmo ocorre com explosões, conversas, música, etc.

Muitas vezes, o sonho traduz a nossa vontade de transgressão. Por exemplo, uma pessoa em dieta de restrição alimentar rígida pode se refestelar em uma churrascaria durante o repouso noturno. Vale o mesmo para um alcoólatra recém-internado, ainda sofrendo com a síndrome de abstinência.

Os animais também sonham. Se é verdade que treinamos novas habilidades durante o sonho, muitos animais estão se beneficiando com a convivência humana. Em ambiente selvagem, o sono é dividido em períodos curtos, em função da necessidade de vigilância.

Em uma fazenda, quintal ou no conforto da cama dos donos, cavalos, vacas, porcos, cães e gatos dormem por períodos mais longos e já está comprovando que eles sonham – os movimentos das pálpebras, característicos do sono REM, não deixam dúvidas.

Seja como for, sonho e sono são extremamente necessários para a saúde. A privação do sonho (em experimentos clínicos) provocou irritabilidade, dificuldade de concentração e até mesmo alucinações beirando a surtos psicóticos.

Conhecendo os tipos de sonhos
Conhecendo os tipos de sonhos
Você pode sonhar com qualquer coisa, das mais óbvias até as mais complexas ou malucas. No entanto, na maioria dos casos, seus sonhos serão classificados da seguinte forma:

SONHOS CRIATIVOS
Os sonhos criativos acontecem, geralmente, com pessoas que estão ligadas às artes, que os representam por meio da pintura ou mesmo por meio de livros.
Esses sonhos apresentam a ideia de que se pode trazer, do estado desperto, informações valiosas que se acrescentam ao conhecimento pessoal, ou até mesmo à sociedade.


SONHOS LÚCIDOS
São aqueles em que o sonhador tem consciência de estar dormindo e mesmo assim consegue interagir ativamente em seus sonhos.
Nesse caso, a pessoa sabe que está sonhando e consegue controlar o que acontece mais ou menos como se estivesse dirigindo um filme.
Especialistas afirmam que essas pessoas conseguem encontrar outras durante seus sonhos e depois, quando acordam, descobrem que estas tiveram sonhos idênticos.

SONHOS MÍSTICOS
Sonhos místicos, segundo especialistas, são aqueles que apontam para a energia espiritual das pessoas, orientando as sobre isso. Sendo compostos por imagens criadas na alma.
Esses requerem atenção, pois, uma vez que sejam reflexos da alma, podem revelar emoções profundas e ocultas, que devem ser confrontadas junto à mente no estado desperto.

SONHOS PREVISÍVEIS
Como o próprio nome diz, os sonhos previsíveis são aqueles que apresentam possíveis previsões. Ou seja, são aqueles que permitem ao sonhador a alegação de que certos eventos acontecerão.
Esses sonhos podem envolver a vida de todos ao redor do sonhador.


SONHOS REPETITIVOS
Os sonhos repetitivos são aqueles que ocorrem várias vezes. Acredita-se que esses são as representações das reais preocupações dos sonhadores.
Muitas pessoas têm os mesmos sonhos desde a infância, o que pode ser a expressão de suas necessidades interiores nunca trabalhadas (ou tratadas).

SONHOS SENSUAIS
Estes tipos de sonhos ocorrem quando as pessoas passam pela puberdade, devido ao amadurecimento e ao surgimento da libido e também na vida adulta, uma vez que fazem parte da natureza humana.
Esses demonstram o que as pessoas precisam para alcançarem prazer, sendo, também, uma forma de experiência.

SONHOS COM NÚMEROS
Os sonhos com números são muito comuns. Por meio de consultas às informações cedidas por especialistas, é possível ver o significado de cada um deles, de 0 a 9. Esses podem ser a representação de meses, anos ou apenas unidades numéricas.
Assim, os significados a seguir serão representações de unidades, sejam essas, anos, meses, datas de aniversários, entre outras coisas.
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Os sonhos segundo a Psicologia!
Desde sempre o ser humano fica intrigado com o mundo dos sonhos. A cada noite dormida passamos por diversas histórias – algumas boas ou neutras, e outras terríveis….
Mas o que é o sonho? Ele tem alguma função?
Dentro da psicologia sabemos que quando uma pessoa é privada das fases do sono na qual os sonhos são produzidos (fase R.E.M.) isso provavelmente acarretará em transtornos mentais. As abordagens que consideram o inconsciente como uma parte da psique encaram os sonhos no mínimo como uma “faxina mental”. E em grande parte como um fiel retrato (ainda que alegórico) do inconsciente do sonhador, naquele momento.
E é justamente por isso que trabalhar com sonhos num processo analítico se faz tão importante. Além de nos trazer entendimento acerca dos processos que estão acontecendo num nível inconsciente, quando dirigimos uma atenção para os subterrâneos da psique, expandimos nossa consciência e a “pressão” do lado de lá diminui. O inconsciente quer ser conhecido. Ele nos força de várias maneiras (manifestando-se nos sonhos, nos sintomas, nos atos falhos, etc.) a olharmos para seu lado.
Algumas pessoas dizem que não sonham. Isso não é real. O mais provável é que não se lembrem do que sonharam, caso contrário já teriam enlouquecido!
Mas nem todos os sonhos são iguais, ou possuem a mesma fonte. Basicamente, dizemos que são de três tipos:

1. Sonhos que protegem nosso sono: esse mecanismo existe para que não despertemos sempre que um estímulo em nosso ambiente ou em nosso corpo se apresente. Quem já sonhou que ia ao banheiro fazer xixi, mas a vontade não passava, e depois acordou com a bexiga super cheia, sabe do que estou falando. Ou quem mora perto de aeroporto, e vive sonhando com aviões, também. Aquele estímulo é percebido e entra no enredo do sonho para que a pessoa continue dormindo.

2. Sonhos relacionados ao que foi vivido durante o dia, ou à alguma preocupação: esse tipo de sonho é o mais frequente. Quando estamos ansiosos com algo, preocupados, ou pensamos em certa pessoa ou assunto, normalmente esse conteúdo volta durante a noite e é processado, digerido e armazenado.

3. Sonhos que são “enviados” como mensagens do inconsciente: são sonhos com muitos simbolismos e conteúdos arquetípicos. Muitas vezes repetem de formas análogas mitos e conteúdos religiosos. Esses sonhos não acontecem com frequência em todas as pessoas. São os chamados “grandes sonhos”, com um alto teor simbólico e criativo. Podem sugerir idéias, direções e soluções que o consciente ainda não havia considerado. Os místicos os definem como “sonhos enviados pelo divino”.

Se dentro de minha visão de homem o identifico apenas com seu ego pouco valor darei às manifestações do inconsciente, e por consequência aos sonhos. Se entendo o homem como parcialmente consciente, e parcialmente inconsciente, preciso atentar-me às manifestações desse mistério que o compõe. Olhar os sonhos é uma grande forma de criar relação entre essas duas instâncias da psique. E voltar os olhos para dentro, é redescobrir que temos um mundo interno que precisa de cuidados e trabalho dedicado. Gosto de sugerir aos meus pacientes que comprem um caderno e anotem seus sonhos. Além desse registro ser uma proteção contra o esquecimento fica ali uma história gravada, uma chance de voltar em qualquer momento para aquele mistério e ir decifrando – aos poucos – o que é que o inconsciente espera de nós. E a melhor forma de analisá-los – já dizia Jung – é em série. Isoladamente vemos apenas cenas fragmentadas da obra.

Ainda que você nesse momento não faça psicoterapia, sugiro que comece com seu caderno de sonhos. Por mais que não faça o trabalho analítico só isso já é dar atenção e valor ao seu inconsciente.

O que a Bíblia diz sobre sonhos?
A Bíblia diz que um sonho pode ser um meio usado por Deus para falar com as pessoas.
Além de fazer com que algumas pessoas sonhassem, também vemos na Bíblia que Deus deu a alguns a capacidade de interpretação de sonhos, como por exemplo José (Gênesis 40 e 41) e Daniel (Daniel 7:1-7).
No Novo Testamento, Deus também falou com José através de sonhos, para que ele não se divorciasse de Maria.
Podemos verificar que na Bíblia Deus usa sonhos com três propósitos:

1. Para alertar e dar indicações (Mateus 2:12);​​​​
2. Para revelar uma profecia, como aconteceu no caso de José (Gênesis 37:5);
3. Para encorajar uma pessoa ou um grupo. (Juízes 7:13-15).
É muito importante dizer que é preciso ter cuidado, porque nem todos os sonhos são dados por Deus. Os sonhos normais são normalmente resultado da mistura das nossas memoria com a nossa imaginação.
Quando alguém tem um sonho fora do normal é preciso orar para confirmar e entender, falar com líderes ou pessoas espiritualmente maduras. Se um sonho é de Deus, ele não pode ir contra os ensinamentos da Bíblia.

Sonhos e planos
Quando falamos de sonhos no sentido de realização pessoal ou planos para o futuro, a Bíblia deixa algumas recomendações:
Se os nossos sonhos e planos estiverem de acordo com o plano de Deus e se entregarmos tudo nas Suas mãos, as coisas vão correr bem. (Provérbios 16:3)
Somos encorajados a trabalhar afincadamente para realizarmos os nossos planos (Provérbios 21:5).
Nesta área de fazer planos e sonhar coisas para o futuro, nada é mais importante do que colocar Deus em primeiro lugar e pedir que Ele guie todas as decisões da nossa vida. (Mateus 6:33)

Como discernir os sonhos?
A atitude de atribuir a Deus a origem de todos os sonhos de cunho religioso, e de buscar sempre um significado especial para o seu conteúdo, é altamente perigosa. 
Determinar a natureza específica de cada sonho de uma pessoa é um assunto muito complexo e subjetivo. Além dos “sonhos mentirosos” e não autênticos (Jeremias 23:32; 29:8 e 9), existem dois grandes grupos de sonhos reais. 
O primeiro e mais comum deles é o formado pelos sonhos naturais, que fazem parte do processo normal de descanso durante o sono, e cujo conteúdo pode apresentar-se de forma organizada ou desorganizada. Uma vez que “dos muitos trabalhos vêm os sonhos” (Eclesiastes 5:3), é provável que pessoas envolvidas em assuntos religiosos acabem sonhando com eles, sem que tais sonhos sejam de origem sobrenatural.
Já o segundo grupo básico de sonhos é formado pelos sonhos sobrenaturais, que podem ser de origem divina ou satânica. Os sonhos de origem divina têm normalmente um propósito salvífico bem definido, e podem ser concedidos tanto aos profetas verdadeiros (Números 12:6), como aos membros comuns do povo de Deus (Joel 2:28), e mesmo às pessoas que não pertencem ao povo de Deus (Gênesis 41; Daniel 2). Por sua vez, os sonhos de origem satânica são quase sempre fascinantes, e podem conter verdades, para confundir a pessoa. Suas predições podem até se cumprir, mas eles tendem a afastar, eventualmente e de alguma forma, a pessoa de Deus e de Sua vontade (ver Jeremias 29:8; Mateus 24:24; 1 Pedro 5:8).
Torna-se evidente, portanto, que tanto os sonhos naturais como os sobrenaturais (quer divinos ou satânicos) podem ter um conteúdo religioso. Além disso, o simples fato de Deus conceder um sonho sobrenatural a alguém não transforma essa pessoa automaticamente num profeta, como pode se inferir das experiências de Faraó (Gênesis 41) e de Nabucodonosor (Daniel 2). Embora todo profeta receba sonhos de origem divina (Números 12:6), nem todos os que recebem tais sonhos podem ser considerados profetas. O chamado para o ministério profético é algo diferente e bem mais abrangente.
A atitude de atribuir a Deus a origem de todos os sonhos de cunho religioso, e de buscar sempre um significado especial para o seu conteúdo, é altamente perigosa. Aqueles que assim agem são tentados a se considerar mais privilegiados por Deus do que os demais, tornando-se presas fáceis das artimanhas do maligno. Somos advertidos pelo próprio Deus de que todos os sonhos (até mesmo os dos profetas) devem permanecer subordinados à autoridade normativa das Escrituras.
“O profeta que tem sonho conte-o como apenas sonho; mas aquele em quem está a Minha palavra, fale a Minha palavra como verdade. Que tem a palha com o trigo? – diz o Senhor (Jeremias 23:28). “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:20; ver também Mateus 7:21-23; Gálatas 1: 8 e 9, 1 João 2:4; 4:1).
Sonhos jamais são usados por Deus como um fim em si mesmo, mas apenas como um meio de nos aproximar mais dEle e de Sua Palavra (ver João 20:29). Ademais, não podemos permitir que nossa fé dependa de tais meios, possíveis de serem usados também por Satanás. Portanto, se você tiver um sonho que julga ser de procedência divina, mas não tem plena certeza disso, o mais prudente é tentar extrair dele uma lição positiva para a vida, até que a sua origem e o seu propósito fiquem melhor esclarecidos.

Minhas experiências com sonhos proféticos!
Para nós não é novidade ter sonhos diferenciados e tão realistas que parecia que estávamos acordado. Isso já vêm ocorrendo por muitos anos.

Fonte: 
Portal Educação
Significados dos sonhos
Ana Testa
Pr. Alberto R. Timm, Ph.D.
Equipe Biblia.com.br