sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Senado reage ao STF e desarquiva a “PEC da Vida” para impedir legalização do aborto

O Senado decidiu desarquivar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do ex-senador Magno Malta (PR-ES) que prevê o aprimoramento do texto que garante o direito à vida na Carta Magna. A decisão vem sendo vista como uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal em pautar a votação da ADO 26, que pode terminar censurando aspectos da liberdade de expressão e religiosa a título de criminalizar a homofobia e a transfobia.

O desarquivamento da chamada “PEC da Vida” (PEC 29/2015) é uma medida tomada com a justificativa de que se pretende evitar alterações na legislação que ampliem as situações em que o aborto é permitido.

Segundo informações do jornal O Globo, a “PEC da Vida” é de coautoria de vários senadores, com liderança de Malta. Sua proposta é alterar o artigo 5 da Constituição, que prevê que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito a vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, para acrescentar a frase “desde a concepção”.

A ideia em torno do projeto é impedir que as interpretações do STF incluam mais excludentes na proibição ao aborto. Atualmente, a legislação permite que a gravidez seja interrompida para situações de estupro e risco de morte para mulher, além dos casos em que o feto é anencéfalo, que passou a ter o aborto permitido através de uma decisão da Corte.

O desarquivamento é uma forma de se antecipar ao STF, já que atualmente algumas ações apresentadas na Corte pedem a ampliação das circunstâncias em que o aborto seja garantido. Um julgamento agendado para maio prevê que grávidas infectadas com o vírus zika possam interromper a gestação.

Há ainda a ADPF 442, sem data de julgamento definida, em que o STF analisa o pedido do PSOL para a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

Revolta
No Senado, os parlamentares não fizeram questão de esconder a insatisfação com a decisão do STF em julgar a ADO 26. Os mais indignados são os ligados às bancadas evangélica e católica, que convergem nos temas relacionados ao aborto e à defesa da liberdade religiosa.

“Aqueles que desejamos o desarquivamento estamos preocupados que esta Casa cumpra fidedignamente seu papel e deixe cada vez mais claro que nós não queremos ir além dos casos previstos na Constituição no caso do aborto. Nós já temos casos em que a Constituição brasileira não ficou tão clara, e o Supremo Tribunal Federal, interpretando a lei, acabou mudando, como é o caso da legislação eleitoral, por exemplo”, comentou o senador Marcio Bittar (MDB-AC).

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) também explicitou sua insatisfação com o cenário atual, em que o STF acaba por legislar: “Essa discussão precisa ser feita, quanto a essa alteração ou não da Constituição Federal, porque, se não o fizermos no Senado Federal, o Supremo Tribunal Federal o fará. Então, esse desarquivamento é absolutamente fundamental, para que possam ser ouvidas as diversas opiniões, respeitadas as diversas opiniões, para que cheguemos a um consenso aqui, pela maioria do Senado Federal”.

Seguro contra o retrocesso
A “PEC da Vida”, se prosperar, serviria como uma prevenção contra a possibilidade de ações como as que aguardam julgamento no STF prosperarem na Corte, ampliando os casos em que o aborto é permitido e custeado pelo governo.

“Que o Congresso Nacional possa discutir e analisar o que entende a sociedade, o que quer a sociedade em relação à legalização ou não do aborto. Lembrando que o senador Eduardo Girão (PODE-CE) foi categórico: nós não estamos aqui falando em retroceder e cancelar o que consta no Código Penal das exceções previstas para garantir à mulher o direito de abortar em situações excepcionais. Isso está preservado e continuará preservado”, afirmou a senadora Simone Tebet (MDB-MS), citando o colega autor do requerimento para o desarquivamento da PEC 29/2015.

O Partido dos Trabalhadores – que nas eleições de 2018 defendeu a legalização do aborto – se posicionou contra a reabertura das discussões sobre o tema. O senador Humberto Costa (PE), líder do partido, disse que “o Brasil tem hoje uma legislação que trata do tema do aborto” e que o país deveria discutir a questão a partir do “entendimento de que é um assunto de saúde pública mais do que de qualquer outra coisa”, repetindo o discurso adotado na ideologia progressista.

Fonte: Gospel+

Presidente russo é apoiado pelo “Império das Bruxas Mais Poderosas”

Seguindo os passos de uma das figuras mais conhecidas na história do ocultismo, Elena Petrovna Blavátskaya, ou simplesmente Madame Blavátskaya, como ficou mais conhecida, um grupo de mulheres que se identificam como bruxas chamou atenção da mídia internacional esta semana ao fazer uma cerimônia pública de feitiçaria em apoio ao presidente russo, Vladimir Putin.

Lideradas por Alyona Polyn, que se diz líder do grupo e herdeira de uma “sabedoria ancestral”, o grupo denominado “Império das Bruxas Mais Poderosas” é considerado o maior da Rússia no segmento da feitiçaria clássica, isto é, a que trabalha basicamente com o uso das simbologias e o poder da sugestão.

“Que venha com grandeza, o poder da Rússia, que guie o caminho de Vladimir Putin de forma correta por meio de minha reza. Respire, Mãe Terra, abraçando a Rússia por todos os lados”, diz a autoproclamada chefe do grupo, Alyona Polyn.

O apoio público das bruxas russas gerou críticas da oposição a Vladimir Putin. Isso porque, recentemente um homem, membro das Testemunhas de Jeová, foi preso no país por “extremismo”. A religião é proibida na Rússia desde 2017, acusada de radicalismo.

Teoricamente, para um país onde 75% da população é adepta do cristianismo católico ortodoxo, a bruxaria também deveria ser proibida. Entretanto, a manifestação pública de apoio ao governo parece massagear o ego de Putin, além de servir como marketing para os serviços ofertados pelas feiticeiras, entre eles trabalhos para atrair o “amor”.

“Nosso país enfrenta tempos difíceis, e gostaríamos de apoiar o presidente com a ajuda dos nossos poderes. Queremos que os vilões [que atacam Putin] fiquem em silêncio”, disse outra membro do grupo para a agência Reuters.

Jüri Maloverjan, correspondente da BBC na Rússia, destacou o lado comercial do grupo de bruxaria, destacando que para muitos a feitiçaria se transformou em uma fonte de lucros, com serviços na faixa de US$ 80 (R$ 300), chegando a passar de US$ 150 (R$ 560), segundo informações dos portais The Moscow Times e BBC.

Série ‘Miracle Workers’ mostra Deus beberrão e boca suja e faz piada com Céu

Uma nova série de TV está buscando fazer humor com uma paródia de Deus, apresentando-o como um beberrão preguiçoso, e como não poderia deixar de ser, despertou a revolta da parcela conservadora da sociedade.

A emissora TBS, nos Estados Unidos, acaba de estrear a série Miracle Workers, que mostra Deus como um alcoólatra, preguiçoso e boca suja, que comanda o céu como se fosse uma empresa.

O protagonista da série, ator Steve Buscemi (conhecido pelo papel em Boardwalk Empire), deixou os cabelos crescerem e a barba por fazer para o papel. Deus, na série, é um diretor-executivo cansado do trabalho e deprimido após milhares de anos na função.

“Cínico, o Deus de Miracle Workers é preguiçoso, vive sentado em um sofá assistindo a várias desgraças na TV, sem fazer nada para intervir. Isolado em um quarto luxuoso e movido a muita cerveja, que ele bebe na boca da garrafa, o Todo-Poderoso não perde a oportunidade de fazer uma aposta quando um anjo aparece em sua frente. Ainda por cima, Ele não freia a boca e solta todo tipo de palavrão”, descreve o site especializado Notícias da TV.

A reação à série foi imediata após a exibição do primeiro episódio na última terça-feira, 12 de fevereiro. Sites de perfil conservador teceram críticas duras à atração, afirmando que até o nome (“milagreiros”, em tradução livre) é uma forma de deboche. O portal One Million Moms alerta para o fato de a série “zombar de Deus” e sugere o boicote.

Por outro lado, a grande mídia – sempre alinhada com agendas que desvalorizam a sacralidade da fé – teceu elogios à produção. Veículos como o jornal USA Today e a revista Rolling Stoneavaliaram a série positivamente, dizendo que o ator protagonista “não poderia fazer um Deus mais perfeito”.

No universo apresentado em Miracle Workers, os anjos se conformaram com as maldades na Terra e Deus, desapontado com o declínio da humanidade, ordena a destruição do planeta. Ansioso por uma aposta, ele aceita uma que o faria voltar atrás, e exigem que que os anjos Eliza e Craig consigam um milagre: responder a uma súplica impossível de realizar.

Esses personagens são interpretados por Geraldine Viswanathan e Daniel Radcliffe (Harry Potter), e eles trabalham no Departamento de Orações Recebidas, um dos vários setores da empresa (Céu) que foram abandonados.

Fonte: Gospel+

Caio Fábio diz que ateu Ricardo Boechat está salvo: “Estou indo encontrá-lo”

A morte do jornalista Ricardo Boechat em um trágico acidente com um helicóptero no último dia 11 de fevereiro foi assunto no programa Papo de Graça, que o reverendo Caio Fábio apresenta em seu canal no YouTube, e virou polêmica nas redes sociais.

Fábio revelou que nutriu amizade com Boechat ao longo de décadas, e que não tinha dúvidas que o amigo havia entrado “na glória de Deus”.

O reverendo relatou que sempre se deu muito bem com o amigo ateu, e disse que em seus encontros, Boechat sempre afirmava que acreditava em Deus em Caio Fábio, por conta de seu testemunho.

“Esse negócio de ateísmo é uma coisa ideológica, isso não tem nada a ver com Deus, é uma coisa que tem a ver com ideologia, entendeu?”, introduziu Caio Fábio, explicando porque cria na salvação de Boechat.

Em seguida, o ex-reverendo presbiteriano e fundador do movimento Caminho da Graça sugeriu que o amigo – conhecido entre amigos por sua generosidade e empatia com o sofrimento do próximo – teria alcançado a salvação por conta de suas obras, citando trechos do capítulo 25 do Evangelho de Mateus.

“Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim”, disse Caio Fábio, ressaltando que o amigo praticava essas verdades em sua jornada. “Boechat chega no céu e Jesus diz ‘vem Boechat, bendito de meu Pai! Tome posse do Reino que para ti está preparado desde antes da fundação do mundo'”, acrescentou o reverendo.

Ao final, Caio Fábio diz que quando seus dias terminarem, encontrará o jornalista: “Eu estou indo encontrar meu amigo Boechat lá no céu. Se você quiser vir junto, chegue”, concluiu. 
Assista:
Fonte: Gospel+

Igreja é condenada a pagar indenização a vizinha por som alto nos cultos

Uma igreja evangélica foi condenada a pagar indenização para uma vizinha que se queixou do som emitido pela instituição durante a celebração dos cultos religiosos. A justiça considerou que o nível de ruído no local estaria acima do permitido, determinando o pagamento de R$ 2 mil para a reclamante.

Sem dúvida, esta é uma situação bastante comum e já bem conhecida por quem é membro de igreja evangélica. O conflito com a vizinhança devido ao som emitido durante os cultos atinge todas às denominações.

Em alguns casos, com razão, vizinhos reclamam do barulho excessivo, especialmente os realizados ao ar livre, nas dependências dos templos, enquanto na maioria das vezes, entretanto, se trata apenas de intolerância religiosa para com o exercício da liberdade de crença dos evangélicos.

Neste caso em particular, a 35ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que a vizinha estava certa, ao alegar que o som emitido pela igreja ultrapassava os 61 decibéis, limite considerado tolerável pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A igreja questionou, alegando que o som era emitido apenas uma vez por semana, durante os domingos, e que havia tomado todas as providências para diminuir o volume externo, como fechamento de portas e janelas.

A igreja também disse que a vizinha estava querendo obter enriquecimento ilícito ao pedir indenização financeira, e que na verdade sua motivação é fruto de intolerância religiosa.

De fato, na sentença emitida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, o próprio documento reconhece que o limite de som aferido em cerca ocasião se confundiu com o do ambiente, não podendo ser a Igreja culpada exclusivamente pelo barulho.

“Em nova vistoria pela Prefeitura Municipalde Itapevi, em 31.03.2017, realizada fora do horário de funcionamento da apelante (fls. 175/180), constataram-se níveis de ruídos entre 55 – 65dB, que são semelhantes ao de quando a apelante estava em funcionamento (61 dB)”, diz um trecho do processo.

“Donde se concluiu que a emissão de ruídos na localidade não se dava por culpa exclusiva da atividade da igreja apelante, pois não se pode aferir com precisão se de fato a perturbação na vizinhança tinha origem tão somente nos cultos religiosos da apelante”, acrescenta.

Sons de veículos ouvidos de dentro de casa, por exemplo, como motos, superam facilmente o limite de 61db. Até mesmo alguns eletrodomésticos, como ar-condicionados portáteis atingem esse nível de ruído, indicando que ao comparar tal limite com o som emitido por uma instituição religiosa, parece ficar evidente a motivação persecutória da vizinha.

Apesar disso, de acordo com o relator do processo, o desembargador Sergio Alfieri, a emissão de ruído pela igreja realmente foi nociva para a vizinha, confirmando a condenação em primeira instância, segundo informações da Conjur.

Fonte: Gospel+

Grupo de “evangélicas” cria frente pela legalização do aborto no Brasil

Um grupo de mulheres denominado “Frente Evangélica pela Legalização do Aborto” chamou atenção ontem, após a publicação de uma reportagem em um grande veículo de comunicação, destacando os argumentos apresentados por algumas jovens que se apresentam como evangélicas defensoras do aborto.

“Legalizar o aborto é compreender que a vida precisa ser preservada”, declarou Camila Mantovani, de apenas 24 anos, apresentada como uma das fundadoras do movimento que, possivelmente, possui a influência de mulheres mais velhas atuando nos bastidores como mentoras do grupo.

A afirmação surpreendentemente contraditória de Mantovani não é por acaso, pois segundo os argumentos feministas reproduzidos pelo grupo, o único ser vivo digno de ser preservado durante a gestação é a mulher, e não também o bebê, que ironicamente é o indivíduo mais frágil e carente de proteção.

“A legislação que temos hoje sobre o tema potencializa a morte. Ela não impede que aconteçam abortos e ainda mata mulheres. Queremos uma fé que dialogue”, acrescentou a jovem, segundo o G1. “Compreendemos a importância de nos organizarmos e mostrarmos que o campo religioso e, especificamente o evangélico, é muito diverso no país”.

O deus-Estado
Seguindo o roteiro de argumentos bastante conhecido por se tratar de uma pauta feminista antiga, Mantovani segue explicando que a intenção da Frente Evangélica pela Legalização do Aborto é lutar pela conquista de direitos, incluindo o de matar bebês no ventre materno com base na fé em Jesus.

“Fazemos isso com base na nossa fé em Jesus Cristo”, disse ela, referindo-se à luta por esse direito. “Compreendemos que ninguém avança em garantia de direitos nesse país se a disputa de consciência não for travada no campo religioso”.

Isto é, Mantovani explica que é preciso trazer o debate acerca da legalização do aborto para dentro das igrejas (“campo religioso”), o único local onde a vida é tratada como valiosa desde a concepção, indicando que, segundo a Bíblia, o ser humano é pessoa desde o ventre materno.

Entretanto, para fazer valer os “direitos” de – algumas – mulheres, incluindo o de abortar, fomentando assim este pensamento, a estratégia do grupo é fazer parecer que não há um debate de caráter bioético, filosófico, teológico (doutrinário), de responsabilidade pessoal diante do próprio ato sexual e também espiritual em questão, mas sim e, meramente, de políticas públicas, Estado laico e saúde reprodutiva.

“Se o senado fosse composto majoritariamente por mulheres, o aborto já tinha sido legalizado. A mulher quer e deve decidir sobre o seu corpo, mas o machismo enraizado cria limitações”, declarou outra integrante do grupo, Thamires Moreira, de apenas 21 anos.

Thamires analisa a questão do aborto sob à perspectiva de políticas públicas, enfatizando a diferença de classes sociais como um dos grandes problemas. “O aborto só está matando a mulher pobre, já que mulheres de todas as classes fazem, porém a diferença social faz com que a rica tenha acesso a uma boa clínica clandestina e a pobre não”, disse ela.

Finalmente, Thamires defende o que pode ser considerado a supremacia do Estado sobre a doutrina e ética cristãs, ao invocar o “livre arbítrio” e o afastamento da igreja da vida política para justificar o direito de poder abortar, como se tal liberdade concedida por Deus não implicasse em consequências físicas, morais (psicológicas) e espirituais, decorrentes dos erros humanos, e como se a instituição religiosa não fosse, também, uma parte legítima da sociedade capaz de lhe influenciar politicamente.

“Muitas pessoas podem achar que é uma contradição eu ser cristã e a favor da legalização do aborto, mas eu vejo por outro lado. Se na Bíblia está escrito que só Deus pode tirar e dar a vida às pessoas, lá também diz que temos livre arbítrio. Além disso, o Estado é laico, então a religião não deve interferir em decisões que são para todos”, disse ela.

Fonte: Gospel+

André Valadão rebate acusações após polêmica com “cartão fé” em culto


O pastor e cantor André Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, gravou um vídeo onde aparece rebatendo acusações, após ter desencadeado uma polêmica por ter feito o lançamento de um cartão de crédito que contém a sua marca, o “brasão fé”, durante a realização de um culto.

O vídeo promocional foi publicado pelo cantor na última segunda-feira (18) e rapidamente ganhou repercussão negativa, tanto nas mídias seculares como nas cristãs, sendo bastante criticado pelos internautas e fãs do cantor.

“Tem muita gente revoltada com o cartão de crédito, pensando que a gente está comercializada a fé ou comercializando a igreja. Gente deixa eu te falar, a marca fé é uma marca como outra marca, é uma marca de um produto que você comercializa”, disse Valadão após a polêmica.

O cantor rebateu as acusações de que estaria “comercializando a fé” das pessoas, explicando que o cartão de crédito é apenas um produto como qualquer outro, dos vários que já são comercializados com sua logomarca, o “brasão fé”, em circulação desde o ano 2000.

“O próprio seguimento gospel tem várias marcas de roupas, de produtos e a marca fé é como uma delas e tem tido muito sucesso, tem crescido a patamares incríveis”, diz Valadão, destacando a inclusão da sua logomarca no cartão de crédito como um diferencial.

O pastor também explicou que o lançamento do cartão ocorreu durante o momento de avisos da igreja, querendo justificar que não misturou sua campanha de marketing com o culto a Deus. “Não falei do cartão de crédito na hora de uma oração”, disse ele.

“Imagine que eu iria falar de um cartão de crédito no meio de uma pregação ou de uma palavra de Deus… eu não misturo as coisas! Quem me segue há muitos anos sabe que eu não comercializo a fé. Eu não comercializo bênçãos”, acrescenta.

Contudo, muitos cristãos e até fãs de André Valadão não aceitaram a tentativa de justificativa do cantor.

Eles entenderam que o pastor não é um “comercializador da fé” e que o cartão de crédito é apenas uma alternativa gospel entre outros produtos do mesmo segmento, mas não admitiram a utilização do culto e do templo como espaço para propaganda comercial.

Um internauta que se identificou como membro da Lagoinha há 20 anos comentou o vídeo de Valadão, justificando sua visão:

“Pela primeira vez neste tempo na igreja fiquei triste e com vergonha pela minha igreja. Acho que você [André Valadão] enquanto empresário deve sim divulgar sua marca, triste é ver você usar o espaço da igreja para isso”, escreveu o internauta.

“Igreja não é lugar de comércio ou de divulgar marcas como a sua. O momento de aviso dos cultos são (sic) para divulgar aquilo que é pertinente a vida da comunidade de fé. Usar este momento para divulgar sua marca é oportunismo de sua parte”, destacou.

Assista abaixo:
Fonte: Gospel+

ENTRETENIMENTO: Participante do BBB19 diz que ficou “endemoninhada” na casa

Participante do programa global diz que essa é a terceira vez que isso acontece com ela
Durante a tarde desta quinta-feira (14), Paula Von Sperling relatou uma experiência de libertação, ocorrida na casa do BBB19.

Falando com Maycon, a mineira garantiu que experimentou uma possessão demoníaca dentro do seu quarto na casa do programa.

“Eu comecei a rosnar e lutar para acordar, esse espírito demoníaco precisava sair de mim. Eu conseguir abrir meu olho bem forte e me virar. Aí fui falar com a Hary e comecei a chorar”, afirmou.

Apesar da narrativa confusa, ela explicou que primeiramente teve um sonho em que sentia entrar um espírito maligno nela.

“Uma senhora colocou a mão na minha cabeça e pediu para olhar para ela, mas eu não conseguia. Ela falou que ia virar a cara para ver meu olho para orar mais. Eu comecei na vida real, aqui mesmo, batendo a cabeça. Não sei o que aconteceu”, admitiu.

Gospel Prime

SOCIEDADE: Jovens estão abandonando a Igreja por falta de “identificação”

Sensação que Deus ‘não está’ na igreja é apontada como um dos motivos para afastamento
Sociologicamente, a igreja tem enfrentado “lutas” em especial com perspectiva das novas gerações sobre a fé de seus pais. Uma pesquisa recente do Instituto LiveWay aponta que os millenials (nascidos na virada do milênio) estão desistindo de congregar em índices recorde.

Segundo o levantamento, 66% dos millenials americanos que foram criados em uma igreja já decidiram parar de frequentar os cultos entre os 18 e 22 anos. Um dos aspectos mais distintivos da debandada é a “falta de identificação” com o conteúdo apresentado nas mensagens.

Ao mesmo tempo, cresce na sociedade como um todo os chamados “sem religião”. Eles não são, necessariamente, ateus, mas veem a espiritualidade de outra perspectiva. Mesmo que muitos deles acreditem que Deus existe não veem a necessidade de estarem ligados a uma determinada igreja ou denominação.

Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research, afirma: “A realidade é que as igrejas evangélicas continuam a ver a nova geração se afastar quando se tornam jovens adultos. Independentemente de quaisquer fatores externos, a demografia da igreja está lentamente diminuindo a partir de dentro”.

Outra pesquisa recente, do Barna Group, mostra que 59% dos jovens que frequentavam a igreja na infância desistem de congregar. Além disso, cerca de 35% dos jovens adotaram uma postura contrária à igreja.

O estudo do Barna indica que os principais fatores desse afastamento são: a ‘irrelevância’ da igreja, a hipocrisia e o fracasso moral dos líderes, além da sensação que Deus ‘não está’ na igreja e que ter dúvidas é algo proibido.

Ouvido pela CBN News, o pastor Jeremy Miller, da New Life Church explica que encontrou o equilíbrio entre oferecer discipulado enquanto aborda assuntos difíceis nas mensagens pregadas da igreja.

Já Nic Reynolds, que abandonou a igreja, mas não a fé, assegura: “Eu acredito muito que existe uma fome em nossa geração pelo discipulado, e muito disso vem da busca pela autenticidade e da busca em ser real”.

Fonte: Gospel  Prime

O entretenimento toma o lugar de Deus em nosso dia a dia, diz John Piper

O pastor e teólogo afirma que é preciso arrancar o vício em entretenimento pela raiz.
O teólogo John Piper afirma que é preciso arrancar o vício em entretenimento pela raiz. (Foto: Reprodução)
Se você está gastando maior parte do seu tempo com entretenimento e sente-se preso a isso, o teólogo John Piper afirma que é preciso “arrancar” o vício pela raiz.

Em resposta a César, um leitor de seu blog que passa maior parte do tempo no videogame e não consegue ter momentos de comunhão com Deus, Piper explicou que é preciso ter convicção do prazer e satisfação que há na presença de Deus.

“Você não está convencido [do prazer que há na presença de Deus”, disse o pastor. “Se um homem te oferecesse um milhão de dólares caso você parasse de jogar, é você pararia. Você não está preso ao jogo. Você pode parar”.

Com base nas palavras de Jesus, que diz que “você será conhecido por seus frutos”, Piper destacou: “As pessoas podem dizer, sentir e achar muitas coisas, mas um teste decisivo é o fruto. Passar três horas por em um videogame, desperdiçar sua preciosa vida, não é um fruto de estar convencido de que a comunhão com Jesus é melhor”.

Piper acredita que, muitas vezes, os dispositivos tecnológicos tomam o lugar de Deus em nossas vidas. “Ele toma lugar como rei da sua vontade. Isso significa que você aceita um lugar passivamente a seus pés, fazendo com que você se lance como um escravo”, afirma.

“Aqui está o meu conselho: Arranque seu olho e corte sua mão”, disse o pastor, referindo-se ao versículo de Mateus 5, que diz: “Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora”.

Para que o entretenimento não tome o lugar de Deus em seu cotidiano, Piper faz um alerta: “Livre-se de todos os aplicativos que te sugam e tornam você em um escravo. Arranque do seu celular. Arranque imediatamente”, afirmou.

Mudanças práticas

De acordo com um estudo realizado em 2018 pelo grupo de pesquisa Nielsen nos EUA, as pessoas gastam mais de 11 horas por dia assistindo, lendo, ouvindo ou simplesmente interagindo com alguma mídia. Quatro anos atrás, esse tempo era de 9 horas e 32 minutos.

Diante de uma cultura dominada pela mídia e tecnologia, Piper deu cinco maneiras de cultivar um amor maior por Deus do que pelo entretenimento:

1. Reconhecer o problema é um grande passo na direção certa;

2. Apresente isso a Deus com sinceridade. Ore como louco para que Deus abra seus olhos para ver as coisas maravilhosas de Sua lei;

3. Mergulhe na Bíblia, mesmo quando não estiver com vontade, clamando a Deus que abra seus olhos para ver o que realmente há nela;

4. Entre em um grupo onde você converse sobre coisas sérias.

5. Comece a compartilhar sua fé: “Uma das razões pelas quais não somos tão motivados em nossa fé é porque quase nunca falamos sobre isso para os descrentes”.

Fonte: Guiame