quarta-feira, 30 de março de 2022

PM apreende equipamento de som de carro por atrapalhar realização de culto


Um equipamento de som instalado em um carro foi apreendido pela Polícia Militar por atrapalhar a celebração de um culto na cidade de Carinhanha, na Bahia.

Nas periferias de todo o país, carros com equipamento de som potente são vistos com frequência, causando perturbação do sossego e atrapalhando, inclusive, cultos e missas.

No último sábado, 26 de março, uma guarnição da PM fazia rondas no bairro Alto da Coluna, quando encontrou o carro com o som alto. O proprietário foi advertido duas vezes pelos policiais para reduzir o volume ou desligar o som, já que havia um culto sendo realizado na mesma rua.

Os policiais seguiram com a ronda, e ao passar novamente pela rua, notaram que não foram atendidos pelo dono do Volkswagen Voyage 2013 de cor branca, e decidiram apreender o equipamento de som.

De acordo com informações do portal local Folha do Vale, os PMs do 1º Pelotão da 3ª Companhia do 17° Batalhão de Polícia Militar levaram o aparelho apreendido e removido do carro para o quartel da PM.

O dono do carro foi multado com base no art. 228 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e na Resolução 624/2016 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) que prevê como “infração grave a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação”.

Perturbação do sossego

Casos de carros com equipamento de som atrapalhando cultos não são raros, mas dificilmente a imprensa noticia casos similares. Já o oposto, com frequência vira notícia: igrejas autuadas por excederem os limites de barulho e serem alvo de queixas dos vizinhos.

Um exemplo é um templo da Igreja Mundial do Poder de Deus em Ponta Grossa (PR), que chegou a ter seu fechamento determinado pela Polícia Militar por conta de queixas sobre perturbação do sossego feitas por uma escola vizinha.

À época, os responsáveis pelo templo conseguiram uma liminar da Justiça para manter os cultos, ma mesmo assim, outras queixas resultaram em ações da PM para interromper as celebrações e fechar o templo.

“Estão nos perseguindo. Vamos tomar providências jurídicas, pois estão impedindo nossos direitos de exercer a religião”, afirmou o pastor Jorge dos Santos à época.

Fonte: Gospel+

quinta-feira, 24 de março de 2022

Na igreja, pai e filha falam sobre acidente aéreo: “As árvores agarraram o avião”

A forma que Deus escolhe para se manifestar aos seus filhos é tão diversa que se torna impossível de quantificar, pois até em situações inesperadas como num acidente aéreo o Senhor revela os seus propósitos, usando a natureza para garantir a vida humana. Este parece ter sido o caso de Christopher White e da sua filha, Angela.

O pai e a filha e 13 anos estavam voando em um avião modelo Cessna 150, sobre o estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Christopher era o piloto, quando subitamente uma nevasca apareceu, prejudicando gravemente a sua visibilidade.

Apesar da experiência adquirida pelo treinamento em situações semelhantes, o acidente acabou acontecendo. O avião caiu no distrito de Bear Creek Township, colidindo em uma colina repleta de árvores e rochas.

“A próxima coisa de que me lembro é [ser] esmagado no avião, no silêncio e frio”, disse Christopher. Felizmente, o avião da família ficou preso entre as árvores do local, não chegando a colidir de frente com as rochas. Apesar disso, eles precisaram enfrentar uma temperatura de -6°C por mais de duas horas, e gravemente feridos.

O testemunho de sobrevivência de Christopher e Angela foi contado na igreja da qual são membros, a Christian Life Assembly. Eles disseram que não têm dúvidas de que Deus salvou a vida deles e que agora, mesmo com sequelas por causa do acidente, entendem que houve um propósito para o que ocorreu no ano passado.

“Deus salvou minha vida. As árvores agarraram o avião, as asas se dobraram para trás e absorveram a velocidade do avião. O nariz do avião não foi esmagado. Se isso tivesse acontecido, estaríamos fazendo um funeral”, disse o pai, que ficou com vários ossos quebrados após o acidente.

A filha, Angela, quebrou a coluna e desenvolveu escoliose. Os médicos acreditam que ela não poderá mais andar. Ainda assim, a adolescente de 13 anos também não tem dúvida de que Deus a salvou e possui planos para a sua vida.

“Jesus ouve e está ativamente envolvido quando você invoca seu nome. Há poder no nome de Jesus, não apenas para situações especiais”, disse ela, segundo informações do Christianity Daily.

Fonte: Gospel+

terça-feira, 22 de março de 2022

Globoplay planeja série sobre jovem ‘evangélico’ gay

Ao longo dos últimos anos um movimento que tenta desacreditar a doutrina bíblica sobre a sexualidade vem lançando iniciativas que tentam transmitir a ideia de que a homossexualidade não é pecado. E a mais nova investida nesse sentido está sendo feita pelo Globoplay.

A empresa de streaming do Grupo Globo está produzindo, em parceria com Kondzilla, uma série sobre um rapaz “evangélico” que se apaixona por outro homem. O título da série, que será veiculada apenas na Globoplay, é O Filho do Amor.

Kondzilla se tornou o produtor mais requisitado por artistas do funk, um segmento marcado por um contexto, a partir das letras, de apologia à promiscuidade, prostituição e abuso de drogas.

O produtor, que vem expandido sua área de atuação, já conduziu um projeto para a Netflix que também continha uma personagem que frequentava uma igreja evangélica, e também já se arriscou como ator em outro projeto da Globoplay, o filme Core.

De acordo com informações do portal Metrópoles, Kondzilla também já trabalhou em outro projeto do canal Multishow, também do Grupo Globo.

Resistência

Embora aconteçam inúmeras tentativas de desconstruir as doutrinas bíblicas sobre sexualidade, há no meio evangélico lideranças dispostas a se expor para resistir às influências seculares e progressistas.

Uma dessas figuras tem sido o pastor André Valadão, que através de suas redes sociais e também dos sermões veiculados nos canais da Lagoinha Orlando Church, se posiciona de forma clara e franca a respeito de valores e princípios inegociáveis da fé cristã nessa área.

Em setembro de 2020, André foi questionado em suas redes sociais sobre relacionamentos homossexuais na igreja: “Dois rapazes que são membros da igreja estão namorando, expulsa eles? Ou deixa na igreja?”, perguntou um seguidor.

O pastor da Lagoinha Orlando Church, na Flórida (EUA), expôs seu raciocínio sobre o tema, dizendo que a presença de pessoas como parte de uma congregação pressupõe estar de acordo com os princípios e valores do cristianismo:

“Entendi. São gays. Então, igreja tem um princípio bíblico, e a prática homossexual é considerada pecado. Eles podem ir para um clube gay ou coisa assim, mas na igreja não dá, esta prática não condiz com a vida da igreja”, pontuou o pastor.

Na conclusão de sua resposta, o pastor denotou que, da parte dos cristãos, é preciso tomar cuidado com o que poderia ser entendido como ocupação progressista na igreja: “Tem muitos lugares que gays podem viver sem qualquer foram de constrangimento, mas na igreja é um lugar para quem quer viver princípios bíblicos. Não é sobre a igreja expulsar, é sobre entender o lugar de cada um”, encerrou.

A publicação foi “printada” e compartilhada amplamente nas redes sociais, com portais LGBT repercutindo negativamente o comentário do pastor. O assunto, inclusive, foi comentado pelo bispo Hermes C. Fernandes, ativo militante progressista nas redes sociais, que considerou André Valadão antiquado.

Fonte: Gospel+

Chile quer legalizar o aborto “sem qualquer limitação”, diz ativista pró-vida

Após a Colômbia legalizar a prática do aborto até a 24ª semana de gestação, o Chile é mais um pais da América do Sul que deseja oficializar a morte de bebês no útero materno como algo aceitável do ponto de vista legal, e segundo a ativista pró-vida Constanza Saavedra, a intenção é que o procedimento não tenha “qualquer limitação”.

O aborto está previsto no pré-projeto de lei que visa atualizar a Constituição chilena. O texto será votado no Parlamento em 12 de junho desse ano. Nele, está escrito que a “interrupção voluntária da gravidez” deve ser um direito constitucional para as mulheres.

Como em outros países onde a prática é legalizada, o uso da expressão “direitos reprodutivos” e de “contracepção” também têm sido amplamente empregados pelos abortistas chilenos.

O objetivo no uso desses termos, segundo grupos pró-vida, é convencer a população de que a morte da pessoa humana em seu estágio mais frágil de desenvolvimento, quando está 100% dependente da proteção da mãe, pode ser reduzida apenas a uma questão de “saúde”.

Em outras palavras, o emprego dessas narrativas visam desconstruir a ideia de que o bebê gerado no útero materno, muito embora dependa do corpo da mãe para sobreviver, não é uma mera extensão do seu corpo, mas sim uma pessoa à parte e em pleno desenvolvimento.

Isso, porque, uma vez que a pessoalidade do bebê como ser humano em desenvolvimento é desconstruída pelo emprego de expressões como “direitos contraceptivos”, o aborto passa a ser visto como uma prática de saúde, tal como a realização de uma cirurgia plástica feita por motivos estéticos.

Não por acaso, o texto que prevê a inclusão do aborto na nova Constituição chilena diz que “o Estado garante o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos (…) bem como o acesso à informação, educação, saúde e aos serviços e benefícios necessários para isso”.

Contudo, para Saavedra, do Coletivo pelas Duas Vidas, “estão aprovando normas na Convenção que não representam os sentimentos dos cidadãos. Os cidadãos realmente não sabem o que está sendo aprovado”.

Isso porque, segundo a ativista, o texto a ser votado é ainda mais grave do que parece, pois também dá margem para a prática do “aborto livre”, “sem qualquer limitação, e além disso, foram derrubadas as normas que incluem a proteção do nascituro”.

Até mesmo “a objeção de consciência pessoal e institucional também foi eliminada”, o que significa que os médicos cristãos que se recusarem a matar os bebês no útero materno, serão forçados a realizar o procedimento, independentemente dos seus valores, segundo a ACI Digital.

Fonte: Gospel+

Esquerda faz ‘celebração à morte’ ao defender prática do aborto, denuncia Franklin Ferreira

O pastor e professor Franklin Ferreira publicou artigo em que expõe a “celebração da morte” entre os que defendem a prática do aborto, principalmente entre os entusiastas da ideologia de esquerda, e resgatou princípios presentes nas Escrituras contra essa cultura covarde.

No texto, Ferreira lembrou que as recentes mudanças nas legislações de países como Irlanda, Argentina e Colômbia “foram efusivamente celebradas por esquerdistas no Twitter”, o que evidencia a “celebração da morte” identificada pelo autor.

“Ganhou notoriedade o fato de a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) ter comemorado a aprovação do aborto na Colômbia para depois, mais tarde, apagar o comentário. Em sua publicação, a comunista afirmou que o aborto é ‘um tema de saúde pública’ e classificou a decisão como ‘histórica!’”, criticou o pastor.

Contextualizando o cenário legal no Brasil, Ferreira frisa que o “aborto só pode ser realizado em três situações: a gravidez é resultado de estupro; para salvar a vida da mulher; e quando é gravidez de feto anencéfalo”.

Já no contexto social, o pastor lembrou que “o bilionário George Soros investiu cerca de US$ 32 milhões no Brasil entre os anos de 2016 e 2019, sobretudo para entidades ligadas a pautas de esquerda, tais como a liberação de drogas, o desarmamento da população e a legalização do aborto”.
Rejeição

Embora o tema seja abraçado por influenciadores e políticos de esquerda como se fosse um passo indispensável para a sociedade, a realidade é que os brasileiros são amplamente contrários ao aborto: pesquisa da empresa Paraná Pesquisa, em janeiro de 2021, apontou que 79% é contrário ao aborto.

Esse dado foi apresentado por Ferreira em seu artigo para explicar o motivo de os abortistas usarem “eufemismos como ‘saúde da mulher’, ‘saúde sexual e reprodutiva’, ‘direitos sexuais e reprodutivos das mulheres’”, entre outros.

“Aqueles que defendem o aborto não estão preocupados com as vidas não-nascidas que estão sendo assassinadas num holocausto macabro, nem com a saúde física e psicológica das mulheres que abortam”, acusou.

Malignidade

Ferreira não titubeia ao associar a defesa do aborto à uma ação maligna: “Como o clérigo batista John Piper afirmou, ‘satanás particularmente vai atrás de bebês. Ele o fez nos dias de Moisés, ele o fez nos dias de Jesus’. E satanás continua agindo na atualidade contra os bebês”.

“Logo, como os cristãos podem votar ou apoiar candidatos e partidos que defendem o aborto – que é, na verdade, a celebração da morte?”, questionou o autor, acrescentando que “a Escritura Sagrada ensina que a vida começa na concepção e deve ser respeitada”.

O pastor pontua ainda que a Bíblia Sagrada “também reconhece a fase pré-natal da vida como sendo uma criança e não como um produto alternativo na concepção. E não há distinção no valor da vida da criança nascida e da não nascida. Em suma, toda a vida é valiosa e intocável para Deus – pois somente Deus, o autor da vida, possui o direito de decidir quem vive e quem morre”.

“Assim, o único Deus deu a Israel uma lei que regulava a vida da criança até antes de nascer: ‘Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e forem causa de que aborte, porém sem maior dano, aquele que feriu será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher; e pagará como os juízes lhe determinarem. Mas, se houver dano grave, então o castigo será vida por vida’ (Êxodo 21.22-23). Em síntese, o aborto seria uma quebra do mandamento ‘não assassinarás’ (Êxodo 20.13; Deuteronômio 5.17)”, referenciou.

O futuro

O pastor observou que o entendimento de que o aborto é um crime contra a vida perdura há milênios, e citou o luterano Dietrich Bonhoeffer, que escreveu no século 20 que “o teste de moralidade de uma sociedade é o que ela faz com suas crianças”.

“[Bonhoeffer] asseverou: ‘O extermínio do fruto no ventre materno é atentado ao direito de vida conferido por Deus à vida em formação. A discussão da pergunta se aqui já se trata de um ser humano só leva confusão ao simples fato de que Deus, em todo caso, quis criar um ser humano aqui e que desse ser humano em formação se tirou a vida deliberadamente. Ora, isso outra coisa não é do que assassinato’”, citou.

Em sua conclusão, Ferreira chamou os servos de Cristo à ação: “Ao mesmo tempo que cristãos podem fundar organizações em defesa da vida, expressar suas opiniões às autoridades para influenciar a opinião daqueles investidos de funções públicas, podem aconselhar aos que estão às voltas com uma gravidez indesejável sobre a alternativa da adoção”.

“Mas, sobretudo, diante da cultura da morte que vai engolfando e predando o Ocidente, os cristãos devem orar para que Deus tenha misericórdia de seu povo, batizado no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e o reavive; pois somente uma igreja verdadeiramente cristã pode reintroduzir marcos civilizatórios em nossa época, inclusive a celebração da vida – nunca da morte”, encerrou, no artigo publicado pelo jornal Gazeta do Povo.

Fonte: Gospel+

segunda-feira, 21 de março de 2022

Maior escritora da Nova Era entrega a vida a Jesus após ler o Antigo Testamento

A escritora Doreen Virtue relatou em um artigo seu testemunho de abandono à Nova Era e suas crenças demoníacas e a conversão à mensagem do Evangelho.

Autora best-seller, Doreen Virtue chegou a ser a escritora com mais livros vendidos em todo o mundo sobre o tema. Um dia, ouvindo um sermão expositivo em uma emissora de rádio, ela decidiu que precisava conhecer a verdadeira mensagem bíblica, e sua vida mudou desde então.

Confira o artigo escrito pela autora relatando seu testemunho de vida, e publicado pela revista Christianity Today:

Há cinco anos, eu era a autora de Nova Era mais vendida do mundo. Na época, eu desfrutava de um estilo de vida fenomenalmente lucrativo. Eu morava em um rancho de 50 acres no Havaí. Minha editora me tratou como uma estrela do rock, levando eu e meu marido de primeira classe para dar workshops esgotados em todo o mundo. Nós ficávamos em suítes de cobertura em hotéis chiques e nos acotovelávamos com celebridades.

No entanto, apesar desse sucesso mundano, eu não estava em paz. Para toda a minha busca da Nova Era, havia respostas que eu nunca poderia encontrar.

O engano do diabo

Cresci na falsa igreja da Ciência Cristã, embora minha mãe sempre dissesse que éramos cristãos. Fui ensinada a ignorar as partes “negativas” da Bíblia, como a queda da humanidade e a crucificação de Jesus. Na medida em que estudamos as Escrituras, apenas escolhemos versículos ou os lemos fora de contexto. Então eu estava pronta para o engano do Diabo.

Fui para a Chapman University, na Califórnia, onde me formei em psicologia e me tornei terapeuta profissional. A partir daí, encontrei um agente literário e comecei a escrever livros de autoajuda para grandes editoras. Isso trouxe convites para falar em conferências e aparecer no rádio e na televisão, onde preguei o evangelho da autoajuda.

Quando um editor da Nova Era se ofereceu para transformar minha dissertação de psicologia em um livro de autoajuda, concordei. Com essa editora, comecei a escrever outros livros de psicologia que incorporavam minhas crenças da Ciência Cristã. A popularidade deles me rendeu um trabalho como palestrante com um grupo de professores e vendedores da Nova Era que viajaram para centros de convenções na América do Norte.

Durante os intervalos das palestras, eu andava pelos andares da convenção e visitava os vários estandes da Nova Era. Fiquei intrigada com os cristais de cura e outras mercadorias exóticas que eles exibiam, bem como as técnicas de cura que eles promoviam, que envolviam som, energia, massagem e ioga. Com esses fornecedores, aprendi mais sobre as crenças e práticas da Nova Era.

Logo, eu estava ensinando esses métodos da Nova Era em meus workshops e incorporando-os em meus livros. Enquanto isso, mergulhei em ioga, meditação oriental, limpeza de chakras, astrologia, adivinhação e outras práticas da Nova Era. Os adeptos da Nova Era costumam ver o cristianismo como tendo regras dogmáticas, mas têm seus próprios padrões rígidos sobre o que uma “pessoa iluminada” deve e não deve fazer.

Durante meus 20 anos como professora de Nova Era, fiz turnês com outros autores best-sellers. Promoveríamos técnicas como “quadros de visão” e “afirmações positivas”, acreditando e ensinando que “suas palavras criam sua realidade”. Muitos de nós distorcemos as palavras de Jesus para sugerir que Deus lhe daria tudo o que você pedisse. E o tempo todo, mantínhamos nossa riqueza e fama como evidência de que nossos princípios eram verdadeiros e eficazes.

No entanto, apesar desse sucesso mundano, éramos pecadores impenitentes com vidas marcadas por divórcios e vícios. Ter palestras esgotadas, aplausos de pé, fãs adoráveis e amigos famosos nos deu egos inchados. Lembro-me de acreditar que cada pensamento meu era uma mensagem ou um sinal de Deus ou de seus anjos.

Todo o tempo, eu me convenci de que era realmente uma cristã, embora uma cristã de “mente aberta” que era superior a todos aqueles seguidores de mente estreita que só acreditavam em Jesus. Para mim, Jesus funcionou como um “guia espiritual” que, como um gênio mágico, me ajudou a realizar meus desejos. Eu era uma estudante de religiões do mundo e até tinha um colar com símbolos de todas as principais religiões. Eu acreditava que todos os caminhos levavam ao céu e todas as religiões adoravam o mesmo Deus.

Claro, nem eu, nem nenhum dos outros professores da Nova Era jamais apontaram para o verdadeiro Jesus Cristo. Certamente nunca dissemos a ninguém para ler suas Bíblias. Em vez disso, encorajamos as pessoas a buscarem seus desejos egoístas, tornando-as mais cobiçosas e materialistas.

Arrependimento

Como alguém com uma curiosidade intensa sobre as religiões do mundo, eu frequentemente ouvia rádios cristãs, bem como estações especializadas em budismo, hinduísmo, xamanismo, adoração de deusas celtas e vários outros tipos de espiritualidade. Faminta por respostas, procurei por toda parte.

Em janeiro de 2015, eu estava dirigindo por uma estrada havaiana enquanto ouvia o pastor escocês Alistair Begg na Christian Satellite Network. Begg estava dando um sermão expositivo chamado “Coceira nas Orelhas”. Foi por volta de 2 Timóteo 4, onde o apóstolo Paulo escreve que no fim dos tempos, as pessoas vão querer que seus ouvidos coceguem por falsos mestres que oferecem falsas esperanças (v. 3). Eu poderia dizer que ele estava descrevendo pessoas como eu.

Deus usou o sermão de Begg para me condenar pela primeira vez na vida. Suas palavras perfuraram meu coração de pedra, e eu me senti envergonhada de meus falsos ensinamentos. Quando cheguei em casa, disse ao meu marido, Michael, que queria começar a frequentar uma igreja cristã de verdade. Ele prontamente concordou.

Depois de uma vida inteira de envolvimento nas práticas da Ciência Cristã e da Nova Era, levou tempo para limpar as teias de aranha da falsa crença. Percebi que não confiava em Deus para suprir minhas necessidades. Então, em vez de orar e confiar no Senhor, continuei confiando em cartões de adivinhação, astrologia, leituras psíquicas, horóscopos e cristais.

Ler a Bíblia inteira mudou tudo. Quando cheguei a Deuteronômio 18:10–12, encontrei uma lista de atividades pecaminosas que incluíam várias que eu estava praticando, como adivinhação, interpretação de sinais e presságios e mediunidade. Esta passagem diz que as pessoas que usam esses métodos são “detestáveis”, uma abominação para Deus.

Eu estava quebrada, profundamente envergonhada e humilhada por essas palavras. Caí de joelhos de vergonha e tristeza. “Sinto muito, Deus!”. Continuei chorando em arrependimento. “Eu não sabia!”. Naquele mesmo dia entreguei minha vida a Jesus como Senhor e Salvador.

A decisão teve consequências de longo alcance. Meu marido e eu deixamos nossa casa chique no Havaí. Minha editora New Age encerrou nossa parceria profissional. E a Nova Era me tratou como objeto de desprezo e escândalo depois que comecei a renunciar publicamente às minhas velhas crenças. Eles me enviaram mensagens de ódio diariamente, acusando-me de traição. Também experimentei a guerra espiritual pela primeira vez, o que me aproximou ainda mais de Deus.

Para aprender melhor como dividir corretamente a Palavra de Deus, completei um mestrado em estudos bíblicos e teológicos no Western Seminary em Portland, Oregon. Foi incrível ver como Deus me deu a capacidade de entender o Evangelho depois de uma vida inteira acreditando em uma visão distorcida das Escrituras.

Ter que admitir que eu estava errada para o mundo inteiro – meus livros foram publicados em 38 idiomas – foi profundamente humilhante. Mesmo assim, eu precisava dessa humildade para aprender melhor a me apoiar em Deus. Ainda me sinto culpada por saber que as pessoas continuam a usar e vender meus produtos antigos, mesmo que eu tenha implorado para que parassem. Mas essas situações oferecem oportunidades para compartilhar o Evangelho. Eu oro continuamente para que Deus use meu testemunho para apontar Jesus para os Nova Era.

Depois de buscar, mas nunca encontrar a paz na Nova Era, finalmente a encontrei em Cristo. Apesar das tempestades em minha vida, minha esperança e confiança no Senhor me mantém firme.

Doreen Virtue é a autora de Deceived No More: How Jesus Led Me out of the New Age and into His Word (“Enganada Não Mais: Como Jesus Me Conduziu da Nova Era à Sua Palavra”, em tradução livre).

Fonte: Gospel+

Filha cometeu suicídio após sofrer influência para “mudar de sexo”, diz a mãe

Um evento realizado na última segunda-feira pela Heritage Foundation, colocou lado-a-lado mães com histórias parecidas sobre como as escolas têm servido de laboratório para a promoção da ideologia de gênero na mente de crianças e adolescentes. Uma delas chegou a dizer que a filha cometeu suicídio após ter sido influenciada para “mudar de sexo”.

“Quero que todos saibam a verdade sobre o que aconteceu com nossa família, porque não precisava ter acontecido”, disse Abigail Martinez, mãe de uma jovem chamada Yaeli, que se suicidou aos 19 anos pulando na frente de um trem.

Em prantos, Martinez contou detalhes da sua batalha contra os ativistas que influenciaram a sua filha, antes por ela vistos como simples professores. “Não consigo explicar essa dor… mesmo quando você respira dói”, lamentou a mãe.

Martinez explicou que Yaeli se via, se comportava e se vestia normalmente como uma menina desde criança, em perfeita harmonia com o seu sexo de nascimento. No entanto, ela passou a sofrer bullying na escola, sendo chamada de feia, de modo que entre a sétima e oitava série passou a demonstrar sinais de depressão.

Confusa com a sua imagem e mergulhada numa cultura de incentivo à ideologia de gênero, a jovem desenvolveu uma crise de identidade, achando que poderia ser transgênero. Preocupada, a mãe de Yaeli pediu ajuda aos professores, o que terminou piorando a situação.

Ativismo de gênero na escola

“Quando ela começou o ensino médio, as portas se abriram para o que ela estava falando, como transgênero”, disse a mãe, explicando que a filha passou a ir a reuniões e a outras atividades escolares consideradas de “apoio” para jovens supostamente transgêneros.

“O conselheiro da escola estava envolvido, o DCFS (Departamento de Serviços para Crianças e Família) estava envolvido, [representantes] LGBT estavam lá também, tentando ‘ajudar’ minha filha na transição de ser transgênero”, observou Martinez.

“Fui acusada de não querer abrir os olhos, já que ela sentia desde pequena que era um menino, o que não era verdade. Ela não estava nem perto de ser um menino”, pontuou a mã

A política de apoio aos alunos supostamente transexuais nas escolas públicas dos Estados Unidos passou a existir no governo do presidente Barak Obama, abrindo espaço para que a promoção da ideologia de gênero fosse largamente difundida.

“Eles criaram um laboratório experimental para essa ideologia transgênero, e Yaeli foi a primeira vítima disso”, disse Roger Severino, ex-diretor de direitos civis do Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo do ex-presidente Donald Trump.

Retirada da mãe

O caso de Martinez chegou ao ponto do absurdo quando ela, uma mãe dedicada e preocupada com a saúde mental da sua filha, perdeu a guarda da jovem após ela tentar o suicídio pela primeira vez. Como resultado, Yaeli foi para um orfanato.

“Os psicólogos da escola e LGBTs disseram ao DCFS que minha filha estaria melhor fora de casa. Eles levaram minha filha quando ela tinha 16 anos. Eu tentei o meu melhor para recuperá-la… indo ao tribunal todos os meses”, contou a mãe, em prantos.

Martinez disse que apelou para o juizado para que a filha passasse por novas avaliações psicológicas, o que não adiantou, pois a assistência social que acompanhava o caso disse que Yaeli precisava ser tratada como Andrew, como ela estava se chamando.

Martinez lembrou que pediu ao juizado para que a filha não fosse submetida ao uso de hormônios masculinos, mas que em vez disso recebesse ajuda psicológica. Segundo ela, Yaeli chegou a dizer durante uma terapia de grupo que o procedimento hormonal não estava lhe deixando mais feliz.

Assim como Martinez, outras mães relataram casos parecidos de influência ideológica sobre os filhos nas escolas, bem como de arrependimento por parte de jovens que foram seduzidos por essa narrativa.

Disforia de gênero

O Gospel Mais entrou em contato com a psicóloga Marisa Lobo, autora dos livros “A Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”, onde ela aborda exatamente a influência do ativismo ideológico nas escolas e na cultura atual. Para a autora, a abordagem no caso de Yaeli foi completamente errada.

“O ativismo de gênero não encara o fato de que a disforia, ou seja, a confusão de identidade sexual que algumas pessoas desenvolvem não tem nada a ver com ter nascido no ‘corpo errado’, mas sim com questões muitas vezes atreladas ao meio social”, disse Marisa.

“No caso de Yaeli, vemos como ela aparentemente sofreu com a sua autoestima depois que passou a sofrer bullying por causa da sua aparência. Isso pode minado a sua feminilidade, e uma vez que vivemos numa cultura que induz à confusão sexual, ela pode ter encarado a ‘mudança de sexo’ como uma forma de lidar com esse sofrimento”, explicou a psicóloga.

Marisa Lobo destacou que não é diferente em outros casos, onde os jovens sofrem por causa de traumas diversos. “O abuso sexual, por exemplo, em muitos casos é o gatilho para a confusão sexual, pois a mente do jovem interpreta a mudança sexual como um mecanismo de defesa contra possíveis novos abusos”.

A autora, contudo, explica que atualmente a cultura e o ativismo ideológico em ambientes como escolas e faculdades é o que tem mais influenciado a mente de crianças e adolescentes.

“Antes os maiores gatilhos eram os abusos e os conflitos com as figuras paterna e materna, o que significa a forma como o jovem é educado. Atualmente, porém, a cultura e o ativismo ideológico também exercem uma influência muito grande. Se somarmos todos esses fatos, temos uma noção da gravidade do problema”, frisou Marisa.

Por fim, Marisa observou que em casos como o de Yaeli, o jovem precisa ter o apoio de profissionais qualificados e não de ativistas. Ela ressaltou a importância da intimidade familiar e do acompanhamento dos pais no dia-a-dia da criança, a fim de que possam tomar as providências cabíveis se necessário.

“Infelizmente a psicologia foi tomada por muito ativismo, mas ainda há bons profissionais, capazes de entender a real natureza da disforia de gênero. Os pais também precisam acompanhar os filhos e protegê-los da doutrinação ideológica, pois ela atualmente está em todo lugar, inclusive nos desenhos”, conclui Marisa.

Fonte: Gospel+

Após oração, nódulo cancerígeno em mulher desaparece e médico fica “sem entender”

O testemunho de fé de Aline Claros, membro da Igreja Batista Atitude, do Rio de Janeiro, é uma lição de confiança na soberania de Deus, assim como na certeza de que o Senhor pode mudar as mais difíceis circunstâncias. No caso dela, foi a cura de um nódulo cancerígeno em seu seio.

Como muitas mulheres, Aline sempre se preocupou em cuidar da sua saúde e por isso vinha fazendo exames regulares, até que descobriu a existência de um nódulo com tamanho suficiente para ser apalpado por suas mãos.

“Fiz a primeira ultra e no resultado dizia que tinha um nódulo oval de categoria suspeita de câncer. Fiquei apreensiva, mas não aceitei aquele diagnóstico e fui fazer um novo exame 5 dias depois e seu resultado dizia que nódulo tinha mudado muito de formato e com a mesma suspeita de câncer”, contou Aline.

Mãe de duas filhas, Aline ficou apreensiva com os resultados preliminares, mas ela não se deixou abater pelo medo, pois desde o início depositou a sua fé na certeza de que Deus sempre tem o melhor para os seus filhos, mesmo quando aos olhos humanos tudo parece ruim.

Ela contou que a sua igreja se mobilizou em oração, assim como o marido e as filhas, algo que foi fundamental para a sua força espiritual e emocional em um momento de angústia.

“Recebia orações todos os dias e Deus falou muito comigo. Minhas filhas de 5 e 11 anos me perguntavam se eu iria morrer e eu dizia que o Senhor sabia de todas as coisas e que nós deveríamos confiar que Ele faria o melhor para todos nós. Elas oravam comigo”, disse ela.

Após realizar uma ressonância magnética, o prognóstico negativo foi o mesmo dos exames anteriores, apontando a suspeita do nódulo ser realmente um câncer. Aline disse que nesse momento chorou por um momento, mas que sabia que “o melhor” de Deus “estava sendo feito”.

Restava apenas o exame de biópsia para cravar de vez o diagnóstico de câncer. Antes disso, porém, um dia antes do procedimento, o esposo de Aline orou por ela, colocando a mão no nódulo em seu seio e clamando a Deus para que a Sua vontade fosse cumprida acima de qualquer coisa.

“Ele profetizou que Deus tinha um propósito para tudo que estava acontecendo e que Deus buscava um relacionamento mais íntimo comigo. Senti um aviso de Deus realmente. Ele colocou a mão no nódulo e orou fervorosamente”, disse Aline.

O milagre de Deus

No dia em que foi fazer a biópsia, Aline disse que o médico solicitou uma ultrassonografia para poder localizar precisamente o nódulo, a fim de realizar a punção (retirada de uma parte do nódulo), quando ambos tiveram uma surpresa.

O médico disse que não havia nódulo algum no seio de Aline. Ao comparar com os exames anteriores, ele chegou a pensar que estava com o laudo de uma paciente errada.

“Fiquei por alguns segundos sem entender e o médico continuou dizendo: ‘Eu não consigo entender o que aconteceu aqui, mas posso afirmar que você não tem nada’”, disse Aline.

“Nesse exato momento, eu entendi o que estava acontecendo e disse que um milagre de Deus havia acontecido e o médico respondeu com um ‘amém’. E ao apalpar meu seio, o mesmo nódulo que eu sentia muito grande no dia anterior, já não existia mais”, disse Aline.

Por fim, Aline entendeu que o mais importante que aconteceu com ela não foi a cura física do nódulo cancerígeno, mas sim a oportunidade de se aproximar de Deus de forma única, algo que é para a vida eterna.

“Deus mudou meu diagnóstico. Pude entender que para todas as coisas existe um propósito e entendo hoje que Deus buscava um relacionamento comigo mais próximo”, disse ela, segundo o site oficial da sua igreja.

Fonte: Gospel+

quarta-feira, 16 de março de 2022

PT é ‘partido-quadrilha’ e teme o voto evangélico, diz Caio Coppolla

O comentarista político Caio Coppolla afirmou que o maior temor do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições presidenciais deste ano é o voto evangélico, já que esse público é fiel a valores e princípios que são odiados pela esquerda.

Em seu programa na Jovem Pan News, o Boletim Coppolla, o comentarista resgatou um relevante fato político ocorrido na última semana, em Brasília, que indica a falta de espaço para que o PT negocie apoio com as lideranças evangélicas.

“Essa semana, no Palácio da Alvorada, as principais lideranças do país deram uma demonstração inequívoca e sem precedentes de apoio ao mandato e à reeleição do presidente Bolsonaro”, introduziu.

Caio Coppolla enfatizou a dimensão do encontro, criticando a postura de jornalistas: “Organizadores do evento divulgaram a presença de 180 religiosos e 105 deputados e senadores da frente parlamentar, fazendo desse o maior encontro da alta liderança evangélica com o presidente da República na história. Um fato que, de tão relevante, foi praticamente ignorado pela imprensa militante”.

“O ato foi considerado uma resposta à tentativa desesperada, midiática, de sinalizar para o mundo evangélico que Lula e a esquerda contam com apoio de líderes protestantes, pentecostais e neopentecostais. Mas a julgar pelo evento dessa semana, sobraram muito poucos para dar palanque, ou para dar púlpito para o Lula”, constatou o comentarista.
Voto evangélico

A análise dos recentes passos do PT e seus filiados indica, na visão de Caio Coppolla, que o PT já concluiu que as eleições de 2022 podem ter o mesmo resultado registrado há quatro anos: o voto evangélico sendo decisivo.

“Esse é o maior medo dos petistas em 2022. Segundo a última pesquisa do PoderData […] se dependesse apenas do voto evangélico, Bolsonaro estaria eleito no primeiro turno. O levantamento aponta que, além de liderar a corrida presidencial entre os evangélicos, Bolsonaro vem ampliando a sua distância em relação a Lula. Foram 10 pontos em apenas um mês”, comentou.

As pesquisas começam a registrar um cenário realista, avaliou Coppolla: “Os números fazem todo sentido. A esquerda brasileira defende bandeiras diametralmente opostas aos valores dos evangélicos, como a legalização do aborto e das drogas, a despenalização de crimes, a educação baseada em ideologia de gênero”.

Nesse sentido, não é surpresa que os evangélicos optem por reeleger o atual presidente, ao invés de oferecer quatro anos no poder ao partido marcado por casos de corrupção e a um ex-mandatário que foi condenado pelos mesmos escândalos, mas teve os processos anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e endossa bandeiras que vão contra princípios e valores cristãos.

“É natural que, com a proximidade das eleições, os fiéis vão se conscientizando sobre essas diferenças fundamentais entre a sua visão de mundo e a visão de mundo daqueles que só querem seu voto”, encerrou Caio Coppolla.

Fonte: Gospel+

Missionários sobrevivem após queda de avião em lago congelado do Alasca

Um acidente aéreo com missionários cristãos no Alasca poderia ter culminado em uma tragédia, mas apesar dos ferimentos, ninguém que estava a bordo perdeu a vida.

O avião de pequeno porte da entidade missionária SEND North transportava cinco pessoas, incluindo o piloto, e foi obrigado a fazer um pouso de emergência em um lago congelado na região sudoeste do Alasca.

O acidente ocorreu no último sábado, 05 de março, e as péssimas condições climáticas na área impediram que as equipes da Guarda Costeira dos Estados Unidos e da Guarda Aérea Nacional do Alasca chegassem ao local de imediato, com segurança.

Moradores da região se mobilizaram e alcançaram o local do acidente, um lago congelado, usando motos de neve e prestaram os primeiros socorros às vítimas do acidente aéreo.

De acordo com informações da agência Associated Press, as cinco vítimas foram levadas para hospitais da área de Anchorage. Um comunicado emitido no domingo, assinado por Jim Stamberg, diretor da SEND North, agradeceu a Deus pela vida dos missionários.

“Louvamos a Deus por Sua proteção e misericórdia”, dizia o comunicado da entidade, que atua junto a comunidades do Alasca e partes do Canadá.

O avião a hélice monomotor Cessna 206 foi levado para a pequena comunidade de Port Alsworth, da comunidade de Levelock, após cair no lago congelado Iliamna, que fica a cerca de 13 quilômetros a sudoeste da comunidade de Iliamna, contextualizou o porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Alasca, Austin McDaniel.

McDaniel acrescentou ainda que o helicóptero dos Alaska Wildlife Troopers da King Salmon, e aeronaves operadas localmente e equipes em motos de neve da região chegaram ao local antes das autoridades, avaliando e cuidando dos feridos até que as equipes de paramédicos chegassem.

O porta-voz enfatizou ainda que sem “a ajuda dos alasquianos locais da área dispostos a ajudar”, incluindo uma clínica, transportadoras aéreas e membros voluntários da equipe de busca e resgate e moradores da área, o acidente “poderia ter um resultado diferente”.

Os soldados do estado do Alasca descreveram as cinco pessoas no voo como tendo sofrido ferimentos graves, e uma das vítimas continuava em estado grave, um já havia evoluído para um estado normal e outros três se mantinham estáveis.

Ao final do comunicado, McDaniel disse que o National Transportation Safety Board está investigando o acidente para que as causas sejam reveladas.

Fonte: Gospel+

Ucrânia diz que a Rússia atacou a própria tropa; ação divina já descrita na Bíblia?

A guerra na Ucrânia continua tendo inúmeros desdobramentos, não apenas no campo geopolítico e militar, mas ao que tudo indica, também no espiritual. É o que a emissora God TV apontou ao divulgar um comunicado feito pelas Forças de Defesa Ucranianas, relatando que a Rússia atacou as próprias tropas no campo de batalha.

O feito teria ocorrido nesta sexta-feira (horário local), lembrando uma passagem bíblica do Antigo Testamento em que as tropas amonitas e moabitas foram confundidas por Deus, para que atacassem as de Edom durante uma batalha contra Josafá.

O comunicado ucraniano através das redes sociais foi em tom de sarcasmo: “Ainda agora na região de Kiev, perto de Severinovka, as tropas de ocupação russas iniciaram uma luta com… forças de ocupação russas. Como resultado, 9 tanques e 4 BTR foram destruídos graças ao ‘fogo amigo’. Isso nos economizou 13 Javelins, sem dúvida.”

Os ucranianos continuaram comemorando o ocorrido, dizendo sarcasticamente para os russos continuarem se atacando. “As Forças Armadas da Ucrânia entendem a manifestação de tais tendências suicidas entre os ocupantes e pedem que continuem nesse espírito”, destacou a publicação.

Paralelo bíblico?

A passagem de 2 Crônicas 20:1 descreve quando “os exércitos de Moabe e Amom, junto com os meunitas, entraram em guerra contra Josafá, que clamou a Deus por ajuda. O senhor, por sua vez, disse que o ajudaria e fosse para a guerra, pois estaria com ele.

Como resultado, o trecho de Crônicas 20:22-23 registra o momento em que os inimigos de Josafá foram confundidos por Deus, sendo levados a atacar uns aos outros no campo de batalha.

“Assim que começaram a cantar, o Senhor confundiu o acampamento inimigo, de modo que as tropas amonitas e moabitas atacaram e destruíram completamente as de Edom. Então eles se voltaram uns contra os outros e lutaram até que todo o acampamento foi exterminado!”, diz a Bíblia.

Fonte: Gospel+

Detentos se batizam com tanque improvisado em penitenciária: ‘Há um Deus que os ama’

Quando a vontade de servir a Deus é maior do que todas as outras coisas, não existe dificuldade que impeça o cumprimento as ordenanças bíblicas, a exemplo do batismo. Uma prova disso é o que detentos e um pastor fizeram para descer às águas numa penitenciária do Acre.

“Estamos fazendo o que o Senhor nos mandou”, disse o pastor Jucirlandio Francelino, presidente da Igreja Assembleia de Deus local. No total, 52 detentos foram batizados em um tanque improvisado, onde uma piscina de lona plástica foi utilizada.

Os presos que se entregaram a Cristo são frutos de um trabalho evangelístico realizado na Penitenciária Estadual Moacir Prado em Tarauacá, no interior do Acre. Vários pastores da Assembleia de Deus compareceram ao batismo, festejando o momento ímpar na vida de homens que já encontraram a liberdade dos seus pecados através de Jesus.

Para o pastor Francelino, o trabalho evangelístico significa levar “a palavra de amor, misericórdia, perdão e principalmente ressocialização, mostrando para os internos que existe um Deus que os ama e que pode reescrever as suas histórias”.

José Acirlenildo, um dos pastores que também participou do batismo, explicou que a cerimônia possui um significado ainda mais especial para detentos que no passado cumpriram os mais diversos crimes, uma vez que significa o nascimento de uma nova criatura.

“O Evangelho proporciona a mudança no coração e no comportamento destes homens. O ato do batismo simboliza que a pessoa passa a fazer parte do corpo de Cristo. Quando alguém é batizado, ele deixa o homem velho e se torna uma pessoa renovada”, disse o pastor.

A Assembleia de Deus do Acre publicou em suas redes sociais os registros do batismo, destacando cenas emocionantes. Agora seguidores de Jesus, muitos detentos já realizam cultos diários na penitenciária, evangelizando outros colegas.

O pastor Francelino lembrou que o trabalho evangelístico no presídio foi feito com a cooperação da direção penitenciária, algo fundamental para a recuperação social dos detentos.

“Queremos registrar os nossos mais sinceros agradecimentos ao Diretor Claudecir e toda sua equipe, por ter nos oportunizado esse momento ímpar na história da igreja e da unidade penitenciária”, disse ele.

Fonte: Gospel+

Abortistas apresentam projeto em Maryland legalizando a morte de bebês de até 1 mês

Um projeto de lei apresentado no estado norte-americano de Maryland está evidenciando o extremismo de parte dos ativistas pró-aborto: o texto propõe descriminalizar a morte por maus-tratos de bebês com até um mês de vida.

A denúncia foi feita pelo Centro Americano de Lei e Justiça (ACLJ), que emitiu comunicado pontuando que “a sessão legislativa de Maryland está em pleno andamento e, mais uma vez, os defensores do aborto estão pressionando sua agenda radical de aborto”.

Há outros projetos de lei em debate no estado que propõem a legalização do aborto independente de uma mudança no precedente jurídico estabelecido na Suprema Corte dos Estados Unidos.

Entretanto, a ACLJ afirma que o Projeto de Lei 669 do Senado de Maryland – também conhecido como Lei de Liberdade da Pessoa Grávida de 2022 – à primeira vista parece trazer apenas uma iniciativa pró-ideologia de gênero, ao trocar o termo “mulher” para “pessoa grávida” em referências oficiais.

Os detalhes em artigos do texto, porém, evidenciam um ativismo que vai além da tentativa de legalizar o aborto em nível estadual, já que há estabelece mecanismos que impedem que uma “pessoa grávida” seja investigada por “interromper ou tentar interromper” sua própria gravidez, de acordo com informações do portal WND.
‘Perinatal’

“O projeto também propõe uma revisão do estatuto de homicídio/homicídio fetal que serviria para algemar a investigação de mortes infantis não relacionadas ao aborto. Em outras palavras: este projeto de lei efetivamente legalizará o infanticídio”, informou a ACLJ.

“A linguagem exata do projeto de lei declara: ‘Esta seção não pode ser interpretada para autorizar qualquer forma de investigação ou penalidade para uma pessoa […] experimentando uma […] morte perinatal relacionada a uma omissão’. Em outras palavras, um bebê nascido vivo e bem poderia ser abandonado e deixado para morrer de fome ou congelado, e nada poderia ser feito para punir aqueles que participaram dessa morte cruel”, acrescenta o comunicado da entidade jurídica.

“O projeto de lei também inclui uma seção que permitiria que ‘uma pessoa ajuizasse uma ação por danos se a pessoa estivesse sujeita a prisão ilegal ou investigação criminal por uma violação desta seção que tenha como resultado […] uma morte perinatal’”, alertou a ACLJ.

Fonte: Gospel+

Com mobilização evangélica, Guatemala proíbe ‘união gay’ e aumenta pena para abortos

O Congresso da Guatemala aprovou uma lei chamada “Proteção da Vida e da Família”, que proíbe a “união gay” e amplia pena de prisão para mulheres que praticarem abortos fora dos casos aceitos pela legislação do país.

Em sentido oposto ao tomado por alguns países da América Latina, como México, Argentina e Colômbia, que expandiram as permissões ao aborto nos últimos anos, a Guatemala reiterou seu compromisso de proteção à vida.

Parte importante na tramitação do projeto, os evangélicos do país se mobilizaram para exigir dos parlamentares que aprovassem a legislação. O presidente guatemalteco, Alejandro Giammattei, comemorou o resultado:

“Este evento é um convite para nos unirmos como guatemaltecos para proteger a vida desde a concepção até a morte natural”, declarou Giammattei, de acordo com informações da ABC News.

A pena para o aborto era de 3 anos de prisão e foi ampliada para 10 anos, com a nova legislação prevendo penas ainda mais pesadas para médicos e intermediadores que ajudem na realização de uma interrupção de gravidez. A votação terminou com 101 votos a favor e 8 contra. 51 parlamentares faltaram à sessão.

Apenas em casos de risco à vida da mãe é considerada exceção no país. Na visão dos parlamentares, era necessário endurecer a legislação pois “grupos minoritários na sociedade propõem maneiras de pensar e práticas que são incongruentes com a moralidade cristã”.

Segundo o portal Evangelical Focus, os evangélicos do país pressionaram o Congresso com um abaixo-assinado que reuniu 100 mil assinaturas, além da participação de pastores em debates a respeito do projeto.

“Agradecemos a Deus por apoiar nosso trabalho, que nós, como instituições representativas, realizamos por Seu trabalho, e aos Senhores Deputados que se juntaram como relatores de nossa iniciativa”, disse a Comissão Nacional de Coordenação Evangélica em comunicado.

A entidade acrescentou que “hoje Deus orientou e usou 101 deputados para a aprovação do Decreto 5272 […] nossa nação temente a Deus diz não à ideologia de gênero, casamento igualitário e aborto”.

Outro grupo, a Coalizão Ministerial Cristã da Guatemala (CMCG) trabalhava há quase 3 anos pela aprovação da nova lei: “Fizemos isso porque é uma questão de interesse nacional, para a preservação da nossa sociedade e o fortalecimento dos princípios e valores fundamentais que sustentam a família, questões que a Constituição Política apoia e estão em plena conformidade com os princípios e valores do Sagradas Escrituras, critérios que as grandes maiorias da nação têm”, disse o pastor Luis Camarena.

Fonte: Gospel+

O que a Bíblia diz sobre a batalha de “Gogue e Magogue” e quando ela vai acontecer?

Batalha final. (Foto: Flickr / Kmargo1)

“Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar.” (Ap 20.7-8)

Sobre o nome Magogue
Magogue — biblicamente falando, era filho de Jafé e neto de Noé.

“Estes foram os filhos de Jafé: Gômer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tirás.” (Gênesis 10.2)

Seus descendentes se estabeleceram no extremo norte e, depois disso, o nome “Magogue” se tornou o nome daquela terra. Então, Magogue deu origem a um ou mais povos.

Gogue — foi um príncipe rebelde da terra de Magogue, que liderou um exército para atacar o povo de Deus.

Mas, no livro de Ezequiel, Gogue e Magogue são nomes “simbólicos” dados às nações que se rebelam contra Deus e são hostis ao seu povo. Veja o que diz a profecia:

“Veio a mim esta palavra do Senhor: Filho do homem, vire o rosto contra Gogue, da terra de Magogue, o príncipe maior de Meseque e de Tubal; profetize contra ele e diga: Assim diz o Soberano Senhor: Estou contra você, ó Gogue, príncipe maior de Meseque e de Tubal.” (Ezequiel 38.1-3)

“Quando Gogue atacar Israel, será despertado o meu furor...” (Ezequiel 38.18)
Perceba que existe uma conexão entre as profecias apresentadas nos livros de Ezequiel e Apocalipse. Lembrando que Ezequiel foi escrito por volta de 590 a.C. e Apocalipse, aproximadamente, em 95 d.C. Na estrutura dos textos apresentados há uma referência a uma guerra contra o povo de Israel.

Diáspora e a Lei do Retorno
Veja ainda que no capítulo 39 do livro de Ezequiel, diz que o povo de Israel viveu arrasado e espalhado por muitas nações, mas que se recupera das guerras e é reunido novamente.

“Então eles saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus, pois, embora os tenha enviado para o exílio entre as nações, eu os reunirei em sua própria terra, sem deixar um único deles para trás.” (Ezequiel 39.28)

E o que vemos através da história? Que os judeus realmente estão retornando para Israel em número cada vez maior e por vários motivos: antissemitismo, crise econômica, ideologia religiosa, sionismo e, mais recentemente, pela pandemia por Covid-19.

Desde 2020, o processo de imigração de judeus acelerou muito. Segundo dados oficiais do Parlamento Israelense, só em maio de 2021 foram abertos cerca de 700 casos, contra 130 no mesmo mês de 2019. Isso porque qualquer judeu, assim como filhos ou netos, pode se beneficiar da “Lei do Retorno” e obter automaticamente a cidadania israelense. A ministra da Imigração, Pnina Tamano-Shata, previa a chegada de 90 mil judeus só em 2020.

Mais atualmente, com a invasão russa à Ucrânia, é de se esperar que mais judeus desembarquem em Israel, fugindo do caos e da violência por parte dos soldados russos.

Conforme o Correio Braziliense, cerca de 100 mil judeus vivem na Ucrânia hoje, de acordo com Yael Branovsky, porta-voz da Sociedade Internacional de Cristãos e Judeus em Jerusalém.

A pedido de Israel, cerca de 4 mil israelenses que vivem no país já se registraram na embaixada em Kiev desde o final de janeiro de 2022, segundo o porta-voz do ministério, Lior Haiat.

Paz em Israel
No tempo em que todo Israel estiver vivendo em paz, segurança e prosperidade em seu próprio território, então, conforme a profecia bíblica, será atacado numa batalha que a Bíblia chama de Gogue e Magogue.

Em seguida, haverá um grande terremoto e várias catástrofes naturais, acontecimentos vistos como “julgamentos de Deus”. O capítulo 39 de Ezequiel diz ainda que Israel sairá vencedor, que sua terra será purificada e que as nações verão a glória de Deus.

Gogue e Magogue: uma guerra real ou espiritual?
Possivelmente, uma coalizão — união entre nações que têm o mesmo objetivo. Trata-se de uma profecia que indica pessoas reais, já que por trás das nações existem governantes.
Batalha final. (Foto: Flickr / Kmargo1)

Logo, concluímos que não se trata apenas de um movimento espiritual maligno. No livro “Ezequiel — Introdução e Comentário” da Série Cultura Bíblica, página 218, o autor John Taylor comenta que “o nome é menos relevante do que aquilo que simboliza, a saber: o cabeça personificado das forças do mal que intentam a destruição do povo de Deus.

Na Bíblia de Estudo NVI, nos comentários da página 1432, diz que “a restauração futura de Israel como reino da casa de Davi, sofrerá resistência por parte de uma coligação maciça das potências mundiais, com o intuito de destruir o reino de Deus”. Mas esse intento vai terminar com o triste cenário de “cadáveres espalhados pelos campos da terra prometida”.

Também é possível que o nome Gogue tenha sido utilizado para indicar os povos descendentes de Jafé. Vale a pena observar que Meseque e Tubal, citados na profecia, também foram filhos de Jafé.

Entre a simbologia e a literalidade
“Nos montes de Israel você cairá, você e todas as suas tropas e as nações que estiverem com você. Eu darei você como comida a todo tipo de ave que come carniça e aos animais do campo.” (Ezequiel 39.4)

Quando a Bíblia diz que “aves comem cadáveres” possivelmente está se referindo a pessoas de carne e osso, já que as aves não devoram espíritos. Então, possivelmente, Gogue e Magogue será uma guerra no mundo real.

“Naquele dia darei a Gogue um túmulo em Israel.” (Ezequiel 39.11)
Espíritos também não são enterrados. Então, a conclusão mais lógica é a de que não se trata apenas de criaturas espirituais. Mas, é claro, que por trás de todas essas nações haverá um líder espiritual, que é o próprio satanás.

Mas o povo de Deus sempre será protegido. Veja:
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus protege, e o Maligno não o atinge. Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” (1 João 5.18-19)

É possível identificar as nações que se reunirão contra Israel?
Todo cuidado é pouco na interpretação das profecias apocalípticas. O professor Luiz Sayão alerta sobre as dificuldades de interpretar textos que são proféticos e apocalípticos ao mesmo tempo. Embora o cenário aponte para uma batalha física, há uma série de simbolismos presentes.

Talvez não seja adequado buscar as nações da antiguidade na geografia do Oriente Médio atual. Aliás, conforme Sayão “os povos que habitam aquela região, em grande parte, não são os povos da antiguidade”.

Ele cita como exemplo a Síria. “Os sírios de hoje são árabes, e os sírios de antigamente eram arameus”. O teólogo esclarece que as conexões geográficas não se encaixam nas profecias em questão, já que o cenário atual envolve povos diferenciados.

É possível identificar alguns lugares, mas não todos. Por exemplo, quando a Bíblia cita “Elão” se refere à região da antiga Pérsia, conhecida hoje por Irã. Assur, que era a capital da Assíria, é o atual Iraque.

Arã é Síria. Cuxe pode ser a terra da Etiópia, mas há outras alternativas dependendo do texto. Mizraim é Egito. Pute é a região da Líbia, mais ao lado ocidental. Gomer está na região da antiga Anatólia, mais para o lado do norte, e Magogue também. E Javã é uma expressão geral para a Grécia.

Mas perceba também que a Bíblia utiliza nomes de nações para representar a iniquidade e a corrupção humana de forma global. Egito, Babilônia e Império Romano, por exemplo, representam a mesma coisa. Esses nomes nem sempre são usados para falar das nações, especificamente, mas como modelo de impiedade.

Gogue pode ser uma referência ao Anticristo?
Quando a profecia usa o termo “Gogue e Magogue” ela parece indicar um grupo de governantes, mas também parece falar diretamente com uma pessoa, no singular. Isso faz com que muitos estudiosos cheguem à conclusão de que pode se tratar do Anticristo.

Daí, alguns estudiosos deste século apontam para a Rússia ou o Irã, por exemplo, e passam a sugerir nomes de nações que estarão envolvidas no conflito. O professor Luiz Sayão não aconselha esse tipo de interpretação e explica que Gogue e Magogue é uma referência às forças do mal que apoiam o Anticristo.

Então, apontar este ou aquele como a personificação do Anticristo não é viável, nem mesmo tentar indicar quais nações farão parte do ataque. Além disso, nem todos os teólogos concordam que a batalha será literal.

Invasão russa à Ucrânia
Com a invasão russa à Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, muitos estão se perguntando se é o prelúdio de uma Terceira Guerra Mundial. É o fim dos tempos? Depois disso virá a guerra de Gogue e Magogue? Não há como responder, mas provavelmente não.

Os judeus ainda não estão vivendo em paz em Israel e nem todos retornaram. Além disso, estamos diante de um conflito entre Rússia e Ucrânia. Não se sabe quando as nações se reunirão para atacar Israel.

Porém, há teólogos que acreditam que a Rússia é Magogue, usando como justificativa sua localização geográfica (ao norte) e associando o nome da nação com o antigo nome “Rosh”.

Conclusão

O termo Gogue e Magogue é utilizado na Bíblia para indicar que haverá uma batalha contra Israel. Esse exército inimigo será muito numeroso. Sabemos disso porque a profecia diz, metaforicamente: “como a areia do mar”.

Será formado por nações inimigas que estão espalhadas pelo mundo inteiro. Mas existe ainda uma pergunta bem difícil de responder: quando vai acontecer essa batalha? A profecia em Apocalipse diz “quando terminarem os mil anos”. A profecia em Ezequiel diz “em anos futuros, nos dias vindouros”.

Essa questão do milênio é, provavelmente, a que mais divide os teólogos em suas interpretações. “Mil anos” é um termo simbólico ou literal? Já está acontecendo ou é uma profecia para o futuro? O milênio vem antes ou depois da Grande Tribulação? Essas são perguntas que vamos abordar em breve.

E esse foi o estudo desta semana. Espero que tenha tirado a sua dúvida e também colaborado para o seu crescimento espiritual. Beijo no coração e até a próxima, se Deus quiser!

Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o Movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico, na organização de ideias e na ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Escatologia — Fim dos Tempos.

Fonte: Guiame

“Precisamos de um milagre de Deus”, diz líder batista ucraniano

Líder batista ucraniano pede que cristãos orem por um milagre na Ucrânia.
Ucranianos no Seminário Teológico Batista de Lviv (Foto: Reprodução/Arquivos Pessoais)

Enquanto ora pelo milagre, o presidente do Seminário Teológico Batista Ucraniano em Lviv, Ucrânia, Yaroslav Pyzh, está reunindo o povo e os recursos de sua escola para ajudar os refugiados da guerra.

“Pensamos que Lviv é um lugar seguro. Mas no fim, Lviv não era tão seguro”, disse Pyzh.

O líder reconhece que, enquanto “parceiros” do Ocidente começam a fornecer ajuda à Ucrânia através da Polônia, os comboios devem viajar através de Lviv, e sua preocupação é que a Rússia comece a atacar Lviv.

Segundo Baptist Press, isso levou Pyzh a pedir aos crentes que orassem por um milagre. Segundo ele, na Ucrânia, a única coisa que ajudará é o milagre de Deus.

“Só precisamos de um milagre e é exatamente isso que nos salvará, o milagre de Deus. Então, peço às pessoas que orem por um milagre sem especificar que milagre”, disse Pyzh.

Orações

Diversos líderes em todo o mundo têm pedido orações em favor da igreja ucraniana. Os líderes também pressionam os governantes para apoiarem o fim do conflito.

Até mesmo líderes evangélicos da Rússia estão se manifestando contra a invasão russa ao país vizinho, pedindo que Putin recue e desista da guerra.

Fonte: Gospel Prime