O pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
avalia o cenário político em São Paulo para decidir se sai candidato ao Senado
ou tenta a reeleição ao cargo de deputado federal, e já afirmou que a tendência
que escolha disputar novamente uma cadeira na Câmara, devido aos nomes de peso
que brigarão pela vaga no Senado.
Mas, se depender do pastor
Silas Malafaia, Feliciano será candidato ao Senado em 2014, e não em 2018, como
se especulava no início. Segundo o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja,
Malafaia teria admitido ir para a televisão pedir votos para Feliciano.
“Se ele tiver o apoio dos
evangélicos e daqueles que pregam os valores da família, pode vir [José] Serra,
[Henrique] Meirelles… Não tem para ninguém”, disse o pastor.
A manifestação de apoio
marcaria uma aproximação de intensidade inédita entre Malafaia e Feliciano.
Antes dos ataques dos ativistas gays contra o deputado federal, Malafaia não
nutria muita simpatia por Feliciano. O desempenho à frente da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias (CDHM) aproximou os dois.
No Twitter, Malafaia comentou
a informação: “Já tem gente de cabelo arrepiado”, escreveu o pastor,
confirmando que apoiaria Feliciano numa corrida ao Senado.
Cenário político
Outro líder evangélico de
grande expressão, apóstolo Renê Terra Nova, também manifestou apoio ao pastor:
“Se o dep. e pastor Marco Feliciano confirmar seu nome para o Senado eu o
apoiarei sem restrição. Ele nos representa e com certeza fará um relevante
trabalho em benefício da cidadania brasileira. Conte comigo Marco Feliciano”,
escreveu o líder do Ministério Internacional da Restauração (MIR) em seu perfil
no Instagram.
O cenário político em São
Paulo é complicado para a disputa ao Senado. Nomes de grande peso político,
como José Serra (PSDB), Eduardo Suplicy (PT) e Gilberto Kassab (PSD) deverão
concorrer a uma única vaga, atualmente ocupada por Suplicy.
Anteriormente, Feliciano já
havia dito que se a disputa fosse apenas contra o senador petista, ele
arriscaria suas chances, mas com Kassab e Serra no páreo, seria melhor buscar a
reeleição na Câmara dos Deputados.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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