Analisando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, divulgada no dia 30 de setembro deste ano, foi verificado que a população uberlandense, em sua maioria, é católica apostólica romana, com mais de 50% de adeptos.
A religião é uma igreja cristã com aproximadamente 2 mil anos, colocada sob a autoridade suprema do papa, bispo de Roma e sucessor do apóstolo Pedro. Seu objetivo é a conversão ao ensinamento e à pessoa de Jesus Cristo em vista do reino de Deus, e concede um papel importante nessa missão à pessoa da santíssima Virgem Maria (a quem se intitulou de “Mãe da Igreja”). Para esse fim, a igreja católica administra os sacramentos e prega o Evangelho de Jesus Cristo.
Já os evangélicos aparecem em segundo lugar em Uberlândia com mais de 152.411 seguidores. O termo evangélico pode referir-se a um movimento religioso protestante denominado evangelicalismo – base teológica do pentecostalismo e do neopentecostalíssimo. No Brasil, o IBGE, de forma genérica, classifica ou denomina todos os cristãos e denominações religiosas protestantes, para-protestantes e restauracionistas de evangélicos. O termo tornou-se muito popular para referir-se a todos os grupos cristãos não católicos e não ortodoxos no Brasil.
Os espíritas ocupam a terceira posição em Uberlândia e chegam a mais de 44.817. O espiritismo também é denominado doutrina espírita ou Kardecismo. Foi codificada pelo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, conhecido como Allan Kardec. Essa doutrina é baseada em cinco obras básicas, por meio da observação de fenômenos que o mesmo atribuía a manifestações de inteligências incorpóreas ou imateriais denominadas espíritos.
Já umbandistas e cultuadores do candomblé chegam a 1.665. Na realidade, o IBGE classifica candomblé, quimbanda e umbanda no mesmo ramo da pesquisa pela natureza das entidades cultuadas e/ou invocadas/evocadas; pelos procedimentos do culto; pelos elementos culturais componentes do sincretismo. O candomblé difere da quimbanda e da umbanda de forma mais enfática, enquanto quimbanda e umbanda são muito mais próximas.
Agora, mais de 50.640 uberlandenses não professam religião alguma. Uma curiosidade no levantamento: 2.903 pessoas afirmaram pertencer à católica apostólica brasileira, que é uma dissidência da igreja católica apostólica romana, organizada em 6 de julho de 1945 no Brasil por Dom Carlos Duarte Costal, bispo emérito de Botucatu e bispo titular de Maura (extinta cidade africana). A igreja católica apostólica brasileira (ICAB), sem a subordinação à Roma, implementou posturas eclesiais que a diferenciaram em maior grau do catolicismo romano antes do Concílio Vaticano II. Após este citado concílio, algumas posturas que as diferenciavam ficaram diluídas, como a abolição do uso da batina fora dos cultos, atos litúrgicos e missas. Fora dos atos litúrgicos, o clérigo deveria usar vestes civis comuns; abolição do uso do latim dos cultos, atos litúrgicos e missas, passando ao uso do idioma vernáculo nacional; ministração do Sacramento do Matrimônio para os desquitados e, posteriormente, para os divorciados, após a devida comprovação das causas da dissolução do primeiro casamento; abolição do celibato clerical obrigatório; foi permitido o casamento aos padres e bispos; abolição da confissão auricular (em privado, para o padre). Radialista e Jornalista Uberlândia (MG)
Já os evangélicos aparecem em segundo lugar em Uberlândia com mais de 152.411 seguidores. O termo evangélico pode referir-se a um movimento religioso protestante denominado evangelicalismo – base teológica do pentecostalismo e do neopentecostalíssimo. No Brasil, o IBGE, de forma genérica, classifica ou denomina todos os cristãos e denominações religiosas protestantes, para-protestantes e restauracionistas de evangélicos. O termo tornou-se muito popular para referir-se a todos os grupos cristãos não católicos e não ortodoxos no Brasil.
Os espíritas ocupam a terceira posição em Uberlândia e chegam a mais de 44.817. O espiritismo também é denominado doutrina espírita ou Kardecismo. Foi codificada pelo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, conhecido como Allan Kardec. Essa doutrina é baseada em cinco obras básicas, por meio da observação de fenômenos que o mesmo atribuía a manifestações de inteligências incorpóreas ou imateriais denominadas espíritos.
Já umbandistas e cultuadores do candomblé chegam a 1.665. Na realidade, o IBGE classifica candomblé, quimbanda e umbanda no mesmo ramo da pesquisa pela natureza das entidades cultuadas e/ou invocadas/evocadas; pelos procedimentos do culto; pelos elementos culturais componentes do sincretismo. O candomblé difere da quimbanda e da umbanda de forma mais enfática, enquanto quimbanda e umbanda são muito mais próximas.
Agora, mais de 50.640 uberlandenses não professam religião alguma. Uma curiosidade no levantamento: 2.903 pessoas afirmaram pertencer à católica apostólica brasileira, que é uma dissidência da igreja católica apostólica romana, organizada em 6 de julho de 1945 no Brasil por Dom Carlos Duarte Costal, bispo emérito de Botucatu e bispo titular de Maura (extinta cidade africana). A igreja católica apostólica brasileira (ICAB), sem a subordinação à Roma, implementou posturas eclesiais que a diferenciaram em maior grau do catolicismo romano antes do Concílio Vaticano II. Após este citado concílio, algumas posturas que as diferenciavam ficaram diluídas, como a abolição do uso da batina fora dos cultos, atos litúrgicos e missas. Fora dos atos litúrgicos, o clérigo deveria usar vestes civis comuns; abolição do uso do latim dos cultos, atos litúrgicos e missas, passando ao uso do idioma vernáculo nacional; ministração do Sacramento do Matrimônio para os desquitados e, posteriormente, para os divorciados, após a devida comprovação das causas da dissolução do primeiro casamento; abolição do celibato clerical obrigatório; foi permitido o casamento aos padres e bispos; abolição da confissão auricular (em privado, para o padre). Radialista e Jornalista Uberlândia (MG)
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