sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Motivado por governos de esquerda na América do Sul, ativista quer fundar país exclusivo para gays

Um ativista gay anunciou seu plano de fundar um país exclusivo para homossexuais, com acesso limitado a heterossexuais, como forma de proteger a comunidade LGBT da homofobia. A proposta partiu do norte-americano Viktor Zimmerman, presidente da Gay Homeland Foundation, uma organização separatista.
Em entrevista à revista Vice do Reino Unido, Viktor disse que nesse eventual país, os homossexuais poderão “desenvolver novas maneiras melhores de vida gay, mais adequadas à nossa natureza”.
“Unir pessoas gays em um ambiente criativo e afirmativo vai liberar uma energia tremenda. Milhares de artistas gays, escritores, escultores, cineastas e compositores serão reunidos em um só lugar. Não haveria mais a opressão cultural do hetero; todos os espaços públicos seriam decorados com obras de arte gay”,afirmou o ativista.
Segundo ele, essa “cidade-estado gay” funcionaria como um “refúgio para milhões de homossexuais” que, segundo ele, são oprimidos em seus países de origem: “Muitas pessoas homossexuais no planeta vivem em circunstâncias perigosas; a sua segurança física é ameaçada em uma base diária, os seus empregos são inseguros, e suas famílias os ameaçam ou tentam forçá-los a se casar. Devido a restrições de imigração rigorosas, essas pessoas simplesmente não podem mudar para outro país. Um país gay seria uma opção muito boa para essas pessoas homossexuais”, afirmou.
O plano é que o país gay seja criado em um lugar tropical, como a América do Sul ou o sudeste da Ásia, com praias. Viktor afirmou ainda que não descarta a hipótese de que seja construída uma ilha artificial em algum lugar dos oceanos, mesmo que isso exija mão de obra heterossexual. O projeto e o financiamento viriam de empresários homossexuais bem-sucedidos, como o cofundador do Pay Pal, Peter Thiel.
“O nosso objetivo é estabelecer um estado gay livre, independente e democrático. Nós nos esforçamos para dar início a um ou mais assentamentos auto administrado para os gays, para promover o seu desenvolvimento económico, cultural e político […] O ideal é que esteja em algum lugar com clima quente à beira-mar. Há uma abundância de terra adequada na América do Sul, e as suas circunstâncias políticas parecem favoráveis”, afirmou, fazendo menção aos governos “progressistas” de esquerda que chegaram ao poder nos últimos anos nos países do continente, como o PT no Brasil, ou seus equivalentes na Venezuela e Bolívia. “Um país budista amigável no sudeste da Ásia pode ser uma boa escolha estratégica, também”, acrescentou.
Questionado se não haveria contradição entre seu movimento separatista e o pleito de seus companheiros por leis que beneficiem os homossexuais, Viktor negou: “Não há contradição entre a existência de um estado gay e a melhoria dos direitos dos homossexuais em várias nações existentes; podemos ter ambos. Os gays precisam se unir, socializar e trocar ideias. Se há um espaço para a verdadeira alta cultura gay, precisaremos mais bares gays, duas a três livrarias homossexuais, e um parda do orgulho gay uma vez por ano. Esta não é uma questão de direitos humanos; está é uma questão de uma população de seis por cento da minoria serem dispersos em um ambiente cultural não tolerante”, disse.
O primeiro passo, segundo o ativista, é a fundação de um estado soberano sem território, algo que nem a Autoridade Palestina conseguiu ainda. Essa nação ajudaria na conquista de abrigos para homossexuais refugiados e na obtenção de empregos. “Um banco de desenvolvimento gay ajudaria a estabelecer empresas de pequeno e médio porte para capacitar nosso povo economicamente”, disse Viktor.
Questionado como o país gay faria para a população não diminuir, Viktor falou em importar cidadãos: “Imigração. Nós todos sabemos como os bebês gays são feitos à existem milhões deles nascendo neste mundo ano após ano, sem qualquer esforço da nossa parte. Tudo o que precisamos é de uma fração deles para se mudarem para o estado gay”, concluiu.

Fonte: Gospel+

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