terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Técnico de futebol americano se demite após causar polêmica por aplicar fé em Jesus Cristo em seus treinamentos

Após causar polêmica por apresentar planos de implementar orientações sobre a fé cristã no time de futebol americano da Universidade de Connecticut, o treinador cristão Ernest Jones acabou se desligando do cargo, alegando razões pessoais para sua demissão.
De acordo com a comissão técnica da universidade, o treinador renunciou ao cargo apenas dois meses depois de sua contratação. As informações divulgadas são de que a demissão do treinador não teria nenhuma relação com a polêmica causada por seu uso da religião no treinamento dos atletas.
- Tudo foi um choque. Ele tomou o seu tempo e refletiu profundamente. Ele levou uma semana para conversar com sua família tomar uma decisão e finalmente renunciar ao cargo, para se concentrar em assuntos pessoais e enfim buscar oportunidades que se adequem à sua família – afirmou Bob Diaco, diretor técnico da equipe.
De acordo com o The Christian Post, a polêmica em torno dos métodos do treinador se iniciou após ele declarar para um jornal local que seu papel seria de ajudar atletas em todos os aspectos da vida e não apenas na parte do desenvolvimento atlético. Em sua declaração, ele afirmou que formação do atleta necessita de uma base com firmamento na espiritualidade.
- Nós vamos fazer com que eles entendam que Jesus Cristo deve estar no centro da nossa aproximação, tendo ciência de que isso é importante. Desta forma, se você quiser ser bem sucedido e ganhar campeonatos, então está mais apto a entender que acontece não apenas por sua causa – afirmou o treinador, ao resumir seu trabalho quando assumiu o time, ressaltando que seu treinamento na Universidade de Connecticut já incluía um trabalho de “comunhão não confessional”.
Tais declarações motivaram uma série de protestos, para que o treinador respeitasse outras crenças e não misturasse esporte com religião. Apesar disso, as afirmações dos representantes da universidade são de que sua demissão não teve nenhuma relação com esses episódios.
Por Dan Martins, para o Gospel+


Nenhum comentário:

Postar um comentário