O PT decidiu reagir ao
crescimento de Marina Silva (PSB) nas pesquisas de intenção de votos e estaria
mobilizando militantes para atacar a candidata nas redes sociais e tentar
brecar sua ascensão.
O comitê de campanha de Dilma
Rousseff (PT) se reuniu na última terça-feira, 26 de agosto, após a divulgação
da pesquisa Ibope, juntamente com integrantes do segundo escalão do governo
federal e decidiu criar uma operação de ataque a Marina nas redes sociais, de
acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo.
Entre as ações ordenadas aos
militantes, está a obrigação de realizar ao menos um evento político por
semana, fora de seus horários de trabalho, para “defender o projeto político”
de Dilma.
Boa parte da força de trabalho
do PT contra Marina Silva virá dos cargos comissionados que a presidente
distribuiu aos aliados. Aproximadamente 100 assessores que trabalham em
ministérios e estatais e que são filiados ao próprio PT ou aos partidos da base
de apoio, como PMDB, PP, PR, PSD, PDT, PROS e PC do B atenderam à
convocação.
Um dos participantes da
reunião afirmou que “a ordem é trabalhar pela vitória da Dilma, com os
assessores se distribuindo em viagens pelos Estados”. Os chefes do comitê de
Dilma informaram aos presentes que as despesas dessas viagens serão bancadas
pelo caixa do PT.
No dia seguinte à reunião, a
própria Dilma Rousseff convocou uma reunião no Palácio da Alvorada, que é a
residência oficial do presidente da República, e reuniu os principais
conselheiros políticos de seu governo para traçar a estratégia de combate a Marina.
Os dados das duas últimas pesquisas, que indicam Marina Silva vitoriosa no
segundo turno, ligou o alarme entre os petistas.
Contra-ataque
A ação de Marina nos próximos
38 dias para rebater os ataques vindos do PT já foi definida pelos assessores
da ex-senadora. A candidata que substituiu Eduardo Campos, morto no dia 13 de
agosto no trágico acidente aéreo em Santos, deverá adotar um discurso mais
objetivo e firme contra os adversários.
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