As acusações feitas contra o
presidente Barack Obama por lideranças evangélicas conservadoras já não são
novidade. Muitos pastores o acusam de fingir sua fé cristã, de ser um muçulmano
ou estar a serviço de satanás.
Agora, o pastor Robert Jefress
foi mais longe e disse que o presidente “está abrindo o caminho do anticristo”.
Jefress é líder da Primeira
Igreja Batista em Dallas, uma megaigreja que reúne mais de 11 mil membros, e acaba
de lançar o livro Perfect Ending (“Final perfeito”, em tradução livre), onde
faz as declarações a respeito de Obama.
“Pela primeira vez na história
um presidente do nosso país propôs abertamente alterar uma das leis mais
fundamentais da sociedade (para não falar de Deus): que o casamento deve ser
entre um homem e uma mulher”, escreve Jeffress. “Eu não estou sugerindo que o
presidente Obama é o anticristo. O fato de que ele tenha sido capaz de propor
uma mudança tão radical na lei de Deus e ainda ganhar a reeleição por uma
margem confortável mostra como um líder mundial futuro será capaz de se opor às
leis de Deus, sem qualquer repercussão”, observou o pastor.
Robert Jefress pondera sobre a
questão de que a sociedade norte-americana tem contribuído para o surgimento de
propostas como essas: “Eu não estou dizendo que o presidente é um homem mau que
está tentando destruir a nossa sociedade, mas os americanos estão
voluntariamente desistindo de sua liberdade porque eles [os políticos] disseram
ser por um bem maior”, disse ele. “Um futuro ditador mundial vai assumir o
poder, sob o pretexto de um bem maior do mundo”, pontuou, segundo informações
do Urban Christian News.
No livro, o pastor cita a
espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos em telefonemas,
e-mails e sms como uma gradual privação de liberdade: “Como pode este líder ser
capaz de usurpar a liberdade de expressão, com pouca ou nenhuma oposição?”,
questionou o pastor. “As pessoas estão aprendendo desde já a render seus
direitos pessoais para o chamado ‘bem maior’”, concluiu.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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