O desafio do balde de gelo
inaugurou uma onda de desafios nas redes sociais. No Brasil, internautas desafiam
umas às outras a publicarem fotos sem maquiagem. Nos Estados Unidos, a nova
moda agora entre os adolescentes é desafiarem uns aos outros a amaldiçoar Deus.
A “brincadeira” iniciada por
jovens ateus é chamada de “The Blasphemy Challenge” (“desafio da blasfêmia”, em
tradução do inglês), e tem se espalhado entre adolescentes norte-americanos.
A ideia basicamente é desafiar
outras pessoas a publicar um vídeo amaldiçoando a Deus ou renunciando à obra do
Espírito Santo em sua vida. Entre os mais ousados, há afirmações de que se a
pessoa assumir as consequências dessa fala, incluindo a perda da Salvação,
descobrirá na verdade que Deus não existe.
Entre os críticos da
brincadeira, a jovem Perri Frost, 17 anos, foi ouvida pelo Charisma News e
destacou que enxerga uma contradição no desafio da blasfêmia: “Alguns dos
adolescentes que parecem mais hostis para com Deus são os mesmos que enfatizam
que eles são pensadores racionais. Parece estranho querer insultar alguém que
supostamente não está lá”, argumentou.
Os idealizadores do desafio da
blasfêmia não negam que seu propósito é promover o ateísmo entre adolescentes
cristãos. “É uma forma de expor o barro que é a doutrina cristã”, disse um dos
principais divulgadores da “brincadeira” numa entrevista à Fox News.
A ideia surgiu a partir da
leitura de Marcos 03:29, em que Jesus diz que “quem blasfemar contra o Espírito
Santo nunca terá perdão: é culpado de pecado eterno”. A partir disso, os
ativistas ateus querem divulgar o conceito de que se Deus é “incapaz” de perdoar
um pecado específico, talvez Ele não perdoe nenhum pecado, ou não exista.
Com esses argumentos, os
ativistas ateus desenvolveram o desafio da blasfêmia a fim de levar desprezo e
descrédito à fé cristã e os relatos bíblicos.
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