Pregar não
significa simplesmente fazer discursos e sermões. Pregar é falar em
nome de Deus, 1 Co 1.21; Is 52.7; Rm 10.15. O conceito bíblico de pregação é um
anúncio, uma proclamação das boas novas, o Kerigma (mensagens) revelado pelo
Espírito Santo. Quem prega, prega no lugar de Deus. Disse Jesus: “Eu vos envio
como o Pai me enviou”. A pregação ocupou a terça parte do ministério pessoal de
Jesus (Mt 4.23; 9.35 ). Se dermos à pregação o prestígio que o Senhor lhe
deu, Ele nos dará o êxito que Ele mesmo alcançou.
É impossível
falar de pregação sem considerar a vida do pregador. O ministério da Pregação
da Palavra não é tão simples como muitos podem pensar, porque o sucesso da
pregação está associado à vida de quem prega.
VIVER
PREGANDO E PREGAR VIVENDO.
Todo pregador deveria ter isso em mente: “A minha vida fala mais alto do que a minha própria voz”.
Todo pregador deveria ter isso em mente: “A minha vida fala mais alto do que a minha própria voz”.
A autoridade
do pregador está em viver aquilo que prega. Antes de pregar, a mensagem precisa
ter produzido efeito no pregador. Caso contrário, este pregador estará
oferecendo uma comida que nem ele experimentou. Isto é agir com hipocrisia.
Houve um
pregador, que quando ministrava no púlpito da sua igreja sobre harmonia no lar
, o filho percebeu que a palavra não condizia com sua vida prática. Correu e
subiu no púlpito e gritou para mãe: “ Mãe, se o pai fosse assim lá em casa
eim...”
O que o
pregador prega no púlpito, deve viver fora dele.
PARTE
I: QUALIDADE DO PREGADOR EFICIENTE
I. A
CHAMADA
A chamada
geral envolve todos os membros do corpo de Cristo, Mt 4.19. Todos os salvos
foram chamados com uma vocação, para serem pescadores de homens. A vocação da
Igreja é missionária, evangelistica. Porém existe a chamada específica.
Chamada
específica Ef 4.11. “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres”. Nem
todos foram chamados para serem pregadores e mestres. É preciso compreender a
chamada e a vocação ministerial, para não ser um bom obreiro porém fora do
lugar.
Muitos foram
chamados e vocacionados para pregar, porém negligenciam, não querem pagar o
preço da dedicação. Ninguém pode ser bem sucedido no exército deste ministério,
se não estiver dispostos a sacrifícios que são inevitáveis na vida de um pregador
bem aprovado.
A minha
oração constante é para que Deus levante mais homens com a disposição do
apóstolo Paulo, com a intrepidez de Pedro e com a eloqüência de Apolo, para que
o evangelho continue transformando e santificando vidas
II.
ORAÇÃO
Antes de ser
um homem da pregação eloqüente, todos devem se preocupar em ser, o “ homem da
oração eficiente”. O pregador não pode agir como um profissional do púlpito. A
mensagem ministrada na Igreja e para a Igreja não é para informar, mas
sim para transformar, edificar, salvar, restaurar, etc.
Mensagens
ministradas para pregadores que não oram, é como um pão cru, que foi servido
sem passar pelo “fogo”. Este tipo de mensagem não convence nem aquele que
prega, quanto mais aqueles que ouvem.
Oração e unção
É
interessante notar que, quando Pedro e João abençoaram um homem, ministrando
sobre ele a cura de sua enfermidade, diz a Bíblia que eles estavam subindo para
o Templo a fim de orar (Atos 3). Disse Pedro: “não temos ouro e nem prata, mas
o que temos (unção)...”.É impossível separar unção da oração. Orar é molhar o
sermão com óleo precioso da santa unção do Espírito Santo. Ef 6.18 na pregação,
usar a imaginação sem unção é presunção.
Ir para cima
e para baixo a semana inteira perdendo tempo com o que não é prioridade, e
depois lançar-se ao amparo do Espírito Santo é presunção ímpia, é tentativa de
fazer do Senhor um ministro da nossa preguiça e autocomplacência. (Spurgeon,
C.H. )
Jesus pregou na unção o do Espírito Santo ( Lc 4.
18,19; Mt 13. 34,35
A. Oração, a chave do pregador eficiente
B. A oração abre a porta da revelação dos ministérios de Deus em sua Palavra.
C. A oração torna-nos mais sensíveis para ouvimos a voz de Deus enquanto estudamos a sua Palavra.
D. Através da oração, o Espírito Santo traz luz para a nossa mente, para que compreendamos os pontos mais difíceis da Palavra de Deus.
E. Através da oração Deus nos capacita com poder para pregar.
F. Sem oração a vida do pregador é tão inoperante quanto um carro sem gasolina.
G. A oração é o termômetro que mede a espiritualidade do pregador.
A. Oração, a chave do pregador eficiente
B. A oração abre a porta da revelação dos ministérios de Deus em sua Palavra.
C. A oração torna-nos mais sensíveis para ouvimos a voz de Deus enquanto estudamos a sua Palavra.
D. Através da oração, o Espírito Santo traz luz para a nossa mente, para que compreendamos os pontos mais difíceis da Palavra de Deus.
E. Através da oração Deus nos capacita com poder para pregar.
F. Sem oração a vida do pregador é tão inoperante quanto um carro sem gasolina.
G. A oração é o termômetro que mede a espiritualidade do pregador.
III. MEMÓRIA
A memória é a
faculdade de reter as idéias, impressões e conhecimento adquiridos. A memória é
sempre de grande utilidade para o orador. A memória é tão importante, que o
Espírito Sento através dela nos faz lembrar aquilo que Dele aprendemos, no
momento em que estamos ministrando a Palavra. Apesar de haver pessoas com
memória prodigiosa, nunca devemos deixar de depender do Espírito Santo.
IV. HABILIDADE
Além de se
preocupar com a memória, o pregador deve ter habilidade na ministração do
sermão. Deve ter sensibilidade para perceber a direção do vento do Espírito
Santo e saber para que tipo de auditório esta falando, se para crianças,
adolescentes, jovens, adultos, homens, mulheres, cristãos, não cristãos, etc.
Jesus métodos diferentes para evangelizar pessoas e grupos diferentes. Não
basta apenas falar com elegância, é preciso através da mensagem pregada com
habilidade e unção de Deus persuadir e convencer.
V. A
INSPIRAÇÃO
O dicionário
Aurélio da Língua Portuguesa dá a seguinte definição para inspiração: (Do latim,
inspiratione). Ato de se inspirar ou de ser inspirado. Qualquer estímulo dado
ao pensamento ou à atividade criadora. O resultado de uma atividade
inspiradora. Entusiasmo poético, estro. (Teol.) Noção Divina, que dirigiu os
autores dos livros da Bíblia Sagrada.
A inspiração
seria a forma como o pregador prepara a mensagem para ministra-la. (2 Sm 23:2;
Jr 1:9, 10; Ez 3:16 ). É a soma de esforço através da oração, estudo da
Palavra, pesquisa e profunda reflexão para dar o melhor, vindo de Deus para o
povo. O Deus que inspirou os Santos Escritores das sagradas Escrituras,
ainda inspira os que fazem da Palavra a base das mensagens que pregam.
O pregador
que é inspirado ao preparar o sermão e prega inspirado, com certeza suas
mensagens produzirão frutos que haverão de glorificar a Deus.
Sem
inspiração é melhor que não haja pregação.
VI. A
CRIATIVIDADE
Quando falta
a criatividade no pregado, a monotonia toma conta de sua prédica e ele enfada o
auditório. Todos nós provavelmente tivemos a oportunidade de ouvir a mesma
história contada por duas pessoas em época diferentes. É quase certo também que
uma dela tenha nos impressionado mais que a outra. Sem medo de errar, podemos
dizer que a grande diferença está na criatividade de quem as contou. Criar é
esforçar-se em sair do lugar comum, forçar a imaginação a encontrar caminhos
desconhecidos para despertar os sentimentos dos ouvintes e mantê-los presos à
força da comunicação. Jesus não tinha os recursos tecnológicos que possuímos
hoje, porém Ele prendia seus ouvintes, usando métodos criativos.
Os mais bem
sucedidos pregadores são aqueles que usam muita criatividade ao se comunicar
com seus ouvintes. O pregador deve estar muito atento á reação do auditório.
Durante a ministração da mensagem é importante que haja momento de profunda
reflexão, emoção e também descontração, principalmente quando for horário
da tarde, quando, as vezes, o auditório demonstra sonolência.
VII. O ENTUSIASMO
Esta palavra
vem do grego (enthousiasmós) que significava na antiguidade. Exaltação ou
arrebatamento extraordinário daqueles que estavam sob inspiração divina, trase,
transporte. Falar co entusiasmo é falar com veemência, vigor dedicação ardente,
ardor e paixão. O pregador que comunica a mensagem sem entusiasmo, demonstra
não acreditar no que esta falando e dificilmente convencerá seus ouvintes. O
pregador eficiente é aquele que sente e vive cada fase da mensagem que esta
pregando. Alguém disse: “O homem vence até sem preparo, mas dificilmente terá
êxito em qualquer atividade se não contar com a força do entusiasmo, capaz de
superar todas as adversidades”. Através do entusiasmo nós demonstramos
nosso amor, nossa dedicação, nossa preocupação, nossa própria vida.
VIII. A
DETERMINAÇÃO
Ao procurar aperfeiçoar-se,
o pregador deparará com situações algumas vezes desanimaras que provocarão
dúvidas e incertezas quanto às suas possibilidades de sucesso na arte de
comunicar a Palavra de Deus. Se nesse momento ele fraquejar, render-se ante á
aparente impotência, será fragorosamente carregado pelo turbilhão de
justificativas e desculpas que aparecerão para explicar a impossibilidade de
continuar. Jesus e todos os homens de sucesso no Reino de Deus demonstraram
muita determinação no exercício do seu ministério. Sem determinação jamais
Paulo faria a declaração de triunfo pouco antes da sua morte. “Combati o bom
combate, acabei a carreira e guardei a fé.”
Para Jesus
chegar até na cruz e dizer: “Pai esta consumado...” foi necessário muita
determinação. Os homens de sucesso, são homens determinados.
Um exemplo de
determinação foi Demóstenes, um dos maiores oradores da Grécia. Para obter
êxito na arte de falar, teve que superar dificuldades impostas pelas suas
próprias deficiências naturais. Os problemas de respiração, articulação e
postura não lhe creditavam as condições , mínimas para que pudesse ati8ngir seu
objetivo de tornar-se um orador. Após muita dedicação e sofrimento transformou
seu sonho em realidade. Tornou-se o maior orador que a Grécia pode conhecer.
Um dos
segredos do grande sucesso de Daniel como cidadão do reino de Deus, em
Babilônia, foi sua determinação. Neemias jamais teria realizado a proeza
de reconstruir o muro de Jerusalém em poucos dias em circunstâncias adversas,
não fosse um homem de Deus determinado.
Um homem
determinado é um homem que tem grandes chances de sucesso em seu trabalho. Quem
for determinado e persistente alcançará seus ideais e propósitos na vida. Sem
determinação é bom que nem se comece qualquer trabalho, principalmente o de
pregar a Palavra. Pregar também é guerrear, lutar, etc.
X. A
OBSERVAÇÃO
Palavra que
vem do latim (observare)que significa examinar minuciosamente, olhar com a
tenção; estudar; espiar, espreitar. (Dicionário Aurélio, língua Portuguesa).
Todas as
mensagens, indistintamente, desde a mais simples e aparentemente sem interesse
para o público até as mais profundas e bem preparadas teologicamente, são
importantes para a Expressão Verbal. Uma rua deserta e sem vida pode ser
transformada com seu silêncio numa eloqüente mensagem.
As parábolas
de Jesus. Jesus era um observador por excelência. Ele era capaz de notar a
“pequena –grande” oferta de uma pobre viúva, o comportamento dos pastores com
as ovelhas, o cuidado das mulheres com suas dracmas, a atitude dos filhos com
os pais , o trabalho dos pescadores, o trabalho dos lavradores. Jesus construía
suas ilustrações observando a vida quotidiana das pessoas que lhe rodeavam.
O
pregador deve estar atento a todas as coisas que o cercam; deverá observar o
comportamento das pessoas, a beleza da paisagem, o canto dos pássaros, as cores
irretratáveis do entardecer. Somente um espírito observador pode´ra captar
essas imagens e utiliza-las no momento adequado.Quem passa pela vida e não vê
não pode contar o que não viveu.
XI. A
TEATRALIZAÇÃO
Teatralizar
significa, demonstrar aos ouvintes aquilo que estes pretendem que o pregador
esteja querendo passar como sentimento. Ora, se o pregador está falando de
tristeza, não o pode fazer sorrindo, seria um absurdo. O pregador deve
comunicar a mensagem de forma tal , que as pessoas sejam transportadas para
dentro da mensagem, ao ponto de se identificarem com um dos personagens da
história Bíblica ou ilustração contada. É importante o pregador saber
demonstrar o que pretende que os ouvintes entendam como sentimento que envolve
aquela parte da mensagem, seja alegria, pânico, desolação, euforia, decepção,
etc.
XII. A
SINTESE
Palavra que
vem do grego (synthesis)que significa resumo. Sintetizar é resumir, compendiar,
substanciar.
Dizer tudo
que for preciso em poucas palavras é uma tarefa difícil que precisa ser
perseguida com obstinação. Quando o pregador conseguir dominar e controlar as
suas ações e perceber que está sendo bem sucedido na comunicação das mensagens,
correrá o risco de exceder os limites de tempo preestabelecidos para conclusão.
A capacidade
de síntese, não está ligada exclusivamente ao tempo do sermão que está sendo
pregado. O seu conceito é mais abrangente do que a simples medida de relógio, e
está relacionado com a importância dos aspectos desenvolvidos em cada assunto e
com o objetivo a ser atingido. Não adianta parar de falar porque já se
ultrapassou um determinado tempo, se com isto estiver mutilando importantes
aspectos da mensagem que Deus, através do pregador, está ministrado. É claro
que tudo tem um limite de tolerância.
O grande
pecado que se comete, é quando o pregador insiste em continuar, quando a
mensagem já terminou. Dali para frente não é Deus falando, mas sim o pregador.
O pregador precisa ter sensibilidade para saber a hora certa de concluir e
parar. Ao contrário ele pode comprometer o sucesso do seu trabalho.
Um orador que
fez a seguinte afirmação: “Quando estiver na tribuna falando e perceber um
ouvinte olhando para o relógio, não se preocupe, ele está apenas querendo saber
as horas; mas quando perceber que um ouvinte encosta o relógio ao ouvido para
certificar-se que ele não está quebrado, já passou o momento de parar.”
A síntese é
imprescindível, porque é fundamental muitas vezes introduzir ou concluir o
sermão com o resumo de apenas algumas linhas e minutos. O pregador que não
trinar, fazendo resumo de textos, histórias e ilustrações, terá dificuldade
para ser bem sucedido na pregação de seus sermões.
XIII. O
RITMO
O ritmo é a
musicalidade da fala, é a colocação mais ou menos prolongada das vogais, a
pronúncia correta das palavras, levando em conta a sua acentuação, a
alternância da altura da voz e da velocidade que imprimimos às frases, ora
alta, ora normal, ora baixa; rápida em certos momentos, lenta em outros,
fazendo com que este conjunto melodioso influa no espírito e na vontade
dos ouvintes.
É preciso
aperfeiçoar o ritmo da fala dentro do estilo da cada um, aproveitando a
energia, o timbre e a sonoridade da voz. Ninguém deve copiar ninguém, mas é
sempre recomendável que ouça grandes pregadores, oradores e mestres, para que
se observe os efeitos do ritmo das suas palavras e se possa associar aos
produzidos pela nossa comunicação. O ritmo e a cadência da fala poderão ser
conquistados com simples exercícios de leitura de poesia, em voz alta.
XIV. A
VOZ
A voz
determina a própria personalidade de quem fala. Se estamos alegres, tristes,
apressados, seguros, etc., a primeira identificação destes comportamento é
transmitida pela voz. Por que será que a voz reflete com tanta nitidez o que
passa no interior das pessoas? Desde o inicio da criação até os dias atuais,
adaptamos certas partes do nosso aparelho digestivo e aparelho respiratório
para a produção da fala, e formando assim o aparelho fonador. Note-se,
entretanto que o aparelho fonador, embora exista para a produção da fala, é uma
adaptação do nosso organismo. Qualquer problema de ordem física ou emocional
será imediatamente revelado através da voz.
A. A respiração
O primeiro cuidado que se deve ter para que a voz adquira a qualidade desejada é respirar corretamente. Existe normalmente falta de sincronismo forno-respiratório, que prejudica sensivelmente a produção da voz mais adequada.
Algumas pessoas falam quando ainda estão inspirando ou continuam a falar quando o ar praticamente já terminou. Assim não há aproveitamento da coluna e ar que deveria ser formada pelos foles pulmonares, exigindo um esforço excessivo das últimas partes do aparelho fonador.
A respiração mais indicada para falar é aquela que utiliza inspiração costo-diafragmática e expiração costo-abdominal, como fazem os bebês, principalmente quando estão dormindo.
B. A Dicção
A dicção é a pronúncia dos sons das palavras. A deficiência na dicção é quase sempre provocada por problemas de negligência. É costume quase generalizado omitir os “r” e os “s” finais, como exemplo: “Levá”, no lugar de levar, “trazê”no lugar de trazer, “fizemo” no lugar de fizemos da mesma forma que se omitem comumente os “is: intermediários: “janero” em lugar de janeiro, “tercero” no lugar de terceiro etc. outros erros de dicção provocados por causa da negligência são a troca do “u” pelo “L” e omissões de sílabas”: “Brasiu” no lugar de Brasil, “pcisa” no lugar de precisa etc.
Entre as pessoas mais incultas, encontramos vários erros provocados por alterações fonéticas. É o caso da hipérftese, que é a transposição de som de uma sílaba para outra da mesma palavra: trigue (tigre), drento (dentro), e da metátese , que é a transposição de som dentro de uma mesma sílaba: troce (torce), proque
Sérios vícios de linguagem também provocam erros na pronúncia das palavras:
Rotacismo – É a troca do l por r: crássico (clássico), Cráudio (Cláudio).
Lambidacismo – É a troca do r por l : talde (tarde), folte (forte).
A. A respiração
O primeiro cuidado que se deve ter para que a voz adquira a qualidade desejada é respirar corretamente. Existe normalmente falta de sincronismo forno-respiratório, que prejudica sensivelmente a produção da voz mais adequada.
Algumas pessoas falam quando ainda estão inspirando ou continuam a falar quando o ar praticamente já terminou. Assim não há aproveitamento da coluna e ar que deveria ser formada pelos foles pulmonares, exigindo um esforço excessivo das últimas partes do aparelho fonador.
A respiração mais indicada para falar é aquela que utiliza inspiração costo-diafragmática e expiração costo-abdominal, como fazem os bebês, principalmente quando estão dormindo.
B. A Dicção
A dicção é a pronúncia dos sons das palavras. A deficiência na dicção é quase sempre provocada por problemas de negligência. É costume quase generalizado omitir os “r” e os “s” finais, como exemplo: “Levá”, no lugar de levar, “trazê”no lugar de trazer, “fizemo” no lugar de fizemos da mesma forma que se omitem comumente os “is: intermediários: “janero” em lugar de janeiro, “tercero” no lugar de terceiro etc. outros erros de dicção provocados por causa da negligência são a troca do “u” pelo “L” e omissões de sílabas”: “Brasiu” no lugar de Brasil, “pcisa” no lugar de precisa etc.
Entre as pessoas mais incultas, encontramos vários erros provocados por alterações fonéticas. É o caso da hipérftese, que é a transposição de som de uma sílaba para outra da mesma palavra: trigue (tigre), drento (dentro), e da metátese , que é a transposição de som dentro de uma mesma sílaba: troce (torce), proque
Sérios vícios de linguagem também provocam erros na pronúncia das palavras:
Rotacismo – É a troca do l por r: crássico (clássico), Cráudio (Cláudio).
Lambidacismo – É a troca do r por l : talde (tarde), folte (forte).
Um exercício
útil para melhorar a dicção é fazer leitura em voz alta, colocando obstáculos
na boca como o lápis, o dedo ou qualquer outro objeto que passa dificultar a
pronúncia das palavras durante o treinamento.
C. Velocidade
C. Velocidade
Esta é uma dúvida que surge com
freqüência, qual é a velocidade correta a ser empregada
na fala: rápida, muito rápida, lenta, muito lenta. Cada orador e cada assunto terão sua própria velocidade
que, dependerá da capacidade de respiração,
da emoção, da clareza, da pronúncia e da mensagem transmitida.
Alguém dizendo: passou rápido como a luz, é evidente que a velocidade será maior que a normal. Dizendo entretanto: Desceu lentamente como sombras da noite, é claro também que a pronúncia das palavras se dará com a velocidade mais lenta.
Alguém dizendo: passou rápido como a luz, é evidente que a velocidade será maior que a normal. Dizendo entretanto: Desceu lentamente como sombras da noite, é claro também que a pronúncia das palavras se dará com a velocidade mais lenta.
D. Expressividade da fala
Além destes aspectos, é bom atentar
para a expressividade dedicada às palavras dentro
da frase. Cada palavra possui uma ou mais sílabas mais importantes.
Dependendo da pronúncia mais ou menos
acentuada dessas sílabas ou palavras, a
mensagem poderá ser uma outra. Assim podemos dizer, sábia, sabia ou sabiá.
E. Intensidade
É preciso também exercitar e vigia a
intensidade da voz. Não podemos falar aos berros
para um pequeno auditório, nem aos sussurros para uma multidão.
Aquele que fala com a voz igual a um trovão, quando diante de um pequeno público, fazem papel ridículo, embora possam achar ingenuamente que estão impressionado e conquistando os ouvintes. Com o uso generalizado do microfone, esse problema atinge atualmente qualquer tipo de ambiente, pois a voz sai amplificada na sua intensidade. Assim, mesmo para encontrar a altura adequada para não irritar aqueles que ouvem.
Aquele que fala com a voz igual a um trovão, quando diante de um pequeno público, fazem papel ridículo, embora possam achar ingenuamente que estão impressionado e conquistando os ouvintes. Com o uso generalizado do microfone, esse problema atinge atualmente qualquer tipo de ambiente, pois a voz sai amplificada na sua intensidade. Assim, mesmo para encontrar a altura adequada para não irritar aqueles que ouvem.
A voz é um veículo fundamental no
transporte da mensagem, precisa ser bem cuidada
para não prejudicar a comunicação. Se falarmos com voz defeituosa, a mensagem chegará distorcida aos nossos
ouvintes.
O pregador
que sabe usar a voz co equilíbrio e bom senso aplicando algumas regras básicas,
com certeza terá muito mais sucesso do que aqueles não se preocupam
com esta parte, que uma das mais importantes na comunicação da Palavra de Deus.
XV. O
VOCABULÁRIO
O vocabulário corporifica todas as nossas idéias. Se ele se apresentar
deficiente, não conseguirá transmitir o que pensamos, ou, talvez nem
cheguemos a pensar, pois pensamos através de palavras. O vocabulário deverá ser o mais vasto possível, embora, melhor do que se ter um
vocabulário riquíssimo, seja saber usar o vocabulário que se tem. Embora
supondo que as idéias pudessem surgir independentemente, sem nenhuma
corporificação, só poderiam ser externadas através de um corpo, que é
representado por palavras.
A
escolha do vocabulário
A. O vocabulário sofisticado
O vocabulário ideal não é riquíssimo, sofisticado, como se tivesse sido
pesquisado em enciclopédias e dicionários. Muito menos deve ser pobre e vulgar.
O vocabulário rico é útil para compreendermos tudo aquilo que as pessoas falam
ou escrevem, mas nem sempre deverá ser usado na nossa Expressão Verbal. O
auditório não está interessado em palavra difíceis. Como é que as pessoas podem
ficar concentradas na mensagem, se tiver de preocupar-se com o significado de
cada palavra?
B. O vocabulário pobre
O vocabulário pobre, predominante na
maioria das pessoas, atende somente às necessidades
mais primárias do dia-a-dia. Compõe-se de um número reduzido de palavras e não permite a concatenação
eficiente do pensamento. Palavras vulgares
não podem freqüentar a boa Expressão Verbal, e o mesmo se diga das “frases feitas”, surradas pelo uso,
e das expressões de gíria, que só cabem em situações
especialíssimas.
C. O vocabulário técnico ou profissional
Também não se considera como ideal o vocabulário técnico, próprio de uma criatividade. Diplomas legais, competência tributária etc. são termos que se prestam à comunicação entre advogados, juizes e estudantes de Direitos, mas provavelmente dificultarão o entendimento de um auditório leigo nesta ciência. Da mesma forma, produto nacional bruto, renda “percapita”, função consumo etc. só estarão ao alcance daqueles familiares com as ciências econômicas. Nem todos tiveram a oportunidade de tomar conhecimento de uma linguagem, técnica específica. Sua utilização deverá ser reservada àqueles que convivem com ela em suas atividades normais.
D. O melhor vocabulário
C. O vocabulário técnico ou profissional
Também não se considera como ideal o vocabulário técnico, próprio de uma criatividade. Diplomas legais, competência tributária etc. são termos que se prestam à comunicação entre advogados, juizes e estudantes de Direitos, mas provavelmente dificultarão o entendimento de um auditório leigo nesta ciência. Da mesma forma, produto nacional bruto, renda “percapita”, função consumo etc. só estarão ao alcance daqueles familiares com as ciências econômicas. Nem todos tiveram a oportunidade de tomar conhecimento de uma linguagem, técnica específica. Sua utilização deverá ser reservada àqueles que convivem com ela em suas atividades normais.
D. O melhor vocabulário
O vocabulário ideal é aquele que se
adapta a qualquer auditório. Embora simples,
traduz as idéias claramente, sem divagações. Lembremo-nos sempre,entretanto, que palavras simples não são
palavras sem consistência. O conceito de
simples restringe-se à clareza das idéias e à compreensão dos ouvintes.
Quanto mais abundante for o
vocabulário, maior será a capacidade de adaptação aos mais diferentes tipos de auditórios. Essa versatilidade
torna o orador capaz de falar e
transmitir a mensagem para todo tipo de ouvinte, dos mais humildes aos mais cultos e letrados.
E. Como desenvolver o vocabulário
Alguns exercícios simples, fáceis de serem executados e que apresentam bons resultados.
E. Como desenvolver o vocabulário
Alguns exercícios simples, fáceis de serem executados e que apresentam bons resultados.
1.
Leitura eficiente
Ler um bom livro, textos, revistas e jornais, com lápis na mão e um dicionário ao lado, possibilita o conhecimento e enriquece o vocabulário.
Toda vez que deparamos com palavras desconhecidas ou as quais não temos certezas do verdadeiro significado, devemos anota-las e procurar seu significado no dicionário. Em seguida, devemos construir algumas frases, utilizando a nova palavra. Finalmente, utiliza-las em conversas e redações. Assim, ela se integrará definitivamente ao nosso vocabulário.
Ler um bom livro, textos, revistas e jornais, com lápis na mão e um dicionário ao lado, possibilita o conhecimento e enriquece o vocabulário.
Toda vez que deparamos com palavras desconhecidas ou as quais não temos certezas do verdadeiro significado, devemos anota-las e procurar seu significado no dicionário. Em seguida, devemos construir algumas frases, utilizando a nova palavra. Finalmente, utiliza-las em conversas e redações. Assim, ela se integrará definitivamente ao nosso vocabulário.
2. Ouvir com eficiência
Quando ouvimos uma pessoa falando, normalmente ficamos preocupados em compreender sua mensagem, mas raramente analisamos quais as palavras utilizadas na sua formação. Estes momentos são muitos valiosos. Se prestarmos atenção nos vocábulos usados em cada frase, percebermos que alguns poderão pertencer ao nosso vocabulário.
O procedimento é o mesmo da leitura, anotar as palavras, estuda-las com ajuda de um dicionário, exercita-las nas próximas conversas e redações e finalmente incorpora-las definitivamente no nosso vocabulário.
Existem muitas outras formas para tornar o vocabulário mais extenso:ler bons livros, ouvir bons oradores, fazer palavras cruzadas e, o que é mais importante, praticar, pois se não colocarmos em prática o que foi aprendido, de nada adiantará todo estudo e sacrifício.
Quando ouvimos uma pessoa falando, normalmente ficamos preocupados em compreender sua mensagem, mas raramente analisamos quais as palavras utilizadas na sua formação. Estes momentos são muitos valiosos. Se prestarmos atenção nos vocábulos usados em cada frase, percebermos que alguns poderão pertencer ao nosso vocabulário.
O procedimento é o mesmo da leitura, anotar as palavras, estuda-las com ajuda de um dicionário, exercita-las nas próximas conversas e redações e finalmente incorpora-las definitivamente no nosso vocabulário.
Existem muitas outras formas para tornar o vocabulário mais extenso:ler bons livros, ouvir bons oradores, fazer palavras cruzadas e, o que é mais importante, praticar, pois se não colocarmos em prática o que foi aprendido, de nada adiantará todo estudo e sacrifício.
É necessário que façamos
uso de todos os recursos disponíveis, para enriquecer
o nosso vocabulário. Hoje é inadmissível um pregador usando o português de forma
incorreta, quando se tem todo o recurso disponível para aprender a falar em público
corretamente. A preguiça é um mal que tem levado muitos obreiros a cometerem coisas absurdas e vergonhosas quando falam no púlpito.
XVI. A
EXPRESSÃO CORPORAL
Todo nosso
corpo fala quando nós estamos comunicando. A posição dos pés e das pernas, o
movimento do tronco, dos braços, das mãos e dos dedos, a postura dos ombros, o
balanço da cabeça,as contrações do semblante e a expressão do olhar. Cada gesto
possui seu significado próprio, encerra em si uma mensagem. Embora os gestos
tenham estritas ligações com a natureza das idéias, nem sempre é fácil
encontrar na sua expressão o complemento ideal para nossas mensagens. Muitas
vezes temos que abandonar a velocidade calma de um movimento que representaria
a idéia externada, para optar pelo movimento brusco e ríspido, coerente com a
inflexão da voz.
A. Naturalidade do gesto
Na comunicação durante a pregação, nada deve superar a naturalidade. É bom evitar falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados, apoiados contentemente sobre o púlpito ou tribuna, mesa ou cadeira.
Não se apresentar com a postura do corpo indicado excesso de humildade, curvado para frente, muito menos indicando arrogância ou prepotência, com cabeça levantada olhando por cima do auditório.
A. Naturalidade do gesto
Na comunicação durante a pregação, nada deve superar a naturalidade. É bom evitar falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados, apoiados contentemente sobre o púlpito ou tribuna, mesa ou cadeira.
Não se apresentar com a postura do corpo indicado excesso de humildade, curvado para frente, muito menos indicando arrogância ou prepotência, com cabeça levantada olhando por cima do auditório.
O gesto obedece a um processo
natural.
Pensamos na mensagem, ao mesmo tempo em que informamos ao corpo o movimento a ser executado.
O corpo reage e só depois pronunciamos as palavras. Por isso o gesto vem antes da palavra ou junto com ela e não depois.
1. A posição das pernas
2. Os movimentos das mãos
Pensamos na mensagem, ao mesmo tempo em que informamos ao corpo o movimento a ser executado.
O corpo reage e só depois pronunciamos as palavras. Por isso o gesto vem antes da palavra ou junto com ela e não depois.
1. A posição das pernas
2. Os movimentos das mãos
3. A
posição da cabeça
4. A
comunicação do semblante
O semblante talvez seja a parte mais
expressiva de todo o corpo. Funciona como uma
espécie de tela, onde as imagens do nosso interior são apresentadas em todas as suas dimensões. Cada sentimento
possui formas diferentes para ser apresentado
pelo semblante. É muito importante o pregador usar este recurso fisionômico para melhor comunicar a
mensagem que está ministrando.
B. A comunicação visual
B. A comunicação visual
De todo o semblante, os olhos
possuem importância mais evidenciada para o sucesso
da Expressão Verbal. Através dos olhos verificamos o comportamento do público. Se todos estão interessados em
ouvir a mensagem, se estão entendendo o
que dizemos, se concordam ou se apresentam resistência a determinada parte da mensagem.
Olhando para todos. É um hábito
prejudicial à comunicação da mensagem, o pregador
olhar apenas para uma única pessoa ou apenas para algumas pessoas.
O pregador eficiente é aquele que consegue olhar para todas as pessoas que estão lhe ouvindo. Quando os olhos do pregador passam por todas as pessoas do público, cada pessoa percebendo isto vai se sentir importante e valorizada.
O pregador eficiente é aquele que consegue olhar para todas as pessoas que estão lhe ouvindo. Quando os olhos do pregador passam por todas as pessoas do público, cada pessoa percebendo isto vai se sentir importante e valorizada.
XVII. A
NATURALIDADE
Nada deve
sacrificar a naturalidade no falar em público. Se for para alguém aprender as
técnicas da boa oratória, mas perder a sua naturalidade, é melhor ficar sem a
técnica e conservar a sua naturalidade.
Quando um
orador está falando em público, e o auditório percebe a falta de naturalidade,
as pessoas passam a desconfiar dele. Ninguém poderá parecer ter sido fabricado
para falar. As pessoas que nos ouvem, querem ver e ouvir um ser humano
inspirado falando, e não um robô cujos movimentos e gestos são todos
programados.
Somos apenas
instrumentos da mensagem de Deus. Elas não estão interessadas em nós,
pessoalmente, mas no que estamos falando em nome de Deus.
XVIII.
O CONHECIMENTO
“... para se
dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimentos e bom siso. Ouça o sábio
e cresça em sabedoria, e o entendimento adquire habilidade.”Pv. 1:4,5
“...jovens em
quem não houvesse defeito algum, formosos de parecer, e instruídos em toda a
sabedoria, sábios em ciências, e versados no conhecimento, e que tivessem
habilidade para viver no palácio do rei...” Dn 1.5
“Persiste em
ler, exortar e ensinar...”1 Tm. 4:13
só deve
falar quem tem alguma coisa de Deus para dizer. Jesus disse que o Espírito
Santo nos faria lembrar daquilo que com ele tínhamos aprendido. Falar sobre um
assunto que não estudamos, não conhecemos, sem nenhum preparo anterior é um
verdadeiro crime contra as pessoas que muitas vezes se esforçam para estar
presentes a fim de ouvirem muito de Deus através de nós.
O
pregador deve conhecer bem a Palavra de Deus e também outras matérias que
podem ser muito útil na preparação do sermão a ser ministrado. Deve ter
interesse pelas Artes, pela História, pela Geografia, pela literatura e,
principalmente, pelos fatos do seu tempo. Aquele que ministrar a Palavra
profética de Deus, não pode viver fora da sua realidade. Precisa estar
sempre atualizado, munido de informações, saber o que todos cometam.
Todos os recursos desenvolvidos pela Expressão Verbal visam a transmissão da
mensagem para ser transmitida, não há motivo para falar.
Nunca é cedo
demais para se- preparar para falar sobre um determinado tema. Se tiver uma
semana de prazo, prepare-se durante uma semana, se tiver um mês, prepare-se
durante um mês, se tiver um ano, prepare-se durante um ano. Use todo o tempo
disponível. Saiba sempre muito mais do que aquilo que vai expor. Aquilo que é
para eu fazer, Deus não fará por mim . a unção vem de Deus, mas estudar e
preparar são parte que cabe ao pregador.
PARTE
II: CLASSIFICAÇÃO DE SERMÕES
I. O
SERMÃO TEMÁTICO
Sermão
temático é aquele cujas divisões principais derivam do tema, independente do
texto.
Primeira
parte – as divisões principais devem ser extraídas do próprio tema do sermão.
Isto significa que o sermão temático tem início com um tema ou tópico, e
suas partes principais consistem em idéias derivadas desse assunto.
Segunda parte
– Fica clara na definição que o sermão temático não requer um texto como base
de sua mensagem. Isso não significa que a mensagem não seja bíblica, mas apenas
que a fonte do sermão temático não é um texto bíblico.
II. O
SERMÃO TEXTUAL
Sermão
textual é aquele que as divisões principais são derivados de um texto
constituído de uma breve porção da Bíblia. Cada uma dessas divisões é usada
como uma linha de sugestão, e o texto fornece o tema do sermão.
O exame desta
definição deixa claro que no sermão textual as linhas principais de
desenvolvimento são tiradas do próprio texto. Desta maneira, o esboço principal
mantém-se estritamente dentro dos limites do texto.
O texto pode
constituir em apenas uma linha de um versículo bíblico, ou um versículo todo,
ou até mesmo dois ou três versículos.
III. O
SERMÃO EXPOSITIVO
Sermão
expositivo é aquele em que uma porção mais ou Menos extensa da Escritura é
interpretada em relação a um tema ou assunto. A maior parte do material desse
tipo de sermão provém diretamente da passagem, e o esboço consiste em uma série
de idéias progressivas que giram em torno de uma idéia principal.
PARTE
III: PARTES DO SERMÃO
I. A
INTRODUÇÃO
Introdução é
o processo pelo qual o pregador procura preparas a mente dos ouvintes e
prender-lhes o interesse na mensagem que vai proclamar.
A introdução
é a parte vital do sermão. Seu êxito muitas vezes depende da habilidade do
ministro para conquistar a atenção dos seus ouvintes no início da mensagem. É
bom o pregador tomar o máximo de cuidado na preparação da introdução,
formulando-a do modo a desafiar o interesse da congregação logo no início.
Uma
boa introdução
Conquista a
boa vontade dos ouvintes.
Desperta o
interesse pelo tema
Em geral é
breve.
É
interessante.
Leva a idéia
dominante ou o ponto principal da mensagem.
Consiste em
poucas palavras e breves sentenças ou frases, e cada idéia ocupa uma linha diferente.
II. A
DIVISÃO DO SERMÃO
Divisões são
as seções principais de um sermão ordenado. Quer sejam enunciada durante a
entrega, quer não, um sermão corretamente planejado será dividido em partes
distintas que contribuirão para sua unidade.
Porque
a divisão do sermão é importante para o pregador
A. As divisões promovem a clareza de idéias.
B. As divisões promovem a unidade de pensamentos.
C. As divisões ajudam o pregador a descobrir o tratamento correto de um assunto.
D. As divisões ajudam o pregador a lembrar-se dos pontos principais do sermão.
E. As divisões não são importantes apenas para o pregador, mas também para a congregação que lhe ouve.
A. As divisões promovem a clareza de idéias.
B. As divisões promovem a unidade de pensamentos.
C. As divisões ajudam o pregador a descobrir o tratamento correto de um assunto.
D. As divisões ajudam o pregador a lembrar-se dos pontos principais do sermão.
E. As divisões não são importantes apenas para o pregador, mas também para a congregação que lhe ouve.
A
APLICAÇÃO
Aplicação é o
processo retórico mediante o qual se aplica direta e pessoalmente a verdade ao
indivíduo, a fim de persuadi-lo a reagir de modo favorável. Esta definição
envolve tanto o pregador como o ouvinte.
O pregador
nunca deve se esquecer que a aplicação é o elemento mais importante do sermão.
Mediante este processo, apresentamos aos ouvintes as reivindicações da Palavra
de Deus, a fim de obter sua reação favorável à mensagem.
REQUISITOS
INDISPENSÁVEIS Á APLICAÇÃO EFICAZ
É de vital
importância que o pregador viva em comunhão com Deus. A pregação que aquece o
coração e desperta a consciência não nasce na fria atmosfera do
intelectualismo, mas na comunhão íntima e contínua com o Senhor.
Possuir boa
educação formal
A. Ter uma boa compreensão da natureza humana
B. Ter conhecimento das condições e interesses da sua congregação
A. Ter uma boa compreensão da natureza humana
B. Ter conhecimento das condições e interesses da sua congregação
A
CONCLUSÃO
A Conclusão é
o clímax do sermão, na qual o objetivo constante do pregador atinge seu
alvo em forma de uma impressão vigorosa. A conclusão é, sem dúvida, o elemento
mais poderoso de todo sermão. Se não for bem executada, pode enfraquecer ou até
destruir o efeito das partes anteriores da mensagem. Muitos pregadores se
esquecem da importância da conclusão, e, como resultado, seus sermões, embora
estejam cuidadosamente preparados nas outras partes, fracassam na parte
crucial.
A. Como o pregador pode concluir o sermão
A. Como o pregador pode concluir o sermão
Fazendo a recapitulação da mensagem
pregada.
Usando uma boa ilustração.
Fazendo aplicação ou apelo.
Motivação
B. Preparando a conclusão do sermão
Em geral a conclusão deve ser breve.
A conclusão deve ser feita com simplicidade
As últimas palavras da conclusão devem ser bem escolhidas.
Exemplos:
C. Reproduzindo com vivacidade o pensamento principal do sermão.
Motivação
B. Preparando a conclusão do sermão
Em geral a conclusão deve ser breve.
A conclusão deve ser feita com simplicidade
As últimas palavras da conclusão devem ser bem escolhidas.
Exemplos:
C. Reproduzindo com vivacidade o pensamento principal do sermão.
Citando o próprio texto
Fazendo a menção de uma outra
passagem bíblica apropriada ao sermão.
Citação de um poema apropriado ou uma ou duas estrofes de um hino.
Citação de um poema apropriado ou uma ou duas estrofes de um hino.
Fazer um apelo ou desafio imperioso.
É bom que a conclusão esteja
expressa no esboço, com poucas sentenças ou frases.
O USO
DE ILUSTRAÇÕES
Disse Thomas
Fuller: “os argumentos são as colunas da fábrica de um sermão, mas as analogias
são as janelas que dão as melhores luzes”.
Um dos pontos
fracos na pregação em nossos dias é a falta de bom material ilustrativo nos
sermões. Muitas mensagens contendo forte alimento, deixam de atingir o coração
dos ouvintes, passando como que por cima da cabeça, devido á falta de
ilustrações que trariam luz e entendimento á verdade exposta.
A. Porque as ilustrações são necessárias ao sermão
1.
As ilustrações dão
clareza ao sermão.
2.
As ilustrações fazem o
sermão tornar-se interessante. (Jesus fez deste elemento do sermão.)
3.
Dão vida á verdade.
4.
É a maneira que o
pregador pode usar para dar ênfase á verdade.
B. Onde encontrar ilustrações para os sermões.
1. A
Bíblia é uma fonte riquíssima de ilustrações.
2. Jornais, revistas e livros.
3. Na história geral e
eclesiástica. A letra de um hino.
4. Muitas vezes ouvimos
ilustrações de outro pregador.
5. Experiências pessoais, que vêm através da própria observação.
5. Experiências pessoais, que vêm através da própria observação.
6. Os acontecimentos do
cotidiano.
C. Cuidados quanto ao uso de ilustrações.
C. Cuidados quanto ao uso de ilustrações.
1. As ilustrações devem ser
sempre apropriadas.
2. Devem ser claras.
3. Cuidado com o exagero ao
contar uma ilustração.
4. A ilustração não deve ser
lida, porque perde a sua força.
5. As ilustrações devem ser breves.
6. As ilustrações devem ser críveis.
7. As ilustrações devem ser exatas.
5. As ilustrações devem ser breves.
6. As ilustrações devem ser críveis.
7. As ilustrações devem ser exatas.
Textos
extraídos do livro “Lições aos meus alunos” de C.H. Spurgeon
“...pois não
há melhor maneira de ensinar a arte cerâmica do que fazendo um vaso.”
“A todo
pregoeiro da justiça, como Noé, a sabedoria dá ordem: Farás na arca uma janela.”
“Deve haver,
se possível, pelo menos uma boa metáfora na mais curta elocução; como viu
Ezequiel, na visão que teve no templo, que mesmo para as pequenas câmaras havia
janelas proporcionais ao seu tamanho. O Nosso alvo é sermos simples e
compreendidos pelos nossos ouvintes mais iletrados.”
“As janelas
tornam uma habitação muito mais aprazível e amena, e assim as ilustrações
tornam um sermão agradável e interessante. Um edifício sem janelas seria uma
prisão, e não uma casa...”
“Até as
criancinhas abrem os olhos e os ouvidos, e um sorriso ilumina os seus rostos
quando contamos uma estória; elas também se alegram com a luz que invade
através das nossas janelas.”
“Um prédio
não pode ser construído só de janelas, um sermão não pode ter um número
excessivo de ilustrações, pois o tornará frágil.”
Pastor
Wanderlei Vieira - 2005
Nenhum comentário:
Postar um comentário