terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O cavaleiro amarelo do apocalípse e o Zika Vírus! A verdade oculta atrás desta nova epidemia!

Apocalípse 6:8
E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra. 

Entenda como o zika vírus se espalhou pelo mundo
OMS emitiu alerta para nove países em razão da rápida expansão da contaminação
O aumento do número de casos suspeitos de microcefalia e da Síndrome Guillain-Barré, uma doença neurológica rara, de origem autoimune, motivou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a emitir um alerta global na terça-feira passada para que os 140 países-membros reforcem o monitoramento em torno do zika vírus. No documento, a OMS reconhece a relação entre o crescimento dessas doenças com a infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e da febre amarela.

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O surto recente no Brasil e na Colômbia pegou de surpresa a OMS, já que ainda faltam evidências científicas sobre outras formas de contaminação ou como o vírus pode se espalhar. No banco de dados do PubMed, um serviço da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, que reúne mais de 25 milhões de publicações científicas, uma busca pelo vírus retorna 210 resultados. Sobre dengue, são encontradas mais de 14 mil publicações e sobre o chikungunya, 2,4 mil.

Na semana passada, um artigo intitulado An obscure mosquitoborne disease goes global (em tradução livre, Uma doença obscura transmitida por mosquitos se espalha pelo mundo), publicado na revista Science, reflete as muitas questões que ainda intrigam a comunidade científica. De acordo com o autor, cientistas preveem que a doença pode chegar ao sul da Europa, já que o inseto transmissor está se disseminando pelo mundo.
— Essa questão da transmissão maternofetal no Brasil deu uma relevância maior ao zika pela relação com os casos de microcefalia, uma doença grave. Isso é o que despertou o alerta pelo mundo. Ainda há poucas pesquisas sobre o zika — avalia Celso Granato, professor da disciplina de doenças infecciosas e parasitárias da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
De acordo com o boletim, nove países das Américas já confirmam a circulação do vírus: Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname, Venezuela e Chile, onde foi reportada pela primeira vez, em 2014, a presença do zika. O texto reforça que as autoridades devem acompanhar o surgimento de má-formações e doenças congênitas e orienta até mesmo que pacientes sejam isolados em caso de suspeita. O uso de mangas longas, calças e mosquiteiros também foi indicado pela entidade.
— O risco de ter uma epidemia no Brasil e nas Américas é alto. Estamos falando de uma doença disseminada por um vetor muito presente em diversas regiões e de uma população suscetível, já que não há tratamento específico nem vacina — diz
José Cerbino, médico infectologista e pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
Além do Aedes aegypti, há casos documentados de que o vírus também pode ser transmitido pelo sangue — como por exemplo, em transfusões — e pelo sêmen. Em 2008, um americano que viajou à trabalho ao Senegal teria transmitido a doença para a mulher, que não saiu dos Estados Unidos, por meio de relações sexuais. A duração do vírus no sangue, em média de cinco dias, dificulta uma investigação maior sobre os diferentes tipos de contaminação. Mas essas ainda são hipóteses levantadas pelos pesquisadores. O foco de prevenção continua sendo a eliminação do mosquito que, com o passar do tempo, tem mostrado maior capacidade de adaptação a diferentes regiões.

Rio Grande do Sul está em alerta para zika vírus
Ministério confirma relação entre zika vírus e microcefalia
— Se essas descobertas têm relevância, é muito difícil de saber. É necessário um maior número de pesquisas para haver essa definição. O vírus do zika é muito parecido com a dengue e com a febre amarela, têm características biológicas muito parecidas, e para essas doenças, transmissão sexual não tem relevância como alerta para saúde pública. É possível que aconteça, mas não é frequente — afirma Granato.
Em 2015, segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue. Segundo Granato, nos locais onde há os vírus da mesma família, os casos podem ser confundidos no momento do diagnóstico. É possível, alerta o pesquisador, que casos tidos como dengue podem ter sido de zika, já que do ponto de vista clínico, os dois apresentam os mesmos sintomas, como febre, dor muscular e dor nas juntas.

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Número de casos suspeitos de microcefalia sobe para 1.248 no Brasil
Antes de 2007, eram raras as ocorrências fora da África, onde foi detectado o zika pela primeira vez. Naquele ano, na Micronésia, região do Pacífico, a ilha de Yap, com população de 7,3 mil habitantes, segundo levantamento de 2000, foi tomada pelo vírus e cerca de 70% da população foi infectada, mas nenhuma morte foi registrada.
Há hipóteses de que o vírus tenha chegado ao Brasil com o fluxo intenso de turistas na Copa do Mundo de 2014 ou até mesmo durante uma competição internacional de canoagem, quando atletas da Polinésia Francesa vieram para o Rio de Janeiro em agosto. Um dos maiores surtos ocorreu entre 2013 e 2014, exatamente naquela região do Oceano Pacífico, onde estima-se que 11% da população procurou tratamento médico por causa da doença.

Vírus da zika: entenda transmissão, sintomas e relação com microcefalia
Vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
Além de microcefalia, governo estuda possível relação com Guillain-Barré.

Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também transmite o vírus da zika (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
Identificado pela primeira vez no país em abril, o vírus da zika tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do vírus da zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré. Veja o que já se sabe sobre o vírus:

Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o vírus da zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo vírus da zika são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.

Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Qual é a relação entre o vírus da zika e a microcefalia?
A relação entre zika e microcefalia foi confirmada pela primeira vez no mundo no fim de novembro pelo Ministério da Saúde brasileiro. A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de zika.
É preciso admitir que estamos enfrentando algo novo, que não conhecemos bem. O que sabemos é baseado em aspectos mais gerais e apoiado em experiências de outras doenças transmitidas por mosquitos"
Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia
A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste feito no Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde no Pará, que detectou a presença do vírus da zika em amostras de sangue coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo.
Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante. Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer essas questões.

Quais são as recomendações para mulheres grávidas?
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao vírus da zika.
Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
É importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento pré-natal é essencial e também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.
Há risco de microcefalia se a mulher engravidar depois de se curar da zika?
Segundo o médico Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o que se conhece sobre a relação entre o vírus da zika e a microcefalia é insuficiente para determinar se há risco de engravidar logo depois de se curar de uma infecção pelo vírus da zika.
“O que se pode dizer, baseado em contextos gerais, é que parece que a viremia do vírus da zika é curta, ou seja, a pessoa infectada fica pouco tempo com o vírus circulando na corrente sanguínea.” Caso isso seja confirmado, é possível que não haja risco de gravidez logo após o fim da infecção, porém ainda é cedo para ter certeza.
Cláudio Maierovitch (dir.) e Antônio Nardi (esq.), do Ministério da Saúde, anunciam novos casos de microcefalia relacionados ao vírus da zika em coletiva esta semana (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Qual é a relação entre o vírus da zika e a síndrome de Guillain-Barré?
Alguns estados do Nordeste que tiveram a ocorrência do vírus da zika têm observado um aumento incomum dos casos da síndrome de Guillain-Barré, como PernambucoBahiaPiauí,SergipeRio Grande do Norte e Maranhão.
Trata-se de uma doença rara que afeta o sistema nervoso e que pode provocar fraqueza muscular e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória. Em 85% dos casos, há recuperação total da força muscular e sensibilidade. Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum entre adultos mais velhos.
O Ministério da Saúde está investigando esses casos, mas até o momento não confirma a correlação. A pasta deve divulgar as conclusões desse estudo nas próximas semanas.
Especialistas afirmam que é muito provável que exista uma conexão. “Neste momento, temos que encarar que existe um indício forte de relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré, mas para ter certeza absoluta precisamos de mais elementos e avaliar com mais profundidade os pacientes que desenvolveram a síndrome”, diz o médico Marcondes Cavalcante França Junior, coordenador do Departamento Científico de Neurogenética da Academia Brasileira de Neurologia.
Infecção pelo vírus da zika tem como sintoma erupções na pele e coceiras (Foto: Reprodução / TV Globo)

Há suspeita de associação do vírus da zika com outras doenças?
Até o momento, não há evidências de que o vírus da zika possa estar relacionado a outras doenças além da microcefalia e da possibilidade de conexão com a síndrome de Guillain-Barré.
O vírus da zika já provocou mortes no Brasil?
Até o momento, o Ministério da Saúde confirma três mortes relacionadas ao vírus da zika. Um dos casos é o do bebê do Ceará que nasceu com microcefalia, cujas amostras de sangue serviram como evidência da relação entre o vírus da zika e a microcefalia. Outro caso é de um homem do Maranhão que também tinha lúpus. Houve ainda o caso de uma menina de 16 anos no Pará.

Como é feito o diagnóstico da zika?
Ainda não há um teste padrão para diagnosticar a doença. “Como o zika é novo, não temos uma padronização nos testes. Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso usar a técnica de PCR, que é complexa e não está disponível no mercado”, diz Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No Brasil, somente três unidades da Fiocruz, além do Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, têm a capacidade de fazer esse exame. “Esses laboratórios têm a missão de desenvolver um método melhor de diagnóstico para suprir esse problema epidemiológico”, diz Stabeli.
Enquanto não existe um teste padrão, o diagnóstico nas regiões em que já se constatou a presença do vírus vem sendo feito por critérios clínicos.
Quais são as medidas de prevenção conhecidas?
Como o vírus da zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue e o chikungunya, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.
Em casa, é preciso eliminar a água parada em vasos, garrafas, pneus e outros objetos que possam acumular líquido. Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também são medidas preventivas. Vale também usar repelentes e escolher roupas que diminuam a exposição da pele. Em caso da detecção de focos de mosquito que o morador não possa eliminar, é importante acionar a Secretaria Municipal de Saúde do município.
Por enquanto, não existe vacina capaz de prevenir a infecção pelo vírus da zika.
Mosquito Aedes aegypti deve ser controlado como prevençao do zika (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo)

Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Zika e dengue são do gênero Flavivirus, já o chikunguna é do gênero Alphavirus. 
As doenças têm gravidades diferentes. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.
O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.
Já a febre pelo vírus da zika leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias. Apesar de os sintomas serem mais leves do que os de dengue e chikungunya, a relação do vírus com a microcefalia e a possível ligação com a síndrome de Guillain-Barré tem trazido preocupação.
O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?
Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o vírus da zika ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando a situação do vírus da zika?
Sim. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram umalerta mundial sobre a epidemia do vírus da zika. Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas. Brasil, Chile - na ilha de Páscoa -, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela.

Quando a zika foi identificado pela primeira vez?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda. No Brasil, ele foi identificado pela primeira vez em abril de 2015.


Zika se propaga cinco vezes mais rápido que dengue
Alerta é de pesquisador da Fundação Fiocruz em Ribeirão Preto, que analisa dispersão na cidade; pelo menos 12 laboratórios investigam vacina
Estadão Conteúdo
O avanço de casos de zika e microcefalia no interior paulista preocupa a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que avalia que o vírus se propaga em velocidade pelo menos cinco vezes maior do que a dengue. Ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que pelo menos 12 grupos de pesquisa estão trabalhando na criação de vacinas contra o zika. Mas o trabalho deve demorar anos.
Com base nos registros, a Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, tem analisado a contaminação e se indagado sobre o avanço rápido. Rodrigo Stabile, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Osvaldo Cruz, ressaltou que a primeira epidemia de dengue, no Rio de Janeiro, levou cinco anos para atingir o Brasil. “O vírus do zika atingiu o mesmo patamar da dengue em menos de um ano.”
Stabile é de Ribeirão Preto, cidade que soma 800 casos suspeitos de zika. Para ele, trata-se de um registro preocupante, mas a maior preocupação deve ser com as 140 grávidas sobre suspeita de infecção. Isso por causa da provável associação do vírus com o avanço dos casos de microcefalia no País. As gestantes estão sendo orientadas pela Fiocruz a tomarem alguns cuidados, como não compartilhar talheres, já que um estudo apontou a presença do vírus na saliva.
Para Stabile, mesmo não havendo a confirmação de que pode ocorrer a transmissão dessa forma, pelo fato de o vírus estar ativo na saliva “o princípio da precaução é importante”.
OMS e Europa. A Organização Mundial de Saúde informou que está selecionando pesquisas existentes na área de zika para determinar quais devem ter prioridade. A escolha desse grupo de estudos prioritários será revisada por um comitê de assessores da entidade “o mais breve possível. Os trabalhos com maior potencial são aqueles relacionados a outras doenças da mesma família dos flavivírus, como a dengue e a febre amarela.
A OMS ainda lembrou que, na última semana, fez um chamamento às companhias interessadas em apresentar seus potenciais produtos farmacêuticos para serem avaliados e aprovados, caso tenham o nível exigido de qualidade. De acordo com a organização, existem trabalhos desenvolvidos para terapias profiláticas, semelhante ao que é feito com a malária. A organização ainda informou que atua no suporte para facilitar os trâmites regulatórios para a aprovação dos testes clínicos nos países. Também ajuda no compartilhamento de informações sobre as pesquisas.
Em Paris, a Agência Europeia de Medicamentos anunciou nesta segunda-feira, a criação de um grupo de especialistas em zika destinado a acelerar o desenvolvimento de tratamentos ou vacinas contra o vírus. O surto da doença já atinge 33 países, mas nenhum deles no continente.
A formação desse grupo, segundo a entidade europeia, foi decidida logo após a OMS decretar emergência mundial por causa da microcefalia nas áreas onde há zika. Esses pesquisadores terão a tarefa de ajudar na pesquisa de medicamentos contra a doença, formulando questões científicas e regulatórias.
 O grupo deverá ficar em contato com empresas que começaram a trabalhar com vacinas ou terapias e revisar todos os dados sobre o vírus.
A orientação da ONU para o Brasil
ONU defende direito ao aborto em países atingidos pelo Zika
Brasília
O alto-comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad Al Hussein, defendeu hoje (5) que países com surto do vírus Zika autorizem o direito ao aborto em casos de infecção em gestantes, uma vez que o quadro pode estar relacionado ao aumento de bebês diagnosticados com microcefalia.
Saiba Mais
Segundo Hussein, garantir os direitos humanos de mulheres nesse contexto é essencial para que a resposta à emergência em saúde pública relacionada ao Zika seja efetiva. “Isso requer que os governos garantam às mulheres, homens e adolescentes o acesso a informações e serviços de saúde reprodutiva e sexual abrangentes e de qualidade, sem discriminação”, disse, durante coletiva de imprensa em Genebra.
Ainda de acordo com o porta-voz da ONU, os serviços em questão envolvem a contracepção (incluindo a oferta de pílula do dia seguinte), a saúde materna e o aborto seguro e legal. “Claramente, conter a epidemia de Zika é um grande desafio para os governos na América Latina”, disse. “Entretanto, a orientação de alguns governos para que mulheres adiem a gravidez ignora a realidade de que muitas delas simplesmente não podem exercer controle sobre quando e em que circunstâncias ficar grávida.”
Por meio de nota, a própria ONU reforçou que, em meio à contínua propagação do vírus Zika pelo mundo, autoridades devem garantir que as respostas em saúde pública estejam em conformidade com suas obrigações no campo de direitos humanos. A entidade destacou ainda que uma relação causal entre os casos de infecção pelo vírus, a microcefalia e casos de Síndrome de Guillain-Barré ainda estão sendo investigados.


 A explicação espiritual para esta nova epidemia.
Zika Vírus foi criado para Controle Populacional e é vendido em site
Notícias recentes sobre o Zika Vírus tem deixado a população em estado alarmante, mais do que a própria doença que já está um caos total pelo mundo, principalmente no Brasil.
O vírus que foi descoberto em 1947, na verdade não foi descoberto de maneira natural, e sim pela bilionária Fundação Rockfeller, em uma pesquisa em um macaco, fazendo muitos acreditarem que fora o resultado de algum tipo de experimento.
Desde então, casos do Zika foram extremamente raros, porém nos últimos anos a número de casos se tornou alarmante na América do Sul, especialmente no Brasil.
 O epicentro da epidemia do Zika é o mesmo em que os mosquitos geneticamente modificados foram soltos.
Curiosamente, essa epidemia no Brasil coincide com os mosquitos geneticamente modificados em 2012, pela companhia britânica Oxitec. Não apenas a epidemia começou após a liberação dos mosquitos de laboratório, como também ocorreu na mesma área.
Coincidência? Uma das teorias envolve o interesse em controle populacional, relação com a indústria das vacinas e Bill Gates, o fundador da Microsoft e, curiosamente, dono da Oxitec, a empresa que realiza os testes dos mosquitos geneticamente modificados no Brasil. A teoria afirma que a melhor maneira de realizar um controle da população seria atingindo mulheres grávidas, gerando uma predisposição ao vírus com a ministração de “vacinas” suspeitas. 
Obviamente, eles alegam que a vacina é vendida apenas para fins científicos, caso contrário não poderia ser vendida. Já o que quem comprar fará, é outra história.
Para os que acham que não passa de uma teoria conspiracionista, a imagem abaixo mostra o produto sendo vendido no site da ATCC, com a referida origem em 1947, e a fonte sendo de um experimento em um macaco na Uganda.
No final de 2014, o governo brasileiro acrescentou a vacina de dTpa (tétano, difteria e coqueluche) à lista de vacinações de rotina para mulheres grávidas.
A vacinação de dTpa nunca foi comprovada segura para uso durante a gravidez. Na verdade, dTpa é classificada pela FDA (reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) como uma droga de classe C, ou seja, não é uma escolha segura durante a gravidez. O Zika vírus eclodiu no Brasil em 2015, um ano após a vacinação.
OBS.: Sempre há os que não acreditam em nada, e aqueles que acreditam em tudo, e para equilibrar essa balança sabemos tudo tem que ser pesquisado mais a fundo, para evitar ideias errôneas.
No site AntiMedia.org, vemos que falaram sobre o fato da Oxitec ter lançado os mosquitos no Brasil e logo após ocorrer os surtos. Já o site LiveSciencie, falou sobre os mosquitos serem uma solução para acabar com o vírus que já era existente nos locais.
Cabe a cada um entender e assimilar o que achar mais conveniente, porém a verdade permanecerá sendo a mesma. A que nos contam ou a que nos omitem.
Assista:
Fonte: Por: Paula Minozzo
Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
Istoé independente
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Edição: Lílian Beraldo
Cosmos!




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