quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Esquerda brasileira participa de fórum do Partido Comunista Chinês

Partidos representando o Foro de São Paulo estiveram participando da videoconferência.
Cristo Redentor vestido com a bandeira da China. (Foto: Reprodução / Youtube)

O Partido Comunista da China (PCCh) organizou no início de dezembro um fórum com diversos partidos políticos da América Latina e do Caribe, evento que contou com a presença de siglas de esquerda brasileiras, segundo informou a Revista Oeste.

Participaram do 3º Fórum entre o Partido Comunista da China e os Partidos Políticos da América Latina e do Caribe, realizado entre 30 de novembro e 1º de dezembro, os partidos PT, PSB, PDT e PCdoB, todos de viés comunista.

Ainda de acordo com a revista, o evento foi realizado por meio de videoconferência e contou com representantes de 100 partidos e ainda organizações de 30 países da região, incluindo representantes do Foro de São Paulo na América Latina.

O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) teria sido um dos que discursou no evento e elogiou a ditadura imposta pelo Partido Comunista Chinês.

“As centenas de milhões de vidas humanas tiradas da miséria nas últimas décadas talvez representem a maior contribuição da civilização chinesa à humanidade”, afirmou.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Ativista compara orgia na festa ‘Farofa da GKay’ ao reino de Deus

A festa de aniversário da humorista paraibana Gessica Kayane, chamada “Farofa da GKay”, foi comparada pelo ativista Anderson França ao reino de Deus, que viu na orgia anunciada pela aniversariante uma espécie de confraternização espiritual.

A festa “Farofa da GKay” foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais ao longo da última semana, por conta dos anúncios feitos pela aniversariante: custo de R$ 2,8 milhões, “dark room” (um quarto escuro para prática sexual), bebidas e aglomeração.

Com entrada permitida apenas para convidados, a festa ocorreu no Marina Park Hotel, em Fortaleza (CE), com a presença de “celebridades” como Kefera, Whindersson Nunes, Viih Tube, Boca Rosa, Matheus Mazzafera, Valesca Popozuda, João Guilherme, Belo, Gracyanne Barbosa, MC Kevinho, Leo Santana e até Wesley Safadão, que se apresenta como evangélico.

Comentários nas redes sociais indicam que houve uso de drogas ilícitas e prática de orgias durante os três dias da “Farofa da GKay”, e a própria humorista concedeu entrevista afirmando que havia convidado 20 homens com quem ela queria praticar sexo.

Diante de toda a promiscuidade anunciada, o ativista Anderson França, colunista da Folha de S. Paulo e youtuber, usou sua página no Facebook para comparar a “Farofa da GKay” ao reino de Deus.

Provocação e deboche
França adota um tom provocador em seus textos e em setembro de 2020 chegou a dizer que evangélicos seriam cúmplices da ex-deputada Flordelis na morte do pastor Anderson do Carmo: “Todo castigo pra crente é pouco”, afirmou na ocasião.

Na última quinta-feira, 09 de dezembro, o ativista de esquerda demonstrou sua vontade de ser convidado para uma eventual futura edição, e de quebra, expressou toda sua infelicidade comparando a orgia ao reino de Deus:

“Não sei quem é GKay. O que ela faz, seja o que for, não aparece pra mim. O que não significa que não seja importante pra muita gente, por que aposto que ela nunca ouvir falar de mim, nem por isso deixo de existir. A questão não é essa”, escreveu.
E continua: “A questão é que, da próxima vez que vocês fizerem uma festa chamada FAROFA, onde hétero, gay, trans, preto, branco, míope, crespo, coque samurai, gordo, magro e pessoas com deficiência estejam presentes na festa botando pra f** com felicidade like Baile da Nova Holanda, por favor, me convidem, por que se isso não é o Reino de Deus, nada mais é”, escreveu França.

No dia seguinte, diante da repercussão negativa, voltou a atacar os evangélicos: “Teve muito crente que ficou p***. Sinto dizer, que eu sou crente, a terceira geração de crente na minha família, e eu acredito que o Reino de Deus é pra todos, principalmente aqueles que são chamados de vadios. Porque Jesus andava com prostitutas e pecadores”.

Como a intensidade das críticas aumentou, o ativista subiu ainda mais o tom: “No Reino de Deus as bebidas chegam em galão de água da torneira, que Jesus transforma em Royal Salut, garrafa de porcelana. E na Dark Room vai estar o Rei Salomão, filho de Davi. Salomão, que tinha mais de mil esposas. Um cabra grande, todo bem dividido, baiano, cheio de sustança, alisando na sua cântara subian tchecôva náia”, debochou.

“Quem tá escandalizado, é safado. Não aconteceu nada na Farofa que não aconteça dentro da igreja. E mais: historicamente, a igreja é lugar de pedofilia, estupro, abuso e violência e pode entrar sem máscara. Na Farofa não teve nada disso, e tinha que apresentar carteirinha de vacinação. Acho que, no fundo, esses crente tão é com recalque de não ter sido convidado. Faz assim: inventa um Farofa Gospel. No monte, 3 dias. Daciollo sem camisa. Juro que eu vou. Nasci em igreja, amada. Não vem me ensinar como esse esgoto funciona não”, concluiu.

Fonte: Gospel+


Risco de novo lockdown no Natal faz igrejas temerem pela saúde mental de fiéis

A variante ômicron do novo coronavírus tem levado governos ao redor do mundo a considerarem retomar medidas polêmicas, como o confinamento, para tentar impedir o avanço da covid-19. Enquanto isso, igrejas veem o risco de que as celebrações de Natal sejam canceladas.

A Sociedade Bíblica no Reino Unido realizou uma pesquisa com igrejas britânicas e descobriu que mais de um quarto das congregações estão preocupadas com o impacto na saúde mental dos fiéis que as eventuais medidas de confinamento que estão sendo planejadas pelo governo possam causar.

No Reino Unido, o governo fala em uma “onda gigante” de casos de covid-19 por conta da variante ômicron, e por conta disso, o lockdown previsto impedirá, pelo segundo ano consecutivo, as celebrações natalinas nas igrejas e também as ceias de Natal em família.

Nesta segunda-feira, 13 de dezembro, o primeiro-ministro Boris Johnson confirmou a primeira morte no país pela variante ômicron, de acordo com informações do G1.

Na pesquisa da Sociedade Bíblica, um terço das igrejas manifestaram preocupação especificamente sobre a possível perda de mais um Natal, e o que isso significará em novos casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios.

Como a pesquisa adotou um escopo mais amplo para entender a atuação das igrejas ao longo de toda a crise causada pela pandemia, o relatório apontou que um quarto das congregações intensificaram cuidados com membros mais vulneráveis financeiramente.

Essas iniciativas incluíram coleta e doação de alimentos, realizada por 10% das igrejas pesquisadas; ajuda financeira direta, oferecida por 10,5% das congregações; e acolhimento a desabrigados, feito por 6%.

Apesar de aumentar o apoio da comunidade, mais da metade das igrejas (52%) disseram ter visto uma queda acentuada no número de pessoas se voluntariando este ano. Isso levou a mais pressão sobre os voluntários existentes e ao cancelamento de alguns eventos.

A pesquisa ouviu mil igrejas no Reino Unido e foi realizada nas últimas duas semanas de novembro. Outro dado é que 87% das congregações estava se preparando para abrir suas portas para o Natal com um culto de louvor, contra 59% no ano passado, quando as medidas de restrição eram mais rígidas em todo o mundo.

Helen Richards, diretora da entidade Ecclesiastical Insurance, comentou as descobertas da pesquisa: “O ano passado foi diferente de qualquer outro para muitos de nós e muitos passaram o Natal sozinhos com restrições que os impediam de visitar a família e amigos. Estou muito feliz em ver que as igrejas se sentem capazes de aumentar suas atividades festivas este ano, proporcionando às comunidades de todo o país uma sensação de normalidade quando há tanta incerteza em torno de novas variantes e restrições sendo impostas”.

“Mais uma vez, mostra como as igrejas locais são importantes para suas comunidades e sei que será um alívio bem-vindo para muitos de nós podermos desfrutar de tudo que a igreja tem a oferecer neste Natal”, finalizou Helen Richards, segundo informações do portal Christian Today.

Fonte: Gospel+

Netflix: série animada insulta cristianismo e minimiza pornografia infantil


A nova e última temporada de F is for Family, uma série animada da Netflix, traz diálogos carregados de insultos e provocações ao cristianismo, ao mesmo tempo em que minimiza a exposição de crianças a temas sexuais.

O desenho animado criado por Bill Burr e Michael Price pode ser classificado como uma comédia obscena, em que os personagens passam grande parte do tempo insultando a fé criança.

De acordo com informações do portal Faith Wire, “as crianças do programa também são submetidas a uma grande dose de sexualização de revirar o estômago”.

No episódio “Screw Ups”, o sexto da nova temporada, um dos personagens, Sue, leva sua filha Maureen ao padre Pat para abordar sua “perigosa obsessão com fantasmas e ocultismo”. O encontro desemboca num diálogo sobre a comunhão e sua representação como o corpo e sangue de Jesus Cristo.

A menina diz que todo o assunto é confuso, e um coroinha, Jimmy, faz a provocação: “Não deveria fazer sentido. É religião”.

Durante o mesmo episódio, o coroinha e o padre zombam da Trindade, descrevendo-a com linguagem explícita e associando-a a uma orgia compulsiva.

Sexualização infantil

No episódio do Dia de Ação de Graças, chamado “Thank You So Much” (“muito obrigado”, em tradução do inglês), o desenho mostra famílias alinhadas na calçada enquanto um desfile de Natal acontece.

Um dos carros alegóricos faz referência a um burro, que projeta uma sombra obscena no rosto das crianças enquanto o mestre de cerimônias chama a atenção para o tamanho da genitália do animal.

Em outro episódio da nova temporada, “The Searchers”, os personagens Bill e Philip convidam seus amigos para assistir a um vídeo pornográfico que conseguiram em uma caixa de evidências na delegacia de Polícia.

Porém, o arquivo do vídeo tinha sido trocado por outro com um desenho animado, enquanto a pornografia acaba sendo exibida por engano para um grupo de crianças que fazem comentários obscenos sobre o conteúdo.

O Parents Television Council (PTC), uma entidade de monitoramento dos casos de sexualização infantil em programas de televisão e streaming, recentemente pediu uma investigação sobre outra série igualmente explícita, Big Mouth (também da Netflix) por considerar de que a animação infringe leis de pornografia infantil dos Estados Unidos (EUA).

Tim Winter, presidente do PTC, afirmou na ocasião que estava empolgado com “a chance de ir a um tribunal com a Netflix como ré e os criadores deste programa para produzi-lo e distribuí-lo como corréus”.

“Mas quando você olha para a maioria das definições contemporâneas do que é pornografia – material sexualmente orientado com a intenção de agradar e excitar – acho que [a série animada Big Mouth] chega a isso. O fato de serem crianças envolvidas em conteúdo pornográfico, eu acho, torna-o pornografia infantil”, protestou Winter.

Fonte: Gospel+

Idolatria às máquinas: pastor diz que Inteligência Artificial tenta substituir Deus

Teólogo alerta sobre robôs que superam a capacidade humana cerebral e como eles podem se tornar “deuses” para as pessoas.
Mãos de robô e ser humano se encontram. (Foto: Piqsels)

À medida que a tecnologia continua avançando num ritmo acelerado, ela ameaça o relacionamento das pessoas com Deus, no aspecto coletivo. O teólogo e autor de best-sellers, Wallace Henley, fez alguns alertas sobre isso.

“Somos todos feitos para a transcendência, para ver a glória abrangente de Deus. Como disse Salomão em Eclesiastes: Deus colocou a eternidade em nossos corações”, disse em entrevista ao Christian Post.

“Agostinho também disse: ‘O coração humano foi feito por Deus e para Deus e só Ele pode preenchê-lo’. E se não o enchermos com Deus, o encheremos com tudo o que pudermos encontrar. É disso que se trata toda idolatria”, relacionou.

Idolatria do futuro: adoração às máquinas
Hanley disse que esse tipo de adoração às máquinas, na verdade, já começou. “Ironicamente, vivemos no tempo em que algumas pessoas estão adorando as obras de suas mãos”, disse.

O pastor da Grace Church, em Woodlands, no Texas, aborda a crescente dependência tecnológica da sociedade, através da inteligência artificial. Em seu novo livro “Who Will Rule the Coming 'Gods'?” (Quem governará os deuses vindouros? em tradução livre), ele menciona as escolhas morais e éticas que os cristãos podem ser forçados a fazer.

“O ex-assessor do presidente Nixon, de 79 anos, foi compelido a escrever um livro, logo após saber que um ex-funcionário do Google registrou uma igreja de Inteligência Artificial, na Califórnia”, lembrou.

“Os engenheiros de computação tendem a ser um pouco engraçados, às vezes, e têm um senso de humor sombrio, mas, mesmo assim, ele estava levando isso muito a sério, aparentemente, porque foi até o fim”, disse.
Ex-engenheiro do Google, Anthony Levandowski e fundador da Igreja de Inteligência Artificial. (Foto: Captura de tela/YouTube/TechCrunch)

Igreja de Inteligência Artificial
Henley se referiu ao multibilionário Anthony Levandowski, que há alguns anos ganhou notoriedade por ser o “criador de uma nova religião”. O engenheiro que se envolveu com projetos de carros autônomos e com a criação do Uber, diz ser adepto da “Singularidade” — nome que deu à sua crença.

Segundo Levandowski, a Inteligência Artificial (IA) vai superar a capacidade humana em algum momento. Pensando nisso, ele abriu uma Igreja de IA, em 2017, logo após ser demitido e processado por espionagem industrial.

A “Igreja Caminho do Futuro” tentou promover uma divindade baseada em inteligência artificial. Os documentos da tal igreja foram submetidos pela liderança do Estado da Califórnia, nos EUA, com o seguinte argumento: “Por meio da compreensão e adoração da Divindade, contribuir para o melhoramento da sociedade”.

Um de seus amigos, que preferiu não ser identificado, chegou a comentar na época: “Ele tinha essa motivação estranha sobre robôs tomando o mundo, num sentido militar", declarou.

De acordo com informações da Techcrunch, o ex-engenheiro da Google foi obrigado a fechar a igreja judicialmente. Ele recebeu o “perdão presidencial”, o que o livrou de uma sentença de 18 meses de prisão.

Crise espiritual
Sobre as ideias de Levandowski, Henley observa que a humanidade criou uma máquina que pode ir um bilhão de vezes mais rápido do que o cérebro humano “por isso pensam em chamá-la de Deus”.

“Precisamos entender a crise espiritual que está chegando, e que ela será o caminho para a idolatria final, que é a adoração à máquina. E já vimos muitos sinais disso”, frisou.

Os robôs, disse ele, estão cada vez mais assumindo tarefas tradicionalmente humanas, como aspirar, dirigir e entregar comida, só para citar alguns.

“E, à medida que esses robôs continuam a progredir e a dependência dos humanos em relação a eles aumenta, há implicações preocupantes”, apontou o pastor Henley.

“Por exemplo, quem vai trabalhar a ética nessas máquinas? Eles vão conectar uma visão de mundo a essas máquinas; qual é a natureza dessa pessoa? É uma preocupação muito séria”, disse ainda.

Humanidade em perigo
O que pode ocorrer, segundo Henley, é não haver nenhuma diretiva dentro da máquina dizendo: ‘Não matarás’. “Como as máquinas vão resolver problemas da raça humana?”, preocupou-se.

“As máquinas têm tudo a ver com utilidade e rapidez, mas quando você olha para algo que é puramente utilitário, está olhando para a seguinte questão: 'O que precisa ser retirado do caminho para que o objetivo utilitário seja alcançado?' Se eles disserem que é a raça humana, isso será um problema”, mencionou.

“É ingênuo descartar tais preocupações e dizer que estamos sendo alarmistas, quando a história já provou que a humanidade tenta substituir Deus por seus ídolos”, disparou.

Para o pastor, a idolatria às máquinas foi impulsionada pelo avanço da ciência e da tecnologia na sociedade. “Embora os mais antigos compreendam a importância de reconhecer a transcendência de Deus, não podemos nos esquecer que, na era da escravidão, os humanos eram tratados como objetos. Essa mesma mentalidade está se repetindo hoje”, concluiu.

Fonte: Guiame

Denzel Washington alerta jornalista ao questionar oração em línguas: “Não brinque com Deus”

O ator Denzel Washington falou sobre sua fé cristã e encorajou uma colunista do jornal The New York Times a ler a Bíblia.
Denzel Washington no Concerto do Prêmio Nobel da Paz em 2010, na Noruega. (Foto: Ole Haug)

O ator Denzel Washington falou sobre sua fé cristã em entrevista ao jornal The New York Times, enquanto divulga seu próximo filme “A Tragédia de Macbeth”, no qual é protagonista.

Ele foi tão enfático que chegou a encorajar a colunista Maureen Dowd a ler a Bíblia e fazer um devocional diário. Ele também advertiu a jornalista a não “brincar com Deus”, quando ela fez uma pergunta sobre falar em línguas.

O artigo intitulado “Denzel Washington: Homem de Fogo” mergulha profundamente na fé do ator, que se descreve como “um homem temente a Deus”.

Em uma série de perguntas rápidas, Maureen Dowd perguntou a Denzel, que cresceu na Igreja Pentecostal de Deus em Cristo, se ele havia experimentado a glossolalia (isto é, falar em línguas). O ator simplesmente respondeu: “Não brinque com Deus. Não brinque com Deus. Você ouviu o que eu disse? Não brinque com Deus. Você ouviu o que eu disse? Não brinque com Deus.”

O ator revelou que fez uma promessa à sua falecida mãe que tentaria viver de uma forma que “honrasse a ela e a Deus”. “Então é isso que estou tentando fazer”, ele observa. Lennis, mãe de Denzel, faleceu em junho de 2021.

Ele lembra que seu esforço para “deixá-la orgulhosa” depende da sua disposição em ajudar o próximo. “O que eu faço e o que fiz — tudo isso — vai me ajudar no último dia da minha vida? É tudo sobre: quem você levantou? Quem nós ajudamos a ser melhor?”, questionou.

“Esta é uma guerra espiritual”, Washington acrescenta. “Então, não estou olhando para isso de uma perspectiva terrena. Se você não tiver uma âncora espiritual, será facilmente levado pelo vento e será levado à depressão”.

O ator, que é filho de um pregador pentecostal, perguntou à jornalista: “Você leu a Bíblia?” Ele ainda a aconselhou: “Comece com o Novo Testamento, porque o Antigo Testamento é mais difícil. Você é pego na coisa de quem-gerou-quem”.

Washington também incentivou a colunista do New York Times a ler The Daily Word (“A Palavra Diária”), um aplicativo devocional que oferece mensagens inspiradoras todos os dias.

“Você tem que encher o balde todas as manhãs. É difícil lá fora”, disse Washington à jornalista. “Você sai de casa pela manhã. Lá vêm eles, nos desgastando. No final do dia, você precisa reabastecer aquele balde. Nós discernimos o certo do errado”.

Amantes de nós mesmos
Washington também reconhece que sua maior batalha é contra si mesmo.

“O inimigo é meu eu interior”, afirma. “A Bíblia diz que nos últimos dias — não sei se estamos nos últimos dias, não cabe a mim saber — mas diz que seremos amantes de nós mesmos. A fotografia nº 1 de hoje é uma selfie: 'Eu no protesto.' 'Eu com o fogo.' 'Me siga.' 'Me escute.'”

“Estamos vivendo em uma época em que as pessoas estão dispostas a fazer qualquer coisa para serem seguidas. Qual é o efeito em longo ou curto prazo de ter muitas informações? Está indo rápido e pode ser manipulador em uma infinidade de maneiras. E as pessoas são levadas como ovelhas ao matadouro”, continuou Washington.

O ator disse ainda que no céu “haverá duas filas: a fila longa e a fila curta. E estou interessado em estar na fila curta”.

Por fim, falando sobre o lançamento de “A Tragédia de Macbeth”, Denzel lembra que o diretor do filme, Joel Cohen, brincou dizendo que não tinha medo da “maldição de Macbeth” até que o mundo fechasse devido à pandemia em março de 2020.

Washington, por outro lado, nunca deu uma indicação de que estava preocupado. “Sou um homem temente a Deus. Tento não me preocupar. O medo é a fé contaminada”, ele.

Fonte: Guiame

Sardes: A igreja que se encheu de orgulho

A igreja de Sardes estava praticamente morta espiritualmente, mesmo mantendo sua aparência de riqueza, fama, poder para a cidade.
Fachada de igreja antiga (Foto: Reprodução/Unsplash)

A história da cidade de Sardes sempre foi de muita glória, fama e prosperidade. Ela era uma das cidades mais magníficas do mundo e viveu por muitos anos em uma posição de destaque e sucesso perante as outras nações da época.

Sardes vem do grego “sárdeis”, do antigo Persa “sparda”; há quem diga que signifique “aquele que fica”.

Existe uma forte ligação entre a história da igreja de Sardes e a história da própria cidade, já que a glória de Sardes estava no seu passado. A cidade foi capital da Lídia, no século VII a.C., quando viveu um tempo áureo nos dias do rei Creso.

Pesquisadores afirmam que aquela era uma das cidades mais magníficas do mundo nesse tempo, sendo situada no alto de uma colina, amuralhada e fortificada, sentia-se imbatível e inexpugnável.

Os moradores daquela cidade tinham a plena convicção de que jamais cairiam nas mãos dos inimigos, visto que a cidade era bem protegida, o que fez de seus habitantes pessoas orgulhosas, arrogantes e autoconfiantes.

No entanto, a cidade orgulhosa caiu nas mãos do rei Ciro da Pérsia em 529 a.C., quando este cercou a cidade por 14 dias, esperando os soldados caírem no sono para penetrar com um buraco na muralha, o único lugar vulnerável e desprotegido.

Em 218 a.C., Antíoco Epifânico dominou novamente a cidade da mesma forma, se aproveitando da autoconfiança e falta de vigilância dos seus habitantes. Por isso, os membros dessa igreja entenderam claramente o que Jesus dizia ao afirmar: “Sede vigilantes” […] senão virei como ladrão de noite”.


Construída no período de Alexandre Magno e dedicada à deusa cibele, a cidade acreditava na proteção da padroeira, que teria poderes especiais de restaurar vida aos mortos.

Somente no ano 17 d.C. que Sardes foi parcialmente destruída, isso devido a um terremoto, sendo reconstruída pelo imperador Tibério. Essa cidade acabaria ganhando fama por seu alto grau de imoralidade e decadência.

Quando João escreveu esta carta, a cidade era rica, mas totalmente degenerada, tendo sua glória no passado.

Situada na Ásia Menor, nos tempos bíblicos do Novo Testamento a cidade passou a pertencer ao Império Romano, sendo situada aproximadamente oitenta quilômetros da cidade de Esmirna, no atual território da Turquia.

A Igreja de Sardes provavelmente também tenha sido plantada pelo apóstolo Paulo em sua terceira viagem missionária, ou plantada pelo próprio apóstolo João. De qualquer forma, era João que estava como responsável pela igreja e um de seus discípulos, chamado Melitão, mais conhecido como Melitão de Sardes era o pastor de tal comunidade.

Pouco sabemos da história desse pastor, mas foi descoberto alguns escritos espetaculares e muito coerentes em relação a como ele via as Escrituras do Antigo Testamento e como ele pôde ver facilmente todos os ensinos de Moisés e dos profetas se cumprindo na pessoa e missão de Jesus Cristo.

Em um de seus famosos escritos, Melitão de Sardes explanou:

“As figuras do Antigo Testamento, suplantadas pela realidade do Novo.
A salvação do Senhor e a realidade
foram prefiguradas no povo ( judeu),
as prescrições do Evangelho prenunciadas pela Lei. O povo era como o esboço de um plano, a Lei como a letra de uma parábola;
mas o Evangelho é a explicação da Lei e seu cumprimento, e a Igreja o lugar onde isso se realiza. O que existia como figura era valioso
antes que ocorresse a realidade,
maravilhosa a parábola antes que viesse a explicação. O povo tinha seu valor antes que se estabelecesse a Igreja! A Lei era admirável antes que refulgisse o Evangelho.
Mas quando surgiu a Igreja e se apresentou o Evangelho, esvaziou-se a figura, sua força passou para a realidade, a Lei se cumpriu, transfundiu-se no Evangelho…
O povo perdeu razão de ser quando veio a Igreja, a imagem se fez abolida quando apareceu o Senhor. O que antes era valioso perdeu seu valor, frente à manifestação do que era realmente valioso por natureza.”

Percebe-se claramente que Melitão possuía uma sabedoria e uma devoção enorme pela Palavra e por Jesus Cristo, porém, a maioria dos cristãos em Sardes acabaram por se assemelhar a história da cidade, que teve glória por muitos anos, mas foi arruinada por terem se orgulhado e não terem vigiado suas fortalezas.

A igreja de Sardes, liderada por esse forte pastor Melitão, se tornou uma igreja forte espiritualmente, próspera, famosa e muito respeitada por todos da cidade e região. Conhecida por ser uma igreja com forte poder de influência e forte conhecimento bíblico, arrastava muitas pessoas para a conversão em Cristo, porém, o tempo foi passando e a maioria dos cristãos dessa comunidade se orgulharam de sua posição e destaque alcançados e começaram a deixar de buscar a Deus como faziam no início.

Suas reuniões não eram mais voltadas para edificar e amar uns aos outros, mas sim mostrar quem conhecia mais das histórias bíblicas e quem tinha mais conhecimento teológico. A postura da Igreja começou a ser de pessoas que estavam mais interessadas na prosperidade financeira, destaque social e profissional e foram aos poucos abandonando a importância da oração, do devocional, do jejum, da espera pela volta de Jesus e começaram a aceitar práticas pecaminosas que antes não toleravam.

A igreja de Sardes estava praticamente morta espiritualmente, mesmo mantendo sua aparência de riqueza, fama, poder para a cidade. Tal aparência não poderia mais agregar em diferença na vida dos habitantes, pois o que transforma vidas não são templos, nem riquezas, mas a presença de Jesus que se manifesta através de cristãos avivados e apaixonados por Ele.

Tal igreja vivia de glórias e experiências do passado, mas já não tinham mais nenhuma glória no presente e não almejavam ter no futuro! Se tornaram uma igreja museu, pois só sabiam viver e se alegrar com seu passado. Era uma igreja semelhante ao sal que perdeu seu sabor e como a luz que deixou de brilhar e estava praticamente chegando ao ponto de se tornar totalmente inútil, tanto para Jesus, como para a sociedade. O maior problema dessa igreja, era que, mesmo eles estando vivendo em decadência espiritual, não se enxergavam assim, pois ainda acreditavam ser eles uma igreja viva e relevante.

Jesus diz a eles para caírem na real e pararem de ser ver como cristãos vivos, mas mortos, pois sua postura diante dEle, deles mesmos e da sociedade era de uma igreja sonolenta e fraca, que já estava praticamente morta, faltando muito pouco para sua morte total. Jesus estava dando uma última oportunidade para que fizessem o que a própria cidade não fez e por isso foi destruída: não tapou as brechas impedindo inimigos de entrar.

Assim como esse soldado de forças inimigas, ficou vigiando e esperando o momento de atacar Sardes através do buraco na muralha, assim Jesus permitiria o diabo atacar essa igreja caso não se arrependessem.

Os cristãos dessa comunidade estavam sendo chamados por Jesus para reconhecerem seus pecados e se arrependerem, semelhante ao orgulhoso Naamã, que mesmo sendo um forte líder, precisou se banhar sete vezes no rio Jordão diante de todos para finalmente ser curado.

Porém, nessa igreja, ainda tinha os fiéis, que semelhante ao apóstolo João e ao pastor Melitão, seguiam vivendo em pureza e santidade e esses seriam os salvos depois da morte física, vestindo no céu uma roupa de imortalidade e perfeição total, onde eternamente viverão ao lado de Deus no céu e serão elogiados por Ele aos anjos que lá habitam.

Fonte: Gospel Prime

Igreja doa mochilas com suprimentos e Bíblias a sem-tetos: ‘Sendo mãos e pés de Jesus’

Cada mochila contém uma Bíblia, cobertor, lenços antissépticos, desodorante, moletom com capuz, chapéu, luvas, escova e pasta de dente.
A LifePoint Church doou 200 mochilas com suprimentos para os sem-teto aos departamentos de polícia. (Foto: Matt Whitacre).

Uma igreja em Massachusetts, nos Estados Unidos, doou 200 mochilas cheias de suprimentos essenciais e Bíblias para serem distribuídos a moradores de rua por policiais.

A Igreja LifePoint da cidade de Chicopee, uma congregação com cerca de mil membros, ofertou as mochilas aos departamentos de polícia das cidades de Chicopee e de Holyoke, na quarta-feira (8).

Matt Whitacre, pastor de adoração e artes criativas da LifePoint, explicou a estratégia de passar as doações para que os policiais possam entregar às pessoas sem-teto. “A ideia é que os policiais carreguem essas mochilas em seus carros e, quando eles se depararem ou receberem uma ligação envolvendo alguém da comunidade de moradores de rua, eles possam entregar”, disse Whitacre.

“Isso é importante porque ajuda a comunidade de moradores de rua a saber que as pessoas se preocupam com eles e pensam neles. Também ajuda a construir uma boa vontade entre a comunidade e a força policial em um momento em que é muito difícil estar no cumprimento da lei”.

Cada mochila da LifePoint contém uma Bíblia, cobertor, lenços antissépticos, desodorante, moletom com capuz, chapéu, luvas, escova e pasta de dente.

Para o pastor Matt, a iniciativa é uma forma de mostrar o cuidado e o amor de Deus aos que necessitam. “Queremos que as pessoas saibam que sua generosidade está realmente fazendo a diferença e mudando vidas. É uma maneira incrível e tangível de ser as mãos e os pés de Jesus”, declarou o líder.

Em postagem na sua página do Facebook, o Departamento de Polícia de Chicopee agradeceu o ato de generosidade, que vai socorrer os necessitados durante o inverno.

Segundo o Conselho Interagencial dos Sem-teto dos Estados Unidos, em janeiro de 2020 havia quase 18 mil pessoas vivendo na rua em Massachusetts. Na cidade de Boston, o número de desabrigados aumentou durante a pandemia da Covid-19, neste ano. Em apenas uma noite foram registrados 1.176 adultos em abrigos de emergência na cidade.

Fonte: Guiame

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Esqueleto de 1.900 anos apresenta provas da crucificação romana

Arqueólogos encontraram uma evidência extremamente rara de crucificação romana, e a primeira do norte da Europa.
Esqueleto foi encontrado em Cambridgeshire, na Inglaterra. (Foto: Cambridgeshire County Council/Albion Archaeology)

Escavações conduzidas por arqueólogos britânicos resultaram em uma descoberta que pode ampliar os estudos sobre as crucificações aplicadas pelo Império Romano. As descobertas foram divulgadas na revista British Archaeology na última quarta-feira (8).

A equipe da Albion Archaeology, liderada por David Ingham, desenterrou um esqueleto de quase 1.900 em Fenstanton, uma vila em Cambridgeshire, na Inglaterra — que já foi um assentamento romano.

Os arqueólogos notaram um prego no osso do calcanhar do esqueleto, o que indica que o homem tenha sido crucificado. Esta é a melhor evidência da crucificação pelos romanos até hoje, observou o jornal britânico The Guardian.

Apesar dos estudos sobre o uso da crucificação por civilizações antigas, esta é “a primeira evidência tangível para realmente ver como funcionava”, informou David Ingham.

Outra das três únicas evidências conhecidas da crucificação antiga são os restos mortais de um homem de 24 a 28 anos encontrados em Givat Hamivtar, ao norte de Jerusalém. A descoberta está atualmente no Museu de Israel, informa a Smithsonian Magazine.

Os escravos crucificados na Roma Antiga, por Fedor Andreevich Bronnikov (1827-1902). (Foto: Wikimedia Commons)

A vítima da crucificação encontrada pela equipe inglesa tinha entre 25 e 35 anos quando faleceu. A espessura dos ossos da perna sugere que ele foi “acorrentado a uma parede” por um longo período de tempo antes de sua execução, relatou Ingham à Live Science.

O esqueleto foi descoberto em um cemitério com 48 outras sepulturas no local que pretende ser um espaço para um futuro conjunto habitacional. Os restos mortais indicaram que o falecido estava envolvido em trabalho físico extenuante.

Os romanos usavam a crucificação como uma punição extrema, “um método de execução vergonhoso reservado para escravos, cristãos, estrangeiros, ativistas políticos e soldados desonrados”, observou Smithsonian.

Fonte: Guiame

SBB lança rádio que toca a Bíblia 24 horas, com participação de Cid Moreira

A Rádio Bíblia SBB teve estreia em 12 de dezembro. A web rádio cristã conta com programação ininterrupta, completamente dedicada à Bíblia.
A Rádio Bíblia SBB entrou em operação no dia 12 de dezembro. (Foto: Instagram/SBB)

Sempre disposta a tornar o Livro Sagrado mais acessível a todas as pessoas, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) escolheu uma nova mídia para ressaltar o conteúdo e o poder transformador da Palavra de Deus.

A Rádio Bíblia SBB entrou em operação no dia 12 de dezembro, com a proposta de ser uma rádio web cristã, de alcance mundial, 24 horas por dia no ar.

A programação é diversificada, oferecendo aos ouvintes músicas cristãs, notícias e curiosidades do mundo da Bíblia, programas de incentivo à leitura e audição das Escrituras Sagradas. Outro destaque é o time de apresentadores, que inclui comunicadores do porte de Cid Moreira, Sérgio Azevedo e Cyro César.

O acesso pode ser feito tanto pela internet (radiobiblia.sbb.org.br) e pelo app Rádio Bíblia SBB, disponível inicialmente para o sistema Android.

Em sua fase experimental, a emissora já conquistou ouvintes em diversos países, entre eles, Peru, Estados Unidos, Colômbia, Índia, Lesoto, Belize, El Salvador, República Tcheca e Sri Lanka, além do Brasil.

“Queremos que a Bíblia esteja presente em todos os momentos na vida das pessoas. Uma rádio pela internet nos permitirá ampliar a abrangência de nossas ações nesse sentido, com uma programação ininterrupta, para um público que gosta de ler e ouvir a Bíblia, de histórias sobre ela e seu poder transformador, e que não dispensa música cristã de qualidade”, afirma Erní Seibert, diretor executivo da SBB e um dos apresentadores da rádio.

Ele acrescenta que, diferentemente de outras emissoras cristãs, que privilegiam uma programação musical, a “rádio que toca a Bíblia” dará destaque ao conteúdo bíblico e às iniciativas de impacto social da SBB.

Sem fins comerciais ou lucrativos, a Rádio Bíblia SBB contará com a ajuda de doadores e parceiros na causa da Bíblia para sua manutenção.

Programação
Entre os programas já definidos, estão:

- Mensagens da Bíblia em Áudio: tem a proposta de tocar os corações com a primorosa interpretação de Cid Moreira de vários textos da Bíblia.

- O Fascinante Mundo da Bíblia: desvenda assuntos pouco conhecidos do livro mais lido, procurado e apreciado em todo o mundo. Apresentação: Reverendo Erní Seibert

- A Bíblia ao Alcance de Todos: contribui para divulgar a Bíblia e a sua mensagem, tornando-a mais acessível e relevante para todas as pessoas. Compilação de Lives conduzidas pelo Reverendo Erní Seibert, apresentadas em formato radiofônico, para serem ouvidas na programação da Rádio Bíblia SBB, ou através dos podcasts armazenados no site da rádio.

- O Ano Todo com a Bíblia: A Bíblia tem 1.189 capítulos – 929 no Antigo e 260 no Novo Testamento. Para finalizá-los em 365 dias, seria preciso ler, em média, pouco mais de três capítulos por dia. Neste programa, veiculado em dois horários, às 6h e às 22h, será possível ouvir a palavra de Deus de maneira envolvente e cumprir este propósito, contando com uma voz amiga e agradável na narrativa bíblica. Apresentação: Edson Tauhyl.

- A Bíblia e a Música: A música pode contribuir para transformar corações pela Palavra. O programa se utiliza do relato bíblico em sintonia plena com a música, envolvendo o ouvinte. Nos primeiros 25 programas contará com a participação especial de Cid Moreira, Celso Freitas e Sérgio Azevedo, e ainda com preâmbulo de Daiana Freitas.

- Vidas Transformadas: A Palavra de Deus tem poder para transformar vidas. O programa trará o relato de pessoas que tiveram sua vida transformada pela Palavra. Apresentação: Wilson Versolato.

- Dia a Dia com a Bíblia: A Bíblia aborda diversos assuntos do cotidiano, como medo, novos começos e solidão, sendo uma fonte de ensinamentos. Em três edições diárias, terá dicas e princípios para uma vida melhor. Apresentação: Cyro César

- Notícias do Mundo da Bíblia: Este programa é uma janela para o universo bíblico. Apresenta notícias, novidades e descobertas científicas do mundo da Bíblia. Aborda fatos, histórias e curiosidades sobre a tradução bíblica. Busca responder perguntas e traz respostas sobre temas interessantes para o público. Uma produção cuidadosa que procura trazer à luz textos bíblicos muito antigos, que confirmaram que a Bíblia que temos hoje em mãos foi muito bem conservada durante os séculos, mostrando que é igual àquela usada no tempo de Jesus. Apresentação: Cyro César.

Perfil dos apresentadores

Cid Moreira: jornalista, locutor e apresentador brasileiro. Com sua voz grave e inconfundível apresentou por 27 anos o Jornal Nacional da TV Globo. Também narrou a Bíblia em Áudio, empreendimento no qual obteve sucesso junto ao público brasileiro, com mais de 30 milhões de CDs vendidos. As gravações mais destacadas são: “A Bíblia Sagrada – o Novo Testamento” (2002), “Coleção Novo Testamento” (2004), “A Bíblia em Áudio" (2002 a 2009), esta última em parceria com a SBB.

Rev. Dr. Erní Walter Seibert: doutor em Ciências da Religião, mestre em Teologia e com MBA em Marketing de Serviços, é autor de cinco livros. Tem ainda trabalhos sobre Teologia e Ciências da Religião publicados em várias revistas especializadas, tanto no Brasil como no exterior. Atualmente, ocupa o cargo de diretor executivo da SBB.

Sérgio Azevedo: radialista, especialista em marketing e gestão empresarial, experiente comunicador tanto em rádio como em televisão. Junto a Cid Moreira, desenvolveu vários projetos de marketing e compartilhou múltiplas gravações nestes últimos 20 anos. Dentre estas, a mais proeminente foi a produção da gravação da Bíblia em Áudio, que envolveu mais de 100 profissionais. O projeto consumiu sete anos de trabalho e notabilizou-se pelo Guinness Book como a maior fonte de referência reflexiva e inspiradora no mundo cristão.

Wilson Versolato: possui grande experiência como locutor e apresentador, tendo trabalhado nos principais veículos de comunicação de São Paulo: TV Cultura, SBT, CMT, VH1, TV Gazeta, Rádios Eldorado, Antena1, Musical MPB FM, Cultura AM e FM. Atualmente sua voz é ouvida em todos os países de língua portuguesa, através dos canais Warner Channel, Discovery Channel, HBO e NET TV, além de institucionais, comerciais e vinhetas para rádio e TV, para produtoras de áudio e traillers de filmes para cinema, realizados por meio de sua empresa WPGB Mídia, atuante desde 2002. Ministra palestras e aulas especiais, em cursos de locução do Senac e da Radioficina.

Cyro César: radialista, construiu uma carreira como comunicador de rádio em São Paulo, desenvolvendo um estilo contagiante e carismático no ar. Atuou em grandes emissoras de São Paulo, dentre elas as rádios Antena 1, Record, Rádio Cidade, Manchete e Rádio USP. Foi protagonista da primeira geração de comunicadores que acompanharam a chegada do FM no Brasil, nos anos 80. Na década de 90, acompanhou a implantação das redes via satélite. Com uma sólida carreira acadêmica, é graduado em Produção de Rádio e Televisão, com MBA na área de Marketing & Propaganda, e mestrando em Tecnologia da Inteligência Digital, pela PUC-SP. Integra o grupo de pesquisa Tecno-diversidade, formado pelas instituições PUC-SP e FATEC-SP.

Daiana Freitas: radialista, locutora e comunicadora. Atua no segmento de comunicação como social media e analista de Marketing/Social Media.

Edson Tauhyl: locutor, apresentador, mestre de cerimônia e narrador da Bíblia da SBB (NTLH, ARC, ARA).

Sobre a SBB
A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) foi fundada em 10 de junho de 1948, por igrejas de diferentes denominações religiosas com o objetivo de tornar a Bíblia acessível a todas as pessoas. Com a missão de semear a Palavra que transforma vidas, a SBB atua como organização beneficente de assistência social e desenvolve programas de impacto social em todo o país. Nos últimos cinco anos, mais de 2,76 milhões de pessoas foram beneficiadas por estas iniciativas, desenvolvidas pela SBB em parceria com mais de 2.100 entidades sociais.

Em 2020 foram distribuídas mais de 4,74 milhões de Bíblias impressas completas no Brasil, e no mundo todo mais de 2,047 bilhões de capítulos das Bíblias da SBB foram lidos em aplicativos de forma gratuita. A SBB é responsável por algumas das traduções bíblicas mais apreciadas pelos cristãos brasileiros: Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Almeida Revista e Corrigida, Almeida Revista e Atualizada, Nova Almeida Atualizada e Tradução Brasileira. A SBB faz parte de uma organização mundial, as Sociedades Bíblicas Unidas, que está presente em 147 países.

Fonte: Guiame

Se terremotos sempre existiram, como podem ser um sinal do fim dos tempos?


Os terremotos estão acontecendo com mais intensidade, em intervalos de tempo mais curtos, como as dores de parto.
Menina entre escombros após terremoto no Japão. (Foto: Pxhere)

Entre os sinais que indicam o fim dos tempos, biblicamente falando, os “terremotos em vários lugares” descrevem um cenário de grandes destruições, associado a guerras e muitos conflitos.

Porém, os terremotos sempre existiram (e as guerras também), mesmo nos tempos em que Jesus disse estas palavras aos seus discípulos: “Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores” (Mateus 24.6-8).

Então, vivemos no tempo descrito por Jesus como “início das dores”? De acordo com o teólogo e hebraísta, Luiz Sayão, é importante ressaltar que o “tempo do fim” já teve início na época de Jesus. “A Bíblia considera essa realidade desde a criação do mundo”, diz o pastor ao Guiame.

Como “dores de parto”
O termo “início das dores”, que Jesus utiliza em Mateus 24, remete à simbologia de uma mulher em trabalho de parto. O que vai sinalizar o início de suas dores são alguns eventos bem específicos. Vale lembrar que, na simbologia, quem vai “nascer” é Jesus.

Ou seja, todos os sinais apontam para a Sua segunda vinda. Por esse motivo “a terra geme e se contorce” e podemos ver isso através dos acontecimentos, sendo um deles o “terremoto”.

Sayão aponta para o aumento de terremotos, tanto em quantidade quanto em intensidade, a partir do século 20. “O que estamos vendo nunca havia sido registrado na história. Há conflitos e terremotos em todas as partes do mundo. Vemos que está ficando cada vez mais acentuado”, comentou.

Terremotos mortais e destrutivos do USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) em todo o mundo entre as magnitudes 6 e 8, desde 1900


‘É preciso estar em sintonia com a Palavra’
“Essa figura das ‘dores de parto’ que atinge a realidade da Criação é uma antecipação desse ‘nascimento’ [vinda de Jesus]. A Bíblia é muito clara, por isso devemos estar em sintonia com a palavra de Deus”, alertou o hebraísta..

Segundo Sayão, se torna cada vez mais necessário a proclamação do Evangelho. “Se a gente sabe que vai ser assim, que tipo de pessoa devemos ser? Como diz a epístola de Pedro, devemos ter uma vida piedosa diante de Deus”, disse ao citar 1 Pedro 3.

Ao lembrar que o fim dos tempos envolve também uma grande apostasia — abandono da fé — Sayão observa que, desde os anos 90, a humanidade está assistindo grandes abalos e catástrofes na natureza. Paralelamente, há muitas pessoas se afastando de Deus.

“De 20 a 30 anos pra cá, os sinais estão cada vez mais acentuados. Desejo que todos se voltem para as orações, para Deus e para a sua Palavra e que consagrem suas vidas a Cristo Jesus, nosso Senhor”, ele enfatizou.

Vale citar que os termos usados por Jesus são simbólicos e indicam os tempos bíblicos. Os “sinais” ajudam no entendimento da chegada de cada tempo determinado. Os termos seguem a seguinte sequência: princípio das dores, fim dos dos tempos e últimos dias.

Últimos terremotos catastróficos
Na última década, foi possível observar que mais terremotos de magnitude extrema ocorreram no mundo. Na opinião do vulcanologista Steve Maddox, da Universidade de Dakota do Norte, a incidência dos terremotos está aumentando conforme o tempo passa.

Segundo o especialista, de 1900 a 1909 foram registrados 141 terremotos no mundo todo. De 1970 a 1979, em contrapartida, foram registrados mais de 1.500 terremotos — um número bastante alarmante. Quanto aos terremotos de magnitude extrema, foram registrados 7 deles no século 19. Na primeira metade do século 20, houve 15; e na segunda metade, foram 20. Mas nada se compara ao século 21. Veja:

14 de agosto de 2021 (Haiti) 
O terremoto de magnitude 7.2 que atingiu o Haiti intensificou a crise humanitária que o país já enfrentava, deixando quase 1,3 mil mortos e pelo menos 5,7 mil feridos. Apenas quatro dias depois, houve outro tremor de 4.3 na escala Richter, responsável pela morte de mais de 2,1 mil pessoas. Há 10 anos, o Haiti já havia sido atingido por um terremoto de magnitude 7,0 que matou mais de 300 mil pessoas.

12 de maio de 2015 (Nepal) 
Pelo menos 8,9 mil pessoas morreram em um terremoto de magnitude 7,8 seguido por outro tremor violento de magnitude de 7,3. A capital Katmandu e as regiões do epicentro, a 70 quilômetros de distância, foram devastadas. Mais de meio milhão de casas foram destruídas, deixando milhares de desabrigados.

Pessoas trabalham entre os encontros, após o terremoto no Nelal, em 2015. (Foto: The Sanitation and Hygiene Fund/Flickr)

11 de março de 2011 (Japão)
 Terremoto de magnitude 9,0 matou pelo menos 15,7 mil pessoas; 4,6 mil dadas como desaparecidas e 5,3 mil feridas. O terremoto foi seguido de um tsunami e arrasou a costa leste de Honshu, maior e mais populosa ilha do Japão. A combinação de tremor e maremoto também deixou mais de 130 mil pessoas desabrigadas e destruiu 300 mil casas e prédios. A maioria das mortes ocorreu nas cidades de Iwate, Miyagi e Fukushima. As ondas chegaram a 38 metros de altura.
Bombeiro em busca de sobreviventes, após o terremoto no Japão, em 2011. (Foto: Wikimedia Kommons)

Terremotos mais intensos entre 1990 a 2010
A humanidade tem vivido uma série de terremotos violentos que deixaram centenas de milhares de mortos. De acordo com a BBC, em 2010, fazendo uma retrospectiva de 20 anos (1990 a 2010) os terremotos considerados mais graves foram estes:

27 de fevereiro de 2010 (Chile) — Terremoto de magnitude 8,8 atingiu a região central do Chile, a noroeste da segunda maior cidade do país, Concepción. Depois de 48 horas, o governo confirmou mais de 700 mortos.

12 de janeiro de 2010 (Haiti) — Cerca de 230 mil pessoas morreram na cidade de Porto Príncipe e arredores, quando um tremor de magnitude 7 sacudiu a capital do Haiti.

30 de setembro de 2009 (Indonésia) — A ilha de Sumatra, na Indonésia, foi atingida por um terremoto de 7,6 graus na escala Richter, originado a 50 km de sua costa, no Oceano Índico. Mais de mil pessoas morreram. A cidade costeira de Padang, no oeste da ilha, foi a mais afetada.

6 de abril de 2009 (Itália) — Um terremoto de 6,3 graus atingiu a cidade histórica de Áquila, no centro da Itália e vilarejos vizinhos, matando pelo menos 207 pessoas e provocando danos em milhares de construções que datavam até do século 13.

29 de outubro de 2008 (Paquistão) — Até 300 pessoas morreram na província do Baluchistão, no Paquistão, depois de um terremoto de 6,4 graus. O epicentro foi a 70 km de Quetta.

12 de maio de 2008 (China) — Um terremoto atingiu a província de Sichuan, no sudoeste da China. Apenas em um condado da província, até 87 mil pessoas morreram ou foram dadas como desaparecidas. Outras 370 mil ficaram feridas. O tremor chegou a 7,8 graus e começou na capital da província, Chengdu.

15 de agosto de 2007 (Peru) — Pelo menos 519 pessoas morreram na província de Ica, na costa do Peru. O epicentro do abalo de 7,9 graus foi no fundo do Oceano Pacífico, 145 km a sudeste de Lima.

17 de julho de 2006 (Indonésia) — Um terremoto de 7,7 graus com origem no mar provocou um tsunami que atingiu a costa sul da ilha de Java, na Indonésia. Até 200 km de litoral foram afetados, matando mais de 650 pessoas.

27 de maio de 2006 (Indonésia) — Mais de 5,7 mil pessoas morreram quando outro tremor de 6,2 graus atingiu a ilha de Java, na Indonésia, destruindo a cidade de Yogyakarta e as regiões próximas.

8 de outubro de 2005 (Paquistão) — Um tremor de 7,6 graus atingiu o norte do Paquistão e a região da Caxemira, matando mais de 73 mil pessoas e deixando milhões de desabrigados.

28 de março de 2005 (Indonésia) — Cerca de 1,3 mil pessoas morreram após um abalo de 8,7 graus no mar, perto da costa da ilha de Nias, na Indonésia.

26 de dezembro de 2004 (Ásia) — Um tremor de 9,2 graus no Oceano Índico gerou um tsunami que atingiu vários países da Ásia, matando pelo menos 230 mil pessoas.

26 de dezembro de 2003 (Irã) — Mais de 26 mil pessoas morreram após um terremoto no sul do Irã. A cidade histórica de Bam ficou totalmente destruída.

21 de maio de 2003 (Argélia) — A Argélia sofreu seu pior terremoto em mais de duas décadas. Mais de 2 mil pessoas morreram e pelo menos 8 mil ficaram feridas. O abalo foi sentido do outro lado do mar Mediterrâneo, na Espanha.

31 de outubro de 2002 (Itália) — A Itália ficou abalada com a perda de uma classe inteira de crianças, mortas na cidade de San Giuliano di Puglia, após um tremor que derrubou a escola onde estudavam.

26 de janeiro de 2001 (Índia) — Um terremoto de 7,9 graus destruiu boa parte do Estado de Gujarat, no noroeste da Índia, matando quase 20 mil pessoas e deixando mais de 1 milhão de desabrigados. Entre as cidades mais destruídas estão Bhuj e Ahmedabad.

12 de novembro de 1999 (Turquia) — Cerca de 400 pessoas morreram depois que um tremor de 7,2 graus atingiu Ducze, no noroeste da Turquia.

21 de setembro de 1999 (Taiwan) — Taiwan foi atingida por um terremoto de 7,6 graus que matou quase 2,5 mil pessoas e provocou destruição em todas as cidades da ilha.

17 de agosto de 1999 (Turquia) — Outro tremor, de 7,4 graus, atingiu as cidades de Izmit e Istanbul, na Turquia, deixando mais de 17 mil mortos e outras dezenas de milhares de feridos.

30 de maio de 1998 (Afeganistão) — Um tremor no norte do Afeganistão matou mais de 4 mil pessoas.

17 de janeiro de 1995 (Japão) — O terremoto Hyogo atingiu a cidade de Kobe, no Japão, matando 6.420 pessoas.

30 de setembro de 1993 (Índia) — Cerca de 10 mil pessoas foram mortas em um tremor que atingiu o oeste e o sudeste da Índia.

21 de junho de 1990 (Irã) — Um tremor na província de Gilan, no norte do Irã, matou aproximadamente 40 mil pessoas.

Fonte: Guiame

A discriminação contra evangélicos em cargos de autoridade ainda é uma realidade

A indicação do pastor André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) serviu mais uma vez para revelar o preconceito religioso contra nós, evangélicos.
André Mendonça durante sabatina no Senado. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Muito embora o Brasil seja um país com uma taxa aproximada de 40% da sua população composta por evangélicos, a discriminação religiosa contra esse segmento ainda é uma triste realidade em muitos aspectos, especialmente quando se trata de cargos de autoridade, onde há muita visibilidade.

A indicação do pastor André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), feita pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto passado, serviu mais uma vez para revelar o preconceito religioso contra nós, evangélicos. Se trata de uma discriminação velada na maioria das vezes, e em outras explícitas.

Existe a discriminação praticada até por ditos evangélicos, ainda que de forma aparentemente não intencional. A senadora Eliziane Gama, por exemplo, que relatou a sabatina de Mendonça na CCJ do Senado, fez a seguinte observação em seu parecer (favorável) sobre o ex-ministro:

“Por se tratar do indicado um integrante do movimento protestante, recai sobre ele grandes responsabilidades e compromissos para com o Estado Laico e a democracia, temas que serão o centro da inquirição que faremos no dia de hoje."

Como assim, por se tratar de ser "integrante do movimento protestante"? Por acaso os demais ministros do STF não possuem, também, suas crenças, e não integram outros movimentos religiosos? É obvio que sim, até porque, mesmo quem não crê em Deus está exercendo "fé" para isso; a fé na crença do improvável, algo bem demonstrado pelo Dr. Norman Geisler em uma das suas obras.

Ou seja, não há qualquer justificativa para esse tipo de observação direcionada a um ministro evangélico, quanto a "grandes responsabilidades" para com o Estado laico, senão o único e exclusivo fato de se tratar de uma visão discriminatória e intelectualmente desonesta sobre o assunto, pois a responsabilidade de Mendonça é exatamente a mesma que a dos outros ministros.

Mas há também a discriminação por parte de figuras públicas, como é o caso do ex-candidato à presidência da República, João Amoêdo. Logo após à aprovação de Mendonça no Senado, o pastor destacou que o fato de um protestante chegar ao mais alto posto hierárquico do Judiciário brasileiro significa um grande passo para os evangélicos.

Obviamente, Mendonça se referiu a nada mais do que representatividade. Amoêdo, no entanto, usou a frase do ministro de forma distorcida, desmerecendo o fato de que é direito de um juiz, mesmo em um Estado laico, manifestar a sua crença e o seu orgulho por ela, o que é diferente de aplicá-la em suas sentenças.

"'Um passo para um homem, um salto para os evangélicos' - André Mendonça sobre sua indicação ao STF. Se o recém aprovado ministro considera sua entrada no STF um salto para os evangélicos, como cidadão só posso considerá-la um retrocesso para o Estado laico e para os brasileiros", afirmou Amoêdo.

Em outras palavras, os evangélicos não podem se sentir representados no STF, pois na visão discriminatória e intelectualmente pobre de Amoêdo, isto significa "retrocesso" e uma ameaça à laicidade do Estado. Pelo visto, só quem tem capacidade de representar a sociedade é ministro que já rasgou elogios e fez "consulta" com o médium João de Deus, preso atualmente por dezenas estupros.

Infelizmente o exemplo de discriminação envolvendo a indicação do pastor Mendonça ao STF não é o único. Poderíamos abordar vários, como os que envolveram o ministro da Educação, Milton Ribeiro, que também é pastor evangélico e até hoje sofre preconceito por parte dos críticos, no mesmo sentido.

Protestantes ocupando cargos de autoridade no Brasil, portanto, ainda sofrem muita discriminação, infelizmente. Mas essa é uma realidade que vem mudando e a indicação do pastor Mendonça está aí para provar. Não importa o quanto os inimigos reclamem e tentem nos barrar, pois Deus é conosco e é Ele quem nos garante a vitória!

Por Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Fonte: Guiame

Pastor no Nepal é preso por dizer que orações podem curar Covid-19

Keshab Acharya vem sendo perseguido pelas autoridades desde o ano passado por ser um cristão.
Pastor Keshab Acharya. (Foto: Morning Star News).

Um pastor no Nepal foi preso, sob a lei anticonversão, por dizer que as orações poderiam curar a Covid-19.
De acordo com a International Christian Concern (ICC), organização cristã que monitora a perseguição no mundo, o Tribunal Distrital de Dolpa condenou o pastor Keshab Raj Acharya a dois anos de prisão por dizer nas redes sociais que a oração pode trazer a cura do coronavírus. O cristão ainda recebeu uma multa de 20 mil rúpias (165 dólares).

Em vídeo, que se tornou viral na internet, Keshab ora em frente a sua congregação pelo fim da pandemia. "Ei, corona, vá e morra. Que todas as suas ações sejam destruídas pelo poder do Senhor Jesus. Eu te repreendo, corona, em nome do Senhor Jesus Cristo. Pelo poder ou governante desta Criação, eu te repreendo. Pelo poder no nome do Senhor Jesus Cristo, corona, vá embora e morra”, clamou o pastor.

Keshab Acharya já havia sido preso em março do ano passado, na província de Gandaki Pradesh, sob a acusação de espalhar informações falsas sobre a Covid-19. Duas semanas depois ele foi libertado, mas foi detido novamente, acusado de "ultrajantes sentimentos religiosos" e "proselitismo".

Após três meses na prisão, Keshab foi libertado depois de pagar uma fiança de cerca de 2.500 dólares. Segundo William Stark, gerente regional do ICC para o Sul da Ásia, o pastor vem sofrendo perseguição religiosa das autoridades.

"Por mais de um ano, as autoridades do distrito de Dolpa pareceram empenhadas em condenar o pastor Acharya de algo e puni-lo por simplesmente ser um pastor cristão. Desde que a nova constituição foi adotada em 2015, os cristãos nepaleses temem que o Artigo 26 e suas leis sejam usados ​​para atingir sua comunidade”, afirmou.

Ao ser libertado da prisão no ano passado, Keshab relatou que foi um período muito difícil para ele. "Eu pensava em meus filhinhos e em minha esposa, e clamava ao Senhor em oração. Eu olhava para Ele na esperança de que, se fosse de Sua vontade que eu passasse por isso, Ele me levaria fora disso”, disse o pastor ao Morning Star News.

Na época, o líder disse que acreditava que a polícia e os funcionários do governo se uniram para tentar prejudicá-lo. "Eles estavam traçando um plano completo para garantir que eu ficaria na prisão por um período mais longo”, contou.

Lei anticonversão

Os crisãos no Nepal são perseguidos muito antes da promulgação da nova constituição em 2015, que apesar de declarar o país como secular, proíbe o evangelismo e protege o hinduísmo, a religião majoritária.

O Artigo 26 da constituição afirma: "Nenhuma pessoa deve se comportar, agir ou fazer com que outros ajam para perturbar a lei pública e a situação de ordem ou converter uma pessoa de uma religião para outra ou perturbar a religião de outras pessoas tal ato serão punidos por lei”.

Em 2018, o Nepal acrescentou ao seu código penal a penalização de 5 anos de prisão e multa de até 650 dólares para quem for considerado culpado de encorajar conversões religiosas.

Grupos nacionalistas hindus no país estão pedindo a exclusão do termo "secularismo" da constituição, que no contexto do sul da Ásia significa tratamento igual para todas as religiões por parte do Estado. Os nacionalistas alegam que o hinduísmo está sendo extinto, porque mais pessoas podem se converter ao cristiansimo.

Fonte: Guiame

Homem abandona carreira milionária para pregar aos pobres: ‘Ouvi Deus

Carl Beech saiu para plantar igrejas em comunidades pobres do Reino Unido, fora dos centros ricos, como Londres, onde ele vivia.
Carl Beech é um evangelista e líder religioso baseado no Reino Unido, presidente da Christian Vision for Men e Fundador do Edge Ministries. (Foto: Reprodução / Edge Ministries)

A história de Carl Beech passa pela escolha entre ser alguém bem-sucedido profissional e financeiramente ou seguir o chamado ministerial, o que certamente o faria passar por dificuldades, inclusive financeiras. Ele saiu para “alcançar pessoas esquecidas em lugares esquecidos.”

Estava em suas mãos fazer essa escolha tão rígida. Mas sendo um “cara da Bíblia”, Beech tinha Marcos 8:36 (“De que adianta alguém ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”) no fundo da sua mente. Em duas semanas, ele tomou sua decisão: trocou seu luxuoso escritório em Londres por “um quarto fedorento em Ipswich”, onde o processo de treinamento para o ministério começou.

Ele responde, em uma palavra, que o que o fez desistir de uma vida de luxo: Deus. “Há duas conversões na vida cristã”, diz Beech. “Uma quando Deus quebra seu coração por Cristo, e o outra quando você vê o coração de Deus pelos feridos, perdidos e quebrantados. E você não pode deixar de enxergar isso.”

Em vez disso, ele está plantando igrejas na antiga cidade mineira de Staveley, Derbyshire. Longe de ser glamoroso, Beech diz que é um dos muitos lugares “esquecidos” no Reino Unido e típico de comunidade que a Igreja não conseguiu alcançar.

O evangelista é zeloso em testemunhar para as classes trabalhadoras e fica zangado por elas serem tão frequentemente esquecidas. Ele lamenta como as grandes denominações e movimentos religiosos tendem a colocar seus esforços para alcançar as grandes cidades, com sua população predominantemente de classe média e estudantil.

Para este fim, Beech criou recentemente a “Edge Communities” (Comunidades de Borda), com foco em partes carentes do país. Cada comunidade é formada por cristãos que comem juntos e compartilham a comunhão uma vez por semana em um local neutro. Eles adotam uma regra de vida, servem à comunidade em geral e santificam o sábado. Para Comunidades de Borda, não há igreja aos domingos. A igreja deles é o que acontece na semana; Domingos são para descanso.

Ainda é bastante incomum que as igrejas não tenham cultos dominicais. Mas Beech está convencido de que as Comunidades de Borda são expressões legítimas da igreja - não como a maioria de nós sabe disso. Além disso, as pessoas que ele está alcançando “não querem se sentar em fileiras e ouvir o conteúdo projetado”, diz ele.

Ligados às comunidades estão os Edge Centers, que Beech descreve como um “pacote de resgate da concepção ao túmulo”, que oferece desde clubes de empregos até educação e ajuda financeira. “Centrados em Cristo”, eles visam “restaurar a dignidade” oferecendo ajuda com moradia, saúde e trabalho.

É uma grande visão, que tem um alto custo pessoal. Mesmo ao fazer referência a suas provações e tribulações, Beech nunca parece pessimista. Ele é otimista sem ser irritante e cheio de fé sem nenhuma ilusão de grandeza. E por que ele não ficaria feliz? Ele está vendo as pessoas virem a Cristo. "É disso que se trata!" e ele sorri.

Escolha pelo Reino de Deus

Beech diz que o que o levou a viver e trabalhar em comunidades empobrecidas quando estava falando em uma conferência chamada “Love Nations”, em Leeds. “Ali realmente senti o chamado de Deus de volta para onde comecei, que são propriedades pequenas, esquecidas e pobres de 1.000 casas que não têm uma igreja eficaz. Essas são comunidades maltratadas e negligenciadas”, explica.

O plantador de igrejas mora em uma área onde 40 por cento das pessoas não têm qualificações; 35 por cento das crianças estão abaixo da linha da pobreza. “A mina de carvão local está fechada, a fábrica de produtos químicos está fechada, a fábrica está fechada. E existem centenas, senão milhares, dessas comunidades em todo o Reino Unido. Existem milhões de pessoas da classe trabalhadora a serem alcançadas. Mas a maioria dos poderosos movimentos de plantação de igrejas e denominações não vão para o tipo de lugar onde estou morando”, diz.

Ele critica a falta de noção dos líderes que não entendem sobre pobreza. “Quando a Covid chegou, eu realmente fiquei irritado porque todos começaram dizer ‘precisamos fazer igreja digital’. Espere um minuto. A maioria das pessoas com quem estou lidando usa smartphones baratos que não funcionam corretamente. Eles não podem se dar ao luxo de entrar no Facebook. Mais uma vez, eles foram deixados para trás”.

Beech conta que se inspirou no Exército de Salvação para criar as Comunidades de Borda. “Sou muito inspirado pelo movimento do Exército de Salvação, sendo cheio do Espírito, mas [com] um grande coração pelos pobres. Um compromisso Wesleyano com a palavra de Deus porque, no final das contas, sou um verdadeiro cara da Bíblia... com chamadas profundas à oração e partir o pão regularmente”, diz.

A vida comunitária de Bruderhof serve a nossa comunidade com hospitalidade. “[Temos] boas-vindas 24 horas por dia, 7 dias por semana, comida quente e uma cama se você precisar. Queremos fazer tudo isso, além de uma igreja doméstica carismática desenfreada!”, diz Beech.

“Criamos comunidades centradas em Cristo com princípios muito simples: Uma refeição comunitária em um local neutro. Divida o pão regularmente durante a semana. Sirva a comunidade em geral. Adote uma regra de vida, chamada ‘coisas que fazemos’, que é: ‘Vou pedir a Jesus para guiar minhas decisões diárias. Serei generoso com minhas palavras e minhas coisas. Amarei os outros como Jesus me ama, e lerei minha Bíblia e tentarei o meu melhor para vivê-la com a ajuda do Espírito Santo’”, explica.

Colhendo frutos

Beech fala sobre a questão do alcoolismo entre as comunidades onde trabalha, em que ele próprio tinha a prática da bebida. “Preguei o evangelho há duas semanas e três pessoas que aceitaram a Cristo eram adictos em recuperação”.

Ele lembra que o Evangelho é uma boa notícia para os pobres. “Não é para todo seguidor de Cristo viver em uma área de privação, mas acho que todos deveriam perguntar se deveriam ou não”, diz.

“Precisamos de mais financiamento para missões aos lugares pobres do Reino Unido, isso é certo”, avisa.

Beech diz que o foco de seu trabalho é ajudar as pessoas a conhecer Deus. Eles não se envolvem com outras questões debatidas nestes tempos, como homossexualidade, criação, evolução.

“O que dizemos é: ‘Peça a Jesus para guiar suas decisões diárias’. A coisa mais importante é que você deve nascer de novo. Receber as boas novas de Jesus Cristo. Ter sua vida e seu destino mudados”, avalia.

Fonte: Guiame