domingo, 29 de dezembro de 2013

Para atrair mais fiéis, Primeira Igreja Batista cria complexo em São José

Espaço tem escola, espaço cultural e até campo de futebol 'padrão Fifa'.
Número de evangélicos na cidade subiu 64% em dez anos, segundo IBGE.

Aproveitando o crescimento no número de evangélicos em São José dos Campos, a Primeira Igreja Batista (PIB) vem investindo em estrutura. Em uma área de 200 mil metros quadrados, às margens da Via Dutra, está sendo erguido o centro Colina. Os prédios principais já estão prontos e a igreja planeja a inauguração de novos espaços voltados aos fiéis no ano que vem.
Todo esse investimento tem o foco em novos adeptos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000 a 2010, o número de evangélicos teve uma alta 64% na cidade. Só a PIB já conta com 10 mil membros e ajuda duas mil pessoas por meio de ações sociais. "Nos últimos 15 anos ela tem experimentando um crescimento de 20% ao ano, que tem sido um crescimento bem acima da média, da população e até mesmo no número de evangélicos", contou o líder da PIB, o pastor Carlito Paes.

A novidade para o ano que vem é um colégio para crianças de 6 a 17 anos de idade. Uma escola filantrópica e que será bilíngue. A expectativa é que 500 alunos estejam matriculados no início do ano. O campus também oferece diversas atividades, como tênis de mesa, boxe e jiu jitsu. Para praticar alguns exercícios tem até fila de espera.

Atualmente, 1,3 mil pessoas frequentam o espaço por semana. Todas as atividades são abertas ao público e não é preciso ser membro da igreja. "Costumo frequentar bastante, até mesmo porque é um lugar fechado, aqui em São José é difícil lugares assim para a prática do skate. Eu achei muito interessante por eles darem esse suporte para todos aqueles que querem praticar o esporte independente da religião", disse o projetista Vitor Santana.
Quem está à frente desse projeto é um ex-jogador de futebol muito conhecido da torcida do São José, o atacante Renato Santiago. Ele ajuda na elaboração de um projeto que prevê a construção de um centro esportivo no começo de 2014.
"O esporte é uma linguagem universal, você pode falar várias coisas através do esporte. Está sendo construído um campo oficial tamanho Fifa, mais um campo society, uma quadra poliesportiva, duas quadras de tênis e uma quadra de vôlei de areia. O objetivo é trazer pessoas aqui para dentro, para aprender um pouco dos esportes, de todas as modalidades, aprender disciplina, ética, caráter e também ouvir a palavra de Deus que é o principal aqui na nossa igreja", ressaltou o ex-centroavante.



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Foragido da Justiça assiste a culto, se converte ao Evangelho e decide se entregar à polícia

Um homem foragido da Justiça se entregou à Polícia depois de assistir a um culto no último domingo, 22 de dezembro.
Liberman Dias de Oliveira, 34 anos, estava foragido da Justiça do Acre depois de fugir da penitenciária estadual de Rio Branco. Apelidado de “Ronaldinho”, o homem tinha conseguido a progressão de pena e havia sido beneficiado com o regime semi-aberto.
No domingo, foi ao culto de uma igreja Assembleia de Deus, onde ouviu a palavra e se converteu. Após sair da igreja, procurou uma guarnição da Polícia Militar e se entregou.
“Eu decidi me entregar, fui tocado pelo amor de Deus, não quero mais essa vida para mim. Eu estava usando muita droga aqui fora, mas depois que fui na Assembléia de Deus no bairro do Remanso senti que essa era a coisa certa a ser feita”, declarou o detento, segundo informações da Tribuna de Juruá.
Agora convertido, Liberman continua a negar a acusação que o levou à condenação. Em 1998, ele foi preso por latrocínio (roubo seguido de morte) de um segurança da Universidade Federal do Acre. O homem foi morto a pauladas.
Na ocasião, Liberman foi preso junto com um menor de idade, que o acusou de ordenar o assassinato: “Eu estava junto com o menino, mas eu não trisquei nem um dedo naquele homem. O rapaz que estava comigo era menor na época e disse que eu tinha mandado matar o homem. Eu respondo como mandante do crime, mas na verdade não fiz nada”, declarou.
O motivo da fuga da penitenciária, segundo ele, teria sido a vontade de ficar perto da família, na cidade de Cruzeiro do Sul: “Eu não tenho ninguém em Rio Branco, toda minha família é daqui, eu sentia falta deles e decidi vir pra cá. Já pedi diversas vezes que a juíza me transferisse para cá, mas ela não fez isso”, queixou-se.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+


Pastor Augustus Nicodemus critica aproximação da mídia secular com o público evangélico e rebate afirmação de que “o que importa é que cristo está sendo pregado”

O pastor Augustus Nicodemus publicou recentemente em sua página no Facebook um texto no qual comenta a crescente aproximação dos meios de comunicação “seculares” com as igrejas e o público evangélico. Em seu texto, Nicodemus rebate, principalmente, o uso do texto bíblico de Filipenses 1:18 como forma de justificar “qualquer meio” como forma de pregar o evangelho.
No texto, Nicodemus faz uma análise do teto bíblico citado em resposta a um amigo que, segundo ele, o questionou se tal passagem bíblica não justificaria a realização do “show gospel”.
- Um amigo no Twitter me perguntou se Filipenses 1:18 não justificaria o show gospel. Acho que ele tinha em mente o festival gospel na Globo e a hipotética novela da Globo com uma heroína evangélica e as apresentações de cantores gospel em programas seculares – diz o pastor no início de seu texto, no qual afirma que tal passagem bíblia é usada fora de contexto, pra justificar tais práticas.
Fazendo uma análise do contexto histórico da afirmação do apóstolo Paulo em sua carta aos filipenses, quando ele diz “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” – o pastor explica que Paulo não estava, nesse texto, justificando o uso indiscriminado de qualquer método para supostamente falar de Jesus, nem tampouco eximindo de culpa aqueles que o fazem por motivações desonestas.
Segundo o pastor, ao fazer tal afirmação, Paulo estava se referindo àqueles que “no propósito de matá-lo, terminavam anunciando o Evangelho de Cristo aos magistrados e autoridades romanos”.
- Quando os judeus que acusavam Paulo eram convocados diante das autoridades romanas para explicar estas acusações que traziam contra ele, eles diziam alguma coisa parecida com isto: “Senhor juiz, este homem Paulo vem espalhando por todo lugar que este Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, e que está assentado à direita de Deus, tendo se tornado Senhor de tudo e de todos. Diz também que este Senhor perdoa e salva todos aqueles que creem nele, sem as obras da lei. Senhor juiz, isto é um ataque direto ao imperador, pois somente César é Senhor. Este homem é digno de morte!” – explica Nicodemus.
- Disto aqui vai uma looooonga distância em tentar usar esta passagem para justificar que cristãos, num país onde são livres para pregar, usem de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com isto (sic) – completa.
Augustus Nicodemus cita ainda outros trechos da Bíblia, em que Paulo condena o uso de “métodos questionáveis” como forma de pregação – como em 2Co 2:172Co 4:1-2 e 1Co 2:1-5 – e finaliza seu texto afirmando que “usar Filipenses 1:18 para justificar que qualquer estratégia serve para anunciar o Evangelho é usar texto fora do contexto como pretexto”.
Por Dan Martins, para o Gospel+


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Silas Malafaia diz o porque os Evangélicos devem celebrar o Natal

O pastor Silas Malafaia comenta sobre o dia 25 de dezembro onde se comemora na cultura ocidental o Natal, uma festa da comunidade cristã em celebração ao nascimento de Jesus. Silas diz que é um besteirol tão grande quando se diz que os evangélicos não podem celebrar o Natal nesta data. - Confira, assista e comente…
Sabemos que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, como popularmente se convencionou. Aliás, antes do ano 300 d.C. oscristãos sequer comemoravam o nascimento de Jesus. Isso passou a ocorrer por volta de 330 d.C., quando eles decidiram cristianizar a festa pagã do solstício, que acontecia no início do inverno.
Em Lucas 2.8, temos uma pista de quando Jesus nasceu. Nesse texto, é dito que, na noite em que o filho de Deus nasceu, os pastores estavam no campo, em vigília, guardando o rebanho. Não era inverno em Israel. Logo, não poderia ser em dezembro.
Se é assim, por que comemoramos o dia 25 de dezembro como o Natal? Porque sendo o tempo de Deus o kairós (o eterno), e não o kronos (cronológico), para o Senhor, o importante é reconhecermos que Ele nos amou de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). Porque o mais importante do Natal não é o dia em que Jesus nasceu, e sim o fato de ter nascido como homem, habitado entre nós e nos salvado.
É isto que comemoramos; este é o significado do Natal! Essa festa aponta para a necessidade de Cristo nascer em cada coração, trazendo vida, cura, libertação, comunhão com o Pai!
Então, que você possa celebrar esse maravilhoso Presente, que é Jesus, confraternizando-se nessa data com sua família, seus amigos e irmãos. Que seja um tempo para você louvar e agradecer a Deus por tudo o que Ele tem feito; por todas as lutas e vitórias que lhe concedeu! Que seja um tempo de projetar novos sonhos e de realizá-los!
Pr. Silas comenta:
Eu nunca vi um besteirol tão grande como este de que nós não podemos celebrar o Natal pois é uma data de uma festa pagã. O que estamos celebrando não é a data e sim o nascimento de Cristo. O argumento estúpido também poderia ser usado para dizer que não podemos usar gravata pois foi um gay que a inventou.
O nascimento de Jesus foi celebrado pelos pastores que representam o povo (luc 1:8-12), foi celebrado no mundo espiritual com os anjos louvando (luc 1:12), celebrado pelos astros, a estrela no oriente, isto é pelo universo (mat 2:2), e pela elite, os magos do oriente (mat 2:1). Pouco importa a data real do nascimento de Cristo, se foi em abril ou em outubro. O que importa é celebrarmos o nascimento do salvador do mundo. Diria que é cômico, para não dizer que é trágico, ver aqueles que se dizem cristãos celebrarem festas judaicas e não celebrarem o nascimento de Cristo. Eu garanto, para finalizar, que só tem um que odeia a celebração do nascimento de Cristo, SATANÁS, você está de que lado? Feliz natal e abençoadíssimo 2014.


No Natal, milhões de cristãos da Igreja Perseguida precisam de orações; Entidade divulga lista de países mais hostis

Durante a celebração do nascimento de Jesus a entidade Christian Solidarity Worldwide (CSW) pede aos cristãos que se lembrem dos irmãos perseguidos ao redor do mundo.
A CSW publicou uma lista de países onde cristãos sofrem perseguição religiosa ou são vítimas de conflitos culturais que resultam em ameaças e mortes.
A lista de oração da CSW é uma intercessão para que os irmãos em Cristo permaneçam firmes na fé, e resistam às agressões – que tendem a aumentar em épocas de datas importantes do cristianismo.
Entre os países listados pela CSW estão nações que a perseguição a cristãos já é comum e muitas vezes, amparada por leis ou pelas autoridades, que fazem vistas grossas à questão.
Nigéria: o grupo extremista islâmico Boko Haram prega a extinção dos cristãos;
Irã: vem sendo registradas invasões de igrejas e prisões de cristãos para intimidação;
Vietnã: autoridades costumam usar a tradição dos cristãos de entoar hinos natalinos como argumento para prender e condenar fiéis por “evangelismo ilegal”;
Egito: os cristãos coptas, minoria no país, vêm atravessando um dos períodos de perseguição mais intensa por parte de muçulmanos;
Paquistão: a população cristã soma aproximadamente 2% da população do país e sofre hostilidades constantes;
Bangladesh: o país vive fase de tensão social por conta das eleições em janeiro e as minorias, como os cristãos, costumam ser ameaçadas;
Síria: a nação vive uma guerra civil e muitos cristãos sírios estão exilados em países vizinhos por temerem os grupos rebeldes;
Sudão: cristãos e outras minorias enfrentam repressão constante. No Natal de 2012, uma muçulmana se converteu ao Evangelho e os sacerdotes que a batizaram foram presos e a igreja fechada;
Indonésia: as autoridades do país fecharam centenas de igrejas nos últimos meses e desautorizou celebrações de Natal;
México: conflitos entre católicos, evangélicos e seguidores de religiões indígenas já resultaram em mortes e ameaças a comunidades inteiras;
Coreia do Norte: cristãos fllagrados de posse de uma Bíblia são condenados, junto com toda a família, a trabalho forçado por gerações;
República Centro-Africana: os tempos de paz entre muçulmanos e cristãos foram substituídos por conflitos que, nos últimos meses, já mataram mais de mil pessoas;

Ore pelos cristãos e seus adversários em cada um desses países. Interceda pelos irmãos da Igreja Perseguida, que não gozam da liberdade de expressão e culto que existe em países como o Brasil, e peça a Deus para que os dê força para suportar a caminhada cristã e demonstrar amor ao próximo, mesmo nas situações adversas.

Especial de Natal do Porta dos Fundos faz piada sobre Deus, Bíblia e o nascimento de Jesus e causa polêmica;

O Natal virou tema de piada do Porta dos Fundos, grupo de humor que promove esquetes em vídeo num canal do YouTube. Os temas cristãos tem sido recorrentes nas piadas do grupo, e desta vez, o nascimento de Jesus foi o alvo.
O vídeo foi publicado na última segunda-feira, 23 de dezembro, e mostra  uma representação de Deus e o arcanjo Gabriel numa visita a Maria e José, comunicando a gravidez da virgem.
No diálogo, Maria conta a seu noivo que está grávida e o filho não é dele. Revoltado, o carpinteiro diz que quando a história se espalhar, vai ser chamado de corno. O arcanjo interfere e diz que José precisa compreender o propósito e que a ideia é que todos saibam que o Filho de Deus nasceu de uma mulher virgem.
Gabriel continua sua explicação dizendo que “está uma dificuldade achar mulher virgem”. Nesse momento do diálogo, José interrompe e diz “Mas Maria não é mais virgem”, quando a própria Maria repreende o noivo: “Gabriel está falando, olha a falta de educação”, diz a progenitora.
Queixando-se de que “ninguém acreditará” que sua mulher engravidou virgem de um filho de Deus, José é tranquilizado: “Querido, isso aí, relaxa. O pessoal acredita em qualquer coisa”.
As piadas em tom de zombaria se estendem ao longo da vida de Jesus, e a esquete sugere que o Filho de Deus e Maria Madalena tiveram um romance, além de piadas sobre a última ceia e a crucificação no Gólgota.

Verdadeiro ou falso? Pastor diz ter fotografado anjo no palco durante louvor: “Milagres acontecem”

O surgimento ou aparições de anjos são descritos na Bíblia como eventos raros, mas possíveis. Seres espirituais, em tese eles não poderiam ser capturados por câmeras fotográficas ou filmadoras. Mas há quem discorde.
Uma foto feita por um fiel durante o momento de louvor e adoração na Conferência Promise Keepers, em Cedar Falls, Iowa, mostra o que parece ser um anjo. A figura branca brilhante de pé no palco foi fotografada enquanto a banda tocava um dos louvores.
O evento, que era voltado apenas para homens, tornou-se alvo da curiosidade de inúmeras pessoas. “Algo sobrenatural aconteceu em Cedar Falls”, diz a igreja organizadora do evento.
A foto em questão foi feita a partir de um iPad, por um pastor que participava do evento: “[Havia] um anjo junto aos músicos”, disse o homem que é líder de uma “igreja batista do sul”, e se descrevia como um “conservador não-profético”, segundo os organizadores.
“Ele olhou para a tela para ver um brilho estranho no palco e sentiu calafrios na espinha. Ele então mostrou a foto para o homem de pé ao lado dele, e tirou outra foto do palco. Quando ele olhou para a segunda imagem e viu a mesma figura, ele foi dominado pela emoção, já que ele estava convencido de que o que ele viu nestas fotos era um anjo. Ele imediatamente me veio à direita do palco e mostrou as fotos para o nosso diretor do programa”, relatou David Jesse, porta-voz do evento, de acordo com informações do WND.
A esposa do pastor que fez as imagens divulgou um comunicado: “Meu marido fez essas fotos. Não é nenhum truque de fotografia. Use seu tempo debatendo anjos e luzes do palco, mas não perca o milagre de alguns milhares de homens reunidos para louvar a Deus e de ser desafiado a ser homens de honra que mantêm suas promessas! Pelo menos 17 deles eram nossos. Isso é um milagre. Eles estavam em nossa igreja na reunião de domingo na frente orando com suas famílias e amigos. Milagres acontecem”.

Pastor Rick Warren diz que é contra o casamento gay por “temer mais a Deus do que a sociedade”

O debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo estende-se há tempos sempre com críticas a pessoas que se posicionam contra o relacionamento homossexual.
Os motivos que levam essas pessoas a serem contrárias ao casamento gay é religioso, e os favoráveis à homossexualidade sempre tentam desqualificar tais opiniões justamente por serem ligadas a crenças pessoais.
O pastor Rick Warren, um dos mais conhecidos e respeitados líderes evangélicos norte-americanos, explicou durante o programa de TV Piers Morgan Live, da CNN, o motivo de permanecer contra o casamento gay: “Temo a desaprovação de Deus mais do que a reprovação da sociedade”.
O líder da Saddleback Church, em Lake Forest, Califórnia, disse durante a entrevista que admira o papa Francisco por seus esforços de exaltar as virtudes da humildade, e essa declaração serviu para o apresentador Piers Morgan questioná-lo sobre o casamento gay.
Morgan lembrou que Francisco disse não ser capaz de julgar um homossexual que busca a Deus com sinceridade, e perguntou se Warren reconhecia que o casamento gay é um movimento que não pode ser impedido.
O pastor, firme em sua posição, respondeu: “Bem, eu não tenho a oportunidade de mudar o que Deus diz que é certo e o que Deus diz o que é errado. E eu acho que Deus é muito claro sobre o sexo fora do casamento que é errado. Mas a questão aqui é o assunto do respeito. Embora eu possa discordar de você ou de seus pontos de vista sobre a sexualidade, não me dá o direito de colocá-lo para baixo, para desmoralizá-lo, difamá-lo ou transformá-lo em um demônio”.
Depois de se posicionar, o pastor partiu para o ataque quanto às distorções que o movimento LGBT tenta impor à sociedade: “A tolerância [é uma palavra] usada para significar que nós tratamos uns aos outros com respeito mútuo, mesmo que tenhamos grandes discordâncias. Hoje, [a palavra] tolerância teve o seu sentido modificado para que todas as ideias sejam igualmente válidas. Bem, isso é um absurdo. Todas as ideias não são igualmente válidas. Você poderia dizer que a lua é feita de queijo e eu poderia dizer que ela é feito de feijão e alguns podem dizer que é feita de pedras”, ilustrou.
Quando o apresentador o confrontou questionando Warren sobre como ele pode se apresentar como um homem de Deus se não defende direitos iguais para heterossexuais e homossexuais, o pastor rebateu dizendo que casamento é algo que acontece entre um homem e uma mulher.

“Eu não acho que outros grupos têm a oportunidade de redefinir um termo. Por exemplo, se um muçulmano diz que este é um termo eles usam e de repente eu tomo esse termo e aplico para mim mesmo, isso não está certo. Eu acho que, historicamente, a nível mundial, a grande maioria das pessoas diriam que o casamento significa um homem e uma mulher em um compromisso. Não tomem um termo e o façam algo diferente”, criticou o pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+


Justiça derruba projeto que autorizava venda de ruas para ampliação do templo da Igreja Batista da Lagoinha

O projeto de lei que autorizava a prefeitura de Belo Horizontevender três ruas para a Igreja Batista da Lagoinha (IBL) foi derrubado por mandado de segurança impetrado na Justiça.
A IBL pretende ampliar sua sede no bairro de São Cristóvão, BH, transformando o atual templo numa megaigreja para 35 mil pessoas. Um projeto de 2011, proposto pelo então vereador João Oscar, previa que uma área vizinha ao templo da denominação fosse vendida pela prefeitura à igreja para permitir a construção. A justificativa do projeto dizia que as ruas, além de não serem pavimentadas, não interferem na mobilidade urbana da capital mineira por serem de baixo movimento.
Entretanto, duas famílias vivem há mais de 50 anos em uma das ruas que seriam vendidas pela prefeitura à IBL. Caso o negócio se concretizasse, esses moradores perderiam o acesso às suas residências, e seriam forçados a vender seus imóveis para a igreja.
A partir dessa questão, o vereador Iran Barbosa, que impetrou um Mandado de Segurança elencando o que seriam “vícios do projeto” e a Justiça deferiu seu pedido, suspendendo todos os atos processuais legislativos ligados à proposta de venda das ruas.
A alternativa existente para a IBL continuar sua expansão seria negociar com os proprietários a aquisição dos imóveis pelo valor de mercado, e só então, tentar a aquisição das ruas, pois não atenderiam mais a nenhum morador.
O reverendo Mariel Marra, que se envolveu diretamente na questão, escreveu um artigo para o Genizah e comemorou que a Justiça tenha impedido a compra das ruas da forma como a IBL vinha tentando.

“Como cristão, evangélico e teólogo vejo que foi o próprio Deus quem colocou a mão nesta causa e impediu que Lagoinha edificasse um templo dedicado a Ele às custas de tamanha injustiça contra quem sequer tinha meios de se defender. Ele é Santo! Jamais receberia louvor e adoração, vindo de um lugar construído sobre um alicerce de injustiça. E como operador do Direito sinto-me particularmente realizado por ter auxiliado neste processo para que justiça fosse feita. Momentos assim fazem valer a pena os anos de estudo, as horas de sono perdidas e todas as demais privações. Nos fazem acreditar que ainda há justiça entre os homens e que o próprio Deus intervém quando nós buscamos antes de tudo a justiça do Reino, a qual é muito maior do que os interesses vaidosos de qualquer instituição”, pontuou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+


Autor de livro que a igreja Bola de Neve tentou proibir desabafa: “Mordaça cristã”

A polêmica que envolve a Bola de Neve e a briga judicial que a denominação protagoniza na tentativa de tirar de circulação o livro A Grande Onda Vai te Pegar – Marketing, Espetáculo e Ciberspaço na Bola de Neve Church, publicado pela Fonte Editorial, continua atraindo holofotes da mídia.
Com teor analítico, a revista IstoÉ publicou essa semana uma reportagem especial sobre o assunto, traçando um perfil dos frequentadores da igreja e da própria liturgia da igreja.
Segundo a matéria, a doutrina da Bola de Neve tenta controlar a rotina dos frequentadores em todas as áreas, ditando até quais posições seriam mais ou menos aceitas na hora da prática sexual.
“Para namorar um rapaz – e só pode ser um rapaz –, uma moça tem de ter a concordância do líder de célula, pastor ou apóstolo”, diz o autor do livro, Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho.
A respeito do polêmico livro, Eduardo diz que foi membro da Bola de Neve entre 2005 e 2006, chegou a concluir o curso de líderes de células, mas um desentendimento com um superior o levou a não assumir a função, e desde 2009 passou a publicar trabalhos sobre a igreja, sempre com informações repassadas por pessoas que ainda fazem parte da membresia.
Uma das estratégias da denominação seria, segundo o autor, atrair jovens universitários e assim, estabelecer uma conexão com grupos mais arredios à fé: “Querem formar crianças, adolescentes e universitários cristãos. O objetivo é mudar para perto das universidades para ter gente deles dentro da academia e falar da igreja dentro e fora da instituição. É proselitismo forte”, conta Eduardo.
O livro que a Bola de Neve tenta proibir de circular surgiu de sua dissertação de mestrado, que levou oito anos de pesquisa e foi defendida na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESCC) em 2010.
A primeira tentativa de proibição da publicação do livro aconteceu na Justiça, e como essa estratégia não foi bem-sucedida, a intimidação, de acordo com Eduardo, foi pessoal: “Se você lançar, publicar ou divulgar o livro, vai ter problemas”, disse um advogado da igreja ao autor durante o evento de lançamento, no último dia 30 de outubro.
A advogada da igreja, Tais Amorim, não nega o episódio e argumenta que esse encontro foi uma tentativa da Bola de Neve de negociar amigavelmente com Maranhão Filho. “A obra trata da entidade como uma agência mercadológica. Essa não é a igreja Bola de Neve. Ela não tem nenhuma estratégia de atuação, de marketing, para crescimento. As estratégias são divinas”, afirma.

Com o insucesso na tentativa de barrar o livro, a igreja diz, de acordo com a IstoÉ, que não faz planos para continuar tentando impedir a publicação. Na proposta mal-sucedida, a igreja pedia que Eduardo suspendesse o lançamento, retirasse de circulação todos os seus artigos que mencionam a igreja desde 2009, excluísse a fanpage do livro no Facebook e não voltasse a usá-la como tema de seus trabalhos científicos, além de estipular uma multa de R$ 50 mil caso o livro fosse lançado e uma multa diária de R$ 10 mil após o lançamento. “Seria o início de uma mordaça cristã em relação a trabalhos sobre evangélicos?”, questiona o autor.

Cursos de teologia em prisões levam capacitação a detentos e derrubam números de presos que voltam ao crime

A preocupação em recuperar presos condenados para que, quando cumprirem sua pena, voltem à sociedade capazes da convivência com outras pessoas e ainda produtivos, levou uma penitenciária nos Estados Unidos a investir em cursos religiosos e graduação em teologia.
A penitenciária estadual de Louisiana, localizada em Angola, oferece um seminário interno com cursos que vão de grau de associado (dois anos) em ministérios pastorais até um bacharelado de quatro anos em teologia.
O programa inclui uma variedade de cursos como o grego, hebraico e o chamado “ministério calçada”, onde os presos aprendem técnicas de evangelismo e as praticam com os colegas de cela que ainda não são convertidos.
Nos vinte anos de existência do curso interno de formação religiosa, a penitenciária graduou 250 detentos. Segundo informações do Urban News, a maioria dos diplomados são cristãos, mas quinze muçulmanos também se formaram.
O sucesso do programa levou outro estado, Texas, a adotar um plano semelhante, e agora, outros estados norte-americanos estão analisando a possibilidade de um seminário interno igual.
As parcerias que envolvam a religião, o governo, e penitenciárias estão se tornando comuns, e a Florida está na vanguarda deste movimento. Atualmente, os programas Residencial de Fé e Caráter Básico está em atividade em dezesseis prisões.
Este projeto prevê uma contrapartida secular em compensação às matérias “religiosas”, uma medida para equilibrar a questão em torno da laicidade do Estado, exigida pelo Supremo Tribunal dos Estados Unidos em sua interpretação da Constituição.
Estes estabelecimentos prisionais oferecem aos detentos uma variedade de opções para a programação religiosa e secular. De acordo com um estudo, os presos de mais de 110 diferentes religiões participam. A programação inclui aulas seculares como gestão financeira, conhecimentos de informática, gestão de família, controle de raiva, e outros cursos destinados a ajudar os presos se adaptar à vida após a prisão. As matérias religiosas incluem cultos, grupos de estudo para membros de religiões individuais, programas de abandono do abuso de substâncias químicas, entre outros.
Os favoráveis aos projetos de correção baseados na fé argumentam que o Estado deve acomodar programação religiosa em prisão, pelas seguintes razões: promove um código moral que irá reduzir a reincidência, aumenta a moral do preso, ensina-os a auto-disciplina, não oferece altos custos aos cofres públicos por ser baseado em trabalho voluntário e porque dá resultados. Um levantamento constatou que os detentos de prisões tradicionais têm reincidência de aproximadamente 50% num período de três anos, enquanto que no grupo dos presos que participam de programas religiosos, a reincidência é de 13% no mesmo período.

Os contrários a esses programas dizem que a fé não pode ser tida como o fator que reduz a reincidência pois só são admitidos nos cursos os detentos mais comportados e que esse grupo já tem os menores índices de reincidência. Também argumentam que qualquer programa que mostre compaixão para com os presos e os ajude a prepará-los para a vida após a prisão vai necessariamente reduzir a reincidência.

domingo, 22 de dezembro de 2013

André Valadão grava música tema de Natal da TV Globo em coletânea com Michel Teló e Claudia Leitte, entre outros.

A tentativa de aproximação da TV Globo com os evangélicos vem registrando fiascos, como nos casos do Troféu e Festival Promessas e da Feira Internacional Cristã (FIC), mas as Organizações Globo não desistiram de conquistar a simpatia deste público.
O cantor e pastor André Valadão, artista contratado da Som Livre, gravou participação especial no disco “Natal Em Família”, um CD especial sobre músicas natalinas lançado pela gravadora com participação de artistas como Michel Teló, Claudia Leitte, Luan Santana, entre outros.
Valadão foi o único evangélico a gravar uma música para o álbum, e a canção escolhida foi “Um Novo Tempo”, a mesma usada pela TV Globo em suas vinhetas de fim de ano, e conhecida do público pelos versos “Hoje, é um novo dia, de um novo tempo, que começou…”.
O pastor voluntário da Igreja Batista da Lagoinha (IBL) comentou a gravação da música dizendo que participar do projeto de Natal era uma oportunidade de falar de Deus: “Fui convidado a gravar com vários artistas de outro segmentos musicais do Brasil… Fiquei muito honrado, quem puder adquira a canção que gravei para cantarmos neste fim de ano juntos! Testemunhar sempre vale a pena!”, declarou André Valadão em sua página no Facebook.
Na música, André inseriu algumas referências à fé cristã em sua performance: “Falei daquilo que só Deus nos dá dentro da canção tema da Globo”, disse.
Ouça a versão de André Valadão para a música “Um Novo Tempo”, da TV Globo:




Jesus é a “pessoa mais importante que já existiu”, indica pesquisa

Quem é a pessoa mais influente do mundo? Tentando responder a essa pergunta, Steven Skiena, um professor de Ciência da Computação na Universidade Stony Brook (NovaYork) e Charles Walker, um dos engenheiros do Google, publicaram o livro Who’s Bigger? [Quem é Maior?]
Segundo o jornal Sunday Times, o ranking foi elaborado com a ajuda de um software desenvolvido pelos autores do livro. Ele realizou uma busca em milhares de opiniões postadas na internet sobre os maiores personagens da História humana. Trata-se de um algoritmo, similar aos usados pelo Google.
Além de oferecer o resultado para a realidade de 2013, o livro procura mostrar como a relevância dessas pessoas irá mudar em 200 anos. Seus autores sabem que a lista montada pode trazer surpresas, mas Jesus Cristo ainda está em primeiro lugar. Outro líder religioso influente, Maomé, ficou o terceiro lugar. A lista final tem milhares de nomes e fica claro que, por ter como base páginas da internet, a língua predominante da pesquisa foi o inglês.
Em uma entrevista recente, Skiena explica que o software continuará pesquisando para que o ranking seja atualizado com frequência. Mas ele avisa: “Podemos chamar Jesus de “a pessoa mais importante que já existiu”.
Medimos a sua força “meme”, ou seja, o grau de sucesso desta pessoa que está sendo propagada através do tempo. Com mais de dois bilhões de seguidores após 2.000 anos de sua morte, Jesus é um meme histórico incrivelmente bem-sucedido”. Ele explica que as figuras contemporâneas e celebridades tendem a perder rapidamente posições, já que suas reputações são mais voláteis e, por isso, difícil de medir. Com informações PS Mag e Tech Mundo.
Conheça o TOP 20

1. Jesus
2. Napoleão
3. Maomé
4. William Shakespeare
5. Abraham Lincoln
6. George Washington
7. Adolf Hitler
8. Aristóteles
9. Alexandre, o Grande
10. Thomas Jefferson
11. Henrique VIII (Rei da Inglaterra)
12. Charles Darwin
13. Elizabeth I (Rainha da Inglaterra)
14. Karl Marx
15. Júlio César
16. Rainha Vitória
17. Martinnho Lutero
18. Joseph Stalin
19. Albert Einstein
20. Cristóvão Colombo


Cientistas apontam que origem da vida pode estar no barro


A Bíblia afirma no Livro de Gênesis que Deus formou o homem do pó da terra. Este evento pode agora ser confirmado por um estudo realizado por cientistas da Universidade de Cornell, em Nova York.
Liderados pelo professor de engenharia biológica e ambiental Dan Luo, o estudo indica que alguns tipos de argilas facilitaram a formação de moléculas orgânicas que tornam possível a vida no planeta. Essa argila contém uma série de minerais, como alumínio, silício e oxigênio, e sua composição forma uma substância chamada “hidrogel”.
Trata-se de um polímero que forma um conjunto de espaços microscópicos capazes de absorver líquidos, tais como uma esponja, em que são produzidas as reações químicas para a síntese de proteínas, DNA e as células vivas.
O material sugere que “nas origens da história geológica, o hidrogel exerceu a função de contenção de biomoléculas que catalisam reações bioquímicas”. Para testar a sua hipótese, os pesquisadores usaram hidrogéis sintéticos. Ficou comprovado que o material celular formou as proteínas que codificam o DNA.
Hidrogéis de argila poderiam ser um lugar seguro e protegido para as moléculas orgânicas longas, evitando a sua degradação por influência externa, até a membrana que envolve as células vivas foi desenvolvida para criar a chamada “sopa primordial”, onde a vida apareceu, afirmam os pesquisadores.
Esse tipo de barro (argila) mostrou-se um caminho promissor para as biomoléculas, que tendem a aderir à sua superfície, quando ele se comporta como um hidrogel. O professor Luo garante que o hidrogel de argila protege melhor seu conteúdo das enzimas “nucleases” (consideradas prejudiciais) que podem desmantelar o DNA e outras biomoléculas.
Colabora para isso os relatos de eventos geológicos, que coincidiriam com os eventos biológicos. Ainda é preciso estudar como essas máquinas biológicas evoluíram, reconhece Luo. Com informações Telegraph e CBN.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Evangélicos incomodam defensores do estado laico devido ao seu crescimento?

Programas religiosos transmitidos por rádios e TVs abertas estão desrespeitando a constituição Federal, foi o que disse a representante do Conselho Federal de Psicologia e integrante da FNDC, Roseli Goffman. Diante da declaração o Diário da Manhã publica opinião sobre o assunto. -Confira, entenda e comente…
O post publicado na versão on-line do Diário da Manhã por Ivan Regis, diz que na sua opinião, diante das declarações da integrante do CFP e da FNDC, pergunta se a preocupação é com a Constituição Federal ou com o real crescimento dos Evangélicos no Brasil.
Confira o post e comente…
O crescimento evangélico incomoda os defensores do Estado laico?
O Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010 confirmou o crescimento dos evangélicos no País. Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros em 2010. Um crescimento de mais de 60% em 10 anos. Não restam dúvidas que este aumento significativo de fiéis desperta um certo “receio” nas lideranças anticristãs no Brasil.
No dia 6 de dezembro, durante audiência pública sobre intolerância religiosa nos meios de comunicação, a representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e integrante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Roseli Goffman(foto), declarou que “as emissoras de rádio e televisão aberta estão desrespeitando a Constituição Federal”. Ela citou o artigo 19 da Carta Magna que diz o seguinte:
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvenciona-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
Roseli citou dados da Ancine mostrando que os programas religiosos ocupam 13,5% da grade das emissoras de TV aberta, afirmando que “não podemos deixar que apenas o poder econômico defina como vai ser ocupado um espaço que é seu, meu, dele, é público. A ocupação desse espaço deveria seguir critérios e valores, e não somente as leis de mercado”, disse a especialista. Outros assuntos semelhantes também foram tratados pelo FNDC, como Estado Laico e o perigo de uma Teocracia no Brasil.
Ex post facto, me pergunto se a preocupação destas lideranças é com a Constituição Federal ou com o “perigo” do crescimento evangélico no País? Na minha opinião o real perigo consiste na burrice e/ou canalhice anticristã que usa o argumento do “Estado laico” para impedir a liderança cristã de participar do processo político, democrático e midiático no País. O princípio da laicidade do Estado impõe aos poderes públicos uma posição de absoluta neutralidade em relação às diversas concepções religiosas. Destarte, o Estado Laico é aquele que não se confunde com determinada religião, não adota uma religião oficial, permite a mais ampla liberdade de crença, descrença e religião, com igualdade de direitos entre as diversas crenças e descrenças, conforme a CF/88:
Art. 5º, VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias;
Art. 5º, VIII: “Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.”
Art. 5º, IX: “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.
Os meios de comunicação pertencem ao Estado Democrático brasileiro. O Estado Democrático brasileiro pertence à Sociedade. Por sua vez, a sociedade brasileira, de acordo com o IBGE, é composta por mais de 80% de cristãos. Portanto, impedir o cristianismo de participar e opinar na política, na mídia, na educação e nos meios culturais não tem nada haver com “Estado laico” ou com “democracia”, mas sim com Estado ateu, ditatorial, autoritário e antirreligioso! Pense comigo: você gostaria de ser proibido de participar da democracia ou expressar sua opinião na mídia por ser ateu, umbandista, feminista, agnóstico, comum-socialista ou humanista? Óbvio que não! Portanto, impedir um cristão de participar da política ou expressar sua opinião, seja na igreja ou na mídia é um ato que fere o Princípio Constitucional da Isonomia, presente no artigo 5° da Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.”

post inforgospel.com.br – com informação DM/Opinião – por: Ivan Regis – 17/12/13


Funai dificulta o acesso de missionários em tribos indígenas

A Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e o  Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI) escreveram uma nota pública contra as ações do Governo Federal e da FUNAI que estão impedindo o acesso dos missionários junto as tribos indígenas que por anos recebem apoio espiritual e social desses grupos.
Alegando a proteção dos índios e de suas culturas, o governo tenta barrar os trabalhos missionários que não pregam apenas uma religião, mas promovem programas de educação e saúde.
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) está prestando apoio jurídico para as entidades cristãs, buscando reverter esses programas por meio da Lei.
“O  fato é que, em geral, a atitude do Governo e da FUNAI é, de certa forma, hostil e autoritária. Há flagrantes violações às liberdades civis fundamentais dos indígenas – que, ressalte-se, desejam a presença das missões – e dos missionários”, diz o presidente da ANAJURE, Dr. Uziel Santana.
“Impedimentos ao livre exercício da liberdade religiosa, da liberdade de expressão e ao desenvolvimento de programas sociais históricos tem acontecido a todo momento, de modo que chegou a hora de acionarmos as instâncias jurídicas do nosso país e de organismos internacionais para buscarmos o resguardo dos nosso direitos e dos indígenas”, completa.
Na nota as entidades lembram que esses trabalhos são realizados há mais de 100 anos e que não devem ser comparados com a catequização. “Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos”, dizem.
O texto também deixa claro que as culturas locais e a língua são preservadas, tanto que mais de 600 trabalhos acadêmicos foram realizados por missionários para preservar os povos e suas línguas.
Leia a nota na íntegra:
A Associação de Missões Transculturais Brasileiras – AMTB, legítima representante de 47 agências missionárias transculturais brasileiras, 14 das quais atuam entre os povos indígenas do Brasil, e o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas – CONPLEI, com o apoio jurídico da Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE, fulcrados nos princípios constitucionais da liberdade de expressão, da livre manifestação do pensamento e da liberdade religiosa (Art. 5º, incisos IV, VI e IX, Constituição Federal), vem, através do presente expediente, expor aos Poderes Públicos da República Federativa do Brasil e à Sociedade, o que adiante se explicita:
1º) Frente à adoção crescente de políticas públicas e medidas administrativas impeditivas da presença missionária nas áreas indígenas, a partir da assunção de pressupostos – por certo sem base na realidade fáctica, histórica e jurídica – que assentem que a atuação missionária, por si só, é nociva a esses povos, é chegado o momento de demonstrarmos, através de todos os meios de prova legais e legítimos existentes no Direito, que tais premissas não se sustentam ao serem cotejadas com os fatos históricos da nossa atuação entre os povos indígenas nesses mais de 100 anos. Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos. Nesse sentido, afirmamos, peremptoriamente, que não mais admitiremos injurias, difamações ou calúnias de qualquer natureza, sem a devida prova da alegação, sobre nossas agências e missionários.
2º) Frente às sugestões de que nossa ação junto aos povos indígenas é meramente catequizadora, é momento de trazer a público, de modo mais contundente ainda, as iniciativas e ações missionárias desenvolvidas por nossas agências ao longo de décadas. Ações essas, notadamente, nas áreas de saúde, educação, subsistência e preservação lingüístico-cultural dos povos indígenas, com reconhecimento do próprio orgão indigenista oficial, primeiro SPI (Serviço de Proteção ao Indio) e posteriormente FUNAI (Fundação Nacional do Indio), em tempos anteriores a esta onda de perseguição institucional à qual, certos setores, têm-nos submetido. Conforme o relatório “Indígenas do Brasil”, publicado em 2010 pelo Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (DAI-AMTB), há 257 programas sociais entre as 182 etnias indigenas com presença missionária, nos quais foram realizados mais de 100 mil atendimentos médicos e odontológicos tão-somente entre os anos de 2010 e 2012, a grande maioria sem qualquer participação financeira governamental. Assim também, na área acadêmica, nossas agências, através de um trabalho meticuloso e abalizado, metodológica e cientificamente, produziram, nos últimos anos, mais de 600 materiais de cunho acadêmico-educacional sobre línguas indígenas de povos originários brasileiros, preservando-se, assim, importante acervo memorial e cultural da nossa nação. Nesse sentido, é de se ressaltar, também, que as ortografias indígenas que hoje estão em uso foram, majoritariamente, desenvolvidas por instituições missionárias, num esforço intelectual que, de longe, supera projetos de extensão acadêmica levados a cabo, com amplo financiamento, em universidade públicas federais ou estaduais, por exemplo. Assim também, é de se destacar os posicionamentos das nossas agências missionárias, relativos a conflitos de terras e outros tipos de exploração, sempre em defesa dos povos indígenas.
3º) Frente às diversas tentativas de cerceamento dos direitos das comunidades indígenas, através de um patrulhamento ideológico, por certo, inconstitucional e ilegal, onde se desconsidera, inclusive, os princípios da autonomia da vontade e da autodeterminação dos povos indígenas, buscando-se perpetuar uma situação de tutela e assistencialismo estatal já superadas nos planos acadêmico e jurídico, é momento de nos posicionarmos, mais firmemente, a favor de tais direitos constitucionais e infraconstitucionais das comunidades indígenas, direitos esses garantidos não só pela nossa Magna Carta, mas também e, sobretudo, por tratados internacionais. Nesse sentido, vale citar: a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro em 25 de agosto de 1993, e entrando em vigor através do Decreto Legislativo n. 143, de 20 de junho de 2002 –; a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 13 de setembro de 2007, tendo o Brasil como país signatário; e os diversos posicionamentos da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA – Organização dos Estados Americanos, todos no sentido da prevalência do princípio da autodeterminação dos povos, inclusive, da capacidade dos povos indígenas de celebrarem tratados internacionais e terem sua própria ordem jurídica, em coexistência com a dos Estados Nacionais onde seus territórios estejam encravados. Tudo isso para garantir que os povos indígenas tenham seus direitos assegurados, como é o caso do Direito de Liberdade Religiosa.
4º) Frente às constantes perseguições e repetidas tentativas de impedimento das atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil, é momento de denunciarmos que determinados setores da sociedade brasileira, alguns, infelizmente, ligados ao próprio Estado, orientados por uma ideologia, declaradamente, anticristã e antidemocrática, têm promovido acintosamente uma perseguição ideológica e religiosa às nossas agências e missionários, ferindo-se, assim, frontalmente, liberdades civis fundamentais, como é o caso da nossa Liberdade Religiosa, de Culto e de Expressão. Até o presente momento, nossas agências adotaram uma postura equilibrada, de paz, respeito, tolerância, sempre e apenas se defendendo. Mas é chegado o momento de, no plano político e jurídico, lutarmos pelos nossos direitos constitucionais e legais. A história da nossa atuação missionária, nesses termos, é a expressão do nosso testemunho cristão, de modo que não mais nos resignaremos perante perseguições e falsas acusações, que ferem a honra de indivíduos e organizações missionárias. Destarte, também não aceitaremos mais passivamente o cerceamento dos nossos direitos constitucionais – assim como dos próprios povos indígenas – de servir ao próximo e compartilhar livremente nossa fé e crença, sempre de forma voluntária, respeitosa e dialogal, submetendo-nos, como sempre foi, aos parâmetros jurídicos vigentes.
Ex positis, como um primeiro passo nessa direção, nossas instituições supra indicadas e infra assinadas por seus mandatários, colocam-se à disposição da Sociedade Brasileira e dos Poderes da República Federativa do Brasil, em especial dos órgãos oficiais de administração dos povos indígenas e o Ministério Público Federal, a fim de dialogar sobre as questões acima elencadas, com o fito de, de uma vez por todas, o Estado brasileiro deixar de impedir ou restringir, inconstitucional e ilegalmente, nossa atuação histórica em terras indígenas.
Neste momento, é o que nos cumpre.
Brasília, 12 de dezembro de 2013
Cassiano Batista da Luz
Presidente AMTB
(Associação de Missões Transculturais Brasileiras)
Henrique Terena
Presidente CONPLEI
(Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas)
Dr. Uziel Santana dos Santos
Presidente ANAJURE
(Associação Nacional de Juristas Evangélicos)


Depois do “Caldas Country”, a cidade recebe um outro público para uma festa de louvor


A abertura do 1º Caldas Gospel acontece hoje. Será realizado o show com os cantores Carlinhos Felix e Léo Fonseca, além do Grupo Ato de Liberdade. Também haverá participações especiais com os cantores evangélicos Henrique César e William Rodrigues.
O festival é realizado pela prefeitura municipal em conjunto com a Associação de Pastores e Líderes Evangélicos de Caldas Novas e Região (Aplecar). Amanhã, o cantor Fernandinho, um dos maiores ícones da música cristã da atualidade, se apresentará no evento.
A atração principal do Caldas Gospel, o cantor Fernandinho, com a expectativa de reunir milhares de pessoas. Fernandinho foi consagrado pela crítica musical como um dos principais cantores evangélicos do Brasil.
O prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal (PP) disse que o objetivo é que o Caldas Gospel seja consolidado como um dos mais importantes festivais de música gospel do País. “A prefeitura se uniu com a Aplecar para criamos um evento que seja um referencial. E acreditamos que em cinco anos, o Caldas Gospel possa alcançar o mesmo patamar de outros festivais importantes. Caldas Novas tem potencial para isso, e estamos incentivando o turismo religioso, que cresce muito no Brasil atualmente”, afirma Magal.
O presidente da Associação de Pastores e Líderes Evangélicos de Caldas Novas e Região, pastor Ângelo de Paula, afirmou que a parceria com a prefeitura poderá render frutos para toda população. “Esse evento será um momento de integração entre as famílias, hora de agradecer pelas conquistas de 2013, que foram muitas em nossa cidade. Todos têm a ganhar com realizações que valorizam a família e agregam valor ao turismo do município”, destaca pastor Ângelo.
O Caldas Gospel acontece hoje e amanhã no Centro Municipal de Eventos, ao lado do Ginásio de Esportes Agostinho Gonzaga de Menezes. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas com a Associação de Pastores e Líderes Evangélicos pelo telefone (64) 3453-0740.
Transmissão
O Caldas Gospel será transmitido pela Rede Record de Televisão, de acordo com informações da prefeitura de Caldas Novas. No último dia 9 de dezembro, o prefeito Evandro Magal e o secretário Municipal de Comunicação e Eventos, João Paulo Teixeira, se reuniram com o diretor da Rede Record Goiás, Luciano Ribeiro, para tratar do assunto.
Ficou acertado que o festival de música gospel será transmitido pela Rede Record Goiás, com veiculação de notícias do evento em rede nacional. Equipes de jornalismo da emissora também realizarão a cobertura de notícias do Caldas Gospel.
Segundo o prefeito de Caldas Novas, a transmissão do evento pela televisão será uma forma de gerar mídia espontânea para o município. “Nossa cidade já é famosa pelas águas quentes e todas as belezas naturais existentes, agora poderemos ser também a capital da música gospel no Brasil. Vamos louvar e agradecer por todas as vitórias que alcançamos ao fazermos de Caldas Novas a cidade da família”, enfatiza o prefeito.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Festival Promessas é a queda da Igreja, diz pastor


Defensor do Evangelho, o pastor não concorda com a aliança feita entre líderes e artistas evangélicos com a emissora carioca.

Enquanto muitos comemoram a audiência do Festival Promessas exibido no último sábado (15) pela Rede Globo, pastores como Paulo Junior criticam esta aliança entre cristãos e a emissora carioca dizendo que ela anuncia a “queda da igreja”.
Junior é pastor titular da Igreja Aliança do Calvário e conhecido na internet pelo site Defesa do Evangelho, que trabalha fazendo alertas sobre a troca de valores nas pregações das igrejas que tiraram Deus do centro e colocaram o homem.
Ao falar sobre os projetos Troféu e Festival Promessas, o pastor cita que o show não representou o avivamento da Igreja. “O advento do Troféu Promessas que a Rede Globo transmitiu, você está achando que aquilo lá é avivamento? Aquilo lá é a aliança de Josafá com Acabe, aquilo lá é a queda da igreja”, disse.
“Quando os cantores gospel fazem esta aliança estão declarando a céu aberto a queda e a apostasia da Igreja Contemporânea”, conclui.
Em sua pregação o pastor critica também as letras das canções que foram entoadas no show, dizendo que são antropocêntricas e não cristocêntricas. “Aquilo não é louvor bíblico”, diz.
“O evangelho está fraudado, diluído, adulterado, prostituído. Você encontra 50 milhões de evangélicos no Brasil e o país nunca foi tão corrupto”.
É nessa parte da pregação que ele questiona as conversões, dizendo que na história da Igreja, a mudança era vista na sociedade o que não temos visto nos últimos anos. “Se está havendo conversões de verdade, se está havendo um derramar do Espírito, a criminalidade tem que abaixar, o estupro tem abaixar, o aborto tem que abaixar”

Baixa audiência e críticas marcam Festival Promessas na Globo


O programa teve média de 8,3 pontos na Grande São Paulo.

A terceira edição do Festival Promessas não gerou o resultado esperado pela Rede Globo e nem para os telespectadores. A transmissão do show gospel neste domingo (15) teve baixa audiência e muitas críticas nas redes sociais.
De acordo com o site “Notícias da TV” o programa teve média de 8,3 pontos na Grande São Paulo (cada ponto representa 62 mil domicílios). A Globo não contava que o SBT colocaria o sertanejo Luan Santana no mesmo horário, deixando o programa da apresentadora Eliana praticamente empatado com 7,5 pontos.
No domingo passado, no mesmo horário, o festival Sintonize, de música sertaneja, registrou 21% a mais no ibope e no domingo retrasado foram 32% a mais.
Nas redes sociais o show gospel também teve baixa e ao contrário dos primeiros anos, não chegou ao topo dos assuntos mais comentados no Twitter.
Os internautas comentaram bastante sobre as apresentações de Jonas Vilar, Diante do Trono, Oficina G3, Bruna Karla, Thalles Roberto e Aline Barros, mas muitos deles foram críticas ao evento.
Muitos evangélicos não aprovaram o programa, por ser mais um show musical que um espaço para levar a mensagem verdadeira do Evangelho.
“Um evento cheio de idolatria, cheio de ganância, cheio de amor ao dinheiro. Uma vergonha! Ser cristão verdadeiro não é cantar musiquinhas gospel e dizer que é evangélico. Não é assim, e o Festival Promessas não nos representa”, escreveu Richardson Gomes no Facebook.
“O que se viu na tela da Rede Globo, nesta tarde de domingo 15/12, não passou de um show de exagero, breguice, meninice é pouco, mas muito pouco compromisso com o sentido real da palavra ‘evangelho’!”, escreveu Gesson Vasconcelos também no Facebook.
Na fanpage do Gospel Prime lançamos a pergunta aos nosso seguidores e tivemos as mais diferentes respostas: “Acho que a rede esgoto só quer ibope. Nunca gostou dos cristãos. Quanto aos artistas, acho que a maioria estão cantando e não louvando”, opinou Mayra Sant’Anna.
Já Johnnson Cavalcante olhou o evento de outra forma: ” Achei proveitoso o nível profissional, espiritualmente falando nada a conquistar…”.
Não evangélicos aprovaram o evento
Enquanto o assunto divide opiniões entre os evangélicos, fiéis de outras religiões aprovaram o evento e mostraram nas redes sociais a emoção que sentiram com as apresentações. “Não sou evangélico não, mas tem umas músicas que tocam o nosso coração e são bem bonitas”, escreveu o usuário Carlinhos do Twitter @carlosed_18.
Pelo Facebook a católica Luzinete Lopes disse que estava emocionada. “Que Festival de Promessas maravilhoso, pena que acabou. Eita mulher que canta lindo, Aline Barros. Até choro com essa música que ela cantou”.
Festival de intolerância
Entre as críticas feitas pelo Twitter muitos usuários aproveitaram o momento para ofender os evangélicos de forma geral. “As cantoras são barangas, cafonas, publico é feio as músicas horrorosas. Porque catso a Globo tá passando essa bosta de #FestivalPromessas?”, escreveu o perfil @PietraVeneno.
Este não foi o único que resolveu assistir ao festival apenas para criticar. O usuário Edinho (@emhjr) escreveu: “Estou assistindo o #FestivalPromessas na casa dos parentes crentelhos e agora tenho certeza que esse povo come merda.”
O blogueiro Celso Dossi criticou quase todos os artistas que se apresentaram, chegando a fazer piada sobre cantora Ana Paula Valadão não apenas a respeito da roupa, mas também ao timbre de voz, ele apagou os posts em seguida.
Também chamou a cantora Bruna Karla de gorda dizendo que ela tem “cintura de frango em Cristo”. “Ser gulosa não é pecado? Cintura de frango em Cristo. #FestivalPromessas”.
Minutos depois Dossi mostrou o motivo da sua bronca contra evangélicos: “Se essa gente aceitasse gays, os modelitos, as maquiagens e os cabelos não seriam tão bregas. #FestivalPromessas.”
Muitos outros perfis trataram o programa da mesma forma e receberam respostas por parte dos evangélicos. “Engraçado que a comunidade gay que ficam pedindo direitos e tal desrespeitam a fé alheia nessas horas. Muito feio. #FestivalPromessas”, escreveu Pedro Batista.
“Acho tão feio quando as pessoas zombam da fé alheia. Respeitar pra que, né? #FestivalPromessas”, tuitou Daniel César.

Gays são usados como moeda de troca política pelo PT para lidar com a poderosa bancada evangélica


Aconteceu de novo. Esta semana, diversos jornais denunciaram que o governo mais uma vez trocou o apoio da bancada evangélica pelo compromisso de barrar os direitos da população LGBT, desta vez para a reeleição da presidenta Dilma. Há algumas semanas “denunciamos” esta possibilidade aqui no site, quando o Planalto sinalizou estar negociando a votação da PLC 122, que criminaria a homofobia no país. Um projeto importante e que combateria o preconceito em diversos graus na sociedade.

A ministra catarinense Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais, teria ligado para toda a bancada de apoio ao governo que faz parte da Comissão de Direitos Humanos do Senado e pedido para que a PLC 122 só fosse votada após as eleições de 2014. Ou seja, pediu para que a lei ficasse na geladeira, após negociata do Planalto com os senadores evangélicos. Membros do Partido dos Trabalhadores, relator do projeto e a presidente da comissão demonstraram insatisfação com a instrução que veio de cima.

Em 2011, a presidente Dilma pessoalmente cancelou o programa Escola sem Homofobia do Ministério da Educação, que inseriria o tema do bullying homofóbico nas escolas e direito dos alunos gays de se comportarem da mesma forma que os outros alunos. A negociação foi para salvar o ex ministro Antonio Palocci de uma CPI na Câmara. Em troca do cancelamento do programa, os evangélicos não chamaram Palocci para depor sobre seu patrimônio e não fizeram uma CPI na Educação.

Os evangélicos afirmam que a presidenta já havia negociado o apoio evangélico em sua eleição, onde se comprometeu a não enviar ao Congresso ou apoiar diretamente projetos que favorecessem temas polêmicos como o casamento gay, aborto, eutanásia e liberação da maconha. Por isso nada caminhou de forma concreta para a comunidade gay nos quase 12 anos de governo do PT. A própria ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do Paraná, também  fechou apoio com os evangélicos para sua eleição ao senado.

Com poucos candidatos eleitos, a comunidade gay acaba vítima destas negociações. Apesar de muitos parlamentares e políticos apoiarem os direitos das minorias, na hora do voto, a minoria não passa de um pequeno número de eleitores. Não conseguem eleger candidatos próprios e ficam invisíveis politicamente. Quando o volume de votos é colocado sobre a mesa, o rebanho evangélico tem maior poder de barganha.

Com isso, os evangélicos ganham no país influência política, cargos, concessões e pautam suas opiniões e fazem chantagem e barulho quando precisam. Sem falar no dízimo de toda a estrutura montada com cargos comissionados, trabalho de colaboradores das próprias igrejas nestes cargos e apoio a projetos religiosos com verbas públicas, burlando a legislação. Um dos maiores exemplos desse poder foi a recente concessão das rádios AM que passaram a virar FM. Com isso, milhares de rádios religiosas, compradas a baixo custo ou ganhadas em concessões, poderão aumentar a sua potência de sinal e foram elevadas a categoria de FM, com maior qualidade e audiência nas áreas urbanas. Pelo visto, até César foi convertido e agora tudo é de Deus.

Frei Betto resumiu no último fim de semana muito bem o que acontece no país: “Estamos assistindo a certos segmentos religiosos chocarem o ovo da serpente, expressão que vem do nazismo dos anos 30, na Alemanha: Depois que a coisa esquentou é que muita gente se deu conta”, afirmou o religioso na 9º Encontro Nacional Fé e Política, na Universidade Católica de Brasília (UCB).


Por 2014, Planalto freia projeto que criminaliza homofobia

Pelo telefone, a ministra Ideli Salvatti orientou bancada a só votar a proposta depois das eleições, condição imposta por evangélicos em troca de apoio para a reeleição da presidente



Preocupado com o risco de ficar sem o apoio de evangélicos na campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff no próximo ano, o governo começou a orientar a base no Senado a ceder ao desejo dos religiosos e não votar neste ano do projeto que criminaliza a homofobia (PLC-122).

Como parte da estratégia para orientar a bancada, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, entrou em campo nesta semana. Ela telefonou para senadores governistas para pedir que a proposta fosse deixada para depois das eleições ou, de acordo com relatos de senadores, quando houver consenso sobre o assunto.
O acordo pedido pela ministra teria que conciliar interesses das igrejas e dos gays, até agora considerados pelos dois lados como inconciliáveis. A proposta também é um pleito histórico no PT, que se antecipou à movimentação do Planalto e divulgou na semana passada uma nota na qual reforça a posição em favor da votação do projeto.
“O Planalto tem afirmado que se houver ameaça a liberdade de expressão das igrejas, o relatório deve ser melhorado”, defendeu o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI). “Não acredito que haja alguma igreja que defenda o ódio”, argumentou.
O pedido de Ideli atende diretamente às exigências dos religiosos que não querem permitir avanço na tramitação da proposta. Na quarta-feira (11), na reunião da Comissão de Direitos Humanos, o senador e relator, Paulo Paim (PT-RS), driblou as manobras tentadas pelos evangélicos para protelar a votação e conseguiu ler o relatório.
Os evangélicos, que haviam tentado esvaziar o quórum necessário para a votação, tiveram que recorrer para o último pedido de vista do documento. Regimentalmente, os evangélicos não podem mais se utilizar deste recurso para protelar as votações. “Foi uma vitória poder ler o relatório e ainda fazer com que os evangélicos usassem o pedido de vista. Li e colocamos em votação. Ainda temos a próxima semana para colocar o texto em votação”, considerou Paim.
A presidente da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES), informou que está disposta a colocar o relatório em votação na próxima sessão da comissão, na quarta-feira (18).
Divergências
A posição do Planalto a favor do adiamento da votação ocorreu mesmo após a flexibilização da proposta apresentada por Paim. Para tentar aprovar seu relatório na comissão até o fim deste ano, Paim retirou do texto a palavra “homofobia”, incluiu artigos que resguardam a liberdade de expressão em eventos religiosos e que definem o “respeito” a templos e eventos religiosos no caso da manifestação de afetividade por parte de homossexuais. O senador também ampliou os tipos de preconceito a serem tratados na lei.
Consenso sobre o assunto não há nem entre gays e religiosos, nem entre senadores da base, nem entre senadores do próprio PT que integram a comissão. Ana Rita e Paim são os únicos titulares petistas a defenderem a aprovação da proposta. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), que é evangélico, se alinha à posição defendida pelo Planalto nos bastidores e à de Wellington Dias, a favor do adiamento da votação até que se forme o consenso.
Paim acredita que tem como aprovar seu texto na comissão com apoio da maior parte do colegiado. Em apoio ao relatório, já se manifestaram informalmente os senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AC), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Davim (PV-RN).
Condição
O condicionamento do apoio à reeleição de Dilma Rousseff à rejeição ou adiamento da votação da proposta foi apresentado ao Planalto por senadores que estão na linha de frente do lobby das igrejas. Um deles é o senador Magno Malta (PR-ES), pastor da Igreja Batista. Malta não faz segredo da exigência.
“Não adianta na época de eleições tomar café com pastor, visitar as igrejas e depois de eleitos, defenderem projetos contra a família, da forma que foi concebida por Deus. Nós vamos nos posicionar contrários aos políticos que defendem essa ideologia homossexual. No segundo turno das eleições, andei este país inteiro com a Dilma, mas agora ninguém vai me usar mais”, reclamou o senador.
Na semana passada, Wellington Dias, que é católico, viajou ao Espírito Santo para se encontrar com Magno Malta. Os dois trataram da estratégia para barrar a aprovação da proposta e Malta aproveitou para colocar sua posição em relação ao apoio dos evangélicos na corrida eleitoral para a Presidência da República.
Gim Argello (PTB-DF) foi relator da lei que incluiu a música gospel entre os projetos culturais que podem ser financiado pela Lei Ruanet. Ele também manteve interlocução com o Planalto exigindo que a proposta não fosse levada a frente.
Outro senador que tem atuadopara barrar a proposta é Eduardo Lopes (PRB-RJ), pastor da Igreja Universal, que substituiu no mandato Marcello Crivella quando o bispo se licenciou para assumir o Ministério da Pesca no governo de Dilma Rousseff.
Eduardo Lopes argumentou que a proposta de criminalização não deveria ser tratada fora das alterações no Código Penal e que, por isso, deveria ser arquivada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. O projeto já foi aprovado na Câmara e antes de chegar ao plenário do Senado terá que ser aprovado pela CDH e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Bancada evangélica rejeita homoafetivos

Grupo se posiciona contra projeto fundiário por dar, a cônjuges do mesmo sexo, o direito a terra

A votação do projeto do Executivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, que institui a Política Estadual de Regularização Fundiária de Interesse Social para garantir direitos a cerca de 100 mil famílias de baixa renda e regularizar ocupações e assentamentos no estado, foi cercada de muita polêmica ontem. O debate levantado pelo deputado Daniel Coelho (PSB) girava em torno do governo não ter submetido o projeto para apreciação do Conselho Estadual da Cidade (ConCidades). O ápice da discussão, no entanto, aconteceu em função da reação da bancada evangélica. O grupo se posicionou e votou contra a proposta em função do artigo 3º do projeto incluir a relação homoafetiva como entidade familiar com direito ao benefício.
O texto do Poder Executivo define entidade familiar aquela constituída pelos cônjuges ou companheiros, homoafetivos ou não, bem como pela família unipessoal, monoparental e anaparental. A reação dos deputados evangélicos foi de rejeitar e bater fortemente contra a iniciativa do governo Eduardo Campos (PSB). Além do deputado do PSB, presbítero Adalto Santos, votaram contra a proposta o pastor Cleiton Collins (PP), o pastor Ossésio (PRB) e o petista Odacy Amorim.
O projeto foi aprovado ontem em primeira discussão. A bancada evangélica espera apresentar uma emenda suprimindo a parte do artigo que trata do benefício para a relação homoafetiva. A proposta voltará a ser discutida hoje, em segunda discussão. Inconformado com o placar, o pastor Cleiton Collins começou a recolher assinaturas para apresentar o requerimento que exclua o termo homoafetivo.
Cleiton Collins prometeu fazer uma “peregrinação para conseguir o apoio dos colegas deputados. Ontem, ele conseguiu as assinaturas de Marcantônio Dourado (PSB), Sílvio Costa Filho (PTB), Ricardo Costa (PMDB) e José Maurício (PP) para seu requerimento tramitar. São necessárias 17 assinaturas. O líder do governo, deputado Waldemar Borges (PSB), enfatizou a importância do projeto e lamentou que a aprovação não tenha acontecido de maneira unânime. O socialista disse, ainda, que não via problema em os integrantes do ConCidades apresentarem sugestões para serem incluídas no projeto e apreciadas em segunda votação, desde que não mutilem a proposta original.
Defesa e ataque
Deputados expõem suas opiniões em relação à inclusão da relação homoafetiva
entre os beneficiados pelo projeto
Daniel Coelho (PSDB)
O projeto é de alcance social e tem o apoio do PSDB pela importância que tem. É uma dívida histórica de mais de 30 anos com as famílias. Contudo, o governo tem que escutar o Conselho da Cidade, órgão criado pelo Executivo e que foi aprovado aqui naCasa”
Waldemar Borges (PSB)
 “Discordo da posição da bancada evangélica e lamento que a aprovação não tenha acontecido por unanimidade. O projeto vai beneficiar milhares de famílias de baixa renda”
Cleiton Collins (PP)
“Não tivemos como suprimir (o parágrafo) porque foi em regime de urgência. O estado não tem quese preocupar com a opção sexual de ninguém. Não se pode criar uma lei para beneficiar uma minoria”
pastor Adalto Santos (PSB)
"Não vamos correr o risco de expor a bancada evangélica e depois dizer que a gente defendeu isso. Não vão descer de goela abaixo. Eles não formam familiar. Não vamos ficar calados”