sábado, 13 de outubro de 2018

A camuflagem dos perigos e as armadilhas mortais para os "Cristãos"

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Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos. 
1 Pedro 5:8-9
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II Coríntios 2.10b–11
“...para que não sejamos vencidos por Satanás, porque não ignoramos os seus ardis.” (RC)
“...para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” (RA)
“...a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções” (NVI)
“...a fim de que Satanás não se aproveite de nós; pois conhecemos bem os planos dele.” (BLH)

Perigo disfarçado!
Muitas coisas nessa vida nem sempre são o que parecem ser. A bíblia relata que nesses últimos dias muitos homens mentirosos e traidores iriam enganar a muitas pessoas.
E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado.
Daniel 8:25
Mais sabemos que o mundo Jazz no Maligno e por isso tudo é ao contrário. Justiça vira Injustiça e vice versa.
Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

1 João 5:19
Acontece que agora os ataques têm se intensificado de uma forma avassaladora e tem enlaçado muitas pessoas até dentro das igrejas.

Como discernir e evitar as armadilhas dos perigos disfarçados!
1. Tenha o conhecimento bíblico sobre o assunto. Jo 8:32
2. Pesquise o que a mídia imparcial fala sobre isso.
3. Procure conselhos com quem sabe mais sobre o assunto.

O ataque planejado contra as famílias do Brasil!
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1. PL 7.187/2014 
legalização do cultivo, comercialização e uso da maconha no Brasil. Dp.Eurico Jr. PV
Deputado do PV apresenta projeto para legalizar a maconha no país Proposta de Eurico Júnior (RJ) autoriza cultivo da droga dentro de casa.Segundo projeto, venda para uso recreativo seria limitada a 40 gramas.
O deputado Eurico Júnior (PV-RJ) protocolou nesta terça-feira (25) na Câmara dos Deputados projeto de lei que propõe a legalização e regulamentação do cultivo e da comercialização da maconha no Brasil. A proposta autoriza a plantação em residências, além da produção para uso medicinal e recreativo. A matéria também cria mecanismos para o poder público monitorar a produção da erva.
O texto apresentado pelo deputado do PV ainda aguarda definição sobre as comissões nas quais precisará tramitar antes de ser submetido ao plenário.
Na semana passada, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) anunciou que vai debater no Senado uma proposta de iniciativa popular que também sugere a descriminalização da droga.
A proposta de Eurico Júnior estabelece que poderão ser cultivadas dentro de casa até seis unidades da cannabis sativa, nome científico da maconha, obedecendo ao limite de 480 gramas anuais para a colheita.
Nesses casos, o consumo só pode ser feito em ambiente doméstico. Entre os objetivos da proposta, justificou o autor, está a intenção de “proteger" a população do país dos riscos decorrentes do vínculo entre o comércio ilegal da maconha e o narcotráfico.
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Controle governamental

O texto protocolado pelo deputado do PV também determina que, nas produções de maconha para pesquisa científica, com fins terapêuticos e para uso recreativo, o controle da plantação caberá ao Ministério da Agricultura. A venda de maconha para fins medicinais, segundo o projeto, dependerá de receita médica.
Para fins recreativos, no entanto, a matéria propõe que o usuário terá de se registrar na “repartição competente”, mas não especifica que órgão ficará encarregado de controlar o consumo e nem quem poderá vender a droga.
Neste caso, o responsável por vender a droga só poderá fornecer até 40 gramas para cada usuário, determina o texto da Câmara. O projeto, no entanto, não especifica a frequência em que os usuários poderão adquirir as 40 grama de maconha. O G1 tentou contato com o autor doa proposta, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.


Regulamentação e ações educativas

Pela proposta de Eurico Júnior, caberá ao poder Executivo regulamentar as medidas de fiscalização e controle, assim como o acesso às sementes da cannabis sativa. O projeto também prevê que o poder público deve “dar prioridade” para medidas voltadas para o controle e regulação das substâncias, bem como para ações de conscientização e proteção contra os riscos do uso da maconha.
Fica definido ainda que o Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, deve promover as políticas para promoção da saúde e de prevenção ao uso da droga. A inclusão da disciplina “Prevenção do Uso de Drogas” também passa a ser obrigatória nas grades curriculares do ensino fundamental, médio e técnico-profissional, diz o texto.

2. PL 4.211/2012 
 Regulamenta a legalização da prostituição como atividade profissional. DP Jean Willys PSOL

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Projeto que regulamenta atividade de profissionais do sexo está parado na Câmara
De autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)

O Projeto de Lei 4.211/12 que regulamenta a atividade dos profissionais do sexo, de autoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), está parado na Câmara dos Deputados, aguardando a composição de uma comissão temporária para analisá-lo.
O projeto foi batizado de Lei Gabriela Leite em homenagem à escritora, presidente da organização não governamental (ONG) Davida e ex-aluna de sociologia da Universidade de São Paulo (USP), que decidiu virar prostituta aos 22 anos. Gabriela foi muito ativa na luta pelos direitos das prostitutas e morreu em 2013.
O tema do projeto de lei é polêmico e não há consenso entre defensores e opositores. O autor, Jean Wyllys, defende que a marginalização das pessoas que lidam com comércio do sexo leva à exploração sexual.
“Aquela prostituta de classe média alta, que divide um apartamento no Rio ou nos Jardins, em São Paulo, talvez seja menos vulnerável que o proletariado da prostituição, que depende das casas e de exploradores sexuais. Eu quero proteger os direitos delas, garantir a dignidade e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Digo, 'elas', porque a maioria das pessoas que realizam trabalho sexual são do gênero feminino, mas o projeto também beneficia os garotos de programa”, afirmou o deputado.
Há quem discorde dessa posição. Tânia Navarro Swain, feminista e historiadora da Universidade de Brasília se considera “abolicionista”. Ela é contra a legalização da prostituição por acreditar que isso significaria a institucionalização do proxenetismo. Os proxenetas, que são vulgarmente conhecidos como “cafetões”, segundo Tânia, seriam transformados em empresários.
“A prostituição é a maior violência social contra as mulheres. A legalização da prostituição incentiva o tráfico ignóbil, imundo e nojento, que força as mulheres a se prostituírem. É um ato que só favorece os homens e o patriarcado. Mulheres não são mercadorias, são pessoas”, disse a historiadora.
Jean Wyllys, no entanto, afirma que sua intenção não é incentivar a prostituição. “As prostitutas existem, e elas estão prestando esse serviço. E se há um serviço, há demanda. A sociedade que estigmatiza e marginaliza a prostituta é a mesma sociedade que recorre a ela. Na narrativa mais antiga produzida pela humanidade, a prostituição já é citada. Não é à toa que dizem que é a profissão mais antiga do mundo”.
Marcela Azevedo, representante do movimento Mulheres em Luta, diz que o projeto, caso aprovado, vai regulamentar a mercantilização do corpo feminino. “Nós entendemos que a prostituição é colocada para as mulheres como parte do processo de opressão. A perspectiva de melhoras, como direitos trabalhistas e combate à violência, deve ser garantida pelo Estado independentemente da regulamentação da profissão. Qualquer mulher na rua, de dia ou de noite, com qualquer roupa, deve se sentir segura para transitar, e o Estado deve garantir isso”.
Cida Vieira, presidente da Associação de Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), defende a legalização da profissão e afirma que, como qualquer outro profissional, a prostituta deve ter o direito de se aposentar e receber benefícios.
Desde 2002, a prostituição está no rol das ocupações brasileiras. Reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a atividade dos profissionais do sexo é restrita aos maiores de 18 anos.
De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), no exercício de algumas das atividades, os profissionais do sexo podem estar expostos a intempéries e discriminação social, além do risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis (DST), maus-tratos, violência de rua e morte. O Projeto de Lei Gabriela Leite prevê a necessidade do direito à aposentadoria especial, por se tratar de trabalho em condições especiais - que prejudicam a saúde ou a integridade física.
Cida diz que, com a legalização, as prostitutas vão se empoderar. “Quando elas têm informação, dão a cara a tapa, brigam por seus direitos e a violência acaba não acontecendo. Hoje, elas ficam a mercê da fiscalização, nas ruas, podendo ser violentadas. Todo mundo quer se aproveitar da pessoa que está na rua, vulnerável”.
De acordo com o texto do projeto, a exploração sexual ocorre quando há apropriação total ou maior que 50% do rendimento da atividade sexual por terceiros; quando não há pagamento do serviço sexual; ou quando alguém é forçado a se prostituir mediante grave ameaça ou violência.
“O projeto busca fazer uma clara distinção entre o que é trabalho sexual voluntário - praticado por pessoas adultas – e a exploração sexual de adultos. O profissional do sexo poderá prestar serviços como trabalhador autônomo ou em cooperativas, e as "casas de prostituição" são permitidas desde que não ocorra exploração sexual”, disse Jean Wyllys.
Para o deputado, a legalização da casa de prostituição é fundamental para tirar o seu funcionamento da clandestinidade, “ou seja, passar de um funcionamento manejado pela corrupção dos órgãos de fiscalização, para uma regulamentação objetiva e com mecanismos de controle que possam ser acionados. A ilegalidade permite os abusos dos cafetões e cafetinas, os abusos da polícia, a propina, a repressão, a violência.”
Marcela Azevedo afirma que o movimento Mulheres em Luta não trata do tema do ponto de vista da moralidade. “Nós nos solidarizamos com as lutas dessas mulheres contra violência, exploração, por direito a se aposentar. Mas a gente acha que o caminho não é regulamentar, pelo contrário, é superar a prostituição. A alternativa é garantir as condições para que as mulheres que estão em situação de prostituição, não por opção mas por necessidade, que possam construir a sua vida em outra condição”.

Quem foi Gabriela Leite
Gabriela Leite foi uma ativista brasileira que lutou pelos direitos das prostitutas. Nascida em 1951, em São Paulo, Gabriela trocou o curso de sociologia na USP pela prostituição, nos anos 1970.
Na década de 1980, participou da organização do 1º Encontro Nacional de Prostitutas e começou a militar em defesa da regulamentação da profissão. Em 1992, fundou a ONG Davida com objetivo de fortalecer a cidadania das prostitutas por meio da mobilização e organização da categoria.
Em 2002, presenciou a inclusão da ocupação “trabalhador do sexo” na Classificação Brasileira das Ocupações (CBO), o que permitiu que as prostitutas pudessem se registrar no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como autônomas e ter garantia de aposentadoria.
Em 2005, idealizou a grife Daspu, desenvolvida por prostitutas, e cujo nome era uma provocação à Daslu, loja de artigos de luxo à época. As coleções eram desenvolvidas em parceria com profissionais da moda e atraíram atenção da mídia nacional e internacional.
Em 2010, foi candidata à deputada federal pelo Partido Verde, mas não se elegeu. Suas bandeiras eram o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a união civil homossexual, o direito ao aborto e a regulamentação da prostituição. Gabriela morreu no Rio de Janeiro, aos 62 anos, vítima de câncer.

3. PL 134/2018 
Uma simples opinião ou até um versículo bíblico contrário a ideologia de gênero e a militância LGBT passa a ser crime com pena de 1 a 5 anos de prisão. COMISSÃO DE DIREITO A HUMANOS

Os 13 projetos de lei prioritários sobre direitos LGBT que estão parados no Congresso
Em 2018, nenhuma proposta que assegura direitos à gays, lésbicas, bissexuais e trans foi aprovada no Congresso Nacional.
"É muito difícil na conjuntura que a gente tem no Brasil politicamente de retrocesso a gente manter alguma pauta de direito LGBT na ordem do dia e que ela seja aprovada", Keila Simpson, presidente da ANTRA.

Em 2018, comemora-se 40 anos do movimento LGBT no Brasil, mas o marco não é suficiente para que propostas que asseguram direitos à gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans sejam aprovadas no Congresso Nacional. São dezenas de projetos de lei, sendo 13 prioritários, de acordo com a Aliança LGBT e com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

Entre eles estão criminalização da LGBTfobia, casamento homoafetivo, adoção e uso das técnicas de reprodução assistida para famílias homoafetivas, alteração do nome e da identidade sexual e outras medidas para promover a igualdade, como uso de banheiro de acordo com a identidade de gênero.

Temas ligados à saúde, como o fim da restrição de doação de sangue e desenvolvimento de serviços para a população LGBT idosa também são conteúdo das propostas, além de assuntos relacionados, como a legalização da prostituição, uma vez que parte da população trans recorre à essa atividade.

A orientação é deixar essas matérias dormirem em berço esplêndido enquanto a gente restabelece a nossa democracia.

Diante de conquistas por meio do Judiciário, somado ao avanço de pautas conservadoras no Congresso, alguns ativistas defendem aguardar uma renovação no Legislativo para investir na atuação pela aprovação das propostas.

"É muito difícil na conjuntura que a gente tem no Brasil politicamente de retrocesso, manter alguma pauta de direito LGBT na ordem do dia e que ela seja aprovada", afirmou ao HuffPost Brasil a presidente da Antra, Keila Simpson.

A avaliação da associação e de assessores legislativos de parlamentares que lutam pela causa é de que é melhor adotar uma postura discreta no momento.

"A orientação é deixar essas matérias dormirem em berço esplêndido enquanto a gente restabelece a nossa democracia, esperamos reformular a conjuntura do Congresso Nacional e, a partir dessas novas eleições, a gente vai então discutir com os parlamentares novamente a retomada do caminhar dessas propostas", afirma Simpson.

Sobre a disputa eleitoral, a presidente da Antra admite que há expectativa de aumento do da bancada religiosa, mas afirma que o movimento tem atuado para eleger representantes defensores da causa.

"Eles [parlamentares] já compreenderam que o avançar dessas pautas conservadoras carrega votos e vão investir nisso. Por outro lado, estamos fazendo uma grande empreitada nos campos mais democráticos, chamando as pessoas à responsabilidade com o País, dizendo da importância que é você votar em pessoas que não legislam através da Bíblia, que não legislam dentro de Igreja, mas pela democracia e com a Constituição Federal", completa a ativista.

Aqui estão as propostas que garantem direitos à população LGBT e que ainda esperam por aprovação no Congresso:

Criminalização da LGBTfobia
Parada LGBTI em São Paulo tem foco nas eleições e promoção de direitos.

A falta de um tipo penal específico sobre LGBTfobia é apontado hoje como uma das dificuldades em combater o problema no Brasil. Atualmente, existem 4 projetos de lei principais sobre o tema em tramitação.

O PL 7582/2014, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS) define os crimes de ódio e intolerância e estabelece mecanismos para preveni-los, como um esforço dos municípios, estados e União na criação de uma cultura de valorização e respeito da diversidade de classe e origem social, além de condição de migrante, refugiado ou deslocado interno, orientação sexual, identidade e expressão de gênero, idade, religião, situação de rua e deficiência.

O PL define no rol de crimes de intolerância ações como violência psicológica, recusa ou impedimento de acesso a qualquer meio de transporte público e recusa de empregar alguém apta para um cargo por motivos de discriminação, tanto no âmbito público quanto privado. A pena é de 1 a 6 anos de prisão e multa.

O texto que aguarda para ser votado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara estabelece também que a prática de crime de ódio é agravante para o crime principal e pode aumentar a pena de ⅙ até a metade. Ainda de acordo com a proposta, praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito, por meio de discurso de ódio também pode ser punido com 1 a 6 meses de prisão.

Também parado na CDH, o PL 7292/2017, da deputada Luizianne Lins (PT-CE), por sua vez, acrescenta o LGBTcídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio e inclui o LGBTcídio no rol dos crimes hediondos.

Conhecido como Lei Dandara, em homenagem à travesti Dandara dos Santos, torturada e morta em fevereiro de 2017, o PL 7702/2017, do deputado Weverton Rocha (PDT-MA) inclui na Lei Caó, que tipifica o crime de racismo, os crimes de discriminação ou preconceito de orientação sexual e/ou identidade de gênero. O texto foi apensado a outra proposta, que aguarda para ser votada no plenário da Câmara.

No Senado, por sua vez, o PLS 291/2015, da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) aguarda para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O texto altera o Código Penal para incluir no crime de injúria, a utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, gênero ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

Atualmente, o Código Penal pune o ato de injuriar alguém, com ofensas à dignidade ou ao decoro da vítima, com detenção de um a seis meses ou multa. A proposta prevê pena de 1 a 3 anos de prisão e multa.

Nome social e identidade de gênero
Pelo menos 4 propostas em discussão no Congresso Nacional estabelecem a criminalização da LGBTfobia.

Conhecido como Lei João Nery, o PLC 5002/2013, dos deputados Jean Wyllys(PSol-RJ) e Erika Kokay (PT-DF) também aguarda para ser votado na CHD da Câmara. O texto facilita a mudança de nome e gênero sem que seja necessário recorrer à Justiça e prevê que tratamentos a pessoas trans deverão ser oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em fevereiro, o STF (Supremo Tribunal Federal) acabou com a necessidade de cirurgia de mudança de sexo e de autorização judicial para a retificação do registro civil. Apesar do avanço, a alteração da lei é defendida por ampliar esses direitos e dar maior segurança legal.

Aguardando para ser votado na CCJ do Senado, o PLS 658/2011, da senadora Marta Suplicy (MDB-SP) também reconhece os direitos à identidade de gênero e à troca de nome e sexo nos documentos de identidade de transexuais.

Já o PL 5255/2016, da deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) modifica o registro civil do recém-nascido para incluir bebês intersexo. A proposta prevê que o sexo do recém-nascido seja registrado como indefinido ou intersexo quando for atestado que as características físicas, hormonais e genéticas não permitem, até o momento do registro, a definição do sexo do registrando como masculino ou feminino, após laudo elaborado por equipe multidisciplinar. O texto foi apensado a outra proposta, pronta para ser votada no plenário da Câmara.

Casamento homoafetivo
Projetos em discussão no Congresso ampliam direitos das pessoas trans, como retificação do registro civil sem necessidade de cirurgia de mudança de gênero, decidida pelo STF.

Pronto para ser votado no plenário do Senado, o PLS 612/2011, da senadora Marta Suplicy(MDB-SP), reconhece como entidade familiar a união estável entre duas pessoas e prevê que essa união possa ser convertida em casamento. Ambos os direitos estão assegurados por decisões do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), mas a mudança via Legislativo reforçaria o respaldo legal.

O Estatuto das famílias, ou PLS 470/2013, da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) também prevê a união homoafetiva e está em discussão na CHD do Senado. O relatório do senador João Capiberibe (PSB-AP) está pronto para ser votado desde 2014, mas tem resistência de parlamentares conservadores.

Doação de sangue de pessoas LGBT
No âmbito da saúde, o PDC 422/2016, da deputada Laura Carneiro visa eliminar limitações à doação de sangue por pessoas LGBT. Hoje doadores homens que tenham mantido relações sexuais com outros homens e/ou parceiras sexuais destes em 12 meses não podem doar. O texto aguarda para ser votado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

A proposta pede para suspender normas do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre o tema. "Consideramos tais dispositivos extremamente discriminatórios, em clara afronta à proibição de qualquer tipo de discriminação contida na Constituição Federal, além da extrapolação ao poder regulamentar delegado aos entes que instituíram os normativos impugnados", escreve a deputada na justificativa.

A mudança também é parte do Estatuto da Diversidade. Em discussão na Comissão de Transparência do Senado, o PLS 134/2018 foi elaborado começou a tramitar no Senado como uma sugestão legislativa, proposta de iniciativa popular.

Com 125 artigos, o estatuto prevê uma série de direitos à população LGBT, como casamento, adoção e uso das técnicas de reprodução assistida para famílias homoafetivas e proteção contra a violência doméstica ou familiar, independente da orientação sexual ou identidade de gênero da vítima.

Além de alterações no registro civil, o texto prevê cota para pessoas trans na administração pública, uso de banheiro de acordo com a identidade de gênero e obrigatoriedade de instituições de ensino abordarem questões de gênero a fim de minar o preconceito.

Também está assegurada na proposta o fim de tratamentos de reversão, chamados de "cura gay" e a criminalização da LGBTfobia.

Direitos na velhice LGBT
Em tramitação no Senado, Estatuto da Diversidade prevê uma série de direitos às pessoas LGBT, como casamento homoeafetivo, retificação do registro civil e criminalização da LGBTfobia.

A fim de assegurar direitos para pessoas LGBT também na velhice, o PL 7524/2014, do deputado Jean Wyllys, propõe uma alteração no Estatuto do Idoso. O texto aguarda para ser votado na CDH da Câmara.

De acordo com a proposta, programas de institucionalização de longa permanência aos idosos devem preservar a dignidade dessas pessoas, respeitando-as independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero.

Na justificativa, Wyllys cita pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), de acordo com a qual, a depressão atinge as pessoas idosas LGBTs em uma proporção mais elevada do que as heterossexuais: 24% das lésbicas e 30%, no caso dos gays, contra 13,5% de heterossexuais.

Legalização da prostituição
Tema correlato à comunidade LGBT, devido ao número de travestis que recorrem à ocupação, a legalização da prostituição também está em debate no Congresso. O PL 4211/2012, do deputado Jean Wyllys, aguarda que a Mesa da Câmara crie uma comissão especial sobre o tema.

Conhecida como Lei Gabriela Leite, em homenagem a uma profissional do sexo militante de direitos humanos, a proposta prevê dispositivos para combater a exploração sexual e estabelece que profissionais do sexo terão direitos trabalhistas assegurados, como aposentadoria após 25 anos de trabalho.

Fonte: G1
Agência Brasil
Huffpost










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