A Igreja Maradoniana da
Argentina, que se refere ao ex-jogador Diego Maradona como umdeus,
pretendia “canonizar” o atacante Lionel Messi em caso de um título argentino na
Copa do Mundo.
A ideia dos fiéis da
denominação era que o jogador do Barcelona fosse alçado à “categoria” de
Messias, sendo uma espécie de Jesus Cristos dos adoradores de Maradona.
O principal defensor da ideia
era o jornalista Hernan Amez, que antes da derrota na final da Copa do Mundo
tinha a expectativa de incluir Messi no panteão dos deuses da Igreja
Maradoniana: “Se Messi ganha a Copa do Mundo, estará sentado à direita de D10S
Diego, no olimpo Maradoniano e será o Messias. Ele escreverá o novo testamento
da nossa religião Maradoniana”, disse Amez numa entrevista ao jornal Folha de
S. Paulo.
Lionel Messi nasceu em
Rosario, mesma cidade onde a religião maradoniana foi fundada. Amez explicou
que mesmo sendo o berço da religião, a cidade não possui nenhum templo dedicado
a Maradona. “Quem faz a Igreja Maradoniana é o povo, os seguidores”, disse.
O jornalista esteve no Brasil
e acompanhou in loco a partida em que a Alemanha venceu a seleção de seu país,
e viu seus planos de tornar Lionel Messi um “messias” de sua denominação irem
por água abaixo.
A denominação de adoração a Maradona foi fundada em 1998, e comemora a “páscoa”
no dia 22 de junho, data da vitória da Argentina sobre a Inglaterra, na Copa de
1986, com dois gols de Maradona, sendo um deles com a mão, e o outro driblando
quase todos os ingleses e sendo lembrado até hoje como um dos mais belos gols
da história das copas.
Já o Natal dos fiéis
maradonianos é comemorado no dia 30 de outubro, data de nascimento do
ex-jogador e ex-técnico da seleção argentina.
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