segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A história de William Colgate


Você provavelmente, tem em sua casa ou, pelo menos, já ouviu falar do creme dental Colgate. O dentifrício é apenas um dos produtos das indústrias, hoje denominada Colgate-Palmolive, cuja história remonta a 1806, nos Estados Unidos.
William Colgate (1783-1857), filho de uma família de imigrantes ingleses, residentes no interior dos EUA, era ainda muito jovem quando foi tentar a vida em Nova Iorque. Criado em um lar protestante, já conhecia as Escrituras, mas foi longe de casa que as palavras de Jacó, registradas no texto de Gênesis 28.20-22, falaram fundo em seu coração. Decidido a colocar Deus em primeiro lugar em sua vida, fez um voto semelhante ao do patriarca bíblico e prometeu que daria ao Senhor o dízimo de cada dólar que conseguisse ganhar, quando começou a trabalhar em uma pequena manufatura de sabão.Dois anos depois, William Colgate decidiu começar um negócio próprio, fabricando velas e sabões. À época, esses produtos eram tradicionalmente feitos em casa, para consumo próprio, mas o jovem estava determinado a apostar nesse mercado, ainda que incipiente, e foi em frente. Apostando na qualidade de suas mercadorias e nos preços acessíveis aos consumidores em geral, em poucos anos, já estava produzindo além de sabões, outros artigos para higiene pessoal.
Sempre fiel nos dízimos, com o crescimento da empresa, mandou que seu contador abrisse o que chamou de “conta do Senhor”, para onde deveriam ser destinados rigorosamente 10% de todo o faturamento da empresa. Conforme os negócios prosperavam, ele passou a creditar naquela conta 20% do faturamento, depois 30%, 40%, e, por fim, 50% dos lucros de sua empresa eram dedicados ao Senhor e à Sua Obra.
Instituições evangélicas – principalmente agências missionárias, além de universidades e seminários teológicos norte-americanos – foram grandemente beneficiadas pelo diácono William Colgate, como era conhecido. A prosperidade jamais o abandonou, e ele era conhecido como um dos homens mais ricos de Nova Iorque no século 19. Depois de sua morte, seus filhos, também cristãos fiéis, continuaram a ofertar liberalmente para a obra.

Assista o vídeo e seja abençoado.

Fonte: Agreste Presbiteriano

‘Se Deus quiser voltaremos à normalidade’, diz Bolsonaro na AD Madureira


A Convenção da Assembleia de Deus Madureira no Distrito Federal recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro, que comentou o cenário da sociedade brasileira nesse momento e a perspectiva de retomada plena das atividades após a pandemia do novo coronavírus.

O presidente se queixou das limitações impostas pelo Poder Judiciário às ações do governo federal, mas afirmou que não poderia se omitir e, dessa forma, agiu dentro do que estava ao seu alcance para minimizar os impactos sanitários e econômicos da pandemia.

“A paz do Senhor Jesus”, cumprimentou Bolsonaro, que foi recebido pelo principal líder do Ministério de Madureira, bispo Manoel Ferreira. “Temos um povo maravilhoso, em sua maioria, temente a Deus. Passamos por uma grande provação, ou melhor, estamos no final dela”, disse Bolsonaro sobre a pandemia.

“Na parte econômica, o Brasil foi o que melhor se saiu. Quis o destino também que na área de saúde, aos poucos, ao se deixar de politizar a única alternativa que nós tínhamos, começou-se a salvar mais vidas”, acrescentou, referindo-se ao coquetel de tratamento precoce que tem a hidroxicloroquina entre os remédios.

Bolsonaro expressou gratidão a Deus pela coragem que teve para enfrentar “quase tudo, quase o mundo todo” ao se posicionar: “Tem uma passagem militar que vale para todos nós: pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão”, disse. “Os senhores, que têm pessoas que acreditam nos senhores, tomam decisões reservadamente. Eu tive que tomar decisões, mesmo sendo tolhido pelo Poder Judiciário”, explicou, apontando que agiu da forma que acreditava ser a correta, conforme informações do Estado de Minas.

“Se naquele momento, naquela época, até mesmo a chacota se fez presente, hoje graças a Deus estamos vendo que estávamos no caminho certo. Se Deus quiser voltaremos à normalidade ainda no corrente ano, porque o meu trabalho […] como chefe de Estado, é produzir o bem-estar e a felicidade para os seus”, disse o presidente, reiterando seu otimismo diante da aguda crise que se abateu sobre o país.

Peço sempre, mais que sabedoria, fé e coragem para tomar decisões. Não é fácil. […] Passamos por momentos difíceis. A verdade prevalece. A Justiça dos homens nem sempre é feita. Mas estamos aqui, para mais que tomar decisões, estar ao lado do povo, como estive no início da pandemia. […] Sempre me criticaram que eu devia ficar em casa. Não pode, prezado Manoel Ferreira, num momento difícil, que sua igreja pode atravessar um dia, ou que meu País pode atravessar um dia, eu me esconder num palácio. Eu sou igual a vocês: ou estou na frente e junto, ou não estou fazendo bom papel”, disse o presidente, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, criticando a postura de seus opositores.

O discurso de Bolsonaro, que durou aproximadamente oito minutos, teve ainda referência à importância da preservação da família, “a base da sociedade”: “Aqui, nesse recinto, se prega diuturnamente a importância da família para todos nós. A família quase deixou de existir, a poucos anos. O Brasil foi tomado pelo ‘politicamente correto’, onde tudo se podia, desde que não se criticasse aqueles que queriam destruir a família”, relembrou.

Fonte: Gospel+

Cristãos fazem reunião de oração na floresta para escapar da perseguição no Lao


A perseguição religiosa aos cristãos faz com que muitas igrejas precisem se adaptar às circunstâncias vivenciadas em suas regiões, a fim de que seus membros possam continuar exercendo a fé em Jesus Cristo com um mínimo de liberdade.

No Laos, país situado no Sudeste Asiático, os cristãos seguem a risca essa necessidade de adaptação, já que o cristianismo é visto na região como uma religião estrangeira associada ao colonialismo, gerando reações de intolerância contra os seguidores de Jesus.

Uma fotografia que viralizou nas redes sociais, por exemplo, mostra um grupo de cristãos reunidos no meio de uma floresta, em uma reunião de oração. Eles tiveram essa iniciativa para não chamar atenção dos populares onde moram.

“Dois meses atrás, esses crentes foram ameaçados [quando] outros membros de sua aldeia disseram que os expulsariam da comunidade por causa de sua fé”, informou a organização a Portas Abertas.

“Então eles não podem mais se reunir para orar dentro de sua aldeia. Mas, em vez de desistir, eles estão encontrando outras maneiras de se encontrar o mais secretamente possível”, destaca a entidade.

Uma das maiores dificuldades no contexto de perseguição aos cristãos no Laos se deve à participação da própria população. Quem não é cristão geralmente auxilia o governo local na “caça” aos seguidores de Cristo, os quais podem ser punidos por causa da fé.

“O governo usa toda a máquina administrativa até os anciãos das aldeias para evitar que as pessoas se tornem cristãs ou punam quem ousar”, disseram informantes locais. Apesar disso, pequenas igrejas domiciliares existem no Laos, resistindo à intolerância.

Entretanto, segundo a Voz dos Mártires dos Estados Unidos, a “grande maioria deles não tem um pastor líder treinado. No entanto, na maioria das aldeias, os edifícios da igreja não são permitidos. Se os líderes da aldeia perceberem que uma igreja doméstica está crescendo, eles tentarão impedir”.

Seguir a Cristo no Laos, portanto, possui um custo, mas os fiéis não se dão por abatidos. Pelo contrário, eles se tornam exemplos de perseverança para os demais, segundo a Portas Abertas.

“Os cristãos geralmente não recebem tratamento médico, educação e outros serviços sociais. Frequentemente ocorrem prisões de crentes, resultando em detenções que duram em média até uma semana”, diz a organização.

Fonte: Gospel+

Damares Alves reitera intenção de bloquear ‘Lindinhas’: ‘Tem adultos se deliciando’


A polêmica em torno do filme Lindinhas (Cuties, em inglês) continua, e a ministra Damares Alves concedeu uma entrevista na última quinta-feira, 17 de setembro, reiterando sua intenção de tentar remover o filme do catálogo da Netflix no Brasil.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos disse que está se empenhando, ao longo do mandato do presidente Jair Bolsonaro, para combater a pedofilia e a relativização da erotização infantil na sociedade brasileira.

Na entrevista concedida ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, Damares disse que o argumento usado para defender o filme Lindinhas é vazio: “Não vou levar em conta as intenções da produtora, dos autores, dos atores que participaram. Mas, eles usaram o pior instrumento que eles podiam para levantar um debate sobre erotização de criança. É como se eu, para lutar contra o estupro, pegasse um monte de mulher e mandasse estuprar ao vivo para mostrar para o Brasil”, esbravejou.

“Não se pode conceber a ideia que para se combater ou falar de erotização de criança, eu vou erotizar criança para mostrar como é a erotização. O instrumento escolhido por eles é terrível. A gente não pode aceitar isso como argumento ‘que é para mostrar que existe a erotização de meninas e meninos’. Não”, acrescentou.
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Damares Alves resgatou situações que fazem parte da história recente do país, como programas de TV do fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, em que meninas eram estimuladas a reproduzirem danças sensuais de grupos musicais, em especial de axé. Em sua perspectiva, grande parte das pessoas agora está percebendo o cenário como um todo.

“A discussão em torno desse filme levantou a sociedade. Estou achando isso muito positivo, porque há 15, 20 anos, nós, brasileiros, protagonizamos cenas tão terríveis quanto esta do filme, inclusive em TV aberta. Vamos lembrar dos concursos ‘na boquinha da garrafa’ dos concursos para escolher as dançarinas de grupos, como Mini-Tchan; nós víamos isso com crianças de quatro anos em TV aberta o dia inteiro. A gente se silenciou naquele tempo. Hoje eu vejo a sociedade questionando”, celebrou.

O jornalista Guilherme Fiuza questionou a ministra sobre a eficácia de tentar remover o filme do catálogo da Netflix, e Damares Alves reiterou seu posicionamento: “A gente está buscando o embargo do filme para que ele não seja exibido a crianças, que ele não esteja disponível, porque, por mais que o pai fale ‘a classificação indicativa é de 16 anos, 18 anos’, papai e mamãe vão trabalhar, a televisão está ligada em casa. Nós estamos fazendo essa discussão porque as crianças estão tendo acesso, sim, ao filme. Dizer que é só para adulto… e depois […] um filme só para adulto ver criança naquelas posições? Você não acha que tem muitos adultos se deliciando com aquelas imagens?”.

Escola expulsa filha de pastor por usar camiseta com frase ‘homossexualidade é pecado’


Um pastor recorreu à imprensa cristã para denunciar a censura que sua filha foi submetida na escola, ao ser mandada para casa por ter ido à aula com uma camiseta que dizia “homossexualidade é pecado”.

O pastor Rich Penkoski, ligado à entidade Warriors for Christ, contou que sua filha, Brielle, foi expulsa da escola Livingston Academy, na cidade de Livingston, estado do Tennessee (EUA). A jovem foi mandada para casa depois de se recusar a trocar a camiseta que usava, com a mensagem “homossexualidade é pecado”.

Penkoski é conhecido por se dedicar a denunciar os excessos dos movimentos LGBT e a prática de doutrinação infantil. Um dos movimentos contra os quais o pastor atua é o Drag Queen Story Hour, em que travestis são convidados para contar histórias para crianças em escolas e outros locais.

De acordo com informações do portal The Christian Post, Penkoski acusa a escola de violar os direitos de sua filha garantidos na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. A camiseta usada por Brielle trazia, abaixo da mensagem principal, uma referência à passagem bíblica de I Coríntios 6: 9-10.

A família do pastor se mudou para a região de Livingston em março último, depois de passar anos mudando-se de um lugar para outro por causa de seu ministério e de ameaças que sofreu de militantes LGBT. Ele relatou que o diretor da escola de Ensino Médio onde sua filha estuda argumentou que a camiseta era proibida por trazer uma “conotação sexual”.

Em resposta, o pastor destacou que uma das professoras de sua filha tem um adesivo multicolorido do movimento LGBT, com as palavras “Diverse, Inclusive, Accepting, Welcoming Safe Space For Everyone” (diversidade, inclusão, aceitação e boas vindas a um espaço seguro para todos”). Penkoski sublinhou que o diretor não teve nenhum tipo de incômodo com o adesivo da professora militante, mas censurou sua filha.

Procurados, a direção da escola e os responsáveis pelo órgão que coordena as escolas no condado de Overton não se manifestaram sobre as críticas feitas pelo pastor. 
“Ela queria fazer isso sozinha. Ela queria ir lá para expressar seus valores como todas as outras crianças fazem. Eles têm crianças andando por aí com o símbolo do orgulho em seus tênis e roupas do orgulho e ninguém pestaneja”, desabafou o pastor. “Ela foi basicamente censurada. Não é justo. Ela disse que ela não pode usar aquela camisa e outras pessoas podem usar as coisas que vestem”, acrescentou.

Na entrevista, o pastor denunciou que os professores estão fazendo campanha abertamente pelo candidato presidencial Joe Biden, do Partido Democrata, e “empurrando as coisas do arco-íris” aos alunos. “Mas se um cristão chega lá e repete o que a Bíblia diz, ele é visto como intolerante e odioso. Simplesmente dizer ‘homossexualidade é um pecado’ não é discurso de ódio. Isso é o que a Bíblia diz. E precisamos começar a pregar com sinceridade”, insistiu.

O pastor Dale Walker, presidente da Rede de Pastores do Tennessee, concorda com Penkoski e disse que o que aconteceu com a jovem foi “uma indicação do que está acontecendo em nosso sistema escolar”.

“Eles estão tentando levar a doutrinação goela abaixo dos alunos”, afirma Walker. “Eles querem que os alunos se encolham e não possam usar uma camisa que tenha um versículo da Bíblia nela. Eles podem hastear suas bandeiras de arco-íris, mas então você tem uma estudante cristã que quer expressar suas crenças profundas e ela não consegue. Nossos governantes eleitos precisam devolver o poder das escolas ao povo. Caso contrário, a doutrinação continuará e ficará muito pior”, defendeu.

Fonte: Gospel+

MacArthur diz que vai pregar na prisão se for preso por fazer cultos na quarentena

O pastor John MacArthur vem travando uma verdadeira batalha judicial na Califórnia, Estados Unidos, para conseguir manter as atividades da sua igreja durante a pandemia do novo coronavírus. Mesmo já tendo ganho uma ação na justiça contra o governo local, ele ainda corre o risco de ser preso por causa disso.

O pastor entende que a manutenção dos cultos dentro do templo é um serviço essencial, assim como outros que são permitidos em seu estado. Entretanto, o governo da Califórnia ainda proíbe a reunião de pessoas em lugares fechados, alegando risco de saúde devido à pandemia.

Em outra ocasião, MacArthur chamou as medidas restritivas de “draconianas”, argumentando que elas são exageradas e usadas como justificativa para prejudicar o funcionamento das atividades religiosas na região.

“Recebemos uma carta com a ameaça de que seríamos multados ou eu poderia ir para a prisão por no máximo seis meses”, disse MacArthur à Fox News, dizendo que seguirá o exemplo do Apóstolo Paulo, caso seja preso por desafiar à ordem local.

Falando do apóstolo, MacArthur disse que “quando ele foi para uma cidade, ele não perguntou como era o hotel – ele perguntou como era a prisão porque ele sabia que era onde ele iria passar o seu tempo. Portanto, não me importo em ser um pouco apostólico”.

“Se eles quiserem me colocar na prisão, estou aberto para um ministério na prisão. Já fiz muitos outros ministérios e não tive a oportunidade de fazer esse, então farei isso”, acrescentou o pastor, segundo o Portal Padom.

O líder religioso frisou que a Igreja de Jesus deve entender a sua função enquanto entidade que obedece aos princípios de Deus, e não do Estado, caso os princípios do Estado confrontem os da Igreja, como o direito à liberdade de culto.

“A igreja prega o evangelho de Jesus Cristo – que Jesus morreu e ressuscitou, é a única fonte de salvação eterna. A igreja não existe para garantir que navega pelos caprichos dos políticos. A igreja existe no mundo para pregar o evangelho salvador de Cristo”, diz o pastor.

“Não estamos preocupados com a gripe, estamos preocupados com a eternidade, vida eterna, salvação. E quanto mais terríveis as circunstâncias se tornam no mundo ao nosso redor, mais crítica, mais essencial a igreja se torna, e mais importante se torna o evangelho”, conclui.

Fonte: Gospel+

TRF-2 pune juiz evangélico Marcelo Bretas por ir a culto ao lado de Bolsonaro


O juiz Marcelo Bretas foi punido com censura pelo Tribunal Regional Federal da Segunda Região (TRF-2) por ter participado de um culto e da inauguração de uma obra ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos).

Bretas, que julga os processos da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, é evangélico. Ele participou dos eventos como convidado, e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma representação contra o juiz, pedindo que ele fosse punido por atuação político-partidária, o que é proibido pela lei orgânica da magistratura.

Atualmente, a OAB é presidida por Felipe Santa Cruz, que já tentou carreira política como filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele foi candidato a vereador no Rio de Janeiro, mas não foi eleito. A representação contra Bretas foi assinada pelo próprio presidente da entidade, alegando que houve uma “afronta à vedação constitucional, como acompanhou a comitiva presidencial desde a chegada na cidade do Rio de Janeiro, publicando, ainda, postagens com manifestação e apreço nas redes sociais”.

Logo em seguida, Bretas publicou uma nota de esclarecimento, negando as acusações feitas por Felipe Santa Cruz: “Recebi do Sr Presidente da República o honroso convite para acompanhá-lo em sua agenda oficial no Rio de Janeiro”, contextualizou.

“Convite aceito, por orientação do Cerimonial, dirigi-me à Base Aérea do Santos Dumond para recepcionar o representante do Estado Brasileiro, e integrar a comitiva presidencial a partir de então. […] Esclareço que não fui informado de quantas e quais pessoas participariam das referidas solenidades (políticos, empresários etc), bem como que realizei todos os deslocamentos apenas na companhia do Sr Presidente da República”, defendeu-se.

O relator do processo, desembargador Ivan Athié, recusou a tese da OAB, mas entendeu que Bretas não poderia ter participado da inauguração da obra no Rio de Janeiro, e assim, sugeriu que o juiz fosse punido com censura, o que impede que ele seja promovido por merecimento durante um ano.

De acordo com informações do Jornal Nacional, a punição de censura foi aprovada por 12 votos a 1 pelos desembargadores do TRF-2. Bretas recusou comentar a decisão.

Fonte: Gospel+

‘Vida plena’, diz Luciano Camargo ao comentar lançamento de CD gospe


O cantor sertanejo Luciano, da dupla com o irmão Zezé di Camargo, gravou um CD gospel que será intitulado “A Ti Entrego”. O álbum, segundo o artista, é o cumprimento de um sonho antigo e de uma promessa feita por ele à mãe.

O disco tem 15 faixas e conta com músicas inéditas e regravações. A primeira a ser divulgada chama-se Tempo. De antemão, Luciano Camargo avisa que não é o fim da parceria de 29 anos com Zezé, mas apenas uma iniciativa paralela à sua carreira secular.

“Sucesso eu já tenho. Estou no melhor momento da minha carreira. O momento que estou cantando louvores para as pessoas (porque no ambiente familiar já o fazia) é bem agora em que me sinto tocando uma vida plena, com equilíbrio e amor. É quando você se sente assim que entende melhor o mundo. Há 20 anos, eu tive vontade de gravar um trabalho assim, mas lá atrás, não teria essa leveza e verdade de agora”, afirmou o artista.

Na última quarta-feira, 16 de setembro, Luciano casou-se com Flavia Fonseca, oficializando a união de 17 anos com a mulher, que é mãe de suas filhas caçulas, Helena e Isabella. O cantor diz que a esposa mudou sua vida e o design da capa do álbum é uma homenagem a ela.

De acordo com informações da revista Quem, uma das músicas, Te Necessito, de Jon Carlo, foi produzida em dois idiomas: português e espanhol. O cantor e sua esposa ouviram juntos todas as músicas que receberam de compositores e selecionaram as que formariam o repertório do álbum.

Diante da situação de pandemia, Luciano Camargo aproveitou o templo livre para se dedicar à produção do álbum: “Há três anos, eu estava na igreja, senti, ouvindo louvores, que eu precisava gravar um projeto como missão. Liguei para o Vinicius, meu amigo e produtor. Lembrei de quando a minha mãe (Helena) fez esse pedido para mim. Foi em 2000, quando a Fau (Flávia) foi comigo para a fazenda que eu tinha em Goiás. A gente estava namorando, quase noivos. Minha irmã Marlene começou a cantar ‘Foi na cruz, foi na cruz, onde um dia eu vi meus pecados castigados em Jesus, foi ali, pela fé que meus olhos abri e agora me alegro em sua luz’, e eu acompanhei”, relembrou, citando um trecho do clássico hino da Harpa Cristã.

A mãe, dona Helena, viu a cena e pediu que o filho um dia cantasse louvores, e ele se compromissou em cumprir o desejo: “‘Um dia, mãe. Vou dar de presente pra senhora’. Quando voltamos das férias e nos vimos abençoados por todos, com saúde, comemoramos o aniversário das meninas (5 de março) e logo na sequência procurei o Vinicius”, resumiu o cantor.
Fonte: Gospel+

Para resgatar “princípios”, município torna leitura da Bíblia obrigatória em escolas

A Bíblia Sagrada é o livro mais lido, mais vendido e compartilhado do mundo, e isto por várias gerações. Apesar de ser considerada a Palavra de Deus para os cristãos, pessoas de outras confissões religiosas também possuem e admiram os seus escritos, dado o valor histórico, cultural e moral que eles carregam.

Pensando nisso, parlamentares do município de Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, aprovaram uma lei que torna obrigatória a leitura da Bíblia nas escolas públicas da região.

Segundo o documento aprovado, a leitura da Palavra de Deus será feita pelo professor em comum acordo com os alunos sobre qual trecho deverá ser lido, inclusive debatido na sala de aula se todos quiserem.

O vereador Valdir Roxo (MDB), presidente da Câmara, explicou que a medida não tem como objetivo a doutrinação religiosa, mas a valorização de “princípios” aparentemente comuns, motivo pelo qual o projeto não teria encontrado resistência durante a sua tramitação.

“Passou pelas três comissões da Casa, foi analisada, tem um parecer jurídico favorável e passou sem nenhuma rejeição. Não é minha intenção pôr nada a cabresto”, disse Valdir, segundo informações do G1.

“A intenção do parlamento não é obrigar que seja na marra, mas que voltasse a princípios que tínhamos antigamente, como cantar o hino nacional, rezar um Pai Nosso”, explica o vereador.

Para o vice-diretor da Faculdade de Direito da UFRGS, Rodrigo Valin de Oliveira, o fato de tornar a leitura da Bíblia obrigatória seria algo inconstitucional, considerando o caráter laico do Estado. Apesar de reconhecer os valores morais ensinados pelas Escrituras, ele entende que não é competência do município pautar essa medida.

“O primeiro ponto é que a escolha da bíblia exclui uma série de religiões que não têm a bíblia como referência e também quem não tem religião — o que é um problema, pois o estado é laico e deveria propiciar a convivência das crenças”, disse Valin.

“O segundo é que, além de tornar obrigatória, estabelece uma finalidade moral de tornar mais saudável e altruísta o ambiente. Não discordo que a bíblia tenha essa função, mas [a Câmara] não deveria se preocupar com isso”, conclui.

Fonte: Gospel+