Muito pode ser dito acerca das
causas responsáveis pelos problemas que assolam a igreja evangélica hoje em
dia. No entanto, o acúmulo de problemas começou com o nascimento da igreja
evangélica no Século XVI.
O termo “igreja evangélica” será
utilizado neste trabalho para descrever o “evangelicalismo” ou “evangelismo”
clássico. Os distintivos teológicos da Reforma Protestante, sola
scriptura, sola fide e sola gratia, são as marcas da igreja
evangélica. A igreja evangélica no Século XVI podia ser chamada de Igreja
Protestante ou de Igreja Reformada. A igreja das boas novas do Século XVI
interessava-se pela verdade do Evangelho. Por exemplo, a Igreja Católica Romana
ensinava a “justificação pela fé” mas havia perdido a compreensão bíblica da justificação.
Os reformadores corrigiram o problema ao aduzir a palavra “somente” à
declaração. A igreja evangélica “tem-se chafurdado dentro de um impressionante
analfabetismo teológico”, [3] deixando para trás o “somente” que a fazia
distintivamente evangélica. De fato, a igreja evangélica tem uma definição
tacanha do mundo eclesiástico de hoje. Isso no tocante aos distintivos da
Reforma que na maioria das vezes têm sido abandonados pelos evangélicos.
O colapso da igreja evangélica
pode ser atribuído a uma série de fatores. Não seria o propósito deste trabalho
demarcar a decadência da igreja evangélica. Mas a igreja evangélica tem sido
certamente afetada pelo seguinte tema: modernidade e movimento de
crescimento da igreja. O argumento deste trabalho consiste em dizer que
embora a modernidade tenha modelado o caráter da igreja evangélica, o movimento
de crescimento da igreja é o catalisador da utilização das ferramentas da
modernidade pela igreja evangélica.
A modernidade tem sido
descrita como “o caráter e sistema do mundo produzido pelas forças de
modernização e desenvolvimento”.[4] “A modernização é o processo que requer que
nossa sociedade seja organizada em torno das cidades para atender ao propósito
da industrialização e do comércio”.[5] A modernização e a modernidade estão
relacionadas, mas são diferentes. David Wells explica que a modernização é “o
processo direcionado ao capitalismo e alimentado pela inovação tecnológica.
Essas forças têm reformulado nosso pano de fundo social e por conseqüência as
nossas próprias vidas interiores, forçando o surgimento de um turbilhão dentro
de nós. É a este turbilhão que chamo modernidade”.[6]
O círculo das ideologias
define a modernidade, mas, além disso, estabelece uma progênie. A prole emerge
das ideologias para produzir ainda mais descendentes. O projeto do Iluminismo
deu à luz a modernidade e a modernidade tem servido de agente de expansão da
influência do secularismo. O foco do secularismo como visão de mundo e de vida
está no “tempo presente”. Então se a atenção está colocado no tempo presente,
por que se interessar por algo além desta vida? O descuido em relação a esse
“por que” é o assassino silencioso da cristandade evangélica. Infelizmente o
foco no secular direciona os cristãos a tornarem-se parte dessa progênie da
filosofia secular. O dilema nos conduz ao fato triste de que há “cristãos
secularizados ao invés de humanistas seculares…o que representa a desintegração
da vitalidade religiosa” [7] da igreja evangélica.
O relacionamento entre a
modernidade e o projeto do Iluminismo tem mais a ver com a expressão de idéias
do que com a filosofia dogmática. Nesse sentido, Alasdair MacIntyre, filósofo
moral contemporâneo, entende que o “projeto do Iluminismo… falhou em seus
próprios padrões”, [8] e segue descrevendo a massa de destruição que esse
projeto deixou em seu rastro. O Iluminismo foi o cérebro do desenvolvimento
pejado de modernidade. A progênie da modernidade que emerge do projeto do
Iluminismo será a força poderosa, ainda que devastadora para a igreja evangélica.
No começo deste século, quando
o liberalismo ameaçava a igreja, J. Gresham Machen respondeu por meio de um
escrito apologético para defender o mandato cultural aos cristãos. Machen disse
que “de todo ponto de vista, portanto, o problema em questão é a mais séria
preocupação da igreja. Qual a relação entre a Cristandade e a cultura moderna
que pode manter a cristandade em uma era científica?”.[9] Por todo o livro de
Machen, faz-se referência, ao menos implicitamente, ao mandato cultural no
período da modernidade. Os cristãos têm toda razão de se sentirem culpados de
permitir que a cultura seja controlada pelos filhos da modernidade. Esses
filhos da modernidade são essa progênie da modernidade a que se alude.
As guerras culturais, no
contexto do pensamento teológico e filosófico, são também filhas da
modernidade. James Davison Hunter ensina que “a presente guerra cultural tem
sido desenvolvida, ... como a luta com vistas a estabelecer novos consensos
acerca do caráter e do conteúdo da cultura pública da América”.[10] Essas
guerras culturais refletem a falha dos cristãos em se empenharem no mandato
cultural dado por Deus.
A tragédia dos efeitos do
fundamentalismo aparece nas sub-culturas cristãs de evangelicalismo. A música
cristã, a rádio e televisão cristãs, a literatura cristã e a estética cristã
são somente uns poucos exemplos de como os cristãos, por causa do
fundamentalismo, têm recusado a cultura. As guerras culturais estão sendo
travadas nos campos da educação, da lei, da política e da ética. As guerras
culturais não estão somente dividindo cristãos dos não-cristãos, estão criando
barreiras entre os cristãos. Por exemplo, os cristãos não estão de acordo
quanto à questão de aborto. Os cristãos estão divididos sobre educação. Guerras
culturais nasceram na modernidade, adotadas pelo fundamentalismo na igreja, e
tem se multiplicado, em detrimento mais do povo de Deus.
Outra filha da modernidade é a
revolução terapêutica. O professor de psicologia da Universidade de Nova
Iorque, Dr. Paul Vitz, descreve os EUA como uma “sociedade psicológica em que
se verifica o triunfo da terapêutica”.[11] A terapia tem-se tornado palavra de
ordem para os americanos que crêem que são vítimas do poder e da persuasão de
outras pessoas. Essa filha da modernidade repercute e afeta a igreja. Por causa
disso, alguns filhos de Deus ainda se sentem propensos para cometer algum tipo
de pecado que inclusive chega a fazer parte da vida deles. As tentações e as
experiências de vida orientam essas pessoas a esperar respostas assim que sentem
ameaçados e vitimados. Então eles vão ao terapeuta para ajuda e o ciclo vicioso
continua.
De todos os filhos (ou filhas)
que a modernidade tem produzido o furor gerencial é uma das produções que
certamente tende a modificar o formato da igreja. Na avaliação de Maclntyre, em
se tratando de filosofia moral do mundo ocidental, “o administrador burocrático
... pode moldar, influenciar e controlar o ambiente social”.[12] Sua estimativa
é exata “porque parece que a administração positiva é essencial para o sucesso
de qualquer organização"[13] segundo a teoria gerencial. A administração
ou gerência impacta o conceito bíblico de liderança. A Administração não é um
conceito novo, mas a modernidade o tem explorado e fez dele uma ferramenta que
vai de encontro ao conceito bíblico de liderança.
A progênie da modernidade
continuará a influenciar a igreja evangélica, a menos que aprendamos a
controlar os filhos da modernidade. Esses filhos da modernidade embora não
intrinsecamente maus, podem se tornar instrumentos do inimigo para fazer mal.
Os cristãos evangélicos deveriam compreender os perigos dessa descendência. Os
Guinness cita Peter Berger para nos chamar atenção sobre o uso dos filhos da
modernidade. “Ele adverte que quem quer jantar com o diabo da modernidade tem
que ter talhares de cabos bem cumpridos”.[14] Algo poderia ser dito acerca
desse sobreaviso. “O crente 'vai comendo e vai descobrindo que os seus talhares
vão ficando mais e mais curtos – até que a última colherada vai encontra-lo
sozinho à mesa, com nenhum talher e com os pratos vazios'. Nosso desafio,
então, é participar do banquete da modernidade - mas com talhares bem
compridos”.[15]
Com este bom aviso a igreja
evangélica deveria ser informada dos perigos, mas usar os benefícios da
modernidade. Ainda na qualidade de pagão sempre pensava que tinha mais
autoridade que poder. Como cristão compreendo que tenho mais poder que
autoridade. Tenho o poder de pecar, mas não a autoridade para tanto. Tenho o
poder de ser teologicamente errado, mas não tenho autoridade para ser
teologicamente errado. Há o senso de poder fluindo dos filhos da modernidade.
David Wells argumenta que “o que molda o mundo moderno não são as mentes
poderosas mas forças poderosas, não a filosofia mas a urbanização, o
capitalismo e a tecnologia”.[16] A mente moderna não é necessariamente vazia,
mas não é estimulada por uma agenda intelectual. Steven Conner escreveu um
livro para introduzir as teorias do pensamento contemporâneo. Poderia ser
considerada uma obra significativa do pensamento pós-moderno. Trata-se um
trabalho erudito, mas é vago em termos de argúcia intelectual. Os tópicos que
dominam o livro são hermenêutica, análise literária e estética. Conner diz que
“o mundo reclama por textos literários que são fundamentados simplesmente em
seus próprios recursos textuais”.[17]
O desconstrucionismo pode
ser no futuro a tônica da análise literária, mas isso não faz necessariamente
dele uma escolha correta. Outra voz ilustrativa do pensamento pós-moderno diz
“Uma coisa tenho aprendido em hermenêutica que tem efetuado mudança em todos os
aspectos e é o que devo chamar apenas de ‘obediência aos textos’ – escutar o
texto em si mesmo ao invés dos intérpretes modernos dele”.[18] Conner, um
liberal deconstrucionista, não pode fazer qualquer declaração de verdade por
que a verdade não pode ser definida exceto pela desconstrução do texto. Thomas
Oden corrige este erro usando as forças intelectuais para definir os absolutos.
O poder da modernidade está arraigado pelo relativismo que dele decorre. “Este
é um tempo em que as características principais [da modernidade] (o relativismo
moral, narcisista, hedonista, naturalista e reducionista e o individualismo
autônomo) têm sido bem descritas pelos historiadores intelectuais
modernos...”.[19]
O relativismo como filosofia
tem se mantido na dianteira em toda parte na nossa sociedade incluindo na
religião e filosofia. O relativismo é poderoso, porque não pode ser confinado
em qualquer corpo de pensamento. Os filhos e filhas da modernidade estão
combinados para usar a relativização para avançar com sua causa e isso é uma
ferramenta poderosa. O relativismo é inerentemente perigoso no pensamento
moderno.
A relativização tem seus
próprios perigos especiais, e distinções importantes devem ser preservadas. A
rejeição dos assuntos transcendentais do historicismo e dos seus seguidores e
mesmo a estonteante perda da estabilidade que a física einsteiniana criou para
as categorias de tempo e espaço...Tudo é relativo por que não há nada
transcendente ao fluxo que pode prover a estabilidade necessária para
posicionar tudo o mais ... A espécie de relativização que poderia ser afirmada,
em contraste seria a que colocasse os valores humanos sob o julgamento do Deus
transcendente. ...Uma sociedade que não pode tolerar um juiz além da história
achará que pode aprender a tolerar tudo o mais [20].
Eu faço distinção entre
eruditos e intelectuais. Um erudito é aquele que é capaz e pratica determinada
escola de pensamento. Por exemplo, há muitos eruditos carregados com volumes de
propaganda e que são bem equipados para a defesa de uma causa. Somente tem
olhos para o que pode ser considerado politicamente correto. Eles tem sido
muito bem especializados, mas os seus argumentos morrem na mesa de debate.
Intelectuais, por outro lado, lida com o mundo de idéias. Eles perseguem linhas
de pensamento usando processos lógicos que levam a determinadas conclusões.
Portanto, os eruditos são
propensos à relativização, mas os intelectuais são ligados aos processos
analíticos e lógicos que os conduzem a alguns absolutos. O impacto da
relativização da igreja evangélica reflete a força da modernidade. É certo que
“muitos tem em mente que [a] fé Cristã é a únicarelativamente verdadeira. ...”
[21] O desaparecimento da verdade absoluta no circulo cristão foi um golpe
devastador à missão da igreja. A visão correta da missão da igreja será
evidente quando a igreja resgatar a verdade absoluta. A modernidade oferece
variedade e mudança para quem que devote a isso. O segredo do sucesso da
expansão da modernidade é o racionalismo. Refere-se ao racionalismo aqui no
sentido de que o apelo à razão, à parte da experiência, é o único caminho para
resolver os problemas. Há distinção entre o racionalidade daquele que usa a
razão numa tentativa de interpretar a realidade e o racionalismo como ora se
tem descrito. O racionalismo não responde a todas as perguntas da vida. Jacques
Barzun tem pontuado que o Liberalismo do Século XVIII (o culto ao eu) e o
Racionalismo do Século XVIII (o culto à razão) exerceram impacto no
sentido de tornar a religião supérflua. Se homem é o seu próprio senhor, e a
razão seu único juiz, o que é o homem faz com o persistente senso de que na
vida há mais o que a razão e o mundo material pode conter? [22] O racionalismo
termina por conduzir ao mundo da subjetividade. A busca para compreender a
realidade nunca completa o ciclo, assim o próximo passo sempre é tentar o novo
ou o diferente. Os estudiosos da modernidade têm dominado este conceito. É
triste mas verdadeiro que a igreja evangélica tem sido persuadida por esses
discípulos a se torna veículo para espalhar a mensagem de modernidade.
A modernidade tem elementos
persuasivos poderosos que indicam que "a modernidade não é exatamente uma
série de paixões, esperanças e idéias, trata-se de uma mentalidade que
prevalece em alguns círculos mais do que em outros, e em nenhum lugar mais do
que na universidade, o agente primário da ideologia de modernidade".[23] A
universidade é o lugar em que nossos teólogos vão para se educar. Muitos
seminários têm professores formados na universidade. A questão é: até que ponto
eles têm sido persuadidos pela modernidade e o quanto essa persuasão será
transferida para as próximas gerações? A igreja evangélica está diante de um
precipício que poderá mergulhá-la numa nova idade média. Deveríamos ficar
atemorizados diante da possibilidade de que a modernidade possa nos empurrar
para além do limite determinado?
A ameaça potencial da
modernidade à igreja evangélica é provavelmente maior do sempre foi, mas a
oportunidade para a reforma é também maior do que a de qualquer tempo da
história recente. Os filhos e filhas da modernidade têm tentado secularizar o
cristianismo. Por diferentes modos podemos vê-lo variado, mas primeiramente
como “o pastor procura incorporar o que modernidade estima e ao redefini-lo, o
ministério do pastoral aparece como os dois mais admirados tipos culturais
vigentes, o administrador e o psicólogo”. [24] David Wells atribui o problema
ao desaparecimento da teologia. Algo precisa substituir a teologia. Note bem,
“o abismo entre o evangelismo centrado na verdade de Edwards e Whitefield e a
variedade da religião industrializada centrada na técnica ... ilustrada por
Charles Finney [25] ... é um dos muitos exemplos de como modernidade ameaça a
boa saúde da igreja evangélica”. A modernidade tem produzido uma progênie por
seu poder e persuasão e agora se posta como uma ameaça à igreja. O que podemos
fazer? Podemos rejeitar os “mitos de poder [e] popularidade, [que] tem nos
conduzido à uma preocupação doentia com o sucesso superficial, métodos acima da
mensagem, técnica acima da verdade, quantidade acima da qualidade?”.[26] A
maior questão é como podemos fazer isso? Michael Horton responde à pergunta nos
lembrando o nossa visão de mundo e de vida.
“A Bíblia ordena, ' não vos
conformeis nem um pouquinho com o padrão deste mundo mas transformai-vos pela
renovação de vossa mente' (Rom. 12:2). Enquanto muito combustível tem sido
gasto para conseguir que as pessoas ajam como cristãos, a Bíblia insiste que
devemos primeiro pensar como cristãos. A transformação de nossas mentes se dá
não por intermédio de mágica, técnicas supersticiosas ou devoções superficiais,
mas através de sério e às vezes difícil estudo. Isso requer que saibamos alguma
coisa sobre a Bíblia e sobre as pessoas para quem é endereçada, e que saibamos
alguma coisa sobre nós mesmos e a cultura em que vivemos. É perigoso fingir que
não é mundano quando há a recusa do exame critico dos caminhos em que se têm
sido influenciados mais pelo espírito deste século mais do que pelo Espírito de
Cristo”.[27]
Assim como jorro de água de um
poço artesiano, a visão cristã de mundo e de vida não jorra afastado da base.
Ela decorre do esforço laborioso de quem age pelo poder do Espírito Santo. Os
cristãos não dedicam tempo e esforços suficientes perguntando o “por que” da fé
Cristã. A pergunta que devemos fazer é por que devemos usar as
ferramentas da modernidade. Mas muito freqüentemente os cristãos perguntam como
posso utilizar as ferramentas de modernidade. A questão do “como” tem levado o
cristão a ponto de desespero. O cristão começa a usar as ferramentas da
modernidade, o relativismo o arrasta sorrateiramente para que logo a
metodologia se torne o seu deus. Em 1926, os Cruzados Bíblicos da América formaram
uma missão especial para “dar combate ao Modernismo, Evolução, Agnosticismo e o
Ateísmo”.[28] Hoje, os evangélicos nem de longe estão lutando contra o
Modernismo, eles estão o abraçando. O mais notável exemplo disso pode ser
encontrado no movimento de crescimento da igreja.
O movimento de crescimento da
igreja é uma livre confederação de ministros e leigos cujo inicio pode ser
traçado com Donald McGavran. Ele foi missionário na Índia, professor no
Seminário Fuller e fundador do Instituto de Crescimento da Igreja.
O movimento de crescimento da
igreja não pode ter o privilégio de contar em suas fileiras qualquer importante
teólogo. Quando Martinho Lutero e João Calvino sucederam-se nos primeiros
movimentos da Reforma, não poderia ser impróprio referir-se a pontos em que
ambos se distanciavam. Embora alguns homens-chave da Reforma tivessem esses
pontos de discordância, eles eram unidos uns aos outros por teologia e
filosofia comuns. O movimento de crescimento da igreja é desprovido de qualquer
centro teológico, podendo ser encontrado indiferentemente em igreja liberal,
conservadora, fundamentalista ou evangélica. Qual a liga que as mantém juntas?
Os líderes do movimento de
crescimento da igreja se cercam de discípulos comprometidos de forma que beira
ao culto da personalidade. Win Am, um famoso discípulo de Donald McGavran,
disse “treinandos que saem de igrejas vitoriosas e têm sido treinados por
homens que são eles próprios multiplicadores de igrejas, são geralmente
eficazes”.[29] A idéia é que o sucesso gera sucesso.
Tem-se sugerido que o conceito
de que uma “igreja líder” deve tomada como modelo. Deve ser enfatizado que o
termo 'Igreja Líder' se refere a uma definição funcional. Da mesma forma que
conforme a mais simples definição líder é 'uma pessoa que o povo segue,' igreja
líder é a designação funcional de uma igreja que tem o ministério considerado frutífero dentro
de uma determinada área metropolitana..[30]
Esses não são casos isolados
dentro desse conceito de liderança Alguns dos defensores do movimento de
crescimento da igreja entendem que a Escritura defendem o conceito deles de
liderança Num caso, Neemias e Paulo foram citados como exemplos utilizados
pelos aderentes do movimento de crescimento da igreja. Este livro continuou
descrevendo João Calvino como “um homem de grande capacidade organizacional e
de liderança”. [31]
Sim, esses homens são exemplos
de grandes líderes, mas eles não tentaram juntar outros líderes da igreja
dentro de um plano “seguemista” [de “seguem me” ou “follow me”]. Esses homens
tentaram e tiveram algum sucesso em reformar a igreja. O conceito popular entre
os líderes do movimento de crescimento da igreja é o plano do "siga o
líder bem sucedido”. Um líder do movimento de crescimento da igreja “patrocina
uma conferência [três vezes por ano] em que 500 líderes da igreja se juntam
para ver como as coisas devem ser feitas”.[32]
O melhor guia para se saber
como Deus deseja crescer Sua igreja é a Bíblia. O conceito bíblico de expansão
do Reino de Deus é: um planta, outro rega, e outro colhe, mas somente Deus é
quem opera na igreja para que esta cresça. O erro fundamental do movimento de
crescimento da igreja é quando aos pastores é dito que podem esperar que suas
igrejas cresçam, desde que “necessariamente desejem seguir os passos de um
líder de crescimento”.[33]
Do pastor se espera que assuma
a posição de diretor geral de uma empresa. George Barna, especialista em
metodologia de crescimento da igreja, de forma ousada, critica a igreja ao
dizer, “muitas pessoas julgam o pastor não pela sua capacidade de pregar, ensinar
ou aconselhar, mas pela sua capacidade de fazer a igreja funcionar tranqüila e
eficientemente. Na essência ele é julgado como um homem de neg
Martin Murphy
Martin Murphy
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