A Justiça proibiu um
empresário de supostamente obrigar seus funcionários a participarem de cultos
evangélicos semanais para “tirar o diabo do corpo”, segundo consta no processo.
O empresário Renan Lemos
Vilella (foto), 42 anos, advogado, foi acusado de fazer “pressão psicológica”
para que os colaboradores de suas empresas participassem dos cultos, mesmo que
estes não fossem evangélicos.
Denúncias feitas ao Ministério
Público do Trabalho do Rio Grande do Sul levaram a Procuradoria Regional do
Trabalho da 4ª Região a realizar diligências e confirmar as acusações.
As testemunhas afirmaram ao
procurador Philippe Gomes Jardim, segundo o jornalista Paulopes, que o
empresário dizia que “quem não acreditasse em Jesus Cristo estava
‘endemoninhado’”.
A juíza Luísa Rumi Steinbruch,
da 15ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, emitiu uma medida liminar determinando
que o empresário não volte a praticar o que foi entendido como discriminação
religiosa contra seus funcionários. Sessões de leitura da Bíblia no ambiente de
trabalho também foram proibidas pela juíza, segundo informações do MP-RS.
Caso o empresário descumpra as
ordens da Justiça, serão impostas multas diárias no valor de R$ 10 mil. Renan
Lemos Vilella não se manifestou a respeito da ação da Justiça do Trabalho.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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