Não é incomum se deparar com piadas e gozações sobre a religião, e no
caso dos evangélicos, geralmente a reação é de irritação e descontentamento.
Nesse cenário, o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Primeira Igreja
Presbiteriana de Goiânia, afirmou que às vezes é possível usar a situação como
forma de evangelismo.
Sugerindo levar “na esportiva” algumas brincadeiras que são feitas com
a fé cristã, Nicodemus disse ser importante não reforçar o estereótipo de
“cristão ranzinza”.
“Depende da piada, não é? Porque tem umas piadas bem engraçadas. Eu não
vejo mal nenhum em você dar uma risada e aproveitar o momento de descontração
para já trazer uma palavra de evangelização, uma palavra de confronto pra
aquela pessoa também”, analisou Lopes. “Se quando as pessoas usam o bullying ou
zombam da sua fé você reage com raiva ou com indignação e tudo mais, só vai
confirmar para aquelas pessoas a figura do cristão ranzinza, fechado,
bitolado”, contextualizou.
Para Lopes, ter jogo de cintura é importante na vida, mesmo quando a
piada é com a fé: “Se a pessoa brinca ou zomba, conta uma piada da sua fé e
você leva na esportiva e aproveita aquele momento e vira contra aquela pessoa,
de repente é uma boa oportunidade. Isso vai depender da piada”, ponderou.
“Quando as piadas são de fato de mau gosto ou ofensivas, seria
interessante você dizer pra pessoa que aquilo lhe ofendeu, lhe machucou e que
você gostaria que a pessoa não brincasse daquela forma”, explica. “Não que você
seja contra a brincadeira, não é? Mas, não ofensivas e aquelas que nos atacam
pessoalmente. Tirando isso, eu creio que a gente pode rir mesmo quando a piada
é proferida por gente que não é crente, que não tem o temor de Deus. Aí você
pega isso, usa como uma ponte e traz de volta, aproveitando o clima de
descontração. De repente você vai encontrar um coração aberto ali para ouvir
também a palavra de Deus”, aconselhou.
Assista:
Fonte: Gnotícias
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