quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Pastor, atacante Ricardo Oliveira leva 18 jogadores do Santos a cultos semanalmente

O pastor e atacante Ricardo Oliveira vem tendo um ano de sucesso profissional indiscutível, com 32 gols marcados e uma convocação para a Seleção Brasileira. Fora das quatro linhas, Oliveira também vem deixando marcas importantes, ao compartilhar o Evangelho com seus colegas de profissão.
O empresário de Ricardo Oliveira, Augusto Castro, afirmou recentemente que 18 atletas do Santos Futebol Clube frequentam os cultos que o atacante promove em sua casa, em um dos condomínios de alto padrão da cidade de Santana de Parnaíba (SP).
“Ele já dá cultos há pelo menos oito anos e é isso que lhe faz se sentir bem, além de jogar futebol. Por isso, definiu que a vida de pastor será seu projeto de vida depois de parar. Hoje, 18 jogadores do elenco do Santos participam das reuniões que o Ricardo organiza”, afirmou Castro, em entrevista ao jornal Diário de S. Paulo.
O empresário reforçou ainda que Oliveira ainda não tem certeza de quando vai deixar de jogar profissionalmente, mas já sabe que seguirá se dedicando ao ministério pastoral: “O Ricardo decidiu que será pastor evangélico”, contou.
Na maioria das vezes, os cultos, semanais, são realizados na casa do atacante, e os colegas de clube sobem a serra rumo à cidade vizinha a Barueri para ouvirem as pregações de Ricardo Oliveira.
Ao longo de 2015, Ricardo Oliveira já expôs sua fé de diversas formas, orou por um morador de rua e o ajudou a entrar para uma clínica de recuperação, além de ter levado dois colegas de clube, Thiago Maia e Geuvânio, às águas batismais.
Além desses dois, os jogadores Lucas Lima, Marquinhos Gabriel, Zeca, Daniel Guedes e Léo Citadini são alguns dos jogadores que frequentam os cultos na casa de Ricardo Oliveira.

Fonte: Gnotícias


Ativistas gays expressam desrespeito e picham Bíblia Sagrada com apologia à diversidade sexual

A postura de ativistas gays quanto a quem discorda de suas ideias e práticas, em geral, é de bastante intolerância, mesmo que isso se expresse de forma verbal, também no campo das ideias. Quando se trata de religião, a primeira arma usada é o desrespeito. Nos últimos dias, uma imagem de uma Bíblia pichada com apologia à homossexualidade vem percorrendo as redes sociais.
A pichação na Bíblia, em cima dos versos do capítulo 22 de Deuterônomio, diz que todas as variáveis sexuais praticadas por ativistas gays são permitidas: “Pode drag, pode trans, pode cross [dresser], pode travesti”.
A sobreposição, simbólica, da prática homossexual livre sobre os ensinamentos ao povo hebreu em Deuteronômio, tem ares de provocação. Os versículos sobrepostos orientam o povo sobre práticas que são reprovadas por Deus: “A mulher não usará roupas de homem, e o homem não usará roupas de mulher, pois o Senhor, o seu Deus, tem aversão por todo aquele que assim procede”.
Os homossexuais conhecidos como drag queens agem exatamente da maneira oposta ao que os versículos acima orientam, vestindo-se com roupas e acessórios femininos geralmente para performances.
No caso dos crossdressers as roupas usadas no cotidiano são características do sexo oposto. Os transexuais também, associado ao fato de se submeterem a cirurgias de mudança de sexo e/ou consumo de hormônios para transformação do corpo. Já os travestis seguem as mesmas receitas dos anteriores, porém com a preservação do órgão genital.
Repetição
Essa não é a primeira vez que ativistas gays agem de forma a demonstrar desprezo pela mensagem bíblica. Em agosto último, uma imagem similar, sem legenda, foi publicada na página Born To Die, com as inscrições “pode sapatão” e “pode viado” em duas folhas do livro de Salmos.
Na ocasião, a enorme repercussão expressou a reprovação da maioria das pessoas que tiveram acesso à imagem: “A Bíblia não é qualquer Livro, é um livro sagrado. Ridícula é a pessoa que fez isso. Depois vai se ver com Deus. Lembre da lei da colheita. Isso não tem perdão. Espero que vocês estejam cientes do que estão fazendo”, escreveu uma usuária do Facebook.

Fonte: Gnotícias


Venda de sabonetes de “purificação espiritual” com marca da Universal gera polêmica nas redes sociais

A venda de sabonetes com a logomarca da Igreja Universal do Reino de Deus, ao custo de até R$ 110,00, para a “purificação espiritual”, se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nos últimos dias.
A imagem, publicada pela página Acidez Mental, mostra o sabonete com a descrição “O sabonete da Universal […] o fiel otário lava a alma e o bispo Macedo lava a égua”. Mais de 67 mil usuários compartilharam a foto, além de 7 mil curtidas e 2,2 mil comentários.
Na página da loja online que oferece os sabonetes, há outros com embalagens das igrejas Mundial do Poder de Deus e Internacional da Graça de Deus, também ao preço de R$ 110,00. Em outra loja, que usa embalagem semelhante à da foto, o mesmo produto é oferecido mais em conta, por R$ 40,00.
O pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ), comentou o viral e lamentou o ponto em que as igrejas neopentecostais chegaram: “Tenho vergonha do comércio e da barganha promovida pelos adeptos da teologia da prosperidade. Tenho absoluta certeza que se o reformador alemão Martinho Lutero fosse vivo estaria na linha de frente contra os ensinamentos espúrios feitos por esse povo que só pensa em dinheiro. Isto afirmo baseado no fato de que tudo aquilo que os reformadores lutaram como, superstição, misticismo, idolatria, venda das indulgências, autoritarismo papal, está indubitavelmente enraizado no neopentecostalismo”, escreveu em seu blog.
Para Vargens, é hora de uma profunda reflexão sobre o que é o Evangelho e o que se tornou a mensagem pregada em boa parte das igrejas evangélicas: “Diante tamanha aberração falta-me palavras para retratar minha indignação! O que fizeram do cristianismo? Que evangelho louco é esse? Ora, este não é, não foi e nunca será o Evangelho do meu Senhor. 31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos à luz da história sobre o significado e importância da Reforma [Protestante]. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico da Igreja evangélica. Voltemos ao Evangelho!”, pediu.

Universal nega
A Redação do Gospel+ procurou a assessoria de imprensa da Igreja Universal do Reino de Deus, que negou participação na produção e venda dos sabonetes. Confira a íntegra da nota:
A Igreja Universal do Reino de Deus informa que já tomou as medidas legais cabíveis contra os sites que anunciam a venda de sabonetes com o nome e a marca da igreja. Os responsáveis serão processados criminalmente.
A Universal jamais comercializou qualquer produto para a “purificação espiritual” de seus fiéis.
Mas, para além do episódio de ladrões utilizando indevidamente a imagem da instituição para enganar inocentes, a grande repercussão da mentira pelas redes sociais, sem que ninguém questionasse o absurdo do fato, é mais um exemplo de preconceito e má vontade contra a Universal e seus 8,2 milhões de adeptos.

Fonte: Gnotícias


Para superar crise econômica e inflação, presidente pede que cidadãos jejuem e orem

Entre os cristãos, a certeza de que o jejum e a oração são armas eficazes contra as dificuldades é ampla, e não são poucos os testemunhos que corroboram isso. Ciente disso, o presidente da Zâmbia pediu aos cidadãos que orassem e jejuassem para que a nação supere as crises econômica e de energia.
O presidente Edgar Lungu, preocupado com o preço dos alimentos, que vem subindo de forma inédita, e com a desvalorização do kwacha, a moeda do país, lembrou que buscar a Deus pode ser a única solução para a crise, e ordenou um dia nacional de oração.
“Deus é um Deus de milagres e, se pedirmos, Ele nos abençoará e o kwacha será restaurado à sua antiga força e os preços dos bens devem novamente ir para seus antigos patamares”, disse o bispo Simon Chihana, presidente da Sociedade Internacional de Igrejas Cristãs na Zâmbia, em entrevista à Agência France Presse. “Vamos orar a Deus para ter misericórdia de nós. Deus fez isso antes e Ele pode fazê-lo novamente”, acrescentou.
Boa parte da crise no país se deve à queda no preço do cobre, principal matéria-prima de exportação da Zâmbia.
No entanto, a sugestão do presidente tem sido considerada como uma medida inútil e que demonstra falta de habilidade administrativa. “Jejuar e orar para que; por um milagre econômico que aconteça ou o que?”, questionou o chefe Ntambu, governador de uma província do país.
Aproveitando o gesto do presidente para capitalizar politicamente, o governador afirmou que a população quer medidas concretas para recuperar a economia do país: “Foi Deus quem causou esses sofrimentos para você se voltar a Ele e dizer: ‘Não, você tem feito isso e isso e nós queremos que você reverta sua decisão?’”, questionou.

Fonte: Gnotícias


Afinal, o que os evangélicos querem da política?

A professora de psicologia Bruna Suruagy, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, fez 42 entrevistas para sua tese de doutorado Religião e política: ideologia e ação da"Bancada Evangélica’ na Câmara Federal”. Ouviu parlamentares da bancada evangélica (de 2007 a 2011), assessores e jornalistas.
Continuou acompanhando o movimento dos políticos evangélicos e o crescimento da bancada no Congresso. Em entrevista à Pública, Bruna explica como acontece a seleção dos candidatos dentro das igrejas, o esquema político das principais denominações pentecostais e o que querem os políticos evangélicos.

Como começou sua pesquisa sobre a bancada evangélica?
Meu objetivo era entender como se processava a articulação entre os discursos religiosos e políticos. Foi na legislatura de 2007 a 2011, que aconteceu logo após a CPI das Sanguessugas que apresentou alguns nomes de parlamentares evangélicos.
Na ocasião, a Igreja Universal retirou a candidatura de muitos parlamentares e o início da legislatura de 2007 foi bastante tenso por conta desse processo. Teve uma redução significativa da bancada. Na época eles estavam com 45 membros.

Quando os evangélicos passaram a se organizar politicamente?
Antes da década de 1990, já existiam vários parlamentares evangélicos, mesmo antes da Constituinte – muitos protestantes históricos e alguns pentecostais, mas não existia uma organização institucional da campanha desse grupo específico. Eram evangélicos que decidiam se candidatar e eventualmente recebiam o apoio de suas igrejas.
Claro que, embora independentes, havia na Câmara uma certa articulação em nome sobretudo da manutenção dos interesses e valores morais próprios desse grupo. Mas no início da década de 1990 a Universal passou a protagonizar a participação política entre os evangélicos e já começou atuando com um plano político. Ela criou uma forma de fazer política no sentido de quase atuar como partido.
Funciona assim: A cúpula da igreja, formada por um conselho de bispos da confiança de Edir Macedo, indica candidatos em um procedimento absolutamente verticalizado, sem a participação da comunidade. Os critérios para a escolha desses candidatos geralmente têm base em um certo recenseamento que se faz do número de eleitores em cada igreja ou em cada distrito. E cada templo, cada região, tem apenas dois candidatos, que seriam o candidato federal e o estadual.
Ela desenvolve uma racionalidade eleitoral a partir de uma distribuição geográfica dos candidatos e a partir de uma distribuição partidária dos candidatos. Isso mudou um pouco agora porque existe um partido que é da Universal, o PRB, que fica cada vez mais forte no Congresso.
Na época, havia uma distribuição por vários partidos para garantir a eleição. E são escolhidos bispos com um carisma midiático, que conduziram programas, radialistas e mesmo não bispos, mas figuras que se destacavam como comunicadores. Porque existe uma interface da mídia religiosa com a igreja e a política.
Não são parlamentares que se destacam na questão litúrgica como grandes estudiosos da Bíblia – até porque a tradição pentecostal está mais na produção de emoções e de momentos afetivos do que de fato na liturgia. Então os bispos e líderes religiosos que promovem essas catarses coletivas e demonstram esse carisma institucional são normalmente os escolhidos para candidatos. A Universal se tornou um modelo para outras igrejas porque a cada novo mandato havia um aumento significativo dos parlamentares da Universal.
A Assembleia de Deus, que hoje tem a maioria dos deputados, mas que não funcionava assim, passou a ter a Universal como modelo. Não atuando da mesma forma porque o funcionamento institucional é outro. A Assembleia é uma igreja com muitas dissidências e muitas divisões internas, por isso não é possível estabelecer hierarquicamente os candidatos oficiais. As igrejas têm fortes lideranças regionais e uma fragilidade do ponto de vista nacional.
A sede não tem tanta força e, por isso, eles criam prévias eleitorais. As pessoas se apresentam voluntariamente ou são levadas pela própria igreja e ainda há a ideia de que alguns são indicados por Deus porque mobilizam grandes multidões, ou contagiam, como dizia Freud, também termina sendo um critério.
Então tem uma lista, depois uma pré-seleção que passa por um conselho de pastores – isso em cada ministério [a Assembleia de Deus é uma igreja com muitas ramificações]. É interessante que os que pretendem se candidatar assinam um documento se comprometendo a apoiar o candidato oficial caso ele não seja escolhido.
Na Universal, como o poder é nacional, tem uma sede hierarquizada que consegue controlar a instituição, candidaturas independentes não acontecem. Até porque os parlamentares que foram eleitos com esse apoio institucional e que na segunda legislatura tentaram se candidatar de forma independente não ganharam as eleições.
A vitória está totalmente atrelada à instituição. Existe uma estratégia bem construída porque eles preveem uma fidelidade de 20%, que não é alta. A Assembleia de Deus está tentando construir essa fidelidade e essa unidade política que são extremamente difíceis devido a essa fragmentação interna. E faz as prévias nacionais com a participação de pastores e obreiros, novamente sem a participação da comunidade – não é um processo transparente.
No Congresso então você tem essas lideranças religiosas que demonstram uma maior habilidade na interlocução com o sujeito, um carisma que gera catarse, contágio, impacto afetivo e as lideranças que foram identificadas e constituídas pela igreja como nomes importantes para ocupar o cenário nacional.

A bancada evangélica é homogênea?
Na bancada evangélica no Congresso e também nas bancadas estaduais e municipais, você tem uma diversidade tão grande de integrantes que não dá pra pensar esse grupo como um bloco coeso, homogêneo. Muitos vêm representando a Assembleia de Deus e a Universal e algumas neopentecostais que tentam imitar essa estratégia, como, por exemplo, Sara Nossa Terra, de onde saiu o Cunha.
Você tem muitos parlamentares das chamadas protestantes históricas [batistas, presbiterianas, luteranas, metodistas] que têm uma candidatura totalmente independente porque não há um plano político já estabelecido dentro das igrejas. Eles simplesmente são evangélicos, mas a trajetória política geralmente não se dá dentro da igreja e não há uma vinculação direta ao exercício da fé.
Esses parlamentares gostam de dizer que separam bem a fé no âmbito privado da política na esfera pública. Mas é uma distinção contraditória porque eles tomam, sim, como referência algumas crenças e valores para orientar suas práticas parlamentares e votações como quando se discute aborto e homofobia, por exemplo.
Lembro que um parlamentar me disse na época em que fiz as entrevistas que não há como fazer uma separação absoluta porque um marxista, por exemplo, vai acabar se submetendo a essa orientação de consciência na hora de atuar. E que ele, como cristão, se submete a essa orientação de consciência.
Mas que vota orientado pela consciência, e não por uma filiação religiosa ou institucional específica. Então, nas protestantes históricas, não há essa presença ostensiva da instituição. A pentecostal, que traz consigo a teologia da prosperidade, que tem a presença do neoliberalismo, do conservadorismo institucional e moral, já tem essa coisa de práticas políticas fisiológicas e clientelistas.
É um grupo heterogêneo, mas os parlamentares pentecostais têm uma posição mais orientada pelas instituições religiosas. O mandato não é do parlamentar; é pouco do partido, é mais da instituição.

Isso já é combinado com relação aos temas que eles vão defender? “Te ponho lá mas você me garante que o aborto não sai!”
No começo, a gente tem a impressão de que a igreja interfere totalmente em tudo. Mas o Edir Macedo, por exemplo, é um líder muito complexo. Alguns parlamentares me contaram que ele determinou que eles precisavam ter uma formação política. Então eles frequentam cursos de formação política na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Alguns outros cursos são dirigidos para bispos e parlamentares da Igreja Universal. Eles disseram isso explicando que não iam totalmente despreparados.
“A gente tem uma formação, antes de vir tenta entender e conhecer.” O grande paradoxo da Universal é que no período eleitoral há uma mistura entre religião e política que é clara, não é velada. Ela se dá dentro do templo, o templo vira palco, o púlpito vira palanque político e as discussões pragmáticas sobre as eleições acontecem no púlpito. Tem toda uma pedagogia eleitoral que acontece dentro do templo. E no Parlamento eles tentam separar o discurso político do discurso religioso.
Na verdade, isso começou a ser exigido pela cúpula da Universal depois de aparecerem escândalos e irregularidades envolvendo parlamentares evangélicos. Na época, quem era o grande líder político era o Bispo Rodrigues, que era o braço-direito do Edir Macedo.
Depois dos escândalos do caso Waldomiro e do mensalão [que o levou à condenação a seis anos e três meses de prisão por lavagem de dinheiro], ele renunciou em 2005, perdeu o título de bispo e retiraram todas as candidaturas dos parlamentares justamente para não arranhar a imagem da igreja. Dizem que o Edir Macedo tem o privilégio de não participar desses momentos.
O templo vira palco, o púlpito vira palanque político e as discussões pragmáticas sobre as eleições acontecem no púlpito
Tem até um líder de outra igreja, o Robson Rodovalho, que é da Sara Nossa Terra, que se candidatou e se elegeu, que dizia que era muito difícil para ele como líder estar ali. Que para o Edir Macedo era muito mais fácil porque, se algum parlamentar fosse citado ou cometesse alguma irregularidade, ele simplesmente diria que não sabia de nada.
No caso dele, a igreja correria o risco de se enfraquecer. O que me chamou atenção quando fiz as entrevistas foi que nenhum tinha mais o título de bispo. Com os outros, eu começava sem perguntar nada sobre a religião, e eles mesmos em algum momento entravam nessa parte da fé. Já os parlamentares da Universal não falavam de Deus, era um discurso totalmente parlamentar.
Não mais progressista, mas eles queriam separar os processos. E, segundo um deles, o próprio Edir Macedo orienta os parlamentares a seguir as orientações do partido nas votações exatamente para que eles não tenham divergências e eventualmente percam as verbas públicas destinadas às emendas parlamentares.

Então qual é o grande interesse da Universal?
Quando as temáticas são institucionais, relacionadas a isenção fiscal, alvará de funcionamentos das igrejas, doações de terrenos, distribuição de concessão de rádios e TV, a transformação de eventos evangélicos em eventos culturais pra receber financiamento da Lei Rouanet, questões relacionadas à lei do silêncio. Aí eles atuam de forma articulada, como um bloco, convergem em nome desses interesses, como em relação a questões morais.
Com algumas diferenças, mas muitas aproximações. Alguns cargos dos gabinetes têm que ficar à disposição da igreja, que indica quem vai ocupar. É uma igreja pragmática, tem muito mais interesses institucionais do que morais. Se for analisar do ponto de vista moral, é muito mais flexível e aberta do que igrejas como a Assembleia de Deus. Essa, sim, tem um discurso de natureza moral além do institucional, de manutenção da ordem.
Quando há convergência nesses temas institucionais e morais, a bancada se articula. É importante salientar que poucas vezes você verifica a articulação desse bloco de forma totalmente coesa. Eles excluem a política nessa discussão de pauta dos parlamentares evangélicos para criar uma falsa aparência de unidade.
Muitas vezes a imprensa anuncia a bancada evangélica como um ser único, e para a bancada é muito interessante aparecer assim como um corpo único, um bloco suprapartidário…

E dizer “a bancada” convenientemente não dá nomes, né?
Exatamente, uma entidade com um poder e as divisões não aparecem. Mas no discurso desses parlamentares que estão à frente e que normalmente são os das igrejas pentecostais apresentam a bancada dessa forma. “A bancada decidiu”.

Eles se reúnem?
A mídia faz parecer que sim, mas não. Porque eles estão filiados a partidos e a movimentação na Câmara se dá por partidos. Eles ficam muito indignados com a falta de poder que têm, porque têm poder na igreja, mas a divisão por partido privilegia o alto clero.
Você tem alguns líderes partidários que definem as orientações e eles tem que seguir ou são punidos de alguma forma, principalmente não tendo as verbas públicas para realização das emendas parlamentares.
“Estou aqui mas não tenho muito poder de decisão, tenho sempre que obedecer partido, não tenho autonomia” eram reclamações constantes. Estou falando principalmente desse grupo pentecostal, que é o mais barulhento e que fala pela bancada, principalmente os assembleianos [da Assembleia de Deus]. Eles têm o Feliciano, o Cunha, o João Campos, que é o líder da Frente.
Engraçado que na época em que eu fiz a pesquisa o Eduardo Cunha era superinexpressivo como integrante da bancada evangélica. Mas eles se reúnem muito pouco, às vezes no dia do culto, quarta de manhã, fazem o ritual religioso e têm alguma discussão sobre projetos de lei e discussão de pauta.
O interessante é a atuação dos assessores. Eles acompanham os projetos diariamente, em uma tentativa de mapeamento dos projetos em tramitação e seleção dos mais importantes, projetos “anticristãos”. Você também tem uma distribuição dos parlamentares pelas comissões que eles consideram mais importantes como a de Seguridade Social, de Direitos Humanos, de Constituição Justiça e Cidadania. Aí eles vão tentando barrar a tramitação dos projetos.
Alguns mais ativos tentam conseguir posto de presidente ou relator. Você tem uma estratégia bem elaborada, mas não conta com uma participação tão ativa quanto parece. É uma bancada barulhenta, intempestiva, aguerrida, beligerante, e esse barulho cria a impressão de volume, de quantidade de poder, de coesão.
Acho que também é uma estratégia de parecer maior do que é pelo grito. Que é o que acontece nas próprias igrejas. As igrejas têm esse discurso de guerra, de combate. O exército da Universal que deixou todo mundo perplexo, mas isso sempre aconteceu, é o discurso de todas as igrejas. A convocação nas igrejas tem todo esse ritual bélico mesmo. E o soldado é aquele que está ali para obedecer e para combater. A bancada usa isso também.
Você valoriza o tamanho do adversário para convocar os integrantes. Mas eu ouvi muitos relatos de parlamentares que estavam acompanhando votações e que tinham poucos para impedir a continuação da votação. Aí o assessor ligava para a lista da FPE: “Esse é pró-vida, vou chamar”.
Aí liga: “Deputado, vem aqui, pede vista”. Eles têm uma assessoria que conhece os procedimentos regimentais e que orienta os parlamentares que muitas vezes não sabem nem o que está acontecendo ali. Tem uma disponibilidade em participar quando convocados e uma entrega total de alguns pela causa.

Qual é a missão da bancada evangélica nesse sentido?
Ao meu ver, é de preservação, não de criação. Eles não querem criar projetos, querem manter tudo intacto. É uma atuação ideológica, se posicionar contra projetos inovadores, transformadores. Agora que houve algumas críticas, eles estão tentando elaborar projetos mais numa perspectiva de manutenção de uma ordem do que de transformação.
É uma ação mais combativa, defender uma ordem social hegemônica. Os projetos que estão surgindo são pra fazer frente a projetos que estão em andamento, por exemplo, com relação a projetos do grupo LGBT. Criminalização da homofobia – criminalização da heterofobia. São projetos estapafúrdios.
Aborto, drogas, criminalização da homofobia, casamento entre pessoas do mesmo sexo, são contra a discussão de gênero, a favor do ensino religioso, contra todos os projetos pedagógicos e educativos que combatem qualquer tipo de discriminação de gênero, sexual…

Você acha que é uma causa legítima? Eles acreditam mesmo nisso?
Antes do Eduardo Cunha, eles estavam caminhando para um discurso mais coerente com aquele espaço. No fim de 1980, os discursos condenavam o aborto e justificavam trazendo passagens bíblicas, dizendo que Deus não permite.
Depois a bancada amadureceu um pouco nesse sentido, entendeu que não dava pra usar esse discurso porque não tinha coerência e começaram a argumentar de forma mais legislativa, aderir a um discurso que tinha mais ressonância naquele contexto. Toda moral é um sistema de controle.
A sexualidade é um tema central na igreja com um discurso muito forte constante porque a sexualidade de alguma forma expressa liberdade. Então, você tem um sistema normativo de controle. É genuíno no sentido de que eles acreditam nessas coisas, mas virou, sim, um jogo de poder com os movimentos LGBT, por exemplo. O aborto é um tema controverso.
Alguns acham que o aborto deveria ser crime hediondo, que é um assassinato. Mas outros, como os da Universal, acham que o aborto é uma possibilidade. É uma defesa genuína de posições morais que eles querem transferir para a realidade social. É legítimo que um grupo pense assim. O que não é legítimo é trazer esse discurso para a esfera pública de um Estado laico.






quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Prefeito de Uberaba quer doar áreas públicas a evangélicos

O Ministério Público de Minas Gerais precisa agir logo, antes que o prefeito Paulo Piau (foto), de Uberaba, consiga que a Câmara Municipal aprove dois projetos dele que concede áreas públicas à Igreja Evangélica da União em Cristo e à Assembleia de Deus Ebenezer Ministério Rocha Eterna.
Se Piau quiser fazer um agrado aos evangélicos, com a expectativa de obter dividendos eleitorais, que ele doe terrenos de sua propriedade, e não da população, composta não só por fieis das duas igrejas, mas de diversas religiões, além daqueles que não têm crença alguma.
O MP deveria dar uma “lição de casa” ao prefeito pelo PMDB. Mandar que ele escreva à mão cem vezes: “o Estado é laico”.
Piau, em discurso com a presença de lideranças evangélicas, disse que a doação de terrenos fará com que a “gente” esteja em “harmonia com todos”.
A gente, quem, senhor prefeito?
Piau precisa mesmo é estar em harmonia com a Constituição do Brasil.

Com informação do Jornal de Uberaba.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Confira vídeos da Bíblia Sagrada Online para meditar na Palavra de Deus no feriadão

O canal Bíblia Sagrada Online em Vídeo se consolidou como uma plataforma que oferece acesso à Palavra de Deus através da tecnologia. Com essa ferramenta, a leitura diária pode ser feita através de vídeo, com trilha sonora, de forma rápida, prática e agradável, de qualquer lugar.
O sucesso da página Bíblia Sagrada no Facebook, que alcança mais de 2,2 milhões de internautas diariamente e cumpre a missão de divulgar a mensagem do Evangelho, inspirou a criação do canal Bíblia Sagrada Online na plataforma de streaming YouTube.
Sua proposta é incentivar a leitura da Palavra de Deus e divulgar trechos da Palavra de Deus que falam diretamente ao coração e ajudam a renovar a fé em meio à rotina. Em alguns meses, o projeto já compartilhou diversos vídeos com a mensagem que transforma vidas, cura, liberta e dá paz ao cansado.
Todas as semanas a Bíblia Sagrada Online adiciona novos vídeos, no mesmo formato, criando um maravilhoso acervo das Escrituras Sagradas em vídeo. São trechos que destacam o amor de Deus para com seus Filhos, Suas promessas e bênçãos, e o portal Gospel+ apóia esse projeto.
Assine agora o canal Bíblia Sagrada Online no YouTube, ou acompanhe a cada semana aqui no Gospel+ a lista com cinco dos vídeos mais recentes. É de graça!






Fonte: Gnotícia



terça-feira, 6 de outubro de 2015

4 Curiosidades sobre o trânsito Americano que você ficará impressionado

Você já visitou os Estados Unidos? Se sua resposta for sim, então com certeza você notou as várias diferenças desse país para o nosso, tanto nos costumes do seu povo, sua culinária e também no trânsito e motoristas. Apesar de existirem as mesmas coisas em todos os países, como carros, motos, aviões, bicicletas e outros mais, as regras para circulação e as leis vigentes em cada país são muito diferentes, e por isso, quando um país recebe um turista, esse sente as mudanças da sua terra natal para a terra que visita. Conheça, então, 4 curiosidades relacionadas ao trânsito e aos motoristas americanos e veja se alguma delas é encontrada por aqui, em nosso território.
1 – Ônibus escolar
Uma regra de trânsito que todos devem seguir nos Estados Unidos se refere aos ônibus escolares. Aqui no Brasil conhecemos os ônibus amarelos escolares famosos por suas características únicas, que geralmente aparecem em filmes ou na televisão, e esses ônibus, facilmente identificáveis por todos, ainda possuem uma preferência que permite que as crianças possam descer ou embarcar seguramente para ir ou voltar da escola.
Nos Estados Unidos é obrigatório que todos os carros que estiverem atrás de um ônibus escolar parem quando o ônibus parar também. Até existem placas nesses ônibus que se levantam indicando a parada e que obrigam os motoristas que vêm atrás a pararem também. Essa segurança garante que nenhuma criança seja atropelada por sair de dentro do ônibus e seguir para uma direção errada, por exemplo. É dessa forma que os americanos garantem a segurança dos pequenos quando estão em trânsito para suas casas ou para seus estudos. Igualzinho no Brasil, não é verdade?
2 – Carteira de motorista
Aqui no Brasil a idade para poder dirigir é a mesma de quando se atinge a maioridade penal. Embora muitos jovens demonstrem responsabilidade e capacidade de dirigir antes dos 18 anos, só e permitido que tirem sua habilitação nessa idade. Já nos Estados Unidos um jovem consegue sua permissão para dirigir aos 16 anos de idade, mas não pense que ele pode sair por aí da maneira como desejar, existem algumas regras a serem seguidas e isso garante a segurança do novo motorista e também das demais pessoas que estiverem no trânsito ao lado dele.
3 – Virar à direita no sinal vermelho
Nos Estados Unidos é permitido dobrar a esquina à direita caso o semáforo esteja vermelho. Essa regra segue um raciocínio lógico, de que se você não vai prosseguir na via à frente então pode perfeitamente dobrar a direita e seguir seu caminho, porque o impedimento é apenas para quem segue reto. Alguns lugares não permitem essa conversão, por causa da contra mão, mas nesses casos uma placa avisará a proibição e não haverá confusão alguma.
4 – Sem frentistas
Não pense que vai chegar num posto de gasolina e ficar sentado em seu carro enquanto o frentista faz tudo para você, isso porque nos Estados Unidos os postos de combustível não possuem frentistas para atenderem os clientes e cada um deve se virar para abastecer seu próprio carro. Por isso, não fique parado esperando o frentista aparecer por que ele na verdade nem existe!
Interessante, não é verdade? Conhecer os costumes do país que pretendemos conhecer é importante para não ficarmos pagando mico sem saber como agir e acreditando que todo lugar é como nosso lar!





domingo, 4 de outubro de 2015

A aposta do mundo, Alargar as portas da salvação nas igrejas!

Bar gospel
Boate gospel em Minas aposta na pegação sem álcool
Com cardápio de inspiração bíblica, bar gospel prepara expansão em Minas Gerais
Cantora famosa (Pastora) participa de bloco de carnaval gospel
Igreja Renascer realiza micareta gospel em SP
Motel Gospel

Sem álcool nem pegação, baladas gospel adotam funk e axé para varar madrugada
Penso que não será necessário dar mais exemplos de como esta palavra “Gospel” tem atraído multidões, principalmente os jovens.
Por isso desejo aqui expressar a minha opinião, deixando claro que o post é público e quando fazemos uma postagem assim quer dizer que estamos abertos a receber comentários, tanto a favor daquilo que postamos, bem como pessoas também se pronunciarão contrárias.
O debate abre um mundo de pensamentos e opiniões que podem nos ajudar a entender a realidade daquilo que expomos.

A Igreja e o mundo:
Com os exemplos acima que estão estampados pela internet podemos ver que a igreja está falhando na sua tarefa de influenciar o mundo. Pelo contrário o mundo tem cada vez mais exercido sua opinião e força dentro das igrejas. O sistema deste mundo é governado pelo inimigo de nossas almas e também é inimigo de Deus. O qual não poupa esforços para levar para dentro das igrejas os seus projetos e planos.

A igreja e alguns pastores estão alargando o caminho:
Para não perder pessoas estão alargando o caminho para a salvação, o qual a bíblia afirma que é estreito e apertado. E para prender os jovens usam de práticas que outrora eram consideradas mundanas. Nestes dias uma cantora “ Gospel” se apresentou num show de rock no Rio de Janeiro. Outra famosa “ Gospel” agora vive com outra mulher e ainda diz que está tudo bem. Seria impossível dar todos os exemplos aqui.

Como Deus atrai os jovens
Como Deus atraiu jovens? E porque o Senhor não precisou de argumentos e situações espúrias? Por que o que atrai o ser humano é a PALAVRA DE DEUS. “Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra Ti” Se a Poderosa Palavra de Deus não atrair a pessoas estes coisas podem por um tempo até segurar estes jovens na igreja, mais a médio e longo prazo as igrejas e os pastores irão notar que tal prática se tornou inútil e ineficaz.
Vou dar dois exemplos aqui de dois jovens que Deus chamou:

José
Tinha aproximadamente 17 anos quando foi chamado por Deus.
Foi vendido, foi humilhado, foi acusado injustamente e mesmo diante de todas estas aflições e dificuldades ele foi um vencedor. Terminou a sua vida como governador. Como serão estes jovens que estão se auto afirmando de Geração Vencedora, sem passar por nem uma prova sequer. Sem que a sua fé realmente possa ser testada na fornalha da aflição.
Daniel:
Transportado ainda muito jovem para uma terra estranha. Totalmente diferente daquela onde ele vivia, com práticas e costumes totalmente pagãos. Mais o que aconteceu com Daniel? Ele decidiu a não se contaminar com as práticas e costumes pagãos, e como consequência do seu ato ele poderia ser morto. Mais como decidiu ficar ao lado de Deus, o Senhor também ficou a seu lado.
Daniel foi um vencedor e foi um dos maiores exemplos como um jovem pode ser atraído pela palavra de Deus.
Poderia citar Davi, Saulo e muitos outros.

Jesus não é sentimento, pelo contrário é decisão com ação contínua!
Aqui a GRANDE maioria das pessoas fazem a maior confusão. A palavra “sentir” parece ter feito a diferença para a maioria das pessoas aqui. Podemos estar em um ambiente e pessoas sentirem a presença de Deus e outras não. Isso aconteceu em Atos dos apóstolos, enquanto uns estavam cheios do Espírito Santo, outros diziam que aquilo era álcool. Então o que faz a diferença? Como saber se realmente você está sentindo a presença de Deus ou não? Vou dar uma resposta que se encontra no livro do Profeta Isaías, capítulo 6. Só se pode sentir a real presença de Deus se está com a vida correta diante de Deus. E um engano mortal que têm se espalhado é que ainda em pecado podemos sentir a presença de Deus, não pode.
Na minha vida pastoral, quase toda ela vivida aí em Igarapé Miri vi muitos sentindo e vendo Jesus em quase tudo, mais quando se olhava para a vida desses jovens podia se notar que aquele sentimento era enganoso, pois tais pessoas estavam na igreja e ainda sim continuavam na prática do pecado, mentindo, fornicando, etc...
Passamos por diversos ventos de doutrinas e ensinamentos enganosos e muitos caíram neles, mais aqueles que estavam sobre a “ROCHA” permaneceram.
Que o Senhor abençoe a cada um e dissipe toda névoa de suas mentes

Pastor Wanderlei Marcelo Vieira