segunda-feira, 30 de julho de 2018

Fazendo tendas e vivendo pela fé em tempos modernos!

Atos 18:3 E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas.


Introdução:
Testemunho pessoal
Pela Graça de Deus eu tive o privilégio de conviver com o pastor Larry Darby por cerca de 4 anos. Desde que cheguei ao Seminário Evangélico Betânia em 1984 tive como mentor e modelo esse homem. Quem conheceu o SEB nessa época sabe bem do que estou falando. Naquele tempo era tudo diferente de dos dias atuais. Nós os alunos não pagávamos nada para estudar, era de graça, mais em contra partida cada aluno e aluna tinha de trabalhar cerca de 4 horas por dia. Essa parte do trabalho contava como parte do seu trinamento pastoral e missionário, tanto que vinha a avaliação no boletim de notas.
Mais uma coisa que estou me lembrando agora: Muitos alunos foram embora antes de se formar por causa desse trabalho, ou seja: Não gostavam muito de trabalhar. E para dizer uma grande verdade, o trabalho era muito duro! Havia setores até que o trabalho era um pouco mais leve, mais no geral era duro mesmo, usado para forjar o nosso caráter e a nossa alma! 
Algumas pessoas falaram que o Pastor Larry era "Doido" e era? Pode ser que sim. O que eu sei é que ele conseguia contagiar as pessoas para fazer alguma coisa. Conseguia passar uma energia e nos fazer correr junto com ele. É claro que muitas coisas não deram certo, e outras foram bem sucedidas e algumas dessas coisas que os alunos aprenderam naquele tempo usam como trabalho até hoje.

O Seminário Betânia era dividido em áreas.

Laje - Era o terror de alguns!
A Laje era a principal fonte de renda, também o mais pesado. Lá fazia lajes pré moldadas, e blocos de cimento. O trabalho era pesado, e houve um tempo em algumas moças trabalharam lá, fazendo serviços mais leves é claro.

Fazenda
A fazenda contribuía com leite fresco todos os dias, verduras e ainda plantávamos lavoura. Trabalhei nesse setor quase todo o tempo que passei no SEB. Também por um tempo tínhamos uma pequena produção de porcos. O serviço não era como na Laje, mais também não era fácil. Não tínhamos hora certa, pois algumas coisas precisavam ser feitas fora de hora normal do SEB.
Teve uma época que o gado precisava de capim e o SEB não tinha o suficiente e por isso nós buscávamos onde tina, Ipatinga, Timóteo e Acesita.

Sítio
O Sítio ficava bem longe do SEB. Estava localizado na zona rural de Timóteo. De lá vinha principalmente frango, pois tinha uma grança lá, mais também fazia horta.

Limpeza
Esse departamento pelo que me lembro era só as moças que trabalhava. Tudo a que se referia sobre limpeza era com as moças, inclusive a casa dos missionários.

Jardim
Aqui a gente falava que eles não trabalhavam, mais era brincadeira. Todos sabem como os americanos gostam de ter um gramado, e lá no SEB tinha um bem grande. Então eles tinham de manter aquele gramado impecável.

Cozinha
Aqui parece fácil e gostoso! Até que poderia ser, mais as moças tinham um horário bem apertado aqui.

Louça
Não sei o número exato, mais penso que na minha época chegamos a ter mais de 200 pessoas morando lá no SEB. Daí pensa em todos esses departamentos tendo de funcionar para fazer essa imensa máquina funcionar. 

Lavanderia
Depois de um tempo a lavanderia foi desativada, mais quando cheguei lá ela funcionava a pleno vapor. Cada dia era dedicado a uma turma específica. Tínhamos de levar na hora certa e buscar na hora certa. Toda a nossa roupa tinha de ser marcada, para não perder.

Escolinha
Enquanto os missionários trabalhavam os seu filhos ficavam nessa escolinha. Geralmente era cuidada por uma estagiária ou voluntária.

Livraria
Tendo uma Editora, era lógico que o SEB iria explorar essa atividade.

Mercadinho
A produção de verduras e legumes que vinha da fazenda e do sítio, uma parte era destinada para ser vendida aqui.

Marcenaria
O Irmão Tito tomava conta desse departamento, para dizer a verdade não sei muito sobre essa área. Consertava as coisas que quebrava no SEB.

Maromba
Funcionou pouco tempo. Não deu muito certo. Mais chegamos afazer alguns tijolos.

Pedra ardósia
Essa pedra era buscada bem longe, num lugar pra lá de Belo Horizonte. O SEB possuía alguns caminhões e comprava direto na pedreira. Isso era bem para os seminaristas, ir buscar pedra. Não tinha de fazer nada.rsrsrssr

Manutenção
Esse departamento era muito usado. Como falei com essa quantidade de gente usando coisas e instalações e é claro que quebrava muito.

Serralheria
Ficava num galpão bem atrás do prédio do refeitório, e que nos andares de cima era as salas de aula e dormitório das moças.

Produtos de limpeza
Esse departamento deu muito certo. Os produtos eram de primeira. E havia uma pasta de limpeza que tinha uma boa aceitação no mercado. Trabalhei lá uns dias.

Oficina mecânica
Como já falei acima, muitas pessoas, muitos carros, caminhões e dois ônibus. Sei que muita coisa tinha que pagar para fazer, mais os rapazes lá ficavam bem sujos,não sei se era para impressionar.

Vendedores
O SEB também contava com uma equipe de vendedores. principalmente de laje. Esses rapazes saíam a tarde para medir e fazer os pedidos.

Secretárias.
Alguns pastores e missionários tinham secretárias para fazer e ou ajuda-los com o trabalho das salas de aula. Essas secretárias geralmente já estava no terceiro ano ou estágio.

Período de estudo
De segunda a sexta com exceção de quinta feira, todos os alunos deveriam estudar das 18:45 até as 21:30 horas. AS vezes dependendo do local de trabalho esse tempo poderia sofrer mudanças de hora.

Folga
Basicamente tínhamos dois dias em que tirávamos folga, ou seja algumas horas. No sábado depois do trabalho até a hora de dormir estávamos livres. Os rapazes "livres e desimpedidos" geralmente jogavam futsal. Outros usavam esse tempo para namorar. (Namoro, dois sábados por mês).
Na segunda feira também era livre até a hora do trabalho, mais alguns ou seja muitos deveriam pagar o castigo. (Pena imposta em meia hora de trabalho por cada penalidade cometida)
Esse dia é quando fazíamos as coisas no Centro da cidade.

Vivendo de fé, e trabalhando com as mãos.
Viver pela fé não significa exatamente que temos de ficar esperando....esperando...olhando para as nuvens passar. Talvez possa ser assim se Deus quiser que seja. Viver por fé é acreditar que não importa as circunstâncias que estamos passando, cremos que Deus vai cuidar de nós e suprir cada uma das nossas necessidades.

Habacuque 3:17 Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco,e nos currais não haja gado,
18 todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.

Linguagem de hoje
17 Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não deem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais,
18 mesmo assim eu darei graças ao SENHOR e louvarei a Deus, o meu Salvador.
19 O SENHOR Deus é a minha força. Ele torna o meu andar firme como o de uma corça
 e me leva para as montanhas, onde estarei seguro. 

Viver por fé e fazer como o apóstolo Paulo fez e com isso nos ensinou que podemos sim, pregar o evangelho e ainda fazer tendas, ou seja trabalhar. É importante deixar claro que de modo algum sou contra missionários e pastores que recebem integralmente da Igreja ou Missão que trabalha. Estou mostrando a você que mesmo a diversos fatores externos e econômicos podemos sim fazer missões e a obra missionária.
Lá no Seminário Evangélico Betânia de Coronel Fabriciano os alunos aprendiam desde o primeiro dia de estudo até o estágio a: Depender totalmente de Deus e a trabalhar com as mãos. A escola não poderia ser melhor pois nos abriu os olhos para esse detalhe no ministério, o de poder fazer alguma coisa para poder sustentar as nossas famílias.
Nisso o pastor Larry era contagiante, pois conseguia despertar nos alunos aquilo que era vivo dentro dele. E como resultado disso hoje quase depois de 30 anos temos exemplos de ex alunos bem sucedidos em negócios e alguns que a ideia nasceu no SEB e com um desses departamentos descritos acima.

De onde provém a falta de investimento financeiro e humano em missões nos dias contemporâneos?

1. Falta de visão missionária
Salmo 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.
Você já andou de trem? É muito bom, se não teve essa oportunidade te aconselho a fazer uma viagem de trem, pois é muito bom.
Por maior que seja o trem, ele sempre será puxado pela locomotiva, o os vagões são todos impulsionados pela força motriz da Locomotiva. Por algumas vezes já vi lá em Coronel Fabriciano duas ou três máquinas para puxar os vagões me minério de ferro, mais isso porque o peso era muito grande e a quantidade de vagões.
O pastor local é a locomotiva e ele deve puxar os membros pu seja os vagões. Um pastor com visão missionária com toda certeza vai levar a sua igreja a ter visão missionária. Mais se ele não tem visão ou se ela é atrofiada ou míope a sua Igreja vai enxergar exatamente ou até menos do que ele.
O que vemos e está provado através de muitos testemunhos e livros o quanto será bem sucedida uma igreja que coloca em primeiro lugar "Missões".
Aprendi num livro que ganhei há muitos anos atrás e através desses anos no campo missionário a descobrir qual é a visão "missionária" da igreja pelo relatório financeiro. Não vou entrar em detalhes, mais o que é mais importante sempre vem nos primeiros lugares, e missões fica lá no fim, e o que sobra.

2. Crise econômica
Ageu 2:8 Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.Infelizmente muitos tem jogado a falta de investimento em pessoas e ou missões na "crise financeira" que o Brasil está atravessando. Mais gostaria de fazer uma pergunta: Será que o Reino de Deus está em crise? Sim porque Não fazemos parte do sistema desse mundo. Declaramos isso, pregamos isso, mais quando chega na área financeira não temos tanta certeza. Não estou induzindo nem uma pessoa a viver alienado desse mundo como algumas seitas fizeram e têm feito até hoje. Não é isso, é claro que enquanto estivermos nesse mundo iremos precisar de dinheiro, ter conta etc...
O que estou afirmando que o Reino ao qual pregamos que pertencemos ou seja o Reino de Deus, esse Reino não está em crise, nunca esteve e nem jamais estará.

3. A ausência da Igreja em exercer o seu papel.
O que temos aqui é uma total ausência da Igreja em exercer o seu papel de:
1. Arregimentar
O modelo apresentado por Jesus é simples e direto: Jesus escolheu os seus discípulos e os comissionou. O que vemos atualmente são igrejas que por diversos fatores não cumprem cabalmente o papal que lhe é imposto, ou seja de apurar a visão e ver além do normal e enxergar a potencial de cada membro, e a partir daí seguir os passos rumo a enviar esse membro para o campo missionário.

2. Treinar
Cabe a igreja local treinar esse irmão ou irmã. O ideal seria ter como capacitar essa pessoa no seio da igreja, mais isso se torna muitas vezes inviável, por isso se torna mais prático mandar para ser trinado em um Seminário. Hoje quase todas as denominações possuem os seus seminários.

3. Enviar
Atos 13:1-4
E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.Uma vez separado, treinado, agora falta ser enviado. Aqui começa o problema e dilema de muitos desses que saíram formados. Até que muitas igrejas enviam, mais depois de certo tempo literalmente abandonam os seus obreiros e missionários lá no campo, e muitos tem de voltar ou viver lá precariamente.

4. Sustentar  (A preparação acadêmica e a realidade das igrejas.)
Fp 4:16 Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica.
Agora muitas Missões criaram uma forma para que o próprio missionário se sustente: "Levantar sustento". Eu passei por isso por muitos anos seguidos, e na verdade podemos ver um retrato estampado por trás dessa forma de se fazer missões. Podemos analisar de ângulos diferentes e depois disso tirarmos as nossas conclusões. Não afirmo essas coisas como verdades absolutas, mais sim baseados no que vivi no campo missionário desde 1987 até 2011.

Levantamento de sustento: (Transposição da responsabilidade da Igreja para o obreiro:)
De certo tempo para cá ficou muito normal essa prática, e muitas Igrejas e Denominações estão usando a fim de mandar os seus obreiros para o campo missionário. De certa forma exclui da Igreja a responsabilidade de enviar e sustentar como era feito mais antigamente.
Essa prática na verdade é como uma espada de dois gumes, ou seja se for colocada em uma balança, não sei exatamente se é vantajosa para a Igreja. Quero tentar explicar aqui o que estamos vendo com frequência.
A. Obreiros sem vínculos com aqueles que o enviaram.
Acompanhe aqui comigo a linha de pensamento: Na realidade a Igreja enviou, mais quem está sustentando de fato o obreiro ou a obreira no campo missionário não é a Igreja e sim um grupo de pessoas ou até mesmo uma entidade religiosa, e por isso a ligação com aqueles que enviaram vai se tornando mais e mais fraca.
Uma coisa muito importante está desaparecendo devagar, ou seja a Igreja a espera do "Nosso Missionário", com o nome no mural etc...

B. Vínculos fracos com a própria denominação.
E muitos estão migrando para outras denominações e missões. pois nós também precisamos ter alguém na retaguarda que nos sustente, em oração e financeiramente.

C. Perda de tempo muito grande:
Pode demorar anos até que a pessoa consiga levantar o montante de que precisa para ir ao lugar que quer servir ao Senhor, enquanto isso algumas igrejas gastam o seu orçamento em coisas menos relevantes. Não quer dizer que se gasta a toa, mais sim que não se gasta com "prioridades" e para a Igreja a prioridade é a salvação das almas perdidas, o restante tem de vir depois.
Recentemente veio a Igreja que eu e a minha estávamos uma jovem tentando levantar sustento para ir para a Africa. Só depois de muito tempo que ela conseguiu ir, mais sozinha.

D. Os altos e baixos das entradas:
Tem pessoas mais carismáticas do que outras e por isso alguns podem até levantar sustento com mais facilidade. Já muitas pessoas levantar o que precisam rapidamente, mais em contra partida, também já vi pessoas demorar muito tempo para levantar o sustento necessário. Mais aqui também muitos missionários enfrentam problemas: Dentre várias coisas posso destacar dois:
1. Pessoas se comprometem a ajudar num momento de emoção.
Até que não fazem de má fé! Simplesmente naquele culto abençoado e pode ser que seja até um culto missionário. Daí muitas preenchem a ficha e devolvem para aquele que está vistando a Igreja.
Daí o tempo passa e as pessoas vão deixando de depositar o disseram que iriam fazer. Já vi demais isso, muitos não chegam a colocar nem o primeiro mês. Mais tem muitos que permanecem fiéis por muitos anos. Por isso é crucial ter uma Igreja ou Organização no apoio, assim as chances de acontecer isso vão se tornando menores.

2. O altos e baixos das entradas.
Com esses altos e baixos nas entradas os Obreiros ficam em situações desagradáveis, pois sabemos que as contas e necessidades da família são diárias, ou seja: Todo dia tem de se comprar pão, leite e pagar as contas etc...
Daí como consequência natural esse "Obreiro (a)" já não está mais usando 100% da sua capacidade em favor do que foi chamado. Agora tem de preocupar com as contas do dia a dia.
E os Projetos Missionários? Fica tudo comprometido, pois ele não pode fazer ou não sabe como fazer alguma coisa para granjear alguma coisa para ajudar o seu sustento e da sua família.

Suas habilidades e as necessidades do local onde você mora.
Como falei lá no começo do artigo eu tive um bom professor o qual eu pude aprender a me sustentar quando não tinha o suficiente. Desde da década de 1990 eu trabalhei com as mãos para ajudar a sustentar a nossa família. Já fiz de tudo que se podia fazer a fim de conseguir completar o nosso orçamento. O máximo que ganhei da Igreja que pastoreei foi um salário e meio. As outras duas e não ganhava nada. Aqui está algumas coisas que fiz nesses anos.
- Lavei redes
- Fiz sorvete de batedeira de bolo
- Fiz sorvete com batedeira manual dos Estados Unidos
- Fiz refrigerante caseiro
- Fiz sorvete com máquina própria
- Fiz bombons e trufas
- Vendi roupas importadas
- Linguiças caseiras
- Pão de queijo e quitandas.
- Preencho DS 160 para solicitação de Visto Americano de turismo
Em quase 30 anos podem ver que foram 10 atividades. Algumas evoluíram e outras simplesmente com o tempo tivemos de parar por causa das circunstâncias e ou mudanças de lugar ou de cultura.
Baseado no que aprendemos com o pastor Larry: "Sempre tem alguma coisa para ser feita, em qualquer lugar que formos. Não importa se está num lugar gelado ou quente. Sempre podemos fazer alguma coisa"
Aqui estão algumas fotos do que fiz.










Descubra o que pode ser feito
Descubra no local onde você está o que pode ser feito. Sempre existe alguma coisa que podemos fazer. No caso das redes eu percebi que naquele tempo uma grande parte das pessoas dormiam em redes, e naquele tempo não existia máquinas de lavar roupas e tanquinhos. Foi inovador, mais hoje penso que não daria mais.Assim foi com todas as coisas.
Desde as regiões ,ais ricas até o sertão nordestino sempre tem alguma coisa que podemos fazer. Observe e ore a Deus para que Ele possa te orientar o que fazer. Peça a Deus ajuda para começar.

Invista tempo para aperfeiçoar naquilo que está fazendo
Não fique parado no tempo: Procure aperfeiçoar naquilo que está propondo a fazer. Gaste tempo, estude, faça cursos. Procure ser o melhor que puder. Quando trabalhava com sorveteria eu fiz dois cursos de especialização de "Gelados comestíveis" e isso me ajudou a ser o melhor naquela época na minha cidade.
Fiz curso de chocolateria para poder fazer a melhor trufa e enquanto estava nessa área me saí bem. Vejam só quantas coisas podemos fazer. Ao invés de ficar choramingando pelos cantos arregace as mangas e vá a luta, e esmere em fazer o melhor que puder.

A hora de parar!
Como saber a hora de parar? Por alguns anos eu não precisei me preocupar com o sustento pois conseguimos sustento necessário para manter a nossa família e a obra missionária. Essa é a hora de parar ou pausar. No nosso caso conseguimos um mantenedor que nos mandava o suficiente para todas as despesas, e por isso não precisávamos trabalhar mais. Por isso dedicamos 100% do tempo para a obra missionária. Mais esse caso é ímpar pois a grande maioria dos missionários não conseguem ter todo sustento vindo de uma só fonte mantenedora.

Palavras de expressão de amor ao Seminário Evangélico Betânia.
Rosãlia DF
SEB foi o primeiro local onde pude aprender a viver um amor fraterno de verdade, morar, conviver com membros de outras famílias desconhecidas, gostos e hábitos diferentes e mesmo assim, viver bem, amar incondicionalmente, aceitar o outro como obra perfeita de Deus, amei Lília, Selma, depois vieram Teka,  e por muito tempo a querida Cinara... Aprendi e estou até hoje tentando colocar tudo em prática; por que o aprendizado foi para vida toda!!!! Ester, Dirceu, Marta, Saulo, Vilmar, Sérgio Paulo,  foram ímpar para mim, sem contar com Leonardo Oliveira. são tantos que até esqueci o nome de alguns. kkkkkkkkkk













Cantor que chamou Jesus de travesti se apresentará no Criança Esperança

Artistas pernambucano ficou famoso por vídeo com ofensas à fé cristã
Johnny Hooker. (Foto: Divulgação)

O cantor pernambucano Johnny Hooker tornou-se famoso no Brasil inteiro após vídeos com trechos de sua apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns na sexta-feira (27), viralizarem na internet.

Em protesto ao recente cancelamento da peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, interpretada pelo travesti Renata Carvalho, ele fez um discurso contra o que chama de censura e afirmou que Jesus era homossexual e “travesti”.

Segundo o Diário de Pernambuco, o nome de Hooker foi confirmado como atração do Criança Esperança, show beneficente da rede Globo. O artista irá participar do evento anual, que vai ao ar no próximo dia 20 de agosto. Ele subirá ao palco para cantar “Flutua”, que gravou ao lado do cantor travesti Liniker e que fala sobre um relacionamento amoroso entre dois homens.

Hooker também irá gravar um episódio da nova temporada do programa global Amor & Sexo, apresentado por Fernanda Lima. Sua ligação com a emissora é antiga. Ele já participou do programa “Encontro com Fátima Bernardes” e foi entrevistado no “Conversas com Bial”. A música “Beija Flor”, cantada por ele, faz parte da trilha sonora de “Segundo Sol”. Em 2015, sua música “Amor Marginal” foi trilha sonora da novela “Babilônia”.

Fonte: Gospel Prime

“Deus me fez travesti. Aceitem que dói menos”, diz ativista após peça ‘Jesus Rainha do Céu’

Uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) garantiu a encenação da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu no Festival Internacional da Garanhuns (FIG) na última sexta-feira, 27 de julho. No entanto, as agressões à fé cristã não se restringiram ao teatro protagonizado pelo travesti Renata Carvalho.

A peça foi encenada após o Ministério Público de Pernambuco mover ação pedindo uma liminar ao TJPE. O desembargador Silvio Neves Baptista Filho atendeu ao pedido alegando que a proibição viola a “atividade artística prevista no art.5º, inc.IX, da Carta Magna”, já que, na visão do magistrado, a “peça tem caráter ficcional e objetiva fomentar o debate sobre os transgêneros sem ultrajar a fé cristã”.

Com uma multa de R$ 50 mil prevista na liminar, a peça que mostra Jesus como um travesti vivendo no mundo contemporâneo foi encenada. Na sequência, o cantor Johnny Hooker subiu ao palco, e reagindo às ações que tentaram impedir a encenação da peça, entoou coros provocativos, dizendo que Jesus seria homossexual, segundo informações do portal Folha PE.

A reação de parte do público foi de reprovação, mas também houve aplausos às declarações de Hooker, que se juntou ao time de artistas que se manifestaram de forma contundente contra os cristãos que criticaram a peça, como as cantoras Daniela Mercury e Gabi Amarantos.

No dia seguinte, sábado (28), o grupo Nova Cena Pernambucana exibiu cartazes com os dizeres “Lula Livre”, “Marielle Vive” e “Amorxs Trans”. Momentos antes do show dos artistas locais, um modelo subiu ao palco com uma camiseta com os dizeres “Deus me fez travesti” e fez provocações ao público conservador: “Aceitem que dói menos”.

Em reação, o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB) divulgou uma nota em seu perfil Instagram: “Vimos a público manifestar nosso repúdio às apresentações ofensivas e desrespeitosas que aconteceram nesta cidade […] Artistas sem postura, desrespeitando seus próprios fãs e os cidadãos de Garanhuns”, lamentou.

O político local – que foi um dos que se opuseram à encenação da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu – afirmou que o cantor Johnny Hooker desrespeitou seus opositores ideológicos “proferindo todo tipo de palavrões e hostilidade” e “provocações contra símbolos religiosos”. Além disso, o prefeito também criticou Daniela Mercury, a quem descreveu como portadora de um “discurso de senso comum, simplista e arrogante”.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Igreja da Unificação, a seita do Jesus “reencarnado”

Movimento religioso coreano tenta se passar por evangélico no Brasil
Sun Myung Moon, conhecido como “Reverendo Moon” nasceu na Coréia (antes da divisão), em 1920. É o segundo filho dos oito que faziam parte de uma família camponesa de cristãos presbiterianos.

Tudo mudou em sua vida na Páscoa de 1936, enquanto orava em uma montanha. Ele afirma que ali teve um “encontro espiritual” com Jesus. Durante os anos seguintes estudou e pesquisou a Bíblia até que, em 1945, atendendo a um “chamado de Deus”, começou a pregar uma “nova mensagem de Deus”. Ele afirmava que esse é o Princípio Divino, uma terceira parte da Bíblia, um outro Testamento.
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Dizendo ser uma reencarnação de Jesus, fundou a seita chamada Igreja da Unificação. Em 1960 casou-se com Hak Ja Han e tiveram 13 filhos e 40 netos. Passaram a se apresentar com o título de “verdadeiros pais”, pois restaurariam o erro de Adão e Eva, dando início a uma “nova cultura e linhagem do Céu”.

O aspecto mais confuso dos ensinamentos de Moon é que Jesus falhou na cruz e Moon seria o messias final, que terminaria a obra divina na terra. Como o nome indica, a Igreja da Unificação deseja unificar todas as religiões, consideradas boas por ele.

Sua “igreja” ficou mundialmente conhecida quando foi para os Estados Unidos. Na década de 1970 passou a realizar casamentos em massa de milhares de fiéis, muitas vezes de diferentes países. Segundo Moon, era uma tentativa de construir um “mundo religioso multicultural”.
Reverendo Moon e Hak Ja Han.
A organização religiosa chegou a afirmar que tinha representantes em quase todos os países do mundo, mas o número de seguidores oficialmente não chega a três milhões. Após a morte do Reverendo Moon, em 2012, Hyung Jin, o caçula dos homens, o sucedeu e continua ensinando que Sun Myung Moon é “o verdadeiro pai” e o “o único Messias da história humana”.

Em 1999, a Igreja da Unificação comprou terras no Mato Grosso do Sul, e tentou buscar o apoio das lideranças denominacionais. Promoveu um encontro, tentando se apresentar como uma denominação evangélica, mas foi denunciada por diferentes pastores.

O único líder que se envolveu de fato foi o bispo Manoel Ferreira, da Assembleia de Deus Ministério Madureira. Ele chegou a ir à Coreia e participou de cerimônias de casamento na Igreja da Unificação. Tempos depois, Thomas Field, um pastor da Igreja da Unificação veio ao Brasil e pregou em uma igreja da Madureira no Distrito Federal.

No próximo 4 de agosto, o “Festival Família 2018”, programado para ocorrer no Allianz Parque (SP) tenta, mais uma vez, associar no Brasil a seita de Moon aos evangélicos. Para isso, foram contratados quatro cantores gospel de renome. Após uma série de alertas de pastores, os cantores cancelaram sua participação. Mesmo assim, o evento será realizado.

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Daniela Mercury volta atacar cristãos e defende peça com Jesus travesti: “Constituição não é a Bíblia”

A cantora baiana Daniela Mercury voltou a expressar sua intolerância com os dogmas cristãos e fez uma defesa contundente da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, encenada pelo travesti Renata Carvalho, e alvo de inúmeras críticas e ações judiciais.

Durante sua apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) – mesma cidade onde uma das apresentações da peça que mostra um Jesus travesti no mundo contemporâneo foi cancelada – Daniela Mercury fez seu discurso político: “Me choca profundamente que os políticos desse país censurem uma peça de teatro e censurem uma exposição de arte de grandes artistas. É de uma petulância absurda”, afirmou.

Na sequência, a artista desdenhou da intelectualidade dos cristãos católicos e evangélicos, sugerindo que o conceito de arte não é compreendido por religiosos: “Se nós tivéssemos protestos de pessoas que são da religião, que não compreendem a arte, que não entendem que arte não tem dogma, que arte é crítica social, que arte é reflexão sobre nós, que arte é essencialmente livre, é singular, é uma palavra escrita, desenhada, um gesto, uma atitude, uma instalação… arte é para incomodar, é para fazer pensar, refletir, arte é para libertar a cabeça de m…”, atacou.

“Não existe civilização sem liberdade. Não existe civilização na face da Terra que não tenha sido construída a partir das manifestações artísticas de seu povo. Então não me venha agora com ignorância querer conceituar o que é arte e o que não é arte”, acrescentou, ignorando que a peça – escrita pelo transexual Jo Clifford – ofende o sentimento religioso e por isso tem sido alvo de protestos e ações judiciais.

“É ignorância, absurda. O [ex] ministro [do Supremo Tribunal Federal] Carlos Ayres Brito disse que a gente está na idade da mídia mas parece que está na Idade Média. Censurar uma peça de teatro por convicções religiosas é o maior absurdo e isso não pode ser permitido. A nossa Constituição não deixa isso. Nossa Constituição não é a Bíblia”, disparou a cantora.

Mais à frente, em seu discurso político, Daniela Mercury afirmou que as leis permitem qualquer expressão rotulada de arte sobre os símbolos religiosos: “Eu sou de família católica e respeito profundamente, mas nossa Constituição nos permite, sim, lidar com símbolos religiosos e falar sobre eles, principalmente num país tão católico como o nosso”.

Confira o discurso (permeado de palavrões):
Demônios
Daniela Mercury, no mesmo show, disse que conviver com demônios é indispensável: “Joga os demônios todos para cima. Minha empregada Maria disse que ela não podia ir à igreja, não, porque iam tirar os demônios dela e ela precisava muito dos demônios dela para viver”, afirmou.

“Então, usa os demônios da gente. Está liberado usar um pouquinho os demônios da gente para viver, porque sem demônio, meu amigo, ninguém vive”, acrescentou.

Nos últimos anos, a artista vem adotando um discurso progressista radical, com apologia ao aborto durante o carnaval, trocas de farpas com a conterrânea Mara Maravilha e com o deputado federal pastor Marco Feliciano (PODE-SP), além de pregar a censura aos programas evangélicos nas emissoras de TV.

Em um dos episódios polêmicos, Daniela Mercury afirmou que católicos e evangélicos são machistas que usam a Bíblia para desvalorizar as mulheres. “Sempre me ofendeu e não suporto essa história tanto do catolicismo como dos evangélicos de desvalorizar as mulheres dentro da Bíblia. Tanto é que na igreja católica as freiras não podem rezar missa. São religiões machistas e ainda se dão o direito de disseminar o desrespeito as diferenças. Isso é inaceitável. Não suporto isso, acho um desrespeito”.

“Cada um que quiser ter suas crenças, que crie para si, para seus filhos e seus universos. Mas, não venha tentar contaminar a sociedade com conceitos tão atrasados e desrespeitosos diante de tanto que nós já conseguimos com a democracia. As religiões não são leis, são religiões, são crenças. Mas, o que rege nosso País são cartas magnas chamadas Constituições e é nisso que me pauto. Não sou obrigada a acatar os dogmas de nenhuma religião, mas eles são obrigados a me respeitar como cidadão de um país livre e laico. As pessoas confundem, acham que as religiões valem mais dos que nossas Constituições. Por isso que todo mundo fica com medo”, teorizou a cantora na ocasião.

Confira o trecho em que Daniela Mercury fala sobre a necessidade de conviver com demônios:
Fonte: Gospel+

Malafaia faz alerta sobre seita do reverendo Moon. Entenda

Silas Malafaia
Nesta terça-feira (24), o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em seu canal do Youtube alertando sobre a participação de cantores evangélicos no Festival Família 2018, dia 4 de agosto. Ele se mostrou bastante indignado e o motivo foi a igreja responsável pela organização.

O evento é promovido pela Igreja da Unificação, de Hak Ja Han Moon, viúva de Sun Myung Moon. Malafaia declarou que o evento é uma armadilha montada para enganar evangélicos e pediu “juízo” aos artistas que aceitaram o convite de participar.

– Não caiam nesse engodo, essa história de evento de família. É a segunda vez que o grupo religioso desse falso cristo vem tentando enganar a igreja evangélica brasileira. Fica aqui o meu alerta: não entre nisso, é uma estratégia diabólica para enganar o povo de Deus e para atrair para si com suas doutrinas falsas – declarou.

Entre os nomes confirmados estavam Priscilla Alcantara, Aline Barros, Thalles Roberto e André Valadão. Nesta quarta-feira (25), porém, Aline Barros, André Valadão e Priscilla Alcântara afirmaram que não irão participar.

IGREJA DA UNIFICAÇÃO
A religião profetizada pelo reverendo Moon é muito controversa e alvo de críticas antigas. Ele afirmava que era a reencarnação de Jesus e que teria voltado à Terra para terminar sua obra. Moon e sua esposa também afirmaram que restaurariam o erro de Adão e Eva. Malafaia declarou que a denominação é uma seita e a chamou de diabólica.

Seus métodos doutrinários chegaram a ser condenados no Reino Unido na década de 90. Ele foi proibido de entrar no país em 1995. No Brasil, o reverendo foi alvo de uma investigação judicial pela compra de terras no Mato Grosso do Sul. Ele tentou criar uma colônia sul-coreana na cidade de Jardim.

A Igreja da Unificação não se considera evangélica, mas não é a primeira vez que se aproxima dessa crença.
Fonte: Pleno News

terça-feira, 17 de julho de 2018

Ficar perto de pessoas que só reclamam esgota nossas energias

Pessoas que só reclamam podem sugar toda a sua energia. Esteja alerta!
Ficar perto de pessoas
Os problemas são uma parte natural da vida, acontecem conosco, nossos amigos, entes queridos, até mesmo com as pessoas que consideramos incrivelmente sortudas.

Frequentemente, as pessoas em nossas vidas compartilham suas reclamações sobre algo ou alguém conosco. Por um lado, isso é natural, elas estão buscando uma maneira de aliviar a tensão. Por outro lado, no entanto, se convivemos a todo momento com pessoas que apenas reclamam, nossas energias acabam se esgotando.

Mostrar preocupação é bom e saudável, mostra para as pessoas que nos importamos com sua felicidade. Entretanto, precisamos também pensar em nós mesmos, em como a convivência constante com a negatividade pode nos prejudicar.

Estabelecer limites não é fácil. Não queremos que nossos amados nos percebam como egoístas ou insensíveis. Portanto, para evitar os conflitos, é importante ser capaz de identificar as situações tóxicas, compreender como elas podem influenciar nossas vidas e lidar com elas de forma sábia.

Porque é vital evitar as reclamações
Muitas vezes, as pessoas que vivem um padrão constante de reclamação enxergam a si mesmas como vítimas da situação, e não tomam uma atitude para mudar suas vidas.

Por muito tempo, nos sentimos tristes pelos infortúnios da outra pessoa, e buscamos muitas maneiras de ajudá-la a superar suas dificuldades. No entanto, com o passar do tempo percebemos que o problema não está no resto do mundo, mas sim na própria pessoa, na maneira como ela resolve se comportar diante da vida.

O que acontece conosco quando ouvimos constantemente as reclamações de alguém
As pessoas viciadas em reclamar possuem a habilidade de criar sentimentos de pena nos interlocutores, que, muitas vezes, começam a perceber os seus problemas dessas pessoas como seus próprios.

Isso, além de sugar uma grande quantidade de energia dessas pessoas, muda sua atitude. Dessa maneira, sua felicidade e realização começa a depender de como seus amigos “reclamões” estão se saindo na vida.

Sentimentos como frustração, culpa e tristeza começam a ser presente na vida dessas pessoas, resultando em alterações hormonais no cérebro que causam consequências negativas como:
Desequilíbrio emocional
Dificuldades para resolver problemas próprios
Deterioração da concentração
Pensamentos negativos
O que fazer para evitar os “reclamões”?

Essas pessoas não sabem lidar com as fases difíceis da vida e vivem em um estado constante de frustração e culpa, usando suas energias para reclamar, ao invés de buscar solucionar seus problemas. Você pode sim fazer sua parte para ajudá-las, mas é importante manter em mente sua própria qualidade de vida.

Se perceber que suas tentativas de ajudar são em vão, o melhor a fazer é afastar-se e se concentrar no seu próprio sucesso.

Abaixo estão listados 4 comportamentos que nos ajudam a nos afastar dos reclamões:
1. Mantenha uma distância saudável
Quando você perceber que essas pessoas estão tentando manipulá-lo com seu comportamento de vítima, escolha manter uma distância saudável para não ceder a seus comportamentos tóxicos.
Se você se recusar a ouvir suas queixas constantes, elas perceberão que você não está disposto a receber suas energias negativas.

2. Seja franco com a pessoa sobre sua situação
Algumas pessoas só aprendem suas lições através da sinceridade. Então, se você chegou no seu limite, seja franco em relação à atitude da outra pessoa, mostrando que ela tem total responsabilidade sobre sua vida e sua situação atual.
Tente não absorver as questões pessoais dessa pessoa para si mesmo. Todos somos responsáveis pelas nossas próprias vidas.

3. Não demonstre “fraqueza”
Não se esqueça: na maioria das vezes, você estará lidando com um manipulador. Dessa maneira, é fundamental manter-se sério e firme em sua posição.
Certamente você sentirá empatia pela pessoa, mas mantenha o controle e transfira a ela a responsabilidade por sua própria vida.

4. Defina limites
Você tem direito a seu espaço pessoal. É você quem define até onde essa pessoa vai com suas reclamações. Defina limites e não permita que sua compaixão o faça perder o controle.
Se for necessário, coloque um ponto final na situação. Afinal, a responsabilidade de cuidar de sua saúde emocional e mental é apenas sua.
Você tem alguma pessoa reclamona em sua vida? Não permita ser afetado por sua negatividade! Siga os passos acima e cuide de sua qualidade de vida!

Fonte: O segredo

Netflix anuncia 'Super Drags', sua primeira série animada brasileira

A trama conta a história de três jovens que se transformam em drag queens super-heroínas; a estreia está prevista para o 2º semestre do ano
'Super Drags' é a primeira série animada brasileira da Netflix. Foto: Netflix

A Netflix está realmente investindo em produções originais brasileiras e, após o anúncio da segunda temporada de O Mecanismo e a nova Ninguém Tá Olhando, a plataforma de streaming anunciou nesta quinta-feira, 31, a sua primeira animação brasileira, Super Drags.

A série de cinco episódios que deve estrear no segundo semestre de 2018 traz as aventuras de Patrick, Donny e Ramon, três jovens que, de dia, trabalham em uma loja de departamento e têm uma vida comum. Porém, à noite, eles liberam suas divas internas e se transformam em Lemon Chiffon, Safira Cian e Scarlet Carmesim, três fabulosas Super Drags que foram recrutadas para reunir a comunidade LGBT como super-heroínas.

Os episódios têm criação de Anderson Mahanski, Fernando Mendonça e Paulo Lescaut e produção da Combo Estúdio. "Nós, da Combo Estúdio, estamos muito felizes por começar essa parceria com a Netflix. Quando Nostradamus disse que o mundo seria salvo por super heroínas drag queens, ninguém acreditou, só a gente. E trabalhar com animação no Brasil é muito difícil. Foram quase três anos nos alimentando de macarrão instantâneo e esperança. Graças à Netflix podemos levar a animação brasileira e principalmente a representatividade LGBTQ para os 190 países que têm acesso ao serviço. E sonhar com um mundo onde os gays podem arrebentar os bandidos, e não o contrário.", declara Marcelo Pereira, produtor executivo de Super Drags.

"Estamos entusiasmados que a nossa primeira animação brasileira vai apresentar aos nossos espectadores o mundo ousado, escandaloso e fabuloso de Super Drags! A Netflix tem a sorte de investir em grandes talentos de animação do Brasil, trazendo a traço vibrante da Combo e o humor ácido de nossos produtores para as belas e as telas de todos os cantos", disse Chris Sanagustin, Diretora de Conteúdo Original Internacional.

Assista ao teaser abaixo:

Fonte: estadão



Missionária brasileira que vive na Tailândia diz que resgate na caverna foi “milagre”

A crença popular é que dentro daquelas cavernas habitariam espíritos. “Na maioria dos dias monges renomados de Mae Sae iam até a entrada da caverna realizar rituais e orar seus mantras”, conta Tatiane. “Mas em meio disso havia uma família cristã, membros da Igreja Grace de Mae Sae. Alguns irmãos foram atá lá e oraram com a família e adoraram ao Senhor Jesus no local”.

Ela disse que participou das orações em várias ocasiões e que “no dia 1° de julho, cristãos de várias denominações de Chiang Rai reuniram-se no Estádio Shingha para interceder pelos meninos”, o que teve grande impacto sobre a cidade.

“Depois que os meninos foram encontrados e resgatados os budistas dizem que os rituais feitos no local fizeram com que os espíritos os liberassem, mas nós cristãos sabemos que Jesus fez um milagre, mantendo eles vivos até o dia que foram encontrados em 2 de julho, no dia seguinte do movimento de intercessão”, destaca. “Em todo momento que estive lá não deixei de orar e de crer que o Senhor iria se revelar”, testemunha.

Outro aspecto que chama atenção é o fato de a família do menino Adul Samon, ser parte de uma minoria cristã, e que ele só conseguiu se comunicar com os mergulhadores no primeiro dia devido à ótima educação que recebe na escola cristã onde estuda.

Casa da Graça
Tatiane (ao centro) com grupo de discipulado. (Foto: Reprodução/Facebook)

Na Tailândia, Tatiane trabalha com o Ministério Casa da Graça. “Focamos na prevenção contra prostituição e tráfico humano, através da pregação do evangelho de Cristo e a educação. Identificamos adolescentes e jovens em área de risco, desenvolvemos relacionamento com elas e apresentamos Jesus como Salvador, oferecendo a elas a oportunidade de voltar a estudar”, destaca.

“Todas as despesas delas são pagas pelo ministério e algumas eu trago para morar comigo, cuido do discipulado e treino elas para serem líderes e alcançarem seu próprio povo através de uma vida de testemunho e influência. Assim elas mesmas ganham suas famílias e amigos para Cristo.”

Mais informações sobre o ministério de Tatiane Araújo podem ser obtidas pelo e-mail tatyaraujo23@gmail.com ou pelo seu perfil no Facebook

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Graviola cira Câncer? Verdade ou mentira?

Dez gráficos que explicam o impacto do câncer no mundo
O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo: a cada ano 8,2 milhões de pessoas morrem devido à doença.
Atualmente, mais de 32 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo todo, tema que ganha destaque nesta quinta-feira - Dia Mundial do Câncer.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de novos casos de câncer continuará aumentando apesar do enorme investimento no combate à doença.
A seguir, dez gráficos com informações importantes sobre o câncer.

1. Novos casos


2. Os mais comuns: pulmão e mama
Segundo a ONG britânica Cancer Research UK, nos últimos 40 anos mudaram pouco os tipos de câncer mais frequentes no mundo
:


3. As perdas
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                                                      4. Regiões

5. Impacto global


RANKING DO CÂNCER
6. Dinamarca, a 'capital' do câncer
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7. Problema do desenvolvimento?
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                                    8. O fumo, principal fator de risco
Resultado de imagem para 8. O fumo, principal fator de risco

9. Mortes sem tratamento e com dor
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10. O que se espera
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ONU mostra evolução “alarmante” do câncer
Os casos novos de câncer aumentam em um ritmo “alarmante” no mundo e, dentro de duas décadas, serão diagnosticados 22 milhões ao ano, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).
O documento, apresentado ontem na Royal Society de Londres, na Inglaterra, evidencia a necessidade de aplicar estratégias eficazes de prevenção.
Os autores do texto, Ber­nard Stewart e Chris­topher Wild, da IARC, destacaram que 2012 teve 14 milhões de novos casos diagnosticados, principalmente de pulmão, mama e cólon, mas que este número pode chegar a 22 milhões dentro de duas décadas, um aumento de 57% no número de casos, em relação ao ano passado.
“É mais do que necessário que um diagnóstico seja feito cedo a fim de complementar os tratamentos e atender o aumento alarmante do câncer no mundo”, disse Wild.
Os especialistas trabalharam vários anos no documento, que é resultado da colaboração de 250 cientistas em 40 países.
O relatório faz referência ainda à longevidade de uma parcela cada vez maior da população mundial e à falta de mecanismos de prevenção e detecção da doença nos países menos desenvolvidos.

Neurocirurgião fala sobre efeitos da oração e comprova benefícios: "A fé a ciência estão dialogando"
No vídeo que tem que já soma dezenas de milhares de visualizações nos mais diversos perfis do Facebook, o neurocirurgião Fernando Gomes fala sobre estudos que comprovaram o efeito positivo da oração e da fé na vida das pessoas.

Que a oração tem efeitos sobrenaturais e surpreendentes já não é mais segredo para quem caminha com fé. Porém um vídeo no qual o neurologista apresenta recentes descobertas científicas sobre os efeitos da oração ganhou efeito viral nos últimos dias, compartilhado nas mídias sociais.

No vídeo que tem que já soma dezenas de milhares de visualizações nos mais diversos perfis do Facebook, o neurocirurgião Fernando Gomes fala durante sua participação no programa 'Encontro' - apresentado por Fátima Bernardes - sobre estudos que comprovaram o efeito positivo da oração e da fé na vida das pessoas.

"A fé a ciência estão conversando. Está diferente. Trabalhos neurocientíficos mostrando como trabalha o cérebo durante a oração já mostraram que algumas áreas como o lobo frontal, que está relacionado com a concentração e a atenção e a parte emocional do cérebro - o sistema límbico - ficam mais funcionantes durante a oração", disse.

Dr. Fernando também destacou o efeito positivo da oração em diversas situações, como por exemplo, no caso de pessoas que contaram com as orações de amigos, parentes ou até mesmo desconhecidos.

"Certas coisas a ciência não consegue explicar, mas a gente percebe o que acontece. Por exemplo, há trabalhos científicos feitos em UTI, mostrando que pessoas que 'receberam orações', comparadas com um grupo que não recebeu orações, tinham menos complicações", afirmou.
Infelizmente o vídeo citado não pode ser exibido aqui:


Orar resolve?
A paciente está na mesa de operação. Tem 80 anos, acabou de sofrer um enfarte e pode morrer nos próximos minutos. Está cercada pelos mais fantásticos dispositivos da medicina moderna. Uma máquina de raios-X gira em torno dela. Monitores de vídeo mostram imagens do seu coração. Médicos vestidos com aventais forrados de chumbo analisam gráficos e imagens. A sala ecoa os bips e flashes dos instrumentos high-tech.

Mitchell Krucoff, cardiologista do Centro Médico da Duke University, na Carolina do Norte, Estados Unidos,. e Suzanne Crater, sua enfermeira, introduzem um cateter no coração da paciente e guiam-no até uma artéria obstruída. O procedimento, conhecido como angioplastia, já virou rotina nos últimos anos. Mas não há cirurgia cardíaca sem risco. E ambos sabem disso.

Antes de começar a intervenção, Krucoff e Crater fizeram algo que poucos livros de medicina recomendam: rezaram. Eles oram antes de toda cirurgia. Geralmente tentam fazê-lo num lugar silencioso. Mas esta angioplastia é urgente e desta vez eles tiveram de rezar na própria sala cirúrgica.

Crater olha para um monitor que mostra uma imagem de raios-X do coração da paciente – um borrão preto composto por músculos e artérias. Ela olha o coração intensamente, como se quisesse conversar com ele. Krucoff fecha os olhos. Um sorriso plácido aparece em seu rosto. Ele está longe. Em seguida, Crater termina a sua “comunicação” com o coração da paciente. Krucoff abre os olhos. A sessão de oração, ou seja qual for o nome que você quiser dar ao momento, terminou. Os dois estão prontos para assumir a responsabilidade sobre a vida de uma pessoa.

Krucoff e Crater acreditam no poder da oração. Crêem que rezar funciona mesmo se a pessoa objeto da oração estiver do outro lado do mundo, sem saber que estão rezando por ela. Estas orações são conhecidas como preces intercessoras. Sua eficácia é considerada indiscutível nas comunidades religiosas. Mas no mundo da Medicina e da ciência é difícil encontrar provas concretas de que funcionem.

Krucoff e Crater gostariam de mudar esta realidade. Estão realizando um estudo no qual 14 grupos rezam por pacientes de angioplastia internados em cinco hospitais americanos. Espera-se que outros seis hospitais integrem o estudo nos próximos meses. No ano que vem, quando esta pesquisa, da qual participarão 1 500 pacientes, for concluída, a saúde dos pacientes alvos de orações será comparada com a saúde de um grupo similar que não recebeu orações. Se aqueles que as receberam estiverem melhor do que os outros, a tese de Krucoff e Carter estará provada: rezar funciona.

“Até que ponto isto é loucura? É doideira mesmo”, diz Krucoff. “Mas houve uma época em que se você sugerisse que tomar duas aspirinas evitaria enfartes as pessoas diriam que você era maluco. A prece intercessora pode fazer algo por uma pessoa que está sofrendo um enfarte a 500 quilômetros de distância? Não acho impossível.”

Os grupos de oração organizados por Krucoff e Carter têm representantes de várias religiões. Há 150 monges de um mosteiro budista numa montanha próxima a Katmandu, no Nepal. Os monges, vindos do próprio Nepal, da Índia, do Tibete e de outros países nas cercanias do Himalaia, sentam em fileiras de frente uns para os outros e ouvem, durante as orações matinais, o mestre de canto falar alto os nomes dos pacientes cardíacos americanos. Vestidos com as tradicionais vestes alaranjadas, eles rezam silenciosamente pela boa saúde dos enfermos.

Na periferia de Baltimore um grupo de 18 freiras de um convento carmelita entra na sua capela durante a oração vespertina e acrescenta os pacientes cardíacos à lista das pessoas por quem pedem cuidados divinos. Em Jerusalém, os nomes dos doentes são impressos em pequenos pedaços de papel e colocados no Muro das Lamentações, de acordo com a tradição judaica de pedir a atenção de Deus. (Se você quiser, pode mandar um e-mail com suas orações para o website VirtualJerusalem.com, que imprime e coloca no Muro as cartas de pessoas de qualquer país.) Na Carolina do Norte, onde fica a Duke University, diversos grupos – pentecostais, batistas, moravianos, muçulmanos – também rezam pelos pacientes.

O estudo sobre orações de Krucoff e Crater é duplamente cego: nem os pacientes nem os médicos que os tratam sabem quem está recebendo orações e quem não está. Quando o paciente aceita participar, ele é designado aleatoriamente por um computador da Duke University para receber orações ou ficar no grupo-espelho que não as recebe.

Em pesquisas médicas, o grupo-espelho não recebe o medicamento ou tratamento que está sendo testado. Mas é mais dificil monitorar o grupo-espelho em um estudo de oração: a família e os amigos podem estar rezando pelo paciente. “A oração já está presente”, observa Krucoff. “O que estamos medindo é se um acréscimo sistemático de preces tem um efeito mensurável”.

O estudo está sendo patrocinado por organizações beneméritas e filantrópicas. Krucoff e Crater pretendiam conseguir fundos do governo mas desistiram depois que um funcionário do Instituto Nacional de Saúde americano disse que a instituição não queria se envolver com estudos sobre orações.

“A oração intercessora é mágica”, diz a Dra. Barrie Cassileth, chefe de medicina integrativa no Centro de Câncer do Memorial Sloan-Kettering Hospital, em Manhattan. Cassileth supervisiona tratamentos que antigamente eram inaceitáveis pelos grandes hospitais americanos – acupuntura e hipnose, por exemplo. Mas ela vê limites no poder das orações intercessoras. “A idéia é que algumas pessoas podem influenciar à distância o estado de saúde de alguém que não conhecem através da oração. Isto ocorre há milênios, mas não há nenhuma evidência que comprove os resultados. Eu nunca investiria recursos intelectuais ou financeiros num estudo deste tipo. É como estudar se a terra é plana ou redonda”.

O Reverendo Jerry Falwell também tem dúvidas. “Não sei se Deus responde a pesquisas como esta”, diz. “Deus quer que acreditemos com base nas promessas da Bíblia e não em pesquisas científicas.” Ele ressalta que as orações não funcionam como um concurso de popularidade onde a pessoa que mais recebe orações vive mais tempo – se fosse este o caso, a Madre Teresa de Calcutá jamais morreria. Falwell vê com reservas estudos sobre a oração. Mas diz que se fosse um dos pacientes de Krucoff, “gostaria de estar no grupo por quem as pessoas estão rezando”.

A questão do impacto da oração é discutida há bastante tempo. Num estudo de 1872 de grande repercussão – Pesquisas Estatísticas sobre a Eficácia da Oração –Sir Francis Galton, primo de Charles Darwin, pergunta diretamente: “as orações são respondidas ou não?” Galton, um cientista brilhante que entrou para a História como o pai da eugenia – o refinamento genético da espécie humana –, comparou os índices de óbitos de eminentes advogados, médicos e padres. Observou que os padres, que supostamente rezavam mais do que os outros e recebiam orações de suas congregações quando adoeciam, viviam menos do que outras pessoas. Também não achou qualquer diferença entre o índice de natimortos entre famílias que iam à igreja e as que não iam.

O assunto ficou entregue às discussões entre teólogos e ateus durante um século, sem quaisquer experiências realizadas por médicos e cientistas respeitáveis. Hoje, com a onda da medicina alternativa, o tema está sendo resgatado. E não só ele. Tratamentos outrora considerados fora da alçada das pesquisas sérias estão sendo investigados pelo establishment médico. Mesmo o Instituto Nacional de Saúde americano está financiando um estudo sobre o valor da cartilagem de tubarão como cura para o câncer. Tudo isto espelha a crença disseminada de que a medicina moderna, por mais fantástica que seja, não detém todas as respostas.

A era moderna de estudos críveis sobre os efeitos terapêuticos da oração começaram em 1988 quando o Dr. Randolph C. Byrd, cardiologista do San Francisco General Medical Care Center, publicou o resultado de uma experiência em que dividiu 393 pacientes do setor de cardiologia do seu hospital em dois grupos. Um grupo recebeu orações e o outro grupo não, Byrd acompanhou 29 indicadores de saúde nos dois grupos e percebeu que em seis deles os pacientes que haviam recebido orações apresentavam melhores resultados.

Este estudo, porém, não é considerado conclusivo. Richard R. Sloan, diretor do programa de medicina comportamental do Columbia Presbyterian Medical Center, observou num artigo recentemente publicado no The Lancet, publicação médica inglesa, que “os grupos não eram diferentes em termos da duração da estada no setor de cardiologia e da quantidade de medicamentos prescritos”. Em outras palavras: mesmo que a oração funcione, ela não funciona tão bem assim (os defensores da oração rebatem dizendo que qualquer melhora é melhor do que nenhuma melhora).

Muita coisa será determinada este ano. Além do estudo da Duke University, o Dr. Herbert Benson, professor do Havard Medical School e presidente do Mind/Body Medical Institute, filiado a Harvard, está supervisionando um estudo com pelo menos 1 200 pacientes submetidos a pontes de safenas em vários centros médicos em todo o país. Os resultados deste estudo serão publicados em 2002.

Krucoff só começou a se preocupar com o possível ponto de encontro entre oração e Medicina no início de 1990, quando começou a realizar angioplastias em pacientes gravemente enfermos na Duke University. (Para você ter idéia, os pacientes eram instados a assinar declarações de que sabiam que tinham uma chance em três de morrer durante a cirurgia.) Para surpresa de Krucoff, o índice de mortalidade caiu de 33% para 3%. Ele diz que gostaria de atribuir tudo isso à sua habilidade e ao desenvolvimento de novas técnicas. “Mas havia algo mais. Ao avisar os pacientes do alto risco, eu sem querer os encorajava a rezar como nunca haviam rezado antes.”

Krucoff e Crater estavam adentrando uma das áreas mais quentes da pesquisa médica – o elo entre espiritualidade e saúde. Duke hospeda o Centro para o Estudo da Religião, Espiritualidade e Saúde. E tem um setor especial dedicado à medicina integrativa. Não bastasse, há alguns anos a universidade acolheu a inovadora e controvertida pesquisa de J.B. Rhine sobre percepção extrasensorial (ESP). Ou seja: a Duke University está acostumada a sacudir as coisas.

Krucoff e Crater concentraram sua pesquisa nos efeitos terapêuticos, caso houvesse algum, da oração e de outras terapias noiéticas (nome bonito para “terapias espirituais”), como a imposição das mãos. Completaram um estudo piloto em 1998, mas como o número de pacientes recebendo orações era pequeno – apenas 30 – o resultado, que indicava que as orações intercessoras funcionam, ficou desprovido de solidez estatística. Era necessário um estudo maior, como o com 1 500 pacientes em diversos hospitais que eles estão coordenando hoje a partir de Duke.

A fé de quem recebe as preces conta? Aparentemente sim. Veja o caso de Donald, frequentador assíduo da unidade cardíaca do Veterans Affairs Hospital, de Durham, também na Carolina do Norte. Ele é um paciente de Krucoff. E não acredita em todos os tipos de oração. Seu ponto de vista explicita uma das incongruências do estudo. “Nem todas as preces são respondidas”, diz ele. “Se você não acredita em Jesus, suas preces não são ouvidas”. Ele sacode a cabeça de um lado para o outro negativamente quando perguntado se os budistas no Nepal poderiam fazer algum bem a ele: “Não, não podem”. Sequer mencionamos os papeizinhos no muro de Jerusalém…

Se o objetivo da pesquisa científica é jogar luz sobre questões irrespondidas, ainda há muitas sombras envolvendo a capacidade terapêutica das orações. E não apenas de descobrir se funciona ou não. A oração de determinada fé é mais eficaz do que a de outra? Dez minutos de reza de uma freira resolvem tanto quanto uma hora de preces de um estudante de teologia? (Na linguagem médica, essas são questões de “controle de dose”.) É possível machucar as pessoas rezando para prejudicá-las? (Uma possibilidade real, de acordo com alguns entusiastas.)

Em 1960 Bernard Grand, biólogo da McGil University, de Montreal, no Canadá, realizou um estudo para saber se a oração era um tipo de “cura à distância”. Ele fez incisões na pele de 300 camundongos e dividiu-os em três grupos. Oscar Estebany, curandeiro, segurava a gaiola de um grupo duas vezes por dia e concentrava sua energia curativa nos ferimentos. Alunos de medicina seguravam outra gaiola duas vezes por dia. Ninguém segurava a terceira gaiola. Após duas semanas os ratos de Estebany haviam cicatrizado mais rapidamente do que os outros, de acordo com o relatório de Grad, que foi publicado no Journal of the American Society for Psychical Research, uma publicação alternativa.

Desde então, estudos similares têm sido realizados à margem do establishment médico. Embora o Instituto Nacional de Saúde americano relute em patrocinar estudos sobre preces, ele está apoiando diversos estudos sobre terapias alternativas – o que seria inimaginável há alguns anos. Também há mais fontes de recursos particulares interessadas. O estudo sobre oração de Harvard, por exemplo, está sendo financiado pela fundação John Temple.

Uma das ironias deste avanço nos estudos sobre a oração é que a coalizão de ativistas religiosos e espirituais que levaram as coisas à frente pode desmoronar se for comprovado que rezar tem, efetivamente, algum efeito. É que haverá, muito provavelmente, uma divisão entre aqueles que acreditam que a oração funciona através de poderes humanos inatos, ainda desconhecidos mas perfeitamente terrenos, e aqueles que acreditam que a cura vem de Deus.

“É uma polêmica que não deveria surgir mas que provavelmente vai causar muito barulho”, diz o doutor Larry Dossey, autor do best-seller Healing Words (Palavras que Curam). Krucoff prefere não fechar questão sobre o tema. “Acho que é uma ótima discussão”, diz. “Mas para os pacientes o que interessa mesmo é o resultado final, a cura”.
* Matéria originalmente publicada na Revista Talk

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Graviola cura câncer? Verdade ou mentira?
A Graviola é uma fruta tropical muito conhecida no Brasil, apesar das suas origens nas Índias Ocidentais. Popularmente conhecida também como araticum, jaca do Pará, coração de rainha e outros nomes regionais, ela é uma fruta da família dos Annonaceae que pode chegar a pesar dois quilos e meio e se espalhou também por outras partes do mundo.

A fruta tem uma aparência única, sua casca é verde e o interior amarelo, com uma polpa bem macia e saborosa que pode ser consumida diretamente ou usada na preparação de sucos, milk-shakes, sorvetes e sobremesas.

Além de fazer parte da dieta de muitos nativos, a graviola já é usada há muito tempo por tribos indígenas do norte do país. Segundo os índios, a graviola foi sempre usada para tratar doenças, como gastrite, úlcera, obesidade, prisão de ventre, diabetes, problemas digestivos, doenças no fígado, hipertensão, depressão, insônia, enxaquecas, gripes, vermes, diarreia e reumatismos.

A fruta despertou o interesse de alguns cientistas do Brasil. Algumas pesquisas revelam que a fruta possui um ingrediente ativo chamado annonaceous acetogenins, que é um fitoquímico.

Graviola e o câncer
Não existe evidência definitiva para mostrar que a graviola funciona como a cura total para o câncer Entretanto, em alguns estudos de laboratórios, os extratos de graviola foram capazes de eliminar alguns tipos de células de câncer de fígado e câncer de seio que normalmente são resistentes a algumas drogas quimioterápicas específicas. Os estudos mostraram ainda que, ao contrário destas drogas, a graviola atacava as células doentes, mas não danificava as saudáveis.

O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos publicou um artigo comprovando que o fator quimioterápico da graviola sobre as células cancerígenas havia sido de 10.000 vezes superior ao do composto chamado Adriamicina, que é um dos citotóxicos mais agressivos empregados atualmente na quimioterapia usada para o tratamento do câncer.

Os estudos ainda são recentes para uma comprovação total dos efeitos de cura do câncer com o uso dos ingredientes encontrados na graviola. As pesquisas continuam e, num futuro muito breve, talvez fique comprovada a eficácia científica da cura deste mal terrível que assola a humanidade.

Neste meio tempo, entretanto, assim como em qualquer outra atividade relacionada à saúde física é sempre recomendada cautela. Consulte seu médico antes do uso de qualquer tipo de terapia alternativa contra o câncer.

De modo geral, alguns pacientes em tratamento de câncer usam suplementos de ervas medicinais para aliviar os sintomas do tratamento químico. Os suplementos de ervas, contudo, não são substitutos para o tratamento principal do câncer. O uso de suplementos, enquanto estiver fazendo quimioterapia pode reduzir a eficácia dos agentes quimioterápicos por causa de possíveis interações entre as drogas e os componentes da graviola.

Efeitos colaterais da Graviola
Os mesmos estudos, que identificaram seus benefícios, foram importantes também na aferição dos efeitos nocivos com o uso das substâncias extraídas da graviola.

Um dos principais efeitos colaterais com o uso da graviola é o fato de baixar a pressão arterial, além da presença de um determinado químico na graviola que pode causar mudanças no funcionamento da rede neural e desordem na coordenação dos movimentos quando consumido em grandes quantidades. As mudanças nervosas podem causar sintomas semelhantes ao mal de Parkinson.

Algumas pesquisas de laboratórios descobriram também que algumas substâncias da graviola podem causar danos nervosos e estas substâncias podem ser levadas ao cérebro pelo fluxo sanguíneo.

A graviola não é recomendada para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, pois sua acidez pode provocar dor. As mulheres grávidas também devem evitar o consumo da graviola, pois a fruta pode provocar aborto.

Fontes:
BBC News Brasil
Gazeta do Povo
Portal Guiame
GrennMe
G1 - Globo Reporter
Super Interessante