terça-feira, 31 de outubro de 2017

Campanha contra vinda da criadora da ideologia de gênero ao Brasil já tem mais de 200 mil assinaturas

Resultado de imagem para criadora da ideologia de gênero ao Brasil
Uma campanha de repúdio à visita ao Brasil da militante “progressista” Judith Butler, criadora da ideologia de gênero, está movimentando a internet e redes sociais, e já soma mais de 245 mil assinaturas.

O pedido de cancelamento da palestra de Judith Butler foi aberto na plataforma de petições públicas chamada Citizen Go em 26 de outubro, quinta-feira passada. A mobilização da população conservadora mostra o quanto a rejeição às ideologias que buscam a relativização de valores morais já causou em termos de aborrecimento e indignação.

O evento onde Judith Butler irá palestrar é o seminário internacional “The Ends of Democracy” (“Os fins da democracia”), que é anunciado pelo Sesc Pompeia, em São Paulo, como uma análise da ameaça que a onda conservadora represente “um colapso da democracia como uma forma política específica de governo”.

O seminário, que acontecerá entre os dias 7 e 9 de novembro, ainda não se posicionou a respeito do pedido de cancelamento do convite a Judith Butler. Os organizadores – Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade da Califórnia em Berkeley (UC Berkeley) – dão sinais de que não cederão à pressão, já que as inscrições para participação foram encerradas após o esgotamento das vagas.

Judith Butler é judia, doutora em filosofia pela Universidade Yale e professora de Retórica e Literatura Comparada da UC Berkeley, tida como a criadora da ideologia de gênero por ter elaborado a teoria Queer em livros como Gender Trouble (“Problemas de Gênero”) e Performative Acts and Gender Constitution (“Atos Performativos e Constituição de Gênero”, em tradução livre).

Indesejada
Em setembro de 2015, quando fez sua primeira visita ao Brasil, Butler afirmou que os conservadores, que se opõem à sua ideologia, “não entendem que o que se defende é que a justiça social não vai ser construída sem o fim da discriminação de gênero”.

Lésbica, Butler afirmou que cristãos são “pessoas raivosas que não querem que o mundo mude, mas precisam aceitar que o mundo já mudou, independente do que elas acham”.

Na entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, declarou que os conservadores “cresceram em ambientes religiosos em que você é ensinado qual é o papel adequado sobre sexualidade, que está ligada à reprodução, que deve acontecer dentro da família, que é heterossexual”.

Em resposta à nova visita de Judith Butler ao país, o senador Magno Malta (PR-ES) e o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) disseram que a militante LGBT é uma figura indesejada no país.

Para Feliiano, o evento do SESC “vai fazer parecer inocentes a exposição do Santander, o peladão do MAM ou mesmo os trans da novela”, pois Butler é tida como uma defensora ferrenha dos conceitos que criou. O pastor pediu que os cristãos conservadores protestassem na internet, reiterando que as “famílias merecem respeito”.

Fonte: Gospel+

Nenhum comentário:

Postar um comentário