Lula está com o coração duro como
o de faraó no tempo de Moisés?
Citado nominalmente por Lula na entrevista que deu ao repórter Roberto
D’Ávila nesta quarta-feira, Deus deveria ser intimado pelo juiz Sérgio Moro a
prestar depoimento. É preciso que Ele confirme se tem mesmo algum envolvimento
na formação do conluio que juntou burocratas, políticos e empreiteiros no
esquema que assaltou a Petrobras, como insinuou Lula.
“Eu espero que um dia Deus, vendo tudo que está acontecendo no Brasil,
carimbe na testa das pessoas o que ele vai ser quando ele tiver um emprego —se
vai ser ladrão, se vai ser honesto ou não”, declarou Lula, como a queixar-se da
omissão do Todo-Poderoso. “Você sabe que muitas vezes aquele cara que parece
que é um santo, na verdade é um bandido. O que parece bandido é um santo.”
O entrevistador perguntou a Lula se ele tomou um susto quando a Lava
Jato desmascarou a quadrilha que se instalara na Petrobras. Patrono das
nomeações dos petrogatunos, o morubixaba do PT respondeu que o espanto foi
planetário. “Acho que foi um susto para mim. E foi um susto para o mundo.”
Foi nesse ponto que Lula lamentou a omissão de Deus, que se absteve de
carimbar “ladrão” na testa dos diretores da Petrobras. O depoimento de Deus
tornou-se indispensável. Ainda mais nesse clima de suspeição generalizada
em que a simples menção de um nome pode afetar uma reputação que, às vezes,
levou muito tempo para ser construída, como a do Todo-Poderoso.
Deus, obviamente, seria dispensado pelo doutor Moro de prestar qualquer
tipo de juramento. Com divina paciência, Ele recordaria as bênçãos que concedeu
a Lula. Golpeado por Collor abaixo da linha da cintura na campanha presidencial
de 1989, Lula recebeu a graça de participar da cruzada pelo impeachment.
Nessa época, chamava Collor de “ladrão”.
O Padre Eterno dirá ao juiz Moro: “Anos depois, com a graça de Deus,
digo, com a Minha graça, Lula elegeu-se presidente da República. Incorporou
aquele que chamava de larápio à sua base de apoiadores. Em 2009, premiou Collor
com duas diretorias de uma subsidiária da Petrobras, a BR Distribuidora. Agora
diga, meu filho, acha mesmo que alguém que é incapaz de perceber que Fernando
Collor é Fernando Collor merece ajuda?” Sérgio Moro, mãos postas,
encerrara o depoimento de Deus. E intimará Lula.
“Por que Deus endureceu o coração de Faraó?”
Resposta: Êxodo 7:2-4 diz: “Tu falarás tudo o que eu te mandar; e
Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó e multiplicarei na terra do Egito os
meus sinais e as minhas maravilhas. Mas Faraó não vos ouvirá; e eu porei minha
mão sobre o Egito, e tirarei os meus exércitos, o meu povo, os filhos de
Israel, da terra do Egito, com grandes juízos”. Aparenta ser injusto que Deus
endureceu o coração de faraó para então punir o Faraó e o Egito pelas ações que
resultaram de um coração endurecido. Por que Deus endureceu o seu coração para
então julgar o Egito mais severamente com outras pragas?
Primeiro, é importante lembrar que Faraó não era um homem inocente ou
piedoso. Ele foi um ditador brutal responsável por terríveis abusos e pela
opressão dos israelitas; até então o número já chegava a mais de 1,5 milhões de
pessoas. Os faraós egípcios tinham os israelitas escravizados por 400 anos. O
Faraó anterior, e possivelmente o mesmo Faraó em questão, ordenou que os bebês
israelitas do sexo masculino fossem mortos ao nascer (Êxodo 1:16). O Faraó cujo
coração Deus endureceu era um homem perverso e as pessoas com quem ele governou
concordaram, ou pelo menos não disputaram, suas más ações.
Segundo, antes das primeiras pragas, Faraó endureceu seu coração e não
libertou os israelitas. “Endureceu-se, porém, o coração de Faraó” (Êxodo 7:13;
7:22; 8:19). “Mas vendo Faraó que havia descanso, endureceu o seu coração, e
não os ouviu, como o Senhor tinha dito” (Êxodo 8:15). “Mas endureceu Faraó
ainda esta vez o seu coração, e não deixou ir o povo” (Êxodo 8:32). Faraó
poderia ter poupado o Egito de todas as pragas se ele não tivesse endurecido
seu próprio coração. Deus deu a Faraó advertências cada vez mais severas de que
julgamento estava por vir. Faraó escolheu trazer juízo sobre si mesmo e sobre o
seu povo ao endurecer o seu coração contra os comandos de Deus.
Como resultado do coração duro de Faraó, Deus endureceu seu coração
ainda mais, dando entrada às últimas pragas (Êxodo 9:12, 10:20, 10:27). Faraó e
Egito haviam trazido estes juízos sobre si próprios por causa de 400 anos de
escravidão e massacre. Dado que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23) e
que Faraó e todo o Egito tinham pecado horrivelmente contra Deus, ainda teria
sido justo se Deus tivesse completamente aniquilado todos do Egito. Portanto,
Deus endurecendo o coração de Faraó não foi injusto. Deus trazendo pragas
adicionais ao Egito não foi injusto. As pragas, por mais terríveis que fossem,
realmente demonstraram misericórdia de Deus em não destruí-los por completo –
mesmo assim, isso ainda teria sido uma pena perfeitamente justa.
Romanos 9:17-18 declara: “Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo
te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu
nome em toda a terra. Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer
endurece.” De uma perspectiva humana, aparenta ser errado que Deus endureceu o
coração de uma pessoa para então puni-la. Biblicamente falando, no entanto,
todos nós pecamos contra Deus (Romanos 3:23), e a penalidade justa por esse pecado
é a morte (Romanos 6:23). Portanto, o fato de que Deus escolheu endurecer e
punir uma pessoa não é injusto, já que isso na verdade é um ato de misericórdia
quando comparado com o que a pessoa realmente merece.
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Fonte: Tele Fé
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