segunda-feira, 20 de julho de 2020

Em pregação na AD Madureira, juiz federal diz que “ninguém pode fechar templos

Na AD Madureira, juiz diz que "ninguém pode fechar templos"
As medidas de confinamento adotadas por autoridades municipais e estaduais, que resultaram na suspensão dos cultos, são ilegais segundo a visão de um juiz federal.

William Douglas, titular da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), fez uma visita à Igreja Assembleia de Deus Madureira, liderada pelo bispo Abner Ferreira, e disse que o templo não pode ser fechado por nenhuma autoridade, pois é serviço essencial.

O juiz evangélico usou sua conta no Instagram e publicou um exercício de raciocínio: “Cedo fui à padaria, atividade essencial, comprar o pão para o corpo. É uma alegria agora estar no templo, atividade essencial, para receber de graça o pão espiritual”. 

Destacando que todas as medidas sanitárias estavam sendo cumpridas, o juiz William Douglas acrescentou que, em contraponto, as autoridades podem exigir o uso de máscaras e demais medidas sanitárias, com o propósito de prevenir o contágio pelo novo coronavírus.

“Isso podem pedir da gente: a máscara podem pedir, o álcool podem pedir, o distanciamento podem pedir, mas não queira fechar igreja. E quando eu falo em fechar igreja é fechar o templo, porque o que eles conseguem fechar é o templo, porque a igreja somos nós”, afirmou William Douglas.

O magistrado pregou no templo sede do Ministério de Madureira. Em sua visão, como a Constituição Federal define os templos religiosos como locais invioláveis, as autoridades não podem fechá-los.

“Não pode ser fechado por ninguém”, pontuou. “Isso é um direito civil, não estou falando de religião, estou falando de um direito constitucional, de direito civil, a gente tem o direito de se reunir, está na Constituição e a gente tem que conhecer os nossos direitos”, enfatizou o juiz federal.

Fonte: Gospel+

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