Um grupo de 30 evangélicas de Palmas,
que não havia conseguido embarcar na tarde desta segunda-feira (26) para Foz do Iguaçu,
no Paraná, pegaram o voo na madrugada desta terça-feira (27). Elas iam para a
Confederação das Irmãs Beneficentes Evangélicas Nacional (CIBEN) quando, no
momento do check in(apresentação do passageiro ao balcão da
companhia aérea) descobriram que a agência de viagens, que estava organizando o
passeio, não havia pago as passagens.
Segundo uma das organizadoras da viagem, a
missionária Débora Guedes Leandro Jesus, das 90 mulheres que compraram o pacote
de viagem, 60 conseguiram embarcar no dia previsto. Porém, a agência não teria
pago as passagens das outras 30. "Quatro dias antes da viagem nós já
tínhamos percebido falha na compra das passagens, procuramos a agência, e eles
falaram 'que iria dar tudo certo'. No dia, tivemos que ir à empresa com
advogado. Depois de muita briga conseguimos embarcar as outras irmãs",
relata Débora.
Agora a missionária teme pela volta das
evangélicas. "Do mesmo jeito que aconteceu aqui pode acontecer no
aeroporto de lá porque tínhamos comprado passagens de ida e volta, se a ida não
deu certo, pode acontecer na volta também."
Débora disse que tem todos os comprovantes do
pagamento, que foi quitado com mais de um mês de antecedência. O pacote custou
R$ 100 mil. Mas a missionária diz que o maior problema não é o dinheiro, mas o
transtorno. Segundo ela, a viagem é o sonho de muitas irmãs. "A maioria
nunca saiu do Tocantins, nunca tinha viajado de avião. Algumas lavaram roupas
durante meses, outras venderam salgado para conseguir o dinheiro da viagem. O
maior problema é o transtorno emocional."
Segundo informações repassadas pela dona da
agência, Rose Lopes, a empresa intermediou a compra das passagens com uma
operadora de viagens, de Goiânia-GO, e vai investigar as causas do problema.
Quanto a volta das senhoras, a proprietária informou que a maioria das
passagens já está confirmada e caso haja problemas com as outras 30, a agência
vai providenciar o retorno. "A empresa não está fugindo das
responsabilidades. Se houve um equívoco, não houve intenção e nós vamos
resolver", promete Rose.
Fonte: G1
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