Fotos, números de telefone e fotos de documentos podem ser tudo o que um hacker precisa para aplicar um golpe.
A Internet é o último lugar onde
se deve compartilhar informações muito pessoais. Entre as razões para isso,
está a prevenção de golpes que visam invadir contas online e roubar dinheiro da
vítima, além da preservação da privacidade contra o abuso de empresas que
exploram dados comercialmente. Em alguns casos, uma simples foto publicada nas
redes sociais pode servir para desvendar os hábitos de uma família e torná-la
alvo de golpes. Na lista a seguir, confira oito tipos de informações que nunca
devem ser tornadas públicas na web.
Nunca compartilhe os seus dados
bancários nas redes sociais, mesmo que seja apenas o nome do banco, a agência e
o número da conta. Por mais que isso não seja suficiente para invadir uma conta
bancária, essas informações podem ser usadas para falsificar e-mails e
correspondências como forma de enganar a vítima e fazê-la entregar mais dados
ou pagar um boleto falso com dinheiro que vai parar na conta do criminoso.
O mesmo vale para sites de
compras. Se uma loja não tem HTTPS nem
selo de segurança, qualquer informação digitada ali pode ser extraviada e usada
em um golpe futuro. Não faça pagamentos por transferência a menos que confie no
site e que esteja usando um PC livre de vírus e uma rede segura, como o Wi-Fi
da própria casa.
2. Informações de trabalho
Evite divulgar o nome da empresa,
o endereço, o cargo e demais detalhes sobre o seu trabalho online. Esse tipo de
informação pode ser usada por criminosos em diversos golpes baseados em roubo
de identidade. Este ano, hackers usaram
um software de inteligência artificial para imitar a voz do CEO de uma
companhia britânica e ordenar transferências bancárias. Esse tipo de
crime, independentemente do nível de sofisticação, fica mais difícil de
acontecer quando os dados profissionais do alvo não são públicos.
3. Localização
A localização é um dos principais
pontos de fragilidade da segurança. Na Internet, é importante clicar em
“Bloquear” sempre que um site quiser rastrear a posição por meio de dados do
Wi-Fi ou, no caso do celular, também do GPS. Entregue a informação apenas se
ela for crucial para o funcionamento do serviço, como no caso de aplicativos de
mapas.
Em redes sociais, evite publicar
check-ins para toda a sua rede de contatos. Além disso, uma opção é revogar
o acesso à sua localização para apps como Facebook, Instagram e Twitter, mesmo
que a função de geolocalização de fotos não funcione corretamente.
4. Informações sobre filhos e
rotina
Evite publicar fotos, nome e
endereço da escola dos filhos e outras informações sobre a rotina da família.
Uma simples imagem pode servir para identificar o local onde a criança estuda,
horários de saída e chegada, entre outros detalhes que facilitam golpes e até
sequestros. O mesmo vale para férias e viagens: nunca diga publicamente os dias
em que a casa estará vazia.
Esses dados podem facilmente
obtidos quando estão em postagens nas redes sociais. Ao publicar fotos, prefira
sempre filtrar
quem poderá vê-las no Facebook e usar
a lista de melhores amigos do Instagram – ainda assim, saiba que
sempre haverá algum risco envolvido.
5. Endereço e telefone
Evite preencher perfis de redes
sociais com todos os seus dados pessoais. Não inclua o seu endereço nem o
número de telefone, ou deixe marcado como "Somente você" para que não
fique exposto a qualquer um. Se você também não tem confiança no desenvolvedor
de um aplicativo do celular, não permita o compartilhamento do seu número de
celular nem da agenda de contatos caso seja solicitado.
Informações expostas podem cair
nas mãos de criminosos e facilitar golpes envolvendo, por exemplo, a
contratação de serviços que exigem pouca ou nenhuma verificação de identidade,
como planos de celular e de TV.
6. Fotos de documentos pessoais
Fotos da identidade, carteira de
habilitação, passaporte e outros documentos nunca devem ser postados online.
Com essas informações em mãos, criminosos podem aplicar golpes mais sofisticados
que envolvem até a abertura de contas bancárias (para receber dinheiro de
roubo) e solicitar empréstimos. Evite até mesmo publicar imagens do passaporte
fechado: pela capa, é possível saber se o documento tem vencimento de cinco ou
10 anos, ou se a pessoa tem cidadania estrangeira.
7. Fotos de ingressos, bilhetes e
passagens aéreas
Nunca poste na Internet a foto de
nada que contenha código de barras ou similares. Esse tipo de informação pode
servir para falsificar ingressos, bilhetes de ônibus e trem ou passagens aéreas
apenas pela imagem. Apenas com a foto do cartão de embarque, é possível obter a
versão digital em um aplicativo e até mesmo descobrir os dados do voo, como
local e hora, além do nome e sobrenome do passageiro.
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