A revista Época divulgou sua
tradicional lista das 100 pessoas mais influentes na sociedade brasileira
durante o ano que se encerra, e o pastor Silas Malafaia e outras figuras do
meio evangélico foram listados.
O líder da Assembleia de Deus
Vitória em Cristo (ADVEC) já havia sido mencionado nos anos de 2011 e 2012, e
agora retorna à seleção da revista.
Nesse ano de eleições,
Malafaia voltou a figurar no cenário nacional por causa dos apoios manifestados
a candidatos de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT).
No primeiro turno, apoiou o
pastor Everaldo Pereira (PSC-SP), que teve sua candidatura ofuscada por Marina
Silva (PSB), que foi alçada ao posto de cabeça de chapa da coligação Unidos
pelo Brasil após a fatídica morte de Eduardo Campos (PSB) e também é mencionada
na lista de Época.
Marina, aliás, chegou a
liderar as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno, mas se viu alvo
de ataques intensos do PT. Toda a artilharia usada pelos apoiadores de Dilma
surgiu após o episódio em que o pastor Malafaia questionou propostas para a
comunidade LGBT no programa de governo de Marina Silva.
Embora a ex-senadora e
ex-ministra negasse que as publicações de Malafaia no Twitter a tivessem
influenciado na decisão de rever as propostas à comunidade LGBT, os adversários
políticos decidiram usar o episódio para confrontar sua candidatura, e ela
terminou fora do segundo turno, manifestando apoio a Aécio Neves (PSDB).
Outros evangélicos que surgem
na lista são o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), membro da bancada evangélica e
pré-candidato de seu partido para a presidência da Câmara dos Deputados; e o
jogador Neymar, atacante do Barcelona e da Seleção Brasileira.
Marina
Após receber 22 milhões de
votos e ficar em terceiro lugar na disputa para a presidência
da República, a missionária assembleiana foi eleita pela revista FT Magazine,
publicada pelo influente e tradicional jornal britânico Financial Times, como a
mulher mais influente da política mundial.
O ranking denominado “Women of
2014” elencou uma lista de mulheres com vasta influência na política de seus
países e até internacional.
No editorial que divulgou
Marina como vencedora da lista de mulheres mais influentes da política mundial,
a revista apresenta um perfil da ex-senadora e um artigo do economista Eduardo
Giannetti sobre ela: “Eu acho que uma liderança nacional com as características
de Marina é rara em qualquer lugar do mundo. Ela está na linha de Nelson
Mandela, ou Mahatma Gandhi ou Martin Luther King, um líder que está
fundamentada na ética e valores”, resumiu.
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