O senador Magno Malta (PR-SE)
confirmou a intenção de sair candidato
à presidência da República nas eleições de outubro. Malta usou uma
publicação em seu perfil no Instagram para confirmar os rumores de que ele
estaria disposto a tentar a sucessão de Dilma Rousseff (PT).
Reconhecido como ativo
defensor da redução da maioridade penal e ligado a projetos de recuperação de
dependentes químicos, o senador teve seu maior momento de exposição política
nacional quando atuou na CPI da Pedofilia.
No texto divulgado no
Instagram, Malta pede orações por sua pré-candidatura: “Amigos, essa semana,
apresento uma carta ao meu partido, me colocando como candidato a presidente da
República… Quero em nome da sociedade civil do pais discutir a violência que campeia
em nossa pátria advinda das drogas… A necessidade de fazer a redução da
maioridade penal é algo primordial para o Brasil [...] Ore por mim”, pediu.
Em seu site, Malta divulgou a
informação de que diversos líderes regionais de seu partido manifestaram apoio
à intenção do senador de sair candidato à presidência. Caso o desejo de Malta
se concretize, ele poderá ser o terceiro evangélico envolvido na disputa,
juntando-se ao pastor Everaldo Pereira (PSC) e à missionária Marina Silva
(PSB), virtual candidata à vice na chapa de Eduardo Campos.
“Vou colocar o meu nome para
depois não me arrepender de ter ficado omisso. Quero debater com o Brasil o fim
de uma geração de ‘esgotos humanos’, que são as unidades sócio educativas que
hoje estão formando criminosos juvenis. Vou conseguir com a iniciativa privada
a construção de um moderno presídio na Amazônia e reforçarei a segurança da
extensa fronteira brasileira coibindo tráfico de armas e drogas pesadas”,
afirmou o senador.
Magno Malta exerce atualmente
o segundo mandato como senador pelo Espírito Santo. Foi eleito a primeira vez
para o cargo em 2003, sendo reeleito em 2010. O atual mandato se encerra apenas
em 2018, o que deverá exigir do senador uma licença de suas funções para tentar
a cadeira do Planalto.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário