A Comissão de Direitos Humanos
e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, agora presidida pelo deputado
federal Assis do Couto (PT-PR), deverá mudar suas pautas ao longo de 2014.
Embora o ex-presidente da
CDHM, pastor Marco Feliciano (PSC-SP) ainda integre o colegiado como suplente,
o atual presidente arquivou todos os requerimentos que não foram votados em
2013, sepultando assim as diretrizes que o pastor havia estabelecido, segundo a
Folha de São Paulo.
Durante a sessão da CDHM na
última quarta-feira, 12 de março, Assis do Couto disse que sua gestão iria
investir numa maneira de “pacificar os ânimos”.
A declaração do presidente da
comissão não foi acatada pelo deputado Domingos Dutra (SSD-MA), um dos maiores
opositores de Feliciano durante seu mandato. Segundo informações da Folha,
Dutra – que é ex-integrante do PT – afirmou que a CDHM estava sendo
“ressuscitada” após o fim do mandato do pastor.
O deputado maranhense
integrava o trio que mais se opôs a Marco Feliciano, juntamente com a deputada
Erica Kokay (PT-DF) e Jean Wyllys (PSOL-RJ), e defendeu os interesses dos
ativistas gays no embate com o pastor.
Embora permaneçam na CDHM, os
aliados de Feliciano acreditam que a mudança de gestão pode ser positiva: “Na
verdade, durante todo o ano passado, tivemos momentos muito difíceis, tensos,
que queremos deixar para trás”, disse o deputado Roberto de Lucena (PV-SP),
integrante da bancada evangélica.
Resposta de Feliciano
Através de seu twitter o
deputado Marco Feliciano negou que o atual presidente da comissão tenha
“sepultado suas diretrizes”, como afirmou a Folha, e ressaltou que esse é um
procedimento normal da casa. O pastor também aproveitou para atacar o PT e
acusou a Folha de São Paulo de ser “vergonhosa e mentirosa ou pior, é burra”.
Leia o pronunciamento na
íntegra:
A militância pró-PT e
movimentos sociais promovidos pela imprensa é vergonhosa e mentirosa, ou pior,
é burra! Todas as comissões permanentes da casa tem gestão anual, ou seja,
elege-se o novo colegiado a cada ano. Todos os requerimentos não votados perdem
sua eficácia na virada do ano pois o deputado pode não estar mais na comissão.
Caso permaneça na comissão após o arquivamento dos requerimentos, basta
simplesmente reapresentar. O mesmo acontece com subcomissões. Encerra-se no
final do ano e no ano seguinte pode ser criada novamente.
Como disse a mentira e a
maldade, ou a ignorância a cerca do regimento da casa, mostram o que boa parte
da mídia é de militantes que ainda não engoliram o êxito da CDHM em 2013. Não
aceitam não terem derrubado a presidência da CDHM. Ainda estão entalados!
(risos) No afã de produzirem matérias (caso contrário perdem o emprego),
jornalistas apedeutas a respeito de política praticam a injustiça!
Já disse e repito estamos
tranqüilos, esvaziamos a pauta ruim da CDHM e temos na comissão 15 cadeiras, se
aparecer algo ruim obstruiremos! Será que ninguém percebeu que não houve
alarde, manifestações? O próprio PT colocou um deputado que já está sofrendo
pois é contra o aborto? A CDHM voltará em poucos dias ao seu ostracismo.
Novamente será uma comissão sem importância para os partidos. Estou atento!
Abraços
Na próxima semana os
apoiadores do deputado Marco Feliciano irão exigir que a Comissão de Direitos
Humanos e Minorias exiba a foto do pastor no hall dos ex presidentes da
comissão. A oposição tentará impedir.
Por Tiago Chagas e Renato
Cavallera, para o Gospel+
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