Pesquisadores
italianos do Museu Ludum, na Sicília, conseguiram decifrar a carta escrita por
uma freira italiana do século XVII no momento em que a mesma estava possuída
pelo demônio. Eles decifraram a carta com ajuda de um algoritmo encontrado na
Web oculta (zona da Internet que não é indexada por mecanismos de busca
padrão).
O que a carta diz
A
mensagem foi um mistério para os cientistas durante muitos séculos. A carta foi
escrita em uma mistura de alfabetos e os pesquisadores introduziram no software
"o grego antigo, árabe, alfabeto rúnico e latim para decifrá-la",
lê-se no jornal La Stampa.
"Nós
ouvimos falar de 'software' que deveria ser usado por serviços de inteligência
para decifrar códigos", diz Daniele Abate, líder da equipe de Ludum
responsável pela pesquisa. O conteúdo da carta foi introduzido no software,
explicaram os cientistas.
A
carta descreve Deus, Jesus e o Espírito Santo como "pesos mortos".
"Deus pensa que pode libertar os mortais", diz a carta escrita pelo
"diabo", que termina com "Deus foi inventado pelo homem" e
que "esse sistema não funciona para ninguém".
"Talvez
agora o rio Estige exista", escreveu a freira ditada pelo diabo,
referindo-se ao rio Estige que, de acordo com a mitologia grega, separa a Terra
do mundo dos mortos, Hades.
Mas quem escreveu
a carta?
A
carta foi escrita por Isabella Tomasi, nascida em 1645 e renomeada como irmã
Maria Crocifissa della Concezione após sua entrada no convento siciliano de
Palma di Montechiaro.
De
acordo com a história, em uma manhã de 1676, a freira despertou com o rosto
cheio de tinta e com a carta escrita em frente a ela. Ela disse às suas irmãs
que foi o diabo que lhe mandou escrever a carta.
Os
cientistas advertiram que a mensagem incongruente não está completa, o que
reforça a teoria de que a freira "sofria de esquizofrenia", podendo
ter sido ela mesma quem escreveu a carta, sem a "ajuda" do
diabo. Com informações do Sputnik News.
Fonte: Diário
Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário