O bispo Marcelo Crivella,
candidato do PRB ao governo do estado do Rio de Janeiro, causou uma grande
polêmica com uma declaração sua sobre os motivos de ser contra a
descriminalização das drogas.
No debate promovido pela TV
Bandeirantes, Crivella relacionou os problemas nos aviões Fokker ao uso de
maconha pelos funcionários da fabricante, que fechou as portas na década de
1990.
“Os países que adotaram isso
retrocederam. A Holanda, por exemplo, teve empresas que foram fechadas porque
seus funcionários estavam usando drogas, como a Fokker, por exemplo, e os
aviões começaram a ter problemas. Inclusive no Brasil”, disse Crivella.
A reação da platéia que
acompanhava o debate foi de risos espontâneos à declaração do senador e bispo
licenciado da Igreja Universal.
No Twitter, a afirmação de
Crivella se tornou um dos assuntos mais comentados pelos internautas em todo o
Brasil.
“Países e locais onde a
maconha foi legalizada, o consumo diminuiu e o estado pôde controlar. E
trataram o uso problemático como um problema de saúde pública”, afirmou Motta.
No Facebook, a repercussão da
fala de Marcelo Crivella virou piada, e uma montagem com foto do bispo e sua
queixa contra a maconha virou meme, sendo compartilhado por diversos usuários.
Mesmo com a repercussão
tornando sua declaração motivo de piada, Crivella reafirmou seu argumento numa
entrevista à rádio CBN na última quarta-feira, 20 de agosto.
“Existe uma grande empresa de
aviação chamada Fokker, que começou a apresentar em diversas partes do mundo
defeitos em
seus aviões. Então houve uma
inspetoria internacional. E verificaram que os funcionários, por conta de ser
legalizada, usavam drogas durante o serviço. Como a montagem de um equipamento
requer minúcias, milhares e milhares de pequenas peças, esses problemas
acarretaram no seguinte: caiu no mercado a notícia de que haviam viciados em
drogas montando avião. As ações despencaram, acabou com fornecedor, acabou
pessoas que queriam ligação com aquele negócio e a empresa quebrou”, narrou o
bispo.
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