Professora de História acusa e processa ex-orientadora de Mestrado por
perseguição religiosa e ideológica. Ela explica em detalhes a razão do processo
e diz que foi constrangida por ser cristã e ter opiniões contrárias ao
feminismo
Noticiamos no início de de fevereiro o caso da Professora de História
Ana Caroline Campagnolo, que durante uma audiência do projeto Escola Sem
Partido, denunciou ter sido vítima de perseguição religiosa e tentativa de
doutrinação da sua ex-orientadora no curo de Mestrado em História, da
Universidade do Estado de Santa Catarina. Na ocasião, ela disse ter movido um
processo contra a docente. Dessa vez, após a repercussão da denúncia e a
manifestação de algumas entidades, Caroline resolveu esclarecer alguns fatos
sobre o processo.
O primeiro ponto combatido por Caroline é sobre a distorção
da mídia em relação ao seu processo. Ela explica que, de forma maldosa, vários
canais de notícia estão dizendo que ela processou a professora universitária
por dar aulas de feminismo.
Caroline, no entanto, afirma que isso é uma mentira! O processo não é
devido às aulas de feminismo, mas sim por ter sido constrangida e humilhada,
segundo ela, pela professora e outros colegas do curso na sala de aula, devido
ter se apresentado como cristã e contrária ao feminismo, especialmente fora da
sala de aula, isto é; em sua vida particular.
“…alguns dos meus colegas me denunciaram para a professora, porque eu
tinha algumas fotos na internet, com a minha família e alguns versículos da
Bíblia. A minha professora resolveu me mandar alguns e-mails, me questionando
como eu ousava publicar nas redes sociais pensamentos assim tão ‘perigosos’”,
disse ela na primeira
denúncia.
Outro ponto também combatido por Caroline é que o processo não foi
motivado meramente por discordar do feminismo, mas sim porque a docente não foi
capaz de respeitar sua discordância em relação a temática, mas invés disso,
teve um comportamento “doutrinador” e totalitário ao sugerir que o tema não
poderia ser confrontado academicamente.
Caroline deixa claro que abordar uma linha de pesquisa não significa
concordar com ela. Aliás, diz Caroline, a construção do conhecimento científico
se dá exatamente com base na possibilidade de divergência das opiniões, o que
parece não ter sido respeitado pela docente. Veja o vídeo abaixo:
Por fim, Ana Caroline Campagnolo tem recebido vários elogios por quem
apoia o projeto Escola
Sem Partido, que combate a doutrinação nas salas de aulas acerca de temas
ideológicos, como questões políticas e sexuais. Entre suas intenções, além de
cobrar por justiça, é servir de exemplo para que outros alunos não se deixam
intimidar por tentativas de manipulação do conhecimento, especialmente se tal
violação for motivada por intolerância religiosa.
Fonte: Gospel+
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