Irmão vota em irmão?
A frase "irmão vota em irmão" tem sido uma das mais
ouvidas nos segmentos religiosos nos períodos eleitorais. Algumas pessoas a utilizam
para forçar os cristãos a fazer do seu voto uma ação da esfera espiritual. Isso
é um erro, porque voto não é testemunho pessoal de fé. Voto é consciência de
cidadania.
Não se vota em alguém porque professa alguma crença
religiosa. Vota-se pela competência que o candidato ou a candidata tenha para
exercer tal função, através da análise da sua vida e das suas propostas. Alguns
aspirantes aos cargos eletivos acham fácil demais conseguir o voto dos
cristãos. Quantos candidatos se “convertem” nesse período!
O papel da igreja é de orientação aos seus membros para que,
em meio aos “cantares das sereias”, não sejam levados pela ilusão das promessas
de sempre. É função da instituição igreja dizer ao povo que os valores divinos,
evidentes entre a humanidade na pessoa de Jesus – amor, ética, justiça e
igualdade – devem ser praticados.
A igreja de Cristo tem uma visão ministerial séria. Sua
mensagem provém exclusivamente da Palavra de Deus. São as propostas de Jesus
que têm prioridade nos cultos.
É importante ressaltar o compromisso cristão de intercessão e
respeito às autoridades constituídas, entretanto, sabe-se muito bem a diferença
entre uma autoridade constituída e um(a) candidato(a).
Infelizmente, tem sido comum ouvir o testemunho de alguém que
votou em determinada pessoa porque ganhou isso ou aquilo. São os votos
comprados. São os votos de cabresto. A igreja não compactua com isso.
Entendemos que é papel dos governantes promover as condições (oportunidades)
para que a população tenha como alcançar os seus recursos.
Não negamos o valor da política, mas, condenamos a
politicagem. Condenamos a corrupção. Condenamos a injustiça. Condenamos a
imoralidade.
Aprendemos com Jesus Cristo, nosso exemplo perfeito, a viver
de forma justa, a não se conformar com os padrões emergentes, a defender a
liberdade, a praticar as boas obras e a zelar pelo bem integral do próximo.
Não tenho autorização para falar em nome dos cristãos
brasileiros. Certamente há quem discorde de mim, e tem direito de opiniar
contrariamente. Mas, diante daqueles que falam como se tivessem tal
autorização, me sinto obrigado a me posicionar, pois, definitivamente, eles não
me representam.
Em outubro vamos às urnas. Cuidemos para não agir sem a
devida reflexão. Não fujamos da responsabilidade que temos como cidadãos
brasileiros. Votemos com consciência, não por força, nem por violência.
10 dicas para se votar certo
1. Risinho na cara de candidato não prova nada. Quando o candidato estiver arreganhando os dentes, lembre-se de que o nível da política está muito baixo, assim como a situação da qualidade de vida, no Brasil e no mundo. As hienas também mostram seus dentes afiados e dão risadas antes de abocanharem suas vítimas;
2. Não caia no conto da "pracinha" inaugurada com palanques, na véspera da eleição. Vai ficar bonitinha, crianças e idosos vão gostar, vão elogiar as obras, suas famílias também. Vai ficar a plaqueta com o nome de Beltrano. Mas, lembre-se: a praça não tem culpa de ser usada por políticos para lhes render votos. Antes de se enfeitarem pracinhas, é preciso saber se o hospital e a escola estão funcionando bem. Vão mostrar novo mobiliário no prédio da prefeitura, porque isso dá impressão de uma nova administração. Trata-se porém de manobra antiquíssima.
3. Não venda seu voto. O político comprador de voto não tem como lhe pedir um recibo. Não será possível aplicar o golpe do celular na cabine. Então, faça como ele: minta. Receba sua camisa de futebol, vá ao churrasco, aperte sua mão, mas na hora "h" vote em alguém sério (se isso for possível). Não vale à pena eleger alguém que esteja fraudando na sua frente. Imagine o que ele não será capaz de fazer, dentro de um gabinete, longe de você!
4. Pesquise sua biografia. Com a Internet, é fácil detectar se Fulano está envolvido com alguma coisa e tal. Se estiver, já o descarte, poupando seu tempo. A obrigação de provar que é honesto, perante os eleitores, é dele, não sua. Compare quem fez mais e/ou melhor, em menos tempo. Esse papo de que são necessários muitos mandatos para se cumprirem as promessas iniciais não cola. Também não cola mais prometerem muitas transformações e depois, eleitos, porem a culpa na herança maldita.
5. Pesquise no youtube antigas campanhas, observando o que os candidatos prometiam e falavam e o que fizeram nos últimos anos. Mas, veja isso sentado, para não cair pra trás. Compare essas "velhas" figuras políticas, o seu passado e o atual presenterace, se for preciso num papel, a "linha de coerência" do candidato: disse e fez; ou pelo menos, não fez, mas também não havia prometido. Depois, o "gráfico do paradoxo" : disse uma coisa, mas fez o contrário!
6. Procure descobrir quem financia o candidato. Isso é praticamente o "x" da questão. Você poderia dispensar perfeitamente os outros 9 itens da lista, se optar exclusivamente por esse. Alcançará o mesmo efeito. O "financiador" do candidato, na verdade, é um "investidor". Está deixando de aplicar na bolsa para "emprestar" ao candidato. Repare as campanhas milionárias. Com que intenção, um empresário financia milhões, se toda a remuneração que o político recebe, durante o mandato, não chega nem perto disso?
7. Não tem tu vai tu mesmo? Nada disso. Valorize-se. Se for preciso vote nulo. Poucos sabem, mas há uma previsão legal que obriga a novas eleições, com outros candidatos, caso o número de votos nulos seja expressivo. A campanha do voto nulo é proibida, e o voto é obrigatório. É a nossa Democracia. Viva a liberdade!
8. Não bata boca na rua, por causa de candidato ou partido. Já foi o tempo em que o militante ia pra rua, com o seu dinheiro contado pro lanche, fazer campanha, por amor à causa. Literalmente, vestia a camisa. Hoje, predominam contratados a trabalho temporário. Como prêmio, os que mais se dedicam podem ganhar futuramente um cargo, não importando se possuem qualificação técnica. Depois, arrumam espaço na mídia, candidatam-se, empregam os comissionados, assim por diante. Igual catapora.
9. Fazer "boca de urna é proibido", denuncie! Com o papo de que "todos estão fazendo, eu também faço" acaba que não há fiscalização suficiente pra se controlar tudo e todos acabam fazendo, pra não sair perdendo. Tire fotos e envie para os órgãos fiscalizadores.
10. Lembre-se de que o eleitor também tem sua culpa no cartório, se ajuda a eleger um pilantra. Mas, também não vá se iludir com a fantasia de que um homem ou uma mulher, ou um partido, ou um pensamento, vão transformar as coisas, por mais que prometam (e até porventura realmente queiram). No passado, acreditava-se que os deuses comandavam o destino dos homens. Com a modernidade, o próprio homem se emancipou, ditando que ele próprio é o sujeito da história. A história humana, que tem lá seus milhares de anos, significa menos que um segundo, na grande eternidade de Deus - este, sim, o grande sujeito do universo. Sem a participação Dele, elegeremos em vão nossos candidatos, e em vão serão seus projetos.
1. Risinho na cara de candidato não prova nada. Quando o candidato estiver arreganhando os dentes, lembre-se de que o nível da política está muito baixo, assim como a situação da qualidade de vida, no Brasil e no mundo. As hienas também mostram seus dentes afiados e dão risadas antes de abocanharem suas vítimas;
2. Não caia no conto da "pracinha" inaugurada com palanques, na véspera da eleição. Vai ficar bonitinha, crianças e idosos vão gostar, vão elogiar as obras, suas famílias também. Vai ficar a plaqueta com o nome de Beltrano. Mas, lembre-se: a praça não tem culpa de ser usada por políticos para lhes render votos. Antes de se enfeitarem pracinhas, é preciso saber se o hospital e a escola estão funcionando bem. Vão mostrar novo mobiliário no prédio da prefeitura, porque isso dá impressão de uma nova administração. Trata-se porém de manobra antiquíssima.
3. Não venda seu voto. O político comprador de voto não tem como lhe pedir um recibo. Não será possível aplicar o golpe do celular na cabine. Então, faça como ele: minta. Receba sua camisa de futebol, vá ao churrasco, aperte sua mão, mas na hora "h" vote em alguém sério (se isso for possível). Não vale à pena eleger alguém que esteja fraudando na sua frente. Imagine o que ele não será capaz de fazer, dentro de um gabinete, longe de você!
4. Pesquise sua biografia. Com a Internet, é fácil detectar se Fulano está envolvido com alguma coisa e tal. Se estiver, já o descarte, poupando seu tempo. A obrigação de provar que é honesto, perante os eleitores, é dele, não sua. Compare quem fez mais e/ou melhor, em menos tempo. Esse papo de que são necessários muitos mandatos para se cumprirem as promessas iniciais não cola. Também não cola mais prometerem muitas transformações e depois, eleitos, porem a culpa na herança maldita.
5. Pesquise no youtube antigas campanhas, observando o que os candidatos prometiam e falavam e o que fizeram nos últimos anos. Mas, veja isso sentado, para não cair pra trás. Compare essas "velhas" figuras políticas, o seu passado e o atual presenterace, se for preciso num papel, a "linha de coerência" do candidato: disse e fez; ou pelo menos, não fez, mas também não havia prometido. Depois, o "gráfico do paradoxo" : disse uma coisa, mas fez o contrário!
6. Procure descobrir quem financia o candidato. Isso é praticamente o "x" da questão. Você poderia dispensar perfeitamente os outros 9 itens da lista, se optar exclusivamente por esse. Alcançará o mesmo efeito. O "financiador" do candidato, na verdade, é um "investidor". Está deixando de aplicar na bolsa para "emprestar" ao candidato. Repare as campanhas milionárias. Com que intenção, um empresário financia milhões, se toda a remuneração que o político recebe, durante o mandato, não chega nem perto disso?
7. Não tem tu vai tu mesmo? Nada disso. Valorize-se. Se for preciso vote nulo. Poucos sabem, mas há uma previsão legal que obriga a novas eleições, com outros candidatos, caso o número de votos nulos seja expressivo. A campanha do voto nulo é proibida, e o voto é obrigatório. É a nossa Democracia. Viva a liberdade!
8. Não bata boca na rua, por causa de candidato ou partido. Já foi o tempo em que o militante ia pra rua, com o seu dinheiro contado pro lanche, fazer campanha, por amor à causa. Literalmente, vestia a camisa. Hoje, predominam contratados a trabalho temporário. Como prêmio, os que mais se dedicam podem ganhar futuramente um cargo, não importando se possuem qualificação técnica. Depois, arrumam espaço na mídia, candidatam-se, empregam os comissionados, assim por diante. Igual catapora.
9. Fazer "boca de urna é proibido", denuncie! Com o papo de que "todos estão fazendo, eu também faço" acaba que não há fiscalização suficiente pra se controlar tudo e todos acabam fazendo, pra não sair perdendo. Tire fotos e envie para os órgãos fiscalizadores.
10. Lembre-se de que o eleitor também tem sua culpa no cartório, se ajuda a eleger um pilantra. Mas, também não vá se iludir com a fantasia de que um homem ou uma mulher, ou um partido, ou um pensamento, vão transformar as coisas, por mais que prometam (e até porventura realmente queiram). No passado, acreditava-se que os deuses comandavam o destino dos homens. Com a modernidade, o próprio homem se emancipou, ditando que ele próprio é o sujeito da história. A história humana, que tem lá seus milhares de anos, significa menos que um segundo, na grande eternidade de Deus - este, sim, o grande sujeito do universo. Sem a participação Dele, elegeremos em vão nossos candidatos, e em vão serão seus projetos.
O Brasil é um país Cristão:
O
número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do
Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram
evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões,
ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em
1980, de 6,6%.
Mesmo
com o crescimento de evangélicos, o país ainda segue com maioria católica.
Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões em 2010, cerca de
64,6% da população. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou
73,6% dos brasileiros. A queda foi de 1,3%.
O Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em 2010. Apesar de ser a região do país com maior concentração do grupo religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o percentual era de 79,9%. No Sul, o IBGE também identificou redução do percentual de católicos, saindo de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e de 2010, respectivamente.A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.
A
maior redução foi registrada pelo instituto no Norte, passando de 71,3% da
população em 2000 para 60,6% em 2010.
No estado do Rio de Janeiro, o percentual de católicos é 45,8% da população em 2010, o menor do país, segundo o IBGE. No estado também foi registrada a maior concentração de espíritas com 4%; seguido de São Paulo, com 3,3%; Minas Gerais, com 2,1%; e Espírito Santo, com 1%.O IBGE registrou que, ao mesmo tempo em que o número de católicos caiu no Norte e no Nordeste, o número de evangélicos cresceu com maior volume nas duas regiões. A representatividade no Norte saiu de 19,8% (2000) para 28,5% (2010). No Nordeste, o aumento de evangélicos foi menor, saindo de 10,3% para 16,4%, se comparados os Censos de 2000 e de 2010, respectivamente.
No
Piauí, o percentual de católicos foi o maior, com 85,1% da população do estado.
A proporção de evangélicos foi maior em Rondônia, com 33,8%. A menor foi
registrada no Piauí, com 9,7%.
Fonte:
Elildes Junio Macharete Fonseca
A presidente Dilma Roussef não acredita em Deus.
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