segunda-feira, 5 de março de 2018

As 10 pragas do Egito e a "Soberania de Deus"!

“Tu falarás tudo que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará ao Faraó que deixe ir os filhos de Israel da sua terra. Eu, porém, endurecerei o coração do Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. O Faraó, portanto, não vos ouvirá.” Foi assim, de acordo com o relato bíblico do Êxodo, que começaram as dez pragas que atormentaram os egípcios na Antiguidade e estão sendo retratadas pela nova Os Dez Mandamentos, da Record. O faraó, Ramsés II (que de acordo com relatos históricos reinou entre 1270 a.C. e 1213 a.C.), não permitiu que os hebreus partissem de suas terras, o que levou a uma série de maldições. A primeira foi a transformação da água do rio Nilo em sangue, seguida por invasões de rãs, piolhos, moscas, morte do gado, chagas, chuva de pedras, nuvens de gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos. Ao fim de tantas tragédias, Ramsés II, finalmente, concordou com a saída dos hebreus do Egito.
As dez pragas do Egito foram dez calamidades que Deus trouxe sobre os egípcios, porque o faraó se recusou a libertar os escravos hebreus. Somente depois da décima praga os hebreus foram libertados.

Essas foram as dez pragas:

1. Sangue
Quando Moisés e Arão pediram a libertação dos hebreus, o faraó rejeitou seu pedido. Então Deus tornou a água do rio Nilo em sangue. Ninguém conseguia beber a água do rio e todos os peixes morreram. Mas os magos do faraó também conseguiram transformar água em sangue e o faraó não libertou os hebreus (Êxodo 7:20-22).
Essa praga foi um grande golpe para o Egito. O rio Nilo representava a vida do país, porque todo seu sustento dependia dele. Os egípcios adoravam o rio mas agora se tinha tornado um lugar de morte. Deus mostrou que Ele é o único dono da vida.

2. Rãs
Deus mandou Arão estender sua vara sobre as águas do Egito e rãs subiram, cobrindo toda a terra (Êxodo 8:2-4). Mas os magos do faraó também conseguiram trazer sapos sobre a terra.
Para os egípcios, a rã era associada à deusa da fertilidade. As rãs apareciam mais na época de cheia do rio Nilo mas nunca tinham aparecido tantas rãs assim. Em vez de ser símbolo de bênção, Deus transformou a rã em um grande problema e novamente humilhou os deuses do Egito.

3. Piolhos
Deus mandou Arão ferir o pó com sua vara e surgiram piolhos (ou pulgas, ou outro bicho parecido) sobre as pessoas e os animais em toda a terra. Dessa vez, os magos não conseguiram fazer o mesmo e reconheceram a ação de Deus (Êxodo 8:18-19).
A Bíblia diz que os piolhos surgiram do pó. Por ordem de Deus, a própria terra se virou contra os egípcios! Deus mostrou que Ele é o dono de toda a terra.

4. Moscas
Deus enviou enxames de moscas sobre o Egito, que arruinaram a terra. Mas as moscas não entraram na região onde os hebreus moravam (Êxodo 8:21-23).
Moscas causam grande desconforto e transmitem muitas doenças. Deus atacou a saúde e o conforto dos egípcios mas poupou os hebreus. Deus mostrou que Ele cuida de quem O ama.

5. Morte dos rebanhos
Deus enviou uma praga que matou os rebanhos de cavalos, jumentos, camelos, bois e ovelhas dos egípcios em um só dia (Êxodo 9:2-4). O faraó investigou e descobriu que nenhum animal dos hebreus tinha morrido.
Os rebanhos eram a fonte principal de carne na dieta dos egípcios, além de bens essenciais, como leite, couro e lã. Alguns deuses egípcios importantes tinham caraterísticas de bois. Com essa praga, Deus atacou a economia do Egito.

6. Feridas
Deus mandou Moisés pegar um punhado de cinzas e espalhá-lo pelo ar. Quando Moisés fez isso, feridas purulentas surgiram nos homens e animais. Até os magos do faraó foram infetados (Êxodo 9:10-12).
Nenhum dos deuses da saúde ou da cura livrou os egípcios da doença. Deus mostrou que Ele tem poder sobre a saúde e a doença.

7. Granizo
Moisés avisou o faraó que Deus iria mandar a pior tempestade de granizo de sempre sobre o Egito. Alguns dos conselheiros do faraó ouviram o aviso e abrigaram seus escravos e rebanhos antes da tempestade. Mas todos que ficaram no campo morreram com a força do granizo, junto com as plantas (Êxodo 9:24-26).
Com a tempestade de granizo, Deus humilhou os deuses egípcios da colheita e do clima. Até a natureza obedece a Deus!

8. Gafanhotos
Moisés avisou que Deus iria mandar gafanhotos sobre o Egito e os conselheiros do faraó lhe imploraram para libertar os hebreus, para não devastar mais a terra (Êxodo 10:7). Mas o faraó se irritou com Moisés e Arão e os expulsou de sua presença. Surgiram tantos gafanhotos que a terra se escureceu com eles. Toda a vegetação que restava foi destruída.
Deus destruiu todas as fontes de alimento no Egito. Os deuses que deveriam garantir o sustento falharam. Deus mostrou que Ele é quem dá sustento.

9. Trevas
Deus mandou Moisés estender a mão para o céu e trevas densas cobriram o Egito durante três dias. Ninguém podia ver nem fazer nada. Apenas os israelitas tinham luz (Êxodo 10:22-23).
Os faraós eram considerados descendentes do deus do sol. Esse foi um ataque direto ao faraó e todo seu poder. Durante três dias, o faraó esteve incapacitado pela falta de luz. Deus mostrou que Ele tem todo poder.

10. Morte dos primogênitos
De noite, Deus passou pelo Egito e matou o primeiro filho de todas as famílias do Egito e as primeiras crias de todos os rebanhos (Êxodo 12:29-30). Somente os israelitas, que tinham colocado o sangue dos carneiros oferecidos a Deus nos batentes de suas portas, não sofreram perda.
A décima praga foi um ataque a todo o Egito e seu futuro. O primeiro filho era o herdeiro principal e o sinal da continuidade dos pais. Deus mostrou que Ele tem poder até sobre a vida e o futuro.
Depois que perdeu seu filho, o faraó finalmente libertou os hebreus, que deixaram o Egito, rumo à terra prometida.
As pragas que Deus enviou atacaram tudo que era precioso e sagrado para os egípcios. Por não obedecerem a Deus, Ele destruiu tudo em que confiavam. As pragas do Egito provaram que Deus tem poder sobre tudo e não existem outros deuses (Êxodo 9:15-16).
Algumas das pragas poderão ter explicação científica mas outras foram claramente sobrenaturais. Com ou sem o uso de fenômenos naturais, as pragas do Egito foram milagres, que aconteceram exatamente na hora certa quando Deus

As pragas do Egito na visão carnal e antropocêntrica.
“Tu falarás tudo que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará ao Faraó que deixe ir os filhos de Israel da sua terra. Eu, porém, endurecerei o coração do Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. O Faraó, portanto, não vos ouvirá.” Foi assim, de acordo com o relato bíblico do Êxodo, que começaram as dez pragas que atormentaram os egípcios na Antiguidade e estão sendo retratadas pela nova Os Dez Mandamentos, da Record. O faraó, Ramsés II (que de acordo com relatos históricos reinou entre 1270 a.C. e 1213 a.C.), não permitiu que os hebreus partissem de suas terras, o que levou a uma série de maldições. A primeira foi a transformação da água do rio Nilo em sangue, seguida por invasões de rãs, piolhos, moscas, morte do gado, chagas, chuva de pedras, nuvens de gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos. Ao fim de tantas tragédias, Ramsés II, finalmente, concordou com a saída dos hebreus do Egito.

Não há uma única explicação científica que comprove as dez pragas relatadas na Bíblia. No entanto, diversas pesquisas desenvolvidas nas últimas décadas por físicos, meteorologistas, biólogos e geólogos sugerem que a sequência trágica realmente existiu e teve graves consequências para a população da época. Há duas correntes principais seguidas pelos pesquisadores e ambas colocam as maldições como um encadeamento de eventos naturais – uma praga levando à seguinte.

Uma delas, defendida pelo físico britânico Colin Humphreys, professor da Universidade de Cambridge, no livro Milagres do Êxodo, de 2003, é de que uma grande seca foi a responsável pela alteração da água do rio Nilo e causou a série de eventos. A outra, desenvolvida por cientistas como o biólogo canadense Siro Trevisanato, que escreveu o livro As pragas do Egito, em 2005, explica que uma gigantesca erupção no vulcão Thera, que fazia parte das ilhas Santorini, atualmente parte da Grécia, causou as maldições em sequência há cerca de 3.500 anos.

O rio Nilo – Para as duas vertentes, alterações ambientais mexeram com um elemento fundamental para a sobrevivência do Egito: as águas do Nilo. Localizado no meio do deserto, o rio permite a sobrevivência humana tornando as terras em suas margens cultiváveis. Alterações nas águas provocariam grandes catástrofes para o país, como as pragas relatadas pela Bíblia.

“As maldições da Antiguidade foram causadas por muitos fatores. Entre eles estão o aquecimento climático e a seca, que levaram a uma queda nos níveis da água e aumento de sua temperatura. Além disso, houve um aumento de nutrientes no rio causados pelo aumento da população ao seu redor. Somados, esses elementos levaram a mudanças ambientais que foram vistas à época como pragas”, afirmou ao site de VEJA o biólogo Stephan Pflugmacher, professor da Universidade Técnica de Berlim, na Alemanha.

O biólogo estuda a ação de algas e toxinas que podem causar profundas alterações em cursos aquáticos naturais. Para ele, a água “sanguínea” do Nilo pode ser explicada por uma proliferação de micro-organismos que tingiram o rio e tornaram a água imprópria para o uso.

“Os egípcios estavam absolutamente corretos ao perceber que a água do ‘Nilo vermelho’ não podia ser utilizada. Mas hoje sabemos que ela não era sangue, mas o efeito de algas microscópicas e cianobactérias. Esse micro-organismos se desenvolvem massivamente quando a água é rica em nutrientes e a deixa vermelha”, diz Pflugmacher.

A força da água – Para os pesquisadores, decifrar as pragas do Egito é importante porque elas oferecem pistas-chave para evitar desequilíbrios ambientais semelhantes no futuro. “As razões científicas têm muita relevância, pois fazem mitos e histórias como esses serem aceitos e, principalmente, explicam com clareza como aconteceram e como podem ser prevenidos”, afirmou ao site de VEJA o biólogo Werner Kloas, pesquisador do Instituto Leibniz, na Alemanha.

Além disso, como sequência de maldições que atormentou a população da época foi desencadeada por alterações no bem mais precioso para a vida dos seres vivos – a água – entender como ela se originou traz conhecimentos essenciais para sua preservação. Segundo os pesquisadores, essas análises são úteis para o momento atual de crescente escassez do líquido.

“Por falta de explicações, vários eventos que ocorreram no passado se tornaram mitos. No entanto, a ciência de hoje tem muitas ferramentas e uma visão mais abrangente desses fenômenos, e pode decifrá-los com uma relativa tranquilidade. Explicações nas áreas da ecologia, toxicologia e biologia são fundamentais para evitar que novas ‘pragas’ nos atinjam. Como se sabe, o recurso mais importante para a vida é a água, sem o qual tudo no planeta morre. Precisamos saber tudo o que for possível, já que somos tão dependentes dela”, diz Pflugmacher.

Conheça as versão religiosa e a possível explicação científica para as maldições que atingiram o Egito na Antiguidade:

1. Banho de sangue
Versão religiosa: 
Segundo o relato bíblico do Êxodo, quando o faraó Ramsés II se recusa a libertar o povo hebreu, a primeira medida divina é transformar a água do Nilo – rio que simboliza o Estado egípcio e sua fertilidade – em sangue. Sem água, era impossível cozinhar, beber, comer ou tomar banho.

Explicação científica: 
Uma das explicações científicas afirma que a elevação das temperaturas no final do reinado de Ramsés II (que reinou entre 1270 a.C. e 1213 a.C.) provocou uma grande seca e tornou vermelha as águas do Nilo. O calor levou à proliferação de algas pirrófitas, encontradas no rio, que são vermelhas e liberam substâncias tóxicas. Elas são responsáveis pelo fenômeno conhecido atualmente como maré vermelha". "Com os conhecimentos de hoje e análises em laboratório, sabemos que esses micro-organismos podem produzir diversas toxinas, que tornam a água imprópria para o consumo", explica biólogo Stephan Pflugmacher, professor da Universidade Técnica de Berlim, na Alemanha.

Outra hipótese, levantada pelos cientistas e retratada no documentário Êxodo Decodificado(The Exodus Decoded, em inglês), produzido pro James Cameron em 2010, indica que terremotos que aconteceram há 3 500 anos, em decorrência da erupção do vulcão Thera, na ilha de Santorini, região grega localizada a 700 quilômetros do Egito, foram os responsáveis pela transformação da água. O líquido do fundo do rio possui grande concentração de ferro dissolvido. Quando ele se mistura com o gás liberado pelos tremores, o contato com o oxigênio forma o hidróxido ferroso, mais conhecido como ferrugem – que possui tonalidade avermelhada.

2. Rãs
Versão religiosa: 
De acordo com a Bíblia, depois da primeira praga, Ramsés não muda de postura e outro castigo vem dos céus: rãs começam a sair aos milhares do Nilo.

Explicação científica: 
Segundo o físico britânico Colin Humphreys, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e autor do livro Os Milagres do Êxodo, de 2003, esta maldição é consequência direta da primeira, pois, com a falta de oxigênio na água os sapos fugiram do rio e migraram para a terra. Outros animais, como os peixes – que não conseguem pular – não tiveram o mesmo fim e morreram no Nilo.

Segundo a perspectiva da erupção vulcânica, o gás liberado pelas fendas da terra deixa a água sem oxigênio, obrigando as rãs a fugirem para a terra.

3. Piolhos
Versão religiosa: 
Enquanto os egípcios apelam para os deuses com cultos e oferendas para que interrompam as pragas, Moisés aciona Deus para que envie mais castigos. Assim, surge uma infestação de piolhos, que atormentam homens e animais.

Explicação científica: 
De acordo com o livro Os Milagres do Êxodo, a seca é o clima ideal para a multiplicação de ovos de piolhos. O parasita era muito comum no Egito da Antiguidade e várias pessoas raspavam a cabeça para evitá-lo. Além disso, devido à falta de água limpa, já que a do Nilo estava imprópria para o consumo, a higiene foi prejudicada – cenário propício para a reprodução dos bichos.

4. Enxame de moscas
Versão religiosa: 
Assim como os piolhos, o enxame de moscas – a quarta praga – também causou muita irritação e incômodo entre os egípcios. Mas os israelitas não foram atingidos por esse mal.

Explicação científica: 
O físico Colin Humphreys afirma que a multiplicação desses insetos ocorreu devido à morte dos sapos, predadores naturais das moscas. Outra tese, defendida por cientistas no documentário Êxodo Decodificado, indica que a falta dágua limpa atraiu esses insetos por dois motivos: falta de higiene e morte dos animais do ecossistema do Nilo.

5. Peste nos animais
Versão religiosa: 
Ramsés II vê as pragas como um mal que é capaz de vencer e chega a mentir para Moisés, ao dizer que vai libertar os hebreus. No entanto, o faraó quebra a sua palavra e, segundo os textos bíblicos, Deus envia mais uma praga: a morte dos animais.

Explicação científica: 
A proliferação de moscas e piolhos, que se iniciou com a falta de água limpa e pela morte das rãs – predadores naturais desses insetos – foi a responsável por essa peste. Esses insetos podem carregar vírus e, ao picar os animais, provocam doenças que podem terminar em morte. Para Humphreys, um dos principais insetos que causou a morte dos bichos foi a mosca-de-estábulo, que transmite vírus fatais para cavalos e vacas.

6. Úlceras e Chagas
Versão religiosa: 
Na sexta praga, não só os animais vão adoecer, mas também os homens, que sofrem com grandes feridas na pele.

Explicação científica: 
De acordo com o biólogo Werner Kloas, do Instituto Leibniz, na Alemanha, essas chagas surgiram por causa da multiplicação de insetos que, depois de incomodar os animais, picaram os egípcios. A teoria vulcânica, apresentada no documentário Êxodo Decodificado, discorda dessa hipótese e propõe outra: a erupção do vulcão de Santorini liberou muito dióxido de carbono e, por causa desse gás, os habitantes do Egito ganharam bolhas, que resultaram em feridas.

7. Chuvas de pedras
Versão religiosa: 
Conhecida como saraiva, a chuva de pedras – que possui cinzas e fogo – vai afetar a agricultura e, em consequência, homens e animais.

Explicação científica: 
Para a ciência, essas chuvas são grandes tempestades de granizo em que ocorrem muitos relâmpagos. Apesar de ser raro, o granizo pode cair em regiões desérticas. Outra tese, defendida pela física Nadine von Blohm, do Instituto de Física Atmosférica da Alemanha, aponta para uma chuva de pedras vulcânicas após a erupção do vulcão de Santorini. Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, em 2010, ela afirmou que quando uma nuvem de cinzas percorre grandes distâncias, surge umidade na atmosfera. Além disso, também há bastante vapor de água na nuvem em si. Neste caso, os pequenos fragmentos de cinzas e cristais teriam formado um núcleo, similar ao granizo, causando a impressão de uma chuva que mistura água, pedras e fogo.

8. Gafanhotos
Versão religiosa: 
Deus enviou uma nuvem desses insetos para o Egito, que comeram todas as plantações da região. Assim, somente os judeus tinham alimentos.

Explicação científica: 
De acordo com o livro Os Milagres do Êxodo, gafanhotos só invadiram o Egito porque ficaram perturbados com as alterações climáticas – chuva de granizo ou a erupção do vulcão provocou alterações no comportamento dos insetos que se agruparam em grandes nuvens. Outra explicação é o tempo frio e o solo úmido da sétima praga, cenários propícios para o depósito dos ovos dos gafanhotos. Quando eles eclodiram, veio a oitava praga.

9. Trevas
Versão religiosa: 
Nesta praga, a luz se apaga. A religião acredita que, nesse momento, Deus derrubou Rá, o deus do Sol. Assim, durante três dias, o Egito ficou na "escuridão palpável", enquanto os israelitas tinham luz.

Explicação científica: 
Uma densa tempestade de areia chamada khamsin, comum até hoje no deserto, pode ter sido a responsável pelo evento. A hipótese vulcânica, apresentada no documentário Êxodo Decodificado, afirma que as cinzas da erupção do vulcão de quase 40 quilômetros de altura e 200 quilômetros de largura tampou o sol e, assim, fez com que o Egito ficasse na escuridão. Esse pó vulcânico também deu a impressão de que "o escuro era palpável".

10. Morte dos primogênitos
Versão religiosa: 
A última praga é o golpe final contra o faraó Ramsés II. Segundo a Bíblia, escaparam de encarar a morte as famílias que passaram o sangue de um cordeiro ou cabrito nos batentes das portas, aviso dado antemão por Deus.

Explicação científica: Uma das razões para a última praga é cultural – por ter o privilégio de se alimentarem primeiro e quando não há alimento para todos, os filhos mais velhos ingeriram a comida que estava contaminada pelas fezes dos gafanhotos, depositadas nas lavouras. Intoxicados, foram dormir e não acordaram mais. Segundo a hipótese vulcânica, os primogênitos morreram devido ao vazamento de dióxido de carbono, altamente tóxico para os humanos, liberado com a erupção. Dormir em camas era mais uma das regalias dos primogênitos egípcios. Enquanto isso, os mais novos dormiam em carroças e telhados. Por estarem mais próximos do chão, os herdeiros mais velhos inalaram durante o sono o gás que se desloca junto ao solo e morreram intoxicados.

Fontes: Veja, 
(iStockphoto/Getty Images/Getty Images)

Nenhum comentário:

Postar um comentário