sexta-feira, 28 de junho de 2019

Malafaia diz que presença de evangélicos na Parada Gay “não representa” o segmento

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A presença de grupos de manifestantes que se identificam como evangélicas na Parada Gay e que participaram em apoio à militância LGBT foi ironizada pelo pastor Silas Malafaia no Twitter.

Um grupo em especial foi tema de reportagem por reunir participantes de diversas religiões, incluindo diferentes tradições cristãs, como por exemplo metodistas e católicos, em uma iniciativa de crítica à visão conservadora da maioria das denominações sobre a homossexualidade.

Para o pastor Silas Malafaia, esses grupos têm representatividade nula no meio evangélico brasileiro: “Só KKKK Muito! Evangélicos na parada gay? Quem estava lá não representa nem 0,0000001 dos evangélicos”, escreveu o pastor.

Numa reportagem do jornal Folha de S. Paulo, um dos casos retratados foi o do advogado Alexandre Pupo, que afirmou que sua motivação para se manifestar na Parada Gay foi de “aproximar os segmentos para falar que existe espaço de diálogo”.

Membro da Igreja Metodista – denominação que se tornou ultraliberal nos Estados Unidos – Pupo diz que “a instituição preferia que eu não estivesse lá, sinceramente”, pois ainda tem uma configuração “ultraconservadora”: ”Muitos bispos apoiaram Jair Bolsonaro”, declarou.

Outro integrante do grupo era o mórmon Luiz Correa. Sua queixa não é muito diferente da feita pelo colega advogado. A denominação da qual ele fazia parte não expulsa homossexuais, “mas, se você quer estar dentro dela, sua opção é ficar no celibato”, afirmou.

Hoje gay assumido, Correa afirmou que por anos tentou se enquadrar no que a comunidade definia como normal: foi casado, teve filhos e chegou a ter um cargo de liderança entre os mórmons brasileiros. Depois, desistiu para viver como gay.

No bojo das histórias de cada um está o desejo de colocar em descrédito a compreensão bíblica sobre a homossexualidade, numa expansão da chamada “teologia inclusiva”. A ideia de “diálogo” proposta pelos ativistas, aparentemente, não contempla a possibilidade de aceitar a visão bíblica conservadora sobre o tema.

Nesse contexto, Malafaia fez uma ponderação em resposta aos manifestantes: “Discordar de uma prática, seja ela sexual, religiosa ou ideológica, não significa ódio às pessoas, mas sim, liberdade de expressão em um estado democrático de direito”.

Fonte: Gospel+

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