terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Defendendo a Cristo e o Evangelho cientificamente – Parte IV – “A Crucificação de Jesus”

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O motivo das testemunhas terem visto Jesus depois do calvário é porque Ele não morreu na cruz, só desmaiou! (A teoria do desmaio)
Tende a esquecer que Jesus foi açoitado.

Logo depois da agonia no Getsêmani, Jesus foi amarrado e levado do local - por um grupo de funcionários do templo e soldados romanos, através do vale de Cédron - até a casa de Caifás, o supremo sacerdote, onde Ele seria apresentado ao Sinédrio logo de manhã.

Após um interrogatório preliminar feito por Anás sogro de Caifás, Jesus foi levado a uma área de detenção, onde, de acordo com Lucas, os homens que detinham Jesus zombavam Dele e O feriam, depois levado a Pilatos foi condenado a morte e a flagelação.

O que é flagelação?
O flagellatio romano, mais conhecido como flagelação ou açoitamento era uma das mais temíveis de todas as punições. Um castigo brutal e desumano, usualmente executado pelos soldados romanos, que usavam um dos mais terríveis instrumentos da época, chamado flagrum, ou, "o horrível flagelo". Era um procedimento normal entre os romanos antes da crucificação.
O flagrum era confeccionado de várias formas, o mais corriqueiro era a de um chicote de couro com três ou até mais extremidades também de couro, com bolinhas de metal, ossos de carneiro, ou ossos humanos pendurados ao final de cada uma das extremidades.

Mais raramente, os pesos nas extremidades do flagrum eram pontiagudos e chamados de scorpiones. Havia outros tipos de flagrum. O número de chibatadas dependia também de quem era o individuo e a natureza de seu crime. Algumas o açoitamento era também utilizado como forma de condenação capital, a vitima era espancada até a morte.
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Como a flagelação era executada
A vítima era despida e presa pelos pulsos a um objeto fixo, como uma coluna rebaixada, forçando a vitima a ficar encurvada, o que facilitava do trabalho do carrasco. O soldado lançava o instrumento de couro para trás das costas, girava o pulso e golpeava. O peso do metal e dos objetos na pontas das tiras de couro do chicote atingiam as costas, os braços, os ombros e as pernas, incluindo as panturrilhas.

Os pedaços de ossos e metal penetravam na carne, rasgando vasos sanguíneos, nervos, músculos e pele. A manobra era repetida várias vezes, até atingir o numero definido de chibatadas. A vítima era reduzida a uma massa de carne, exaurida e destroçada, ansiando por água. A flagelação levou Jesus a um prematuro estado de choque. Nas horas seguintes, houve um vagaroso acúmulo de fluido (efusão pleural) ao redor de Seus pulmões causando dificuldades de respiração. Pode ter havido laceração no fígado e no baço.

Depois da flagelação, a condição de Jesus era relativamente grave. Ele estava prestes a sofrer um choque traumático em razão de seus ferimentos causados pelas chibatadas. os primeiros estágios de hipovolemia (perda de líquido em circulação).

Cada golpe somariam três marcas e trinta e nove golpes somariam 117 lacerações (Deuteronômio 25.3). Jesus foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades e o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele (Isaias 53).

Os efeitos da hematidrose (suou sangue) e da profunda ansiedade a ela associada são fraqueza geral, pequena ou moderada desidatração e discreta hipovolemia (baixo volume sanguíneo e de fluído) - tudo isso deve ter enfraquecido Jesus antes da crucificação. Ainda faltava a estrada para o Calvário e Jesus continuava enfrentando terríveis e intermináveis dores que transpassavam todo o Seu corpo, mas por amor a mim e a você, Ele suportou o flagrum (flagelação) como um ovelha muda indo para o matadouro.

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