quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Jornalistas sugerem suicídio a Bolsonaro e ministro da Justiça aciona PF: ‘Irresponsáveis’

A vocação totalitária e o discurso de ódio, oriundo da ala social que há pouco tempo pregava “tolerância e diversidade”, foi expressada mais uma vez por figuras com palanque na grande mídia: um colunista da Folha de S. Paulo sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro que cometa suicídio, e um jornalista da Veja endossou.

Ruy Castro, colunista do jornal Folha de S. Paulo, publicou um artigo no último domingo, 10 de janeiro, afirmando que a única saída para o presidente dos Estados Unidos, diante do cenário pós-eleição, seria o suicídio, e acrescentou que Bolsonaro deveria imitá-lo.

“Se Trump optar pelo suicídio, Bolsonaro deveria imitá-lo. Mas para que esperar pela derrota na eleição? Por que não fazer isso hoje, já, agora, neste momento? Para o bem do Brasil, nenhum minuto sem Bolsonaro será cedo demais”, escreveu Castro.

O jornalista Ricardo Noblat – que rotineiramente faz demonstrações de intolerância – endossou as afirmações de Ruy Castro no Twitter, compartilhando o artigo. No começo de 2020, evangélicos oraram pelo presidente Bolsonaro em Brasília e Noblat associou o gesto de estender as mãos à saudação nazista.

A repercussão negativa o fez recuar, excluindo a publicação, mas a revista onde ele trabalha, se viu obrigada a se posicionar: “Veja repudia com veemência a declaração do colunista Ricardo Noblat, publicada em seu Twitter, de que o presidente Jair Bolsonaro deveria “imitar” Donald Trump caso ele “opte pelo suicídio”. Não achamos que esse tipo de opinião contribua em nada para a análise política do país”.

PF no caso
O ministro da Justiça e Segurança Pública, pastor André Mendonça, usou o Twitter para criticar as infelizes declarações e anunciar que pedirá à Polícia Federal que instaure um inquérito: “Alguns jornalistas chegaram ao fundo do poço. Hoje 2 deles instigaram dois Presidentes da República a suicidar-se. Apenas pessoas insensíveis com a dor das famílias de pessoas que tiraram a própria vida podem fazer isso”, introduziu.

“Apenas pessoas irresponsáveis cometem esse crime contra chefes de Estado de duas grandes nações. Fazê-lo é um desrespeito à pessoa humana, à nação e ao povo de ambos os países. Por isso, requisitarei a abertura de Inquérito Policial para apurar ambas as condutas. As penas de até 2 anos de prisão poderão ser duplicadas (§ 3º e 4º do art. 122 do Código Penal), sem prejuízo da incidência de outros crimes”, acrescentou Mendonça.Publicação de Noblat endossando artigo de Ruy Castro na Folha


Fonte: Gospel+



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