sábado, 30 de agosto de 2014

Ibope aponta Marina Silva liderando as intenções de votos entre evangélicos; Pastor Everaldo é o último colocado


Marina Silva (PSB) é a candidata à presidência que lidera na intenção de votos entre os evangélicos e é a segunda preferida entre os católicos, apontou pesquisa realizada pelo Ibope.
A pesquisa foi divulgada na última terça-feira, 26 de agosto, e mostrou o crescimento da candidatura de Marina à presidência, com uma projeção de vitória no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT).
É muito comum os institutos de pesquisas fatiarem os dados por indicadores sócio-econômicos para permitir uma análise mais detalhada de como as propostas dos candidatos é percebida pelos diferentes setores da população.
A pesquisa mostrou que 37% dos evangélicos entrevistados pretende votar em Marina Silva, contra 4% que declarou voto no pastor Everaldo Pereira (PSC), o que o torna o último colocado entre os candidatos que pontuaram na pesquisa. A candidata à reeleição, Dilma Rousseff, tem 27% de intenções de voto entre os evangélicos, e o senador Aécio Neves (PSDB), 17%.
Entre os católicos Dilma lidera com 39%, enquanto Marina tem 25%, Aécio 20%, e o pastor Everaldo não saiu do zero. Veja o infográfico do G1:


Marina e Everaldo

Ontem, em visita a uma cidade do interior de São Paulo, o pastor Everaldo afirmou que considera normal o crescimento de Marina Silva entre os evangélicos, afinal a candidata do PSB é uma evangelista da Assembleia de Deus, mesma denominação a que Everaldo pertence.
 “Todos os candidatos recebem votos de evangélicos, que são eleitores comuns. Então, isto é um movimento natural. Nós fazemos campanhas para todos os brasileiros. Por acaso eu sou evangélico e tenho mais afinidade, sendo conhecido por isto. A entrada de Marina nas eleições sempre foi uma possibilidade e isto ainda não muda e não foi sentido em nossa campanha”, minimizou o pastor.
Everaldo ainda lembrou que trabalha para chegar ao segundo turno e que o cenário político mostrado pelas duas últimas pesquisas pode mudar em breve: “A pesquisa retrata um momento. Ainda é cedo, temos mais 40 dias de campanha e as pessoas estão conhecendo os candidatos. Isso só será definido no dia da apuração”, concluiu.

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