Para ele o esporte é um culto
à violência
Ao contrário de muitos evangélicos, e até mesmo de líderes
evangélicos, o bispo Walter McAlister, da Igreja Nova Vida, não acredita que o
MMA seja compatível com os valores cristãos.
Em um vídeo postado em seu
canal no Youtube ele comenta sobre o tema descrevendo a luta como uma
“pancadaria onde dois homens entram em uma jaula e surram um ao outro até que
um fique desacordado”.
McAlister sabe que há
lutadores evangélicos e que tem pastores que apoiam as lutas, mas ele não
concorda com essa modalidade esportiva. “É um culto à violência contra o
próximo e me parece uma forma muito estranha de entretenimento”, diz.
“Creio que qualquer prazer que
você tire da violência alheia é algo que não acha abrigo nos valores cristãos.
Não concordo com isso.”
O bispo primaz da Igreja Nova
Vida é praticante de surf, um esporte radical, mas não violento como ele mesmo
pondera. “Eu sei que os lutadores de jiu-jitsu evangélicos e gospel vão me
mandar cartas, vocês vão me xingar e vão dizer ‘ah bispo vai lá fazer tricô’,
mas não é nada disso… Meu esporte é o surf. Ele é considerado um esporte
radical tem uma certa violência no sentido de ser muito difícil fisicamente,
muito vigoroso, mas não machuco ninguém, certamente não de propósito, já fui
machucado, mas também não de propósito.”
McAlister chega a comparar o
MMA com o circo dos gladiadores, dizendo que gostar desse esporte não é a mesma
coisa que gostar de futebol, por exemplo. “A violência, embora esteja presente
no futebol, não é o objetivo do jogo. O objetivo é marcar gol.”
“Agora o objetivo desse
esporte (MMA) é causar a dor, é machucar é vencer o oponente lhe causando dano
físico. Você pode dizer que existe lutadores que são cristãos, mas não
compreendo isso e apesar de todos os argumentos que já ouvi, não me convenço
que essa seja uma atividade cristã”, encerra ele.
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